Explorando as vantagens da silagem à base da cultivar de trigo MGS3 Brilhante

Neste artigo, vamos apresentar os benefícios e resultados promissores da silagem à base da cultivar de trigo MGS3 Brilhante, conforme estudos conduzidos pela EPAMIG. Descubra como essa alternativa nutritiva e econômica pode ser uma ótima opção para o período de inverno, proporcionando qualidade e produtividade para os animais avaliados. Acompanhe os detalhes dessa pesquisa e entenda como essa cultivar pode se tornar uma excelente opção para a produção de silagem.

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Os pesquisadores observaram que a produtividade da forragem foi altamente satisfatória.

Estudos realizados pela EPAMIG revelaram que a cultivar de trigo MGS3 Brilhante apresentou resultados promissores em relação à produtividade da forragem. Esse fato é confirmado pelo pesquisador da empresa, Maurício Coelho, que destaca a qualidade nutricional da forragem e a produtividade durante o período de entressafra de outras culturas. A colaboração da Emater-MG na identificação de produtores para a implantação das lavouras experimentais também foi fundamental para o desenvolvimento do projeto.

Experimentos com rebanhos leiteiros alimentados com silagem à base de trigo

Além disso, a pesquisa está avançando e inclui testes com rebanhos leiteiros para avaliar o desempenho dos animais alimentados com a silagem produzida a partir do trigo MGS3 Brilhante. A receptividade dos produtores de leite de diferentes regiões do país, interessados nessa tecnologia, destaca o potencial da silagem de trigo como uma alternativa econômica e viável para a alimentação animal. Os experimentos estão em andamento nos Campos Experimentais de Felixlândia e Uberaba, com expectativas positivas para os resultados a serem obtidos.

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A utilização de inoculantes microbianos na ensilagem do trigo

Saiba mais sobre a importância dos inoculantes na conservação da qualidade do alimento

Outro aspecto relevante da pesquisa está relacionado ao uso de inoculantes microbianos na conservação da qualidade da silagem de trigo. A pesquisadora Fernanda de Kássia Gomes ressalta que, se o manejo correto da lavoura for seguido, com uma vedação e compactação ideais, a introdução dos inoculantes pode não ser necessária. Os experimentos realizados mostraram que o trigo MGS3 Brilhante, quando manejado adequadamente, resulta em uma silagem de qualidade, dispensando o uso dos inoculantes e representando uma opção mais econômica para os produtores.

Próximos passos da pesquisa e resultados esperados

O próximo passo da pesquisa é avaliar intervalos mais longos de estocagem da silagem, visando a abertura do material após 240 dias. Essa fase do estudo permitirá uma análise mais abrangente dos efeitos do armazenamento prolongado, fornecendo informações importantes para a adoção dessa tecnologia pelos produtores. A qualidade da silagem produzida a partir do trigo MGS3 Brilhante está se mostrando uma opção atrativa e vantajosa para a alimentação animal.

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Benefícios da silagem à base de trigo MGS3 Brilhante

Os resultados das pesquisas realizadas pela EPAMIG mostram que a silagem produzida a partir da cultivar de trigo MGS3 Brilhante apresenta inúmeros benefícios, sendo uma alternativa viável, nutritiva e econômica para o período de inverno. A resistência da cultivar à seca e ao calor, aliada à ausência de aristas nas espigas, contribui para a qualidade da silagem e o bom desempenho zootécnico dos animais avaliados.

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Expansão e potencial da tecnologia

O apoio financeiro da Fapemig permitirá a expansão do projeto de Unidades Demonstrativas de Trigo para Produção de Silagem, com a intenção de beneficiar um maior número de produtores em diferentes regiões de Minas Gerais. Além disso, os testes realizados com rebanhos leiteiros demonstram a viabilidade e o interesse de produtores de diversas partes do país, indicando um potencial de crescimento e aplicação da tecnologia.

Impacto positivo no processo de ensilagem

Os estudos mostram que, se o manejo e o ponto de colheita do trigo MGS3 Brilhante forem realizados corretamente, não é necessária a utilização de inoculantes microbianos no processo de ensilagem. Isso, aliado à alta qualidade nutricional e à ausência de alteração na qualidade da silagem durante o armazenamento, reforça a eficácia e a viabilidade econômica da produção de silagem à base desse cultivar de trigo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre a Silagem à base de Trigo MGS3 Brilhante

1. Qual é a cultivar de trigo utilizada na produção da silagem?

A cultivar de trigo utilizada na produção da silagem é a MGS3 Brilhante, desenvolvida pela EPAMIG.

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2. Por que a MGS3 Brilhante é considerada ideal para a produção de silagem?

A MGS3 Brilhante é considerada ideal para a produção de silagem por sua resistência à seca e ao calor, e por suas espigas não possuírem aristas, evitando ferimentos nos animais.

3. Como está sendo conduzida a pesquisa sobre a silagem à base de trigo?

A pesquisa está sendo conduzida nos Campos Experimentais da EPAMIG em diversos municípios de Minas Gerais, e conta com o apoio da Emater-MG na identificação dos produtores para implantação das lavouras experimentais.

4. Quais os benefícios nutricionais da silagem à base de trigo para os animais?

A silagem à base de trigo MGS3 Brilhante proporciona uma forragem de ótima qualidade nutricional para os animais, sendo uma alternativa viável e econômica durante o inverno.

5. É necessário o uso de inoculantes microbianos na produção da silagem de trigo?

Os experimentos indicam que, se o manejo e o ponto de colheita forem feitos corretamente, não há necessidade de introduzir inoculantes microbianos, pois o trigo MGS3 Brilhante é um material ideal para ser ensilado sem perda de nutrientes.

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Com base nestas perguntas frequentes, você terá uma visão mais clara sobre a produção de silagem à base de trigo MGS3 Brilhante e seus benefícios para a alimentação animal durante o inverno.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudos conduzidos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) revelam que a silagem à base da cultivar de trigo MGS3 Brilhante se apresenta como alternativa viável, nutritiva e econômica durante o período de inverno, com resultados promissores no que diz respeito à produtividade, qualidade da silagem e desempenho zootécnico dos animais avaliados.

A MGS3 Brilhante foi lançada pela EPAMIG em 2005, originalmente com a finalidade de ser recomendada para a produção de pães.

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Em 2018, pesquisadores da empresa descobriram que a cultivar era ideal para a produção de silagem, por conta de sua resistência à seca e ao calor, e, principalmente, pelo fato de suas espigas não possuírem aristas, estruturas que causam pequenos ferimentos no rúmen dos bovinos.

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Foto: Maurício Coelho/Epamig

As pesquisas estão sendo conduzidas nos Campos Experimentais da EPAMIG nos municípios de Patos de Minas, Prudente de Morais, Felixlândia e Uberaba, e também em Unidades Demonstrativas (UDs) implantadas, no ano passado, em propriedades rurais nas regiões mineiras do Sul, Sudoeste e Campo das Vertentes.

O trabalho é realizado em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado (Emater-MG), que auxilia na identificação dos produtores para implantação das lavouras experimentais.

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Os pesquisadores observaram que a produtividade da forragem foi altamente satisfatória.

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“Todas as nossas expectativas estão sendo confirmadas. O produtor pode produzir uma forragem de ótima qualidade nutricional para os animais e com boa produtividade em um período de entressafras de culturas de verão, como milho e soja, que costuma ser uma época em que a lavoura fica parada”, explica o pesquisador da EPAMIG, e coordenador do projeto “Unidades Demonstrativas de Trigo para Produção de Silagem”, Maurício Coelho.

O trabalho tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Para o mês de março, a ideia é expandir o número de Unidades Demonstrativas pelo estado de Minas Gerais, agora nas regiões Central, Norte e Zona da Mata.

“Queremos levar essa tecnologia ao maior número de produtores possível, pois assim, eles também se tornam multiplicadores e podem repassar sementes a vizinhos e pecuaristas de suas respectivas regiões”, antecipa o pesquisador da EPAMIG.

Outro ponto da pesquisa que está em desenvolvimento são os testes envolvendo rebanhos leiteiros com animais que se alimentem da silagem à base de trigo. “Já estamos sendo procurados por produtores de leite mineiros e também de outros estados, como Mato Grosso, São Paulo e do Sul do país”, comenta Maurício.

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“Estamos em fase inicial, porém com as mesmas expectativas positivas que tivemos para o gado de corte. Vamos conduzir esses experimentos nos Campos Experimentais de Felixlândia e Uberaba, onde há atualmente estruturas com balanças e cochos automatizados, que fazem pesagens eletrônicas e auxiliam nas medições”, relata Maurício.

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Colheita da MGS Brilhante para produção de silagem na Fazenda Pitangueiras, em MG (Foto: Divulgação)

Silagem de trigo dispensa inoculação microbiana – Além dos aspectos agronômicos do trigo MGS3 Brilhante, o projeto também estuda o uso de inoculantes microbianos, compostos por microrganismos, para definir se auxiliam ou não na conservação da qualidade do alimento durante o processo de ensilagem.

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Quando o oxigênio é retirado do material, ocorre um processo de fermentação feito por bactérias. Os inoculantes microbianos auxiliam nesse processo de fermentação, fazendo com que haja menos perda de nutrientes, por exemplo, por meio da acidificação do material.

“Os experimentos que fizemos revelam que, se o manejo e o ponto de colheita da lavoura de trigo MGS3 Brilhante forem feitos corretamente, com vedação e compactação ideais, não há necessidade de se introduzir inoculantes microbianos, porque é um material ótimo para ser ensilado”, ressalta a pesquisadora da EPAMIG, Fernanda de Kássia Gomes.

“Verificamos que não houve alteração na qualidade da silagem produzida, o que torna o trigo uma opção ainda mais barata e viável”, acrescenta.

Segundo ela, foram avaliados dois tempos de estocagem do material (45 e 60 dias) e que o próximo passo da pesquisa é testar intervalos mais longos até a abertura da silagem, chegando a 240 dias.

Fonte: Ascom EPAMIG

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