Pular para o conteúdo

Cabanha aposta em doce de leite premium

Produtos Inovadores da Agroindústria Familiar

Desenvolvimento do Doce de Leite Santa Helena

A agroindústria familiar é um ambiente propício à criatividade, onde agricultores e pecuaristas podem inovar a partir de seus cultivos e criações de animais. Nesse contexto, Pedro Obino Neto e Juliana Brunelli de Morais Obino, da Cabanha Santa Helena em Bagé, criaram um doce de leite com características singulares. A família, que anteriormente criava vacas Jersey e produzia leite para a indústria, decidiu elaborar um produto diferenciado a partir de suas vacas Jersey, aproveitando suas qualidades para fabricar um doce de leite com consistência mais suave e menos adição de açúcar, garantindo uma experiência gustativa única para o consumidor.

Características do Doce de Leite Santa Helena

O doce de leite Santa Helena é fabricado sem conservantes e possui uma consistência mais suave em comparação com outros doces de leite. Com o uso do leite das vacas Jersey, o segredo da receita está na menor adição de açúcar e na ausência de ingredientes adicionais, como o glúten. São necessários 10 litros de leite para fabricar quatro quilos de doce, cuja validade é de 90 dias. Devido a essa característica, a produção é realizada por demanda, com uma média de 4 a 5 mil vidros por mês.

Processo de Produção e Distribuição

Para garantir a qualidade do produto, os vidros do doce são selados a vácuo, com temperatura de 70°C. Atualmente, o doce está disponível em restaurantes e lojas da região, com um preço variando entre R$ 26 e R$ 27. No entanto, o objetivo é expandir a distribuição para Porto Alegre, buscando parcerias com o intuito de oferecer essa experiência única a um número maior de consumidores. Além disso, o doce de leite Santa Helena é comercializado em vidros de 315 gramas, oferecendo um produto diferenciado e de alta qualidade para os apreciadores dessa iguaria.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A agroindústria familiar é um ambiente muito propício à criatividade. Não há o que o agricultor ou pecuarista não consiga criar a partir de seus cultivos e criações de animais. Neste cenário, elaborar um produto diferenciado é um grande desafio e uma caminhada de erros e acertos até chegar a um alimento que, ao experimentar, o consumidor não vai esquecer e, mais que isso, irá se fidelizar. Foi pensando assim que Pedro Obino Neto e a esposa, Juliana Brunelli de Morais Obino, da Cabanha Santa Helena, em Bagé, criaram um doce de leite com características singulares.

A família, até três anos atrás, criava vacas Jersey; produzia cerca de 1 mil litros de leite por dia, que entregava à indústria. Uma parte da produção era destinada para testar a fabricação de doce de leite e rapadura, aproveitando as qualidades do leite Jersey (com mais gorduras do que o Holandês), e os ensinamentos de um amigo uruguaio especialista na iguaria. Com dificuldades de tocar o rebanho Jersey e a criação de gado bovino Braford – Obino se orgulha de ser o proprietário de um dos dois animais brasileiros a terem conquistado o título de campeão mundial da raça –, o produtor vendeu suas vacas leiteiras para um vizinho (do qual agora compra o leite) e decidiu investir na agroindústria e trabalhar apenas com o processamento do doce.

Veja Também

O doce de leite Santa Helena é fabricado sem conservantes, com uma consistência mais suave que a maioria dos doces de leite conhecidos. Pelo nível de gordura do leite das vacas Jersey (5,4%, contra 3,85% da Holandesa, conforme o site Milkpoint), um dos segredos da receita é a menor adição de açúcar e a ausência de ingredientes adicionais, como por exemplo o glúten. São necessários 10 litros de leite para fabricar quatro quilos de doce, cuja validade é de 90 dias. “Por essa razão, pela validade curta, nós produzimos o doce de leite por demanda, numa média de 4 a 5 mil vidros por mês”, afirma Obino.


Para garantir a pureza do produto, os vidros do doce são selados à vácuo, com temperatura de 70°C. O preço do vidro de 315 gramas varia entre R$ 26 e R$ 27 e, por enquanto, está sendo distribuído em restaurantes e lojas da região. “Mas nosso projeto e buscar parcerias para colocar o produto à venda em Porto Alegre e ampliar a experiência a mais consumidores”, completa o produtor.

FAQ sobre o doce de leite Santa Helena

Qual é a especialidade do doce de leite Santa Helena?

O doce de leite Santa Helena se destaca por ser fabricado sem conservantes, com uma consistência mais suave e feito a partir do leite das vacas Jersey, o que resulta em um doce com menor adição de açúcar e sem ingredientes adicionais, como o glúten.

Quantos litros de leite são necessários para fabricar o doce de leite Santa Helena?

São necessários 10 litros de leite para fabricar quatro quilos do doce de leite Santa Helena.

Qual é a validade do doce de leite Santa Helena?

O doce de leite Santa Helena possui uma validade de 90 dias.

Como o doce de leite Santa Helena é embalado para garantir sua pureza?

Os vidros do doce de leite Santa Helena são selados à vácuo, com temperatura de 70°C, para garantir a pureza do produto.

Onde o doce de leite Santa Helena está disponível para venda?

Por enquanto, o doce de leite Santa Helena está sendo distribuído em restaurantes e lojas da região, mas há planos de buscar parcerias para ampliar a experiência a mais consumidores, incluindo a cidade de Porto Alegre.

Aproveite para experimentar o doce de leite Santa Helena e se deliciar com a qualidade e sabor únicos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores