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Azeitona: clima inflaciona azeite

Azeitona clima inflaciona azeite

O Preço do Azeite de Oliva Dispara no Fim do Ano

O impacto do clima na produção brasileira e internacional

Entenda as consequências e projeções para o mercado

Apesar do Brasil produzir azeitonas com padrão internacional e boa parte da produção concentrada no Sul e no Sudeste do país – o subproduto muito utilizado na cozinha – o azeite de oliva – está com os preços nas alturas neste fim de ano. Nas prateleiras dos supermercados o que se observa são valores bastante elevados. O preço disparou mais de 35% entre janeiro de 2023 até a primeira quinzena de dezembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Qual o motivo para essa elevação do preço?

Um dos motivos está no clima. Seca na Europa, condições climáticas adversas nas áreas produtoras do Sul do Brasil, influência do El Niño e o aumento no custo de produção impactaram o preço do azeite nas festas de fim de ano. A estimativa é que os preços do azeite se mantenham elevados.

Vale destacar, que o Brasil produz apenas 1% da demanda nacional e por isso ainda é altamente dependente das exportações.

Clima nas áreas produtoras de oliva do Sul

Na Campanha, e na região de Caçapava do Sul, os olivicultores relatam que a safra está severamente comprometida em razão das condições meteorológicas. As chuvas constantes e as tempestades com ventos fortes e granizo, registradas desde agosto, atingiram as cultivares mais precoces durante os meses da primavera, coincidindo com todo o período de floração/polinização até dezembro, quando foram observados danos e queda de frutos. Mesmo que as condições climáticas sejam favoráveis até o período de colheita, em março, a carga de frutas fixadas nas plantas está muito baixa, indicando estimativa de perdas entre 75% e 90%, conforme a localidade do município e a intensidade dos eventos adversos.

No domingo (31/12), véspera de ano novo, o tempo é estável no Rio Grande do Sul. Não há expectativa de chuva expressiva em nenhuma região e o sol brilha ao longo do dia. Pode garoar na madrugada/manhã da serra e no litoral norte. 

O ano começa com bastante sol e predomínio de tempo estável no Rio Grande do Sul. Há expectativa de pancadas de chuva isoladas e mal distribuídas apenas na região noroeste, sem acumulados expressivos. O dia na Grande Porto Alegre será ensolarado. 

Leia também: Janeiro começa com tendência de chuva na fronteira agrícola do MATOPIBA

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1. Qual a importância do azeite de oliva na culinária?
Resposta: O azeite de oliva é um ingrediente essencial na culinária de várias culturas, conhecido por seu sabor único e pelas propriedades benéficas à saúde.

2. Como o clima afeta a produção de azeitonas e, consequentemente, o preço do azeite?
Resposta: As condições climáticas, como seca na Europa e tempestades no Sul do Brasil, podem afetar a produção de azeitonas, levando ao aumento dos preços do azeite de oliva.

3. Por que o Brasil é altamente dependente das exportações de azeite de oliva?
Resposta: O Brasil produz apenas 1% da demanda nacional de azeite de oliva, o que torna o país altamente dependente das importações desse produto.

4. Como a instabilidade do clima afeta a qualidade das azeitonas e a produção de azeite?
Resposta: Condições climáticas adversas, como chuvas constantes e tempestades, podem comprometer a qualidade das azeitonas e reduzir significativamente a produção de azeite.

5. Qual a importância da consultoria de meteorologia na previsão de safra e na produção de azeite?
Resposta: A consultoria de meteorologia desempenha um papel crucial na previsão de safra e na produção de azeite, pois ajuda os produtores a se prepararem para possíveis adversidades climáticas e a otimizarem a produção.

Problemas com o preço elevado do azeite de oliva no Brasil

Atualmente, os preços do azeite de oliva nos supermercados brasileiros estão muito altos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento de mais de 35% nos preços entre janeiro e dezembro de 2023. Mas o que pode explicar esse aumento?

Impacto do Clima

Um dos fatores que contribuem para o aumento dos preços é o clima. A seca na Europa e as condições climáticas adversas nas áreas produtoras do Sul do Brasil têm impactado a produção. O El Niño também tem influenciado negativamente, assim como o aumento nos custos de produção. Todos esses fatores têm contribuído para o aumento significativo nos preços do azeite de oliva durante as festas de fim de ano, e a tendência é que esses preços se mantenham elevados.

Dependência das Exportações

Além disso, o Brasil produz apenas 1% da demanda nacional por azeite de oliva, o que o torna altamente dependente das importações. Isso significa que flutuações nos preços internacionais têm um grande impacto nos preços locais, contribuindo para a situação atual.

Problemas Climáticos nas Áreas Produtoras

As condições climáticas desfavoráveis nas áreas produtoras de azeitonas também tiveram um impacto significativo na safra. Relatos de olivicultores na região de Caçapava do Sul indicam que as chuvas constantes e tempestades com ventos fortes e granizo comprometeram severamente a safra, resultando em estimativas de perdas entre 75% e 90% em algumas localidades.

Perspectivas para o Futuro

Com todas essas dificuldades enfrentadas pelos produtores de oliva, é provável que os preços do azeite de oliva continuem elevados no futuro próximo. Essa situação destaca a vulnerabilidade do mercado nacional de azeite de oliva diante de eventos climáticos e influências externas. Portanto, os consumidores podem esperar uma pressão contínua sobre os preços do azeite no Brasil.

A foto principal é da Getty Images, mostrando uma oliveira e seus frutos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre o preço do azeite no Brasil

Por que o preço do azeite está tão alto no Brasil?

Motivos da Elevação

Um dos motivos está no clima. Seca na Europa, condições climáticas adversas nas áreas produtoras do Sul do Brasil, influência do El Niño e o aumento no custo de produção impactaram o preço do azeite nas festas de fim de ano. A estimativa é que os preços do azeite se mantenham elevados.

Como o clima está afetando a produção de azeitonas no Sul do Brasil?

Condições Climáticas Desfavoráveis

Na Campanha, e na região de Caçapava do Sul, os olivicultores relatam que a safra está severamente comprometida em razão das condições meteorológicas. As chuvas constantes e as tempestades com ventos fortes e granizo, registradas desde agosto, atingiram as cultivares mais precoces durante os meses da primavera, coincidindo com todo o período de floração/polinização até dezembro, quando foram observados danos e queda de frutos. Mesmo que as condições climáticas sejam favoráveis até o período de colheita, em março, a carga de frutas fixadas nas plantas está muito baixa, indicando estimativa de perdas entre 75% e 90%, conforme a localidade do município e a intensidade dos eventos adversos.

Qual a expectativa futura para o mercado de azeite no Brasil?

Perspectivas para o Mercado

Vale destacar, que o Brasil produz apenas 1% da demanda nacional e por isso ainda é altamente dependente das exportações. Com os preços do azeite em elevação, a expectativa é de que o mercado nacional continue enfrentando desafios com a dependência das importações.

Apesar do Brasil produzir azeitonas com padrão internacional e boa parte da produção concentrada no Sul e no Sudeste do país – o subproduto muito utilizado na cozinha – o azeite de oliva – está com os preços nas alturas neste fim de ano. Nas prateleiras dos supermercados o que se observa são valores bastante elevados. O preço disparou mais de 35% entre janeiro de 2023 até a primeira quinzena de dezembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Qual o motivo para essa elevação do preço?

Um dos motivos está no clima. Seca na Europa, condições climáticas adversas nas áreas produtoras do Sul do Brasil, influência do El Niño e o aumento no custo de produção impactaram o preço do azeite nas festas de fim de ano. A estimativa é que os preços do azeite se mantenham elevados.

Vale destacar, que o Brasil produz apenas 1% da demanda nacional e por isso ainda é altamente dependente das exportações.

No domingo (31/12), véspera de ano novo, o tempo é estável no Rio Grande do Sul. Não há expectativa de chuva expressiva em nenhuma região e o sol brilha ao longo do dia. Pode garoar na madrugada/manhã da serra e no litoral norte. 

O ano começa com bastante sol e predomínio de tempo estável no Rio Grande do Sul. Há expectativa de pancadas de chuva isoladas e mal distribuídas apenas na região noroeste, sem acumulados expressivos. O dia na Grande Porto Alegre será ensolarado. 

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