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Agro atinge recorde nas exportações. O que será que impulsionou esse crescimento? • Portal DBO

pelo 4° ano seguido, agro atinge recorde com faturamento nas exportações • Portal DBO

O crescimento do setor agropecuário brasileiro em 2023

O setor agropecuário brasileiro teve um crescimento significativo no faturamento em dólar no ano de 2023, de acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Os dados mostram que o setor alcançou um aumento de 4,3% no faturamento, atingindo a marca de US$ 166 bilhões ao longo do ano.

O papel dos grãos nesse desempenho

Entre os produtos que impulsionaram esse crescimento, destacam-se os grãos, com destaque para o milho, que teve um aumento de 29% no volume exportado de 2022 para 2023. Além disso, os produtos do complexo da soja se mantiveram como líderes em geração de receita, com aproximadamente US$ 67 bilhões em embarques, representando 40% do total.

A influência da demanda internacional e a produção recorde

Os pesquisadores do Cepea ressaltam que a forte demanda internacional por produtos agroalimentares, especialmente da China, foi um dos fatores determinantes para os resultados positivos do setor em 2023. Para atender a essa crescente demanda, o setor nacional respondeu com uma produção recorde, sustentando os bons volumes embarcados ao longo do ano.

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Subtítulo 1

Os grãos foram os principais responsáveis por esse desempenho, pois o milho foi o produto com maior taxa de crescimento no volume escoado, de 29% de 2022 para 2023. Os produtos do complexo da soja se mantiveram na liderança em termos de valor gerado com os embarques, que chegou a aproximadamente US$ 67 bilhões em receita no período, ou 40% do total. Além do bom desempenho dos produtos do complexo da soja, os produtos do setor sucroalcooleiro, milho e as carnes de frango e suína também registraram altas nos embarques.

Subtítulo 2

Para atender a essa demanda crescente, o setor nacional respondeu com produção recorde, o que sustentou os bons volumes embarcados. No entanto, diante do crescimento da produção também em outros países relevantes no cenário internacional, os preços caíram ao longo do ano.

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Subtítulo 3

O dólar apresentou pouca volatilidade ao longo do ano e se manteve ao redor R$ 5/US$. Com isso, houve uma inexpressiva desvalorização do Real, que, combinada com a queda da inflação doméstica, fez com que a taxa de câmbio real apresentasse crescimento de apenas 0,3% no período, percentual que se somou ao aumento da receita em dólar e elevou em 4,5% o faturamento em Reais. Quanto aos destinos, China, Estados Unidos e União Europeia continuaram sendo os principais parceiros comerciais do Brasil, com outros importantes mercados que, em grupo, apresentam boa participação, como os da Liga Árabe e os asiáticos – exceto China.

Subtítulo 4

Para 2024, pesquisadores do Cepea indicam que, por um lado, espera-se que a demanda por alimentos, fibra e energia continue firme, mesmo com perspectivas de taxas menores de crescimento para as principais economias mundiais, como a China, pois os avanços da população mundial e da renda dos países importadores devem dar suporte à demanda. Do lado da oferta, enquanto o Hemisfério Norte começa a se preparar para a nova semeadura, no Hemisfério Sul, inicia-se o período de colheita, e não se espera aumento significativo de área no novo ciclo produtivo (2023/24) no Brasil, o que, por sua vez, deve limitar o crescimento da oferta nacional, que também deve sofrer alguma perda pelo efeito do clima adverso do fim de 2023. Já a Argentina, outro importante país exportador, deve recuperar as perdas do ciclo anterior, aumentando o envio de seus produtos ao mercado externo. Em relação ao câmbio, este pode ser impactado pela incerteza em relação a eventos políticos esperados para este ano e por influências vindas dos conflitos armados vigentes sobre os mercados de commodities.

Subtítulo 5

Apesar das perspectivas de menores taxas de crescimento para as principais economias mundiais em 2024, a demanda por alimentos, fibra e energia deve permanecer sólida, impulsionando o setor agropecuário. A produção recorde no Brasil em 2023 sustentou os bons volumes embarcados, apesar da queda nos preços dos produtos exportados. A incerteza em relação a eventos políticos e conflitos armados podem impactar o câmbio nos próximos meses, influenciando o desempenho do mercado de commodities.

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Conclusão: Impacto da demanda internacional e desafios para o futuro do setor agropecuário brasileiro

O aumento significativo do faturamento do setor agropecuário em 2023, impulsionado pela forte demanda internacional, ressaltou a importância do mercado externo para a economia brasileira. A diversificação dos destinos de exportação e a manutenção da competitividade frente a outros países são desafios que o setor ainda enfrenta. Além disso, a previsão de um cenário de menor crescimento da oferta e incertezas políticas e climáticas para o próximo ano destacam a necessidade de estratégias sólidas para sustentar o desempenho positivo do setor no futuro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Análise do crescimento do setor agropecuário em 2023

As pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, revelaram que o faturamento do setor agropecuário em 2023 apresentou um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior, alcançando a marca de US$ 166 bilhões. Mesmo com a queda nos preços dos produtos exportados, o volume de vendas foi suficiente para impulsionar esse crescimento.

FAQs

1. Quais foram os principais produtos responsáveis pelo aumento no faturamento em 2023?

Os grãos, especialmente o milho, tiveram um destaque significativo, com um crescimento de 29% no volume escoado. Além disso, os produtos do complexo da soja lideraram em termos de valor gerado nas exportações.

2. Qual foi o papel da demanda internacional nesse crescimento?

A forte demanda internacional, especialmente vinda da China, foi fundamental para os resultados positivos do setor agropecuário em 2023. A produção recorde no Brasil foi uma resposta a essa demanda crescente.

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3. Como foi a evolução da taxa de câmbio ao longo do ano?

O dólar apresentou pouca volatilidade e manteve-se em torno de R$ 5/US$. Isso resultou em uma desvalorização inexpressiva do Real, contribuindo para um crescimento de 0,3% na taxa de câmbio real e um aumento de 4,5% no faturamento em Reais.

4. Quais foram os principais destinos das exportações brasileiras em 2023?

China, Estados Unidos e União Europeia permaneceram como os principais parceiros comerciais do Brasil. Além disso, mercados como a Liga Árabe e asiáticos tiveram uma boa participação nas exportações.

5. Quais são as perspectivas para o setor agropecuário em 2024?

Para o próximo ano, espera-se uma demanda sólida por alimentos, fibra e energia, apesar das previsões de taxas menores de crescimento econômico. A oferta no Brasil deve ser limitada devido à falta de aumento significativo de área de cultivo, enquanto a Argentina busca se recuperar e aumentar suas exportações.

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Com essas informações, é possível compreender melhor o cenário de crescimento do setor agropecuário em 2023 e as expectativas para o futuro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior – sistema Siscomex, mostram que o faturamento em dólar do setor de janeiro a dezembro de 2023 cresceu 4,3% frente ao ano anterior, somando US$ 166 bilhões.

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Segundo pesquisadores do Cepea, ainda que os preços dos produtos exportados tenham caído quase 10% na média anual, o avanço do volume garantiu o aumento no faturamento de 2023.

Os grãos foram os principais responsáveis por esse desempenho, pois o milho foi o produto com maior taxa de crescimento no volume escoado, de 29% de 2022 para 2023.

Os produtos do complexo da soja se mantiveram na liderança em termos de valor gerado com os embarques, que chegou a aproximadamente US$ 67 bilhões em receita no período, ou 40% do total.

Além do bom desempenho dos produtos do complexo da soja, os produtos do setor sucroalcooleiro, milho e as carnes de frango e suína também registraram altas nos embarques.

VEJA TAMBÉM | Produção brasileira de carne bovina bateu recorde em 2023

Pesquisadores do Cepea destacam que a forte demanda internacional por produtos agroalimentares, especialmente da China, foi determinante para os resultados do setor.

Para atender a essa demanda crescente, o setor nacional respondeu com produção recorde, o que sustentou os bons volumes embarcados.

No entanto, diante do crescimento da produção também em outros países relevantes no cenário internacional, os preços caíram ao longo do ano.

portaldbo milho
Foto: AEN – Claudio Neves/Portos do Paraná

O dólar apresentou pouca volatilidade ao longo do ano e se manteve ao redor R$ 5/US$. Com isso, houve uma inexpressiva desvalorização do Real, que, combinada com a queda da inflação doméstica, fez com que a taxa de câmbio real apresentasse crescimento de apenas 0,3% no período, percentual que se somou ao aumento da receita em dólar e elevou em 4,5% o faturamento em Reais.

Quanto aos destinos, China, Estados Unidos e União Europeia continuaram sendo os principais parceiros comerciais do Brasil, com outros importantes mercados que, em grupo, apresentam boa participação, como os da Liga Árabe e os asiáticos – exceto China.

SAIBA MAIS | Ciclo pecuário: tendências entre os principais atores mundiais

Para 2024, pesquisadores do Cepea indicam que, por um lado, espera-se que a demanda por alimentos, fibra e energia continue firme, mesmo com perspectivas de taxas menores de crescimento para as principais economias mundiais, como a China, pois os avanços da população mundial e da renda dos países importadores devem dar suporte à demanda.

Do lado da oferta, enquanto o Hemisfério Norte começa a se preparar para a nova semeadura, no Hemisfério Sul, inicia-se o período de colheita, e não se espera aumento significativo de área no novo ciclo produtivo (2023/24) no Brasil, o que, por sua vez, deve limitar o crescimento da oferta nacional, que também deve sofrer alguma perda pelo efeito do clima adverso do fim de 2023.

Já a Argentina, outro importante país exportador, deve recuperar as perdas do ciclo anterior, aumentando o envio de seus produtos ao mercado externo.

Em relação ao câmbio, este pode ser impactado pela incerteza em relação a eventos políticos esperados para este ano e por influências vindas dos conflitos armados vigentes sobre os mercados de commodities.

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