Lagarta S. frugiperda Foto Fundação Mato Grosso

Como os agricultores podem redobrar a atenção às pragas de solo?

Noticias do Jornal do campo Soberano
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O agronegócio brasileiro é um setor de extrema importância para a economia do país, sendo responsável por uma parcela significativa do PIB nacional.

Dentre as principais culturas agrícolas cultivadas no Brasil, destacamos a soja, que é considerada uma das mais importantes commodities do mercado global.

No entanto, para alcançar uma alta produtividade na safra de soja, é fundamental estar atento ao controle de pragas do solo que podem comprometer o desenvolvimento das plantas e, consequentemente, a produtividade.

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No estado de Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a semeadura da safra 2023/24 já começou, e especialistas alertam para a importância de controlar as pragas do solo desde o início do ciclo da cultura.

Dentre as principais pragas do solo que podem estar presentes no momento da semeadura, destacam-se os percevejos, lagartas, corós e besouros.

Os danos causados por essas pragas são diversos, podendo incluir o consumo de sementes, raízes e mudas, além da introdução de patógenos e a redução do estande e vigor das plantas.

Um dos principais desafios enfrentados pelos produtores é o controle do coró, também conhecido como fedor-marrom (Scaptocoris castanea e S. agorai).

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Esses insetos têm o hábito de permanecer nas áreas de cultivo ao longo dos anos, aumentando sua população e cobrindo áreas cada vez maiores. Além disso, a lagarta elasmo (Elasmopalpus lignocellus) e a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) são pragas comuns e podem causar danos significativos às plantas de soja.

Para o controle dessas pragas, é fundamental conhecer o histórico das áreas, pois isso permite tomar medidas preventivas adequadas. Além disso, o tratamento de sementes pode ser eficaz no controle de algumas pragas, como o coró e o percevejo marrom. No entanto, é importante ressaltar que o manejo integrado de pragas é fundamental para o sucesso no controle de pragas do solo.

Outra praga preocupante é a barriga-verde (Diceraeus melacanthus), que está relacionada ao milho tiguera, culturas de cobertura e ervas daninhas.

O tratamento de sementes pode ser eficaz no controle dessa praga, mas é importante adotar um manejo integrado para reduzir as populações iniciais e evitar problemas futuros.

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No caso da lagarta-do-cartucho, é importante monitorar as condições climáticas, pois os anos com distribuição irregular de chuvas e estiagens na época do plantio da soja podem favorecer o aumento populacional dessa praga. Além disso, o tratamento de sementes deve ser combinado com o manejo da palha, a dessecação precoce ou o uso de produtos recomendados para o controle da lagarta-do-cartucho.

O controle pré-plantio de soja é uma estratégia fundamental para evitar danos provocados pelas pragas do solo. No entanto, é importante ressaltar que o monitoramento constante das áreas é a chave para identificar a presença e escala do ataque das pragas e tomar as medidas de controle adequadas.

Para garantir o sucesso no controle de pragas do solo, é fundamental combinar diferentes ferramentas de manejo, como tratamento de sementes, pulverização no sulco de plantio, manejo da palha e pulverização foliar. Além disso, é importante levar em consideração as características específicas de cada praga e as condições climáticas da região.

Em resumo, o controle de pragas do solo é um desafio constante para os produtores de soja. No entanto, adotando um manejo integrado de pragas e monitorando regularmente as áreas, é possível minimizar os danos e garantir uma alta produtividade na safra.

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Agora, vamos às 5 perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações sobre o controle de pragas do solo na cultura da soja:

1. Quais são as principais pragas do solo que podem afetar a cultura da soja?
R: As principais pragas do solo que podem afetar a cultura da soja são os percevejos, lagartas, corós, besouros, barriga-verde e lagarta-do-cartucho.

2. Qual é a importância do controle de pragas do solo para a produtividade da soja?
R: O controle de pragas do solo é fundamental para garantir o desenvolvimento saudável das plantas de soja e, consequentemente, a alta produtividade da cultura.

3. Quais são as medidas de controle mais eficazes para as pragas do solo na cultura da soja?
R: O tratamento de sementes, a pulverização no sulco de plantio, o manejo da palha e a pulverização foliar são medidas de controle eficazes para as pragas do solo na cultura da soja.

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4. Como fazer o manejo integrado de pragas do solo na cultura da soja?
R: O manejo integrado de pragas do solo na cultura da soja consiste na combinação de diferentes técnicas de controle, como o uso de produtos químicos, o manejo da palha, o uso de produtos biológicos e o monitoramento constante das áreas.

5. Quais são as principais medidas preventivas para o controle de pragas do solo na cultura da soja?
R: Conhecer o histórico das áreas, realizar o tratamento de sementes, monitorar as condições climáticas e adotar o manejo integrado de pragas são medidas preventivas importantes para o controle de pragas do solo na cultura da soja.

Espero que este artigo tenha proporcionado informações valiosas sobre o controle de pragas do solo na cultura da soja. Não se esqueça de sempre estar atento ao monitoramento das áreas e buscar o manejo integrado de pragas para garantir o sucesso na produção agrícola. Mantenha-se atualizado com as principais notícias do agronegócio brasileiro, participe da nossa comunidade de WhatsApp no Canal Rural Mato Grosso e receba novidades em tempo real.

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A semeadura de militar 2023/24 no Brasil começou em vários estados, principalmente em Mato Grosso, que estima-se semear cerca de 12,2 milhões de hectares. Entre o cuidados necessários no início do cicloalém da umidade da terra, é o controle de pragas do solo.

Entre as principais pragas do solo que podem estar presentes no momento da semeadura estão percevejos, lagartas, corós e besouros, que segundo especialistas, podem causar danos através do consumo de sementes, raízes e mudas, sugando seiva e introduzindo patógenos.

Pesquisadores apontam que a redução do estande e do vigor das plantas também pode ocorrer como algumas das consequências e impactar na produtividade.

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Alerta para Mato Grosso

Em Mato GrossoMaior produtor de soja do país, que tem perspectiva de colher 43,7 milhões de toneladas do grão na safra 2023/24, especialistas alertam que é importante que o produtor rural esteja atento à incidência, principalmente, do corós, o fedor marrom erro. raiz (Scaptocoris castanea e S. agorai), lagarta de elasmo (Elasmopalpus lignocellus), Spodoptera frugiperda e Coleópteros como o pleco (Armado miocro), além de espécies desfolhantes (Diabrotica speciosa / Cerotoma arqueado / Megacelis sp e Maecolaspis sp.).

Lucia Vivan, doutora em Entomologia e pesquisadora da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), orienta que para corós e percevejo marrom é importante ter o histórico das áreas, pois esses insetos permanecem nelas e podem cobrir áreas maiores com o passar dos anos.

O mesmo foi observado para a larva da farinha, espécie com população e área de ocorrência cada vez maiores.

Para S. frugiperda, o especialista explica que a população presente na área está relacionada ao cultivo na safrinha, e essa espécie possui grande número de plantas hospedeiras.

No entanto, em geral, áreas com milho, milheto e gramíneas tigueras podem ter grandes populações e lagartas residentes. “Estas terão o hábito de enfiar lagartas, causando o corte das plantas na emergência”pontuações.

Há ainda mais uma espécie que pode estar presente no início do desenvolvimento da cultura da soja, a barriga verde (Diceraeus melacanthus).

A praga está relacionada com milho tigueras, culturas de cobertura e ervas daninhas. O pesquisador alerta que o tratamento de sementes pode ser eficaz no controle, mas o manejo invasivo ajuda a reduzir as populações iniciais que serão potenciais problemas para o período reprodutivo da soja e do milho segunda safra.

“Nesse caso é gestão no sistema produtivo”ele adiciona.

Controle pré-plantio de soja

O pesquisador da Fundação MT ressalta que é importante que a lagarta elasmo monitore as condições climáticas, pois anos com distribuição irregular e estiagens na época do plantio da soja podem favorecer essa população. Áreas com plantio de sorgo na segunda safra também podem apresentar maiores infestações.

Lúcia explica que o tratamento de sementes deve ser utilizado, mas mesmo assim, em períodos de seca, podem ocorrer ataques e perdas de plantas.

Segundo o entomologista, por S. frugiperda O monitoramento pré-plantio é importante, pois lagartas maiores, a partir do segundo ínstar, não serão controladas pelo tratamento de sementes.

Neste caso, o controle pré-plantio deve ser feito com manejo da palha, com dessecação precoce ou utilização de produtos recomendados para aquele momento”esclarece.

Quanto às larvas de farinha, o tratamento de sementes minimiza os danos, porém esta população apresenta fluxos emergenciais de adultos, tornando necessário o monitoramento para decisão sobre aplicações foliares.

“O mesmo pode ser dito dos besouros desfolhadores”acrescenta o pesquisador.

As culturas hospedeiras são fontes de alimento

Lucia Vivan alerta ainda que as culturas hospedeiras podem fornecer fontes de alimento e sobrevivência para pragas (ponte verde), resultando em maior número de gerações/ano.

Por isso, segundo o especialista, o tratamento das sementes, o acompanhamento das previsões de chuvas e do histórico da área e das populações presentes na palha para decidir pela dessecação precoce são fundamentais para minimizar os problemas.

O clima tem grande influência e os períodos com poucas chuvas merecem maior atenção, pois as plantas se desenvolvem menos e ficam mais suscetíveis ao ataque de pragas. Além disso, quando o clima é mais seco, a eficiência dos produtos em geral diminui.

Outro ponto importante, segundo o especialista, é que podem ocorrer surtos de lagartas, já que a precipitação é um regulador natural dessas populações.

Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus), praga que penetra na planta da soja na altura do colo.  Foto: Fundação Mato Grosso

Monitoramento é a palavra-chave

A chave para evitar danos ainda maiores é “monitoramento”.

Ao monitorar as áreas, diz Lucia Vivan, o produtor saberá qual(is) praga(s) presente(s) e a escala do ataque, podendo assim escolher as ferramentas.

Para pragas de solo como corós e percevejo marrom, o entomologista explica que a única ferramenta é o tratamento da semente ou a pulverização no sulco de plantio,

“porque não há produtos aplicados na parte aérea que chega às raízes, que é onde os insetos se alimentam e causam danos”.

O mesmo se aplica à lagarta do elasmo, pois esta praga penetra na planta da soja na altura do caule, cavando uma galeria ascendente no interior do caule, alimentando-se dela, e a pulverização da parte aérea não é eficaz devido a esse hábito. “Por isso é tão importante conhecer a história da área, pois essas medidas devem ser tomadas na hora do plantio”acrescenta o médico.

A respeito de coleópteros desfolhantes, as ferramentas de tratamento de sementes e pulverização foliar devem ser combinadas. Isso porque há fluxos emergenciais de adultos dessa espécie ao longo do tempo e o tratamento de sementes tem curto período de ação, porém é muito importante para o estabelecimento da cultura.

Finalmente, para a lagarta S. frugiperda O monitoramento semanal é necessário para identificar aumentos populacionais e tomar decisões de controle em relação aos danos populacionais e às plantas. “As ferramentas para o seu manejo são o uso de feromônios para interromper o acasalamento, o uso de produtos biológicos e químicos”finaliza o pesquisador da Fundação MT.

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