Revitalize suas pastagens de forma sustentável: descubra como!

A Importância das Políticas Públicas para Recuperação de Pastagens

A Embrapa apresenta um conjunto de recomendações para as políticas públicas que visam a recuperação de pastagens. A publicação “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável” será lançada nesta quinta-feira (25) ,durante as comemorações do aniversário de 51 anos da estatal. Atualmente, o Brasil possui 160 milhões de hectares de pastagens distribuídas em todo o território nacional, porém com diferenças marcantes entre regiões.

Este trabalho resume as discussões promovidas pela Embrapa e pelo Banco Mundial sobre as estratégias para promover o uso sustentável de área de pastagem em degradação. O desafio é recuperar essas áreas para aumentar a produção e a produtividade agropecuária. A recuperação de pastagens é vista como um meio de aumentar a competividade do setor, gerar renda e reduzir a pobreza e as desigualdades.

Escrito por 13 pesquisadores da Embrapa, a publicação será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participará da solenidade de aniversário.

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Desenvolvimento

Neste segundo momento do artigo, é abordado o conjunto de recomendações da Embrapa para políticas públicas voltadas à recuperação de pastagens degradadas. A publicação “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável” destaca a importância de normas que considerem a variedade regional das pastagens no Brasil, distribuídas em 160 milhões de hectares.

Principais sugestões para políticas públicas

Entre as sugestões apresentadas, destaca-se a necessidade de padronização do conceito de pastagens degradadas, criação de banco de dados, aprimoramento de métodos de identificação via sensores e geotecnologias, estabelecimento de métricas de sustentabilidade e priorização de áreas para conversão. Além disso, é proposto o desenvolvimento de estudos sobre as causas da degradação considerando as diferentes realidades dos produtores e regiões.

Importância da educação e captação de recursos

Outro ponto relevante é a enfatização da necessidade de ampliar o acesso dos produtores a serviços de educação no campo e assistência técnica, além do desenvolvimento de programas de capacitação que considerem a diversidade cultural e local. A pesquisadora Patrícia Menezes Santos destaca a importância da captação de recursos e da educação no desenvolvimento do Programa de Conversão de Pastagens.

Conclusão

Em resumo, a publicação da Embrapa traz à tona a urgência de políticas públicas eficientes para a recuperação de pastagens degradadas, visando o aumento da produtividade agropecuária de forma sustentável. A implementação dessas recomendações é vital para o fortalecimento do setor e a redução da pobreza nas áreas rurais do Brasil.

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Conclusão

Com base nas recomendações da Embrapa para políticas públicas visando a recuperação de pastagens, fica evidente a importância de ações integradas e estratégias bem definidas. A recuperação de pastagens degradadas não só impulsiona a produção agropecuária, gerando mais renda e reduzindo desigualdades, como também contribui para a sustentabilidade ambiental. É fundamental investir em educação, capacitação e mecanismos financeiros inovadores para incentivar a conversão de pastagens em sistemas sustentáveis. A implementação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas é um passo significativo para a promoção do uso sustentável da terra e o aumento da produtividade no campo, beneficiando tanto o setor agropecuário quanto o meio ambiente. É preciso unir esforços para transformar desafios em oportunidades e garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

Por fim, as recomendações da Embrapa são um guia valioso para orientar a tomada de decisão e a implementação de políticas eficazes para a recuperação de pastagens degradadas, promovendo o desenvolvimento sustentável e a conservação dos recursos naturais. O engajamento de diferentes atores, como produtores, governo e instituições de pesquisa, é essencial para o sucesso dessas iniciativas. Com a adoção de práticas sustentáveis e o uso responsável da terra, é possível construir um cenário mais próspero e equilibrado para a agricultura brasileira. A transformação começa agora, e a recuperação das pastagens degradadas é um passo fundamental nesse caminho rumo a um futuro mais sustentável.

Por isso, é fundamental que a sociedade como um todo se mobilize em prol da recuperação das pastagens degradadas, promovendo a conscientização, a educação e o desenvolvimento de estratégias inovadoras para garantir a sustentabilidade do setor agropecuário e a preservação do meio ambiente. Juntos, podemos construir um futuro mais sustentável, produtivo e equilibrado para todos. É hora de agir e fazer a diferença, investindo na recuperação das pastagens e promovendo um impacto positivo em nosso ecossistema. A sustentabilidade está em nossas mãos, e podemos transformar desafios em oportunidades através de ações concretas e efetivas. Não podemos mais adiar essa mudança, é hora de agir!

A Importância da Recuperação de Pastagens para o Desenvolvimento Sustentável

Com base nas recomendações da Embrapa, a recuperação de pastagens degradadas é essencial para promover a produtividade agropecuária, gerar renda e reduzir desigualdades. A implementação de políticas públicas e ações integradas são fundamentais para garantir a sustentabilidade do setor e a preservação do meio ambiente. A transformação começa agora, e a recuperação das pastagens degradadas é um passo fundamental nesse caminho rumo a um futuro mais sustentável.

O Futuro Sustentável da Agricultura Brasileira

A recuperação das pastagens degradadas é um desafio urgente e essencial para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira. Com a implementação de políticas eficazes, estratégias inovadoras e o engajamento de diferentes atores, é possível transformar desafios em oportunidades e promover um futuro mais próspero e equilibrado para o setor agropecuário e o meio ambiente. A mudança está em nossas mãos, e juntos podemos construir um cenário mais sustentável e promissor para as próximas gerações.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise e Recomendações para Políticas Públicas de Recuperação de Pastagens

A Embrapa divulgou um conjunto de recomendações para políticas públicas que visam a recuperação de pastagens. O lançamento da publicação “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável” acontecerá durante as comemorações do aniversário de 51 anos da estatal. Saiba mais detalhes sobre as sugestões abordadas no documento e a importância dessa iniciativa para o setor agropecuário brasileiro.

Quais são as principais sugestões apresentadas na publicação?

A publicação apresenta sugestões como a padronização do conceito de pastagens degradadas, o desenvolvimento de métricas de sustentabilidade, a criação de um banco de dados para tomada de decisões e o incentivo à capacitação e educação dos produtores rurais.

Por que a recuperação de pastagens é importante para o setor agropecuário?

A recuperação de pastagens é vista como uma forma de aumentar a produção e produtividade agropecuária, gerar renda e reduzir as desigualdades. Além disso, a conversão de pastagens degradadas pode impulsionar a competitividade do setor.

Qual é a importância do componente educacional nas políticas de recuperação de pastagens?

O componente educacional é essencial para capacitar os proprietários de terras, conscientizá-los sobre a importância da recuperação de áreas degradadas e oferecer assistência técnica especializada.

Qual é o potencial de áreas de pastagens degradas para a implantação de culturas agrícolas?

Segundo um estudo da Embrapa, aproximadamente 28 milhões de hectares de pastagens plantadas no Brasil com níveis de degradação intermediário e severo apresentam potencial para a implantação de culturas agrícolas, representando um aumento significativo na área total plantada no país.

Como o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas impacta nesse cenário?

O Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis, instituído pelo governo federal, incentiva a recuperação de áreas degradadas e a implantação de práticas sustentáveis no campo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A Embrapa apresenta um conjunto de recomendações para as políticas públicas que visam a recuperação de pastagens. A publicação Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável” será lançada nesta quinta-feira (25) ,durante as comemorações do aniversário de 51 anos da estatal. Atualmente, o Brasil possui 160 milhões de hectares de pastagens distribuídas em todo o território nacional, porém com diferenças marcantes entre regiões.

“Este trabalho resume as discussões promovidas pela Embrapa e pelo Banco Mundial sobre as estratégias para promover o uso sustentável de área de pastagem em degradação. O desafio é recuperar essas áreas para aumentar a produção e a produtividade agropecuária. A recuperação de pastagens é vista como um meio de aumentar a competividade do setor, gerar renda e reduzir a pobreza e as desigualdades”, afirmam os autores do livro no Resumo Executivo.

Escrito por 13 pesquisadores da Embrapa, a publicação será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participará da solenidade de aniversário.

A publicação traz as principais sugestões para a construção de política pública para pastagens degradadas que considerem, entre outras: a necessidade de padronização do conceito de pastagens degradadas e em degradação, a criação de um banco de dados para tomada de decisão, o aprimoramento de métodos de identificação de pastagens em degradação e sua qualidade, com o uso de sensores e geotecnologias, o estabelecimento de métricas e indicadores de sustentabilidade a partir da conversão de pastagens degradadas, a priorização de áreas para conversão considerando aspectos ligados a vulnerabilidade econômica e social dos territórios.

E ainda: o desenvolvimento de estudos sobre as causas agronômicas e não agronômicas da degradação de pastagens considerando os tipos de produtores e suas regiões. No campo da educação, a recomendação é pela ampliação do acesso dos produtores aos serviços de educação no campo, assistência técnica e extensão rural, bem como o desenvolvimento de projetos e programas de capacitação que respeitem as diversidades culturais e realidades locais.

“Durante as discussões que realizamos junto com o Banco Mundial ficou clara a necessidade do componente educacional e da captação de recursos para o desenvolvimento do Programa de Conversão de Pastagens”, explica a pesquisadora Patrícia Menezes Santos, presidente do Portfólio de Pastagens da Embrapa.

Ela explica que o desenvolvimento de mecanismos financeiros inovadores para incentivar a conversão de pastagens em sistemas de produção sustentáveis ou vegetação nativa é fundamental para a execução do Programa. É preciso, ainda, expandir os serviços de extensão rural com o objetivo de capacitar os proprietários de terras e conscientizá-los para as necessidades de recuperação de suas áreas degradadas.

Estudo realizado pela Embrapa, publicado neste mês na revista internacional Land, indica a existência de aproximadamente 28 milhões de hectares de pastagens plantadas no Brasil com níveis de degradação intermediário e severo que apresentam potencial para a implantação de culturas agrícolas. De acordo com o artigo, se considerar somente o cultivo de grãos, esse montante representaria um aumento de cerca de 35% da área total plantada em relação à safra 2022/2023.

A iniciativa é motivada pelo decreto 11.815 de 5 de dezembro de 2023, do governo federal, que instituiu o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis.

Para baixar a publicação acesse aqui

Descubra segredos da agricultura sustentável.

Destaque para a Agricultura Sustentável no Rio Grande do Sul

Agricultura sustentável é um tema cada vez mais relevante no cenário agrícola atual. Com o objetivo de destacar as práticas inovadoras e os resultados dos produtores gaúchos em direção a um futuro mais sustentável, a Tarde da Agricultura Sustentável e Regenerativa reuniu seis produtores rurais protagonistas da agricultura sustentável no Rio Grande do Sul. O evento aconteceu na tarde da quinta-feira, 7, no auditório central da Expodireto Cotrijal 2024.

Participaram do painel Murilo Teixeira Gonçalves, do município de São Gabriel; Marcelino Meinke, de Estrela; Verner Jann, de Nova Ramada; Fauro Rocha, de Santa Bárbara do Sul; Jaderson Beutinger, de Ijuí; e Rafael Rockembach De Ávila, de Dom Pedrito. Também estiveram presentes no debate, o mediador Marcelo Chiapetta e o produtor rural representante do Grupo Associado de Agricultura Sustentável (GAAS) Murício Piccin.

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Agricultura sustentável: um caminho sem volta

Os participantes compartilharam as suas experiências e resultados em diferentes áreas, desde a integração lavoura-pecuária até a produção de leite, grãos e bioinsumos. Armando Pettinelli Neto, gerente regional noroeste do Sebrae RS, destacou que é preciso produzir forma mais sustentável para não acabar com a agricultura e o ecossistema.

“Acho que a palavra central de tudo que ouvimos aqui hoje é o equilíbrio. Queremos mostrar que podemos usar outras formas de sustentabilidade no nosso sistema de produção, para produzir cada vez mais e contribuir ainda mais para a preservação do meio ambiente”, explicou Pettinelli.

O produtor rural Jaderson Beutinger, de Ijuí, disse que, da mesma forma que antigamente se falava em plantio direto, hoje a agricultura sustentável é um caminho sem volta e tende a crescer cada vez mais.

“Na cama do gado eu tinha muito problema com mastite ambiental, problema que foi resolvido com a aplicação de micro-organismos da mata, que eu mesmo produzi a um custo de sete centavos o litro. Também percebo que o meu solo está mais saudável, encontro mais fungos benéficos como micorrizas”.

A partir das suas vivências e experiências, os produtores rurais indicaram a agricultura sustentável e regenerativa como um caminho viável e promissor para melhorar a produtividade no campo. Além disso, pode ser uma solução para conciliar o aumento da produção de alimentos com a necessidade de combater as mudanças climáticas.

Agropecuária sustentável e regenerativa será tema de encontro

Durante a abertura do painel, o produtor rural Murício Piccin, representante do GAAS, anunciou a realização do 1º Encontro Gaúcho de Agropecuária Sustentável e Regenerativa. O evento será realizado de 1º a 4 de julho de 2024, em Ijuí.

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Agropecuária Sustentável e Regenerativa: Um Caminho Viável para o Futuro

A agricultura sustentável e regenerativa emergiu como um caminho sem volta para os produtores rurais, conforme destacado durante a Tarde da Agricultura Sustentável e Regenerativa. Os relatos dos participantes evidenciaram que a adoção dessas práticas resultou em soluções para desafios comuns, como problemas de saúde animal e qualidade do solo. Além disso, a agricultura sustentável mostra-se como uma alternativa promissora para aumentar a produtividade no campo e enfrentar as mudanças climáticas. O 1º Encontro Gaúcho de Agropecuária Sustentável e Regenerativa promete continuar fomentando a troca de experiências e o avanço neste campo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Painel destaca práticas inovadoras na agricultura sustentável no Rio Grande do Sul

Com o objetivo de destacar as práticas inovadoras e os resultados dos produtores gaúchos em direção a um futuro mais sustentável, a Tarde da Agricultura Sustentável e Regenerativa reuniu seis produtores rurais protagonistas da agricultura sustentável no Rio Grande do Sul. O evento aconteceu na tarde da quinta-feira, 7, no auditório central da Expodireto Cotrijal 2024.

Participaram do painel Murilo Teixeira Gonçalves, Marcelino Meinke, Verner Jann, Fauro Rocha, Jaderson Beutinger e Rafael Rockembach De Ávila. O mediador Marcelo Chiapetta e o representante do Grupo Associado de Agricultura Sustentável (GAAS) Murício Piccin também estiveram presentes no debate.

Agricultura sustentável: um caminho sem volta

Os participantes compartilharam suas experiências e resultados em diferentes áreas, desde a integração lavoura-pecuária até a produção de leite, grãos e bioinsumos. Armando Pettinelli Neto, gerente regional noroeste do Sebrae RS, destacou que é preciso produzir de forma mais sustentável para não acabar com a agricultura e o ecossistema.

“Queremos mostrar que podemos usar outras formas de sustentabilidade no nosso sistema de produção, para produzir cada vez mais e contribuir ainda mais para a preservação do meio ambiente”, explicou Pettinelli.

Jaderson Beutinger, de Ijuí, ressaltou que a agricultura sustentável é um caminho sem volta e tende a crescer cada vez mais.

“Na cama do gado eu tinha muito problema com mastite ambiental, problema que foi resolvido com a aplicação de micro-organismos da mata, que eu mesmo produzi a um custo de sete centavos o litro. Também percebo que o meu solo está mais saudável, encontro mais fungos benéficos como micorrizas”.

Os produtores indicaram a agricultura sustentável e regenerativa como um caminho viável e promissor para melhorar a produtividade no campo e combater as mudanças climáticas.

Agropecuária sustentável e regenerativa será tema de encontro

O produtor rural Murício Piccin anunciou a realização do 1º Encontro Gaúcho de Agropecuária Sustentável e Regenerativa, que será realizado de 1º a 4 de julho de 2024, em Ijuí.

FAQs

1. O que foi discutido na Tarde da Agricultura Sustentável e Regenerativa?

Os produtores compartilharam suas experiências em diferentes áreas, como integração lavoura-pecuária e produção de leite, grãos e bioinsumos.

2. Qual é a importância da agricultura sustentável?

Agricultura sustentável é fundamental para preservar o meio ambiente, aumentar a produtividade e combater as mudanças climáticas.

3. Por que a agricultura sustentável é considerada um caminho sem volta?

Pois representa uma tendência crescente na produção agrícola, com benefícios para o solo, as plantas e os animais.

4. Como a aplicação de micro-organismos da mata ajudou a resolver problemas na produção?

A aplicação de micro-organismos da mata ajudou na resolução de problemas como a mastite ambiental, promovendo um solo mais saudável e a presença de fungos benéficos.

5. O que será discutido no 1º Encontro Gaúcho de Agropecuária Sustentável e Regenerativa?

O evento abordará temas relacionados à agropecuária sustentável e regenerativa, com o objetivo de promover práticas inovadoras e sustentáveis na produção agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Com o objetivo de destacar as práticas inovadoras e os resultados dos produtores gaúchos em direção a um futuro mais sustentável, a Tarde da Agricultura Sustentável e Regenerativa reuniu seis produtores rurais protagonistas da agricultura sustentável no Rio Grande do Sul. O evento aconteceu na tarde da quinta-feira, 7, no auditório central da Expodireto Cotrijal 2024.

Participaram do painel Murilo Teixeira Gonçalves, do município de São Gabriel; Marcelino Meinke, de Estrela; Verner Jann, de Nova Ramada; Fauro Rocha, de Santa Bárbara do Sul; Jaderson Beutinger, de Ijuí; e Rafael Rockembach De Ávila, de Dom Pedrito. Também estiveram presentes no debate, o mediador Marcelo Chiapetta e o produtor rural representante do Grupo Associado de Agricultura Sustentável (GAAS) Murício Piccin.

Agricultura sustentável: um caminho sem volta

Os participantes compartilharam as suas experiências e resultados em diferentes áreas, desde a integração lavoura-pecuária até a produção de leite, grãos e bioinsumos. Armando Pettinelli Neto, gerente regional noroeste do Sebrae RS, destacou que é preciso produzir forma mais sustentável para não acabar com a agricultura e o ecossistema.

“Acho que a palavra central de tudo que ouvimos aqui hoje é o equilíbrio. Queremos mostrar que podemos usar outras formas de sustentabilidade no nosso sistema de produção, para produzir cada vez mais e contribuir ainda mais para a preservação do meio ambiente”, explicou Pettinelli.

O produtor rural Jaderson Beutinger, de Ijuí, disse que, da mesma forma que antigamente se falava em plantio direto, hoje a agricultura sustentável é um caminho sem volta e tende a crescer cada vez mais.

“Na cama do gado eu tinha muito problema com mastite ambiental, problema que foi resolvido com a aplicação de micro-organismos da mata, que eu mesmo produzi a um custo de sete centavos o litro. Também percebo que o meu solo está mais saudável, encontro mais fungos benéficos como micorrizas”.

A partir das suas vivências e experiências, os produtores rurais indicaram a agricultura sustentável e regenerativa como um caminho viável e promissor para melhorar a produtividade no campo. Além disso, pode ser uma solução para conciliar o aumento da produção de alimentos com a necessidade de combater as mudanças climáticas.

Agropecuária sustentável e regenerativa será tema de encontro

Durante a abertura do painel, o produtor rural Murício Piccin, representante do GAAS, anunciou a realização do 1º Encontro Gaúcho de Agropecuária Sustentável e Regenerativa. O evento será realizado de 1º a 4 de julho de 2024, em Ijuí.

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Descubra os planos do BRDE para o agro sustentável!

Novas oportunidades de financiamento no agronegócio

Você sabia que o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está disponibilizando R$ 250 milhões em novos financiamentos durante a Expodireto Cotrijal 2024? Esta é uma excelente oportunidade para produtores rurais, cooperativas e agroindústrias que buscam investir em inovação e sustentabilidade para a cadeia do agronegócio.

Oportunidade de crescimento e investimento

O vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, destaca a expectativa de crescimento na safra deste ano e a disponibilidade de recursos para atender uma demanda maior. Os projetos mais estratégicos para o agronegócio gaúcho terão prioridade nas operações durante a feira, que promete ser um marco para novos investimentos.

Benefícios do financiamento BRDE

Se você está pensando em adquirir máquinas, equipamentos, investir em projetos de irrigação, inovação, integração lavoura-pecuária, agricultura de baixo carbono ou agroindústrias, o BRDE oferece linhas de crédito que podem impulsionar o seu negócio. Além disso, o banco tem se destacado como parceiro estratégico para empresas que desejam investir em tecnologias inovadoras.

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Cenário de Inovações em Crédito no BRDE

Além dos financiamentos mais tradicionais e sempre muito procurados, como é o caso da aquisição de máquinas e equipamentos, outras áreas prioritárias do banco para a feira serão os projetos de irrigação e de inovação. Além do estande próprio no parque da Cotrijal, nesta edição o BRDE estará presente também na Arena Agrodigital.

“Estamos expandindo de maneira significativa nosso apoio para a inovação e o desenvolvimento de novos produtos em diferentes setores. Incorporar novas tecnologias significa ampliar a competitividade e, por consequência, alcançar maior presença no mercado global”, destaca o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto.

Para o diretor, o banco tronou-se um parceiro estratégico de empresas que queiram investir em inovação. “Somos líderes do ranking nacional como repassadores de recursos da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos]”, resume. Ao longo do ano passado, o volume de financiamentos do banco para a área da inovação chegou a R$ 235,8 milhões apenas para o Rio Grande do Sul, crescimento de 445% na comparação com 2022 (R$ 43,2 milhões).

Expansão dos Programas de Crédito

Por meio do programa Meu Agro é BRDE, as linhas de crédito contemplam ainda investimentos na integração lavoura-pecuária, agricultura de baixo carbono e agroindústrias. Na edição do ano passado, os projetos que mais demandaram recursos do BRDE foram destinados para armazenagem, irrigação e geração de energia, com parte dos contratos assinados na presença do governador Eduardo Leite e outras autoridades.

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Conclusão: BRDE anuncia R$ 250 milhões em financiamentos para o agronegócio na Expodireto Cotrijal 2024

Neste contexto, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul reforça seu compromisso com a inovação e sustentabilidade no agronegócio ao disponibilizar um montante significativo para novos financiamentos durante a Expodireto Cotrijal 2024. Com um foco especial em projetos estratégicos e áreas prioritárias como armazenagem, irrigação e geração de energia, o BRDE busca impulsionar o desenvolvimento do setor e promover a competitividade dos produtores e cooperativas. A presença do banco na Arena Agrodigital e seu apoio à inovação, aliados aos números expressivos de investimentos em 2023, evidenciam a relevância dessa parceria para o crescimento sustentável do agronegócio gaúcho. A expectativa é que os recursos disponibilizados incentivem ainda mais o avanço tecnológico e a modernização do setor, contribuindo para a consolidação de uma agricultura cada vez mais eficiente e responsável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Financiamento do BRDE na Expodireto Cotrijal 2024

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está cada vez mais envolvido em projetos de inovação e sustentabilidade para o agronegócio e disponibilizará R$ 250 milhões em novos financiamentos durante a Expodireto Cotrijal 2024. O evento ocorrerá de 4 a 8 de março, no município de Não-Me-Toque, e promete ser uma oportunidade para impulsionar negócios no setor.

Inovações em Crédito

O BRDE busca fomentar investimentos em áreas estratégicas, como projetos de irrigação e inovação. Além do financiamento tradicional para máquinas e equipamentos, o banco prioriza a promoção de novas tecnologias que visam aumentar a competitividade e a presença no mercado global.

Prioridades de Financiamento

Na Expodireto Cotrijal 2024, o BRDE destacará o apoio a projetos de armazenagem de grãos e geração de energia com fontes renováveis. A presença do banco na Arena Agrodigital reforça seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável no agronegócio.

Parcerias Estratégicas

O BRDE se posiciona como um parceiro fundamental para empresas interessadas em investir em inovação. Com uma ampla gama de linhas de crédito, o banco tem se destacado como um dos principais agentes financiadores de projetos inovadores, impulsionando o crescimento e a competitividade do setor agropecuário.

Programa “Meu Agro é BRDE”

O programa “Meu Agro é BRDE” oferece linhas de crédito para investimentos em integração lavoura-pecuária, agricultura de baixo carbono e agroindústrias. Durante a última edição da Expodireto Cotrijal, os projetos de armazenagem, irrigação e geração de energia foram os mais beneficiados, demonstrando o compromisso do banco com a modernização e sustentabilidade do agronegócio.

Perguntas Frequentes

1. Quais os principais focos de investimento do BRDE na Expodireto Cotrijal 2024?

R: O BRDE dará prioridade aos projetos de armazenagem de grãos, geração de energia com fontes renováveis e inovação tecnológica.

2. Como o banco pretende incentivar a competitividade no mercado global?

R: O BRDE busca ampliar seu apoio à inovação e ao desenvolvimento de novos produtos, incorporando tecnologias que aumentem a competitividade das empresas no mercado global.

3. Quais são as áreas contempladas pelo programa “Meu Agro é BRDE”?

R: O programa “Meu Agro é BRDE” contempla investimentos em integração lavoura-pecuária, agricultura de baixo carbono e agroindústrias, entre outras áreas estratégicas.

4. Qual o papel do BRDE como parceiro estratégico de empresas inovadoras?

R: O BRDE atua como um parceiro estratégico para empresas que buscam investir em inovação, sendo um dos principais financiadores de projetos inovadores no setor agropecuário.

5. Quais foram os resultados do banco em relação ao financiamento para a área da inovação?

R: Em 2023, o BRDE registrou um crescimento significativo no financiamento para a área da inovação, com um total de R$ 235,8 milhões investidos apenas no Rio Grande do Sul, representando um aumento de 445% em relação a 2022.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

financiamento

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), estando cada vez mais conectado a projetos de inovação e sustentabilidade para a cadeia do agronegócio, irá disponibilizar R$ 250 milhões para novos financiamentos durante a Expodireto Cotrijal 2024. A oferta de crédito leva em conta o total de operações encaminhadas na edição do ano passado, quando o banco registrou R$ 219 milhões de novos pedidos nos cinco dias da feira, que ocorre de 4 a 8 de março, no município de Não-Me-Toque.

O vice-presidente e diretor de Operações, Ranolfo Vieira Júnior, informa que o volume de recurso será ampliado caso houver demanda maior por parte de cooperativas, agroindústrias e produtores rurais. “Tudo indica que teremos crescimento na safra deste ano sem os efeitos climáticos dos últimos dois anos, o que impacta positivamente na expectativa de novos investimentos. E o banco reúne um leque de fontes de financiamento para atender uma demanda maior, em especial nos projetos mais estratégicos ao agro gaúcho”, diz Ranolfo.

O BRDE fechou 2023 superando R$ 2 bilhões em novos investimentos apenas no Rio Grande do Sul, marca histórica em grande parte alcançada pela cadeia do agronegócio. No ano passado, o banco registrou crescimento no financiamento de projetos de armazenagem de grãos e na geração de energia com fontes renováveis, segmentos que terão prioridade nas operações durante a Expodireto 2024.

Inovações em Crédito

Além dos financiamentos mais tradicionais e sempre muito procurados, como é o caso da aquisição de máquinas e equipamentos, outras áreas prioritárias do banco para a feira serão os projetos de irrigação e de inovação. Além do estande próprio no parque da Cotrijal, nesta edição o BRDE estará presente também na Arena Agrodigital.

“Estamos expandindo de maneira significativa nosso apoio para a inovação e o desenvolvimento de novos produtos em diferentes setores. Incorporar novas tecnologias significa ampliar a competitividade e, por consequência, alcançar maior presença no mercado global”, destaca o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto.

Para o diretor, o banco tronou-se um parceiro estratégico de empresas que queiram investir em inovação. “Somos líderes do ranking nacional como repassadores de recursos da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos]”, resume. Ao longo do ano passado, o volume de financiamentos do banco para a área da inovação chegou a R$ 235,8 milhões apenas para o Rio Grande do Sul, crescimento de 445% na comparação com 2022 (R$ 43,2 milhões).

Por meio do programa Meu Agro é BRDE, as linhas de crédito contemplam ainda investimentos na integração lavoura-pecuária, agricultura de baixo carbono e agroindústrias. Na edição do ano passado, os projetos que mais demandaram recursos do BRDE foram destinados para armazenagem, irrigação e geração de energia, com parte dos contratos assinados na presença do governador Eduardo Leite e outras autoridades.

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Biodigestor é uma alternativa sustentável e lucrativa para produtores e agroindústrias

Em uma agroindústria ou propriedade rural, eficiência produtiva e sustentabilidade são duas coisas que cada vez mais precisam andar juntas, principalmente para atender as demandas do mercado. Para isso, é necessário reaproveitar os resíduos e todo o excedente de produção ao longo de todo o ciclo do processo produtivo, o que, além de ser ambientalmente correto, pode gerar mais rentabilidade.

Para tanto, o digestor é a ferramenta mais eficiente, pois pode ser utilizado em efluentes industriais ou também em atividades como suinocultura e pecuária. Consiste em um grande recipiente onde diversos materiais orgânicos são depositados e digeridos por bactérias anaeróbias, que produzem biofertilizantes e biogás.

O biogás é uma fonte renovável utilizada para gerar energia térmica ou elétrica, que por sua vez pode ser conectada diretamente à rede, geradores ou aquecedores. Além disso, a solução reduz em 21 vezes a emissão de poluição da lagoa para o meio ambiente e ainda possibilita a utilização do biogás para queima em caldeiras industriais.

Segundo Rodrigo Colla, diretor comercial da Aviserra Soluções Ambientais, empresa de Guaporé/RS que atua há mais de 21 anos com a execução de obras com geossintéticos, a cada novo projeto é preciso muito estudo e análise técnica para obter potencial na produção de biogás. “Fizemos a construção de todo o sistema de biodigestor. Além de ser uma solução ambiental, proporciona um rápido retorno financeiro do investimento e consequentes ganhos decorrentes da grande diminuição do uso de lenha no processo e/ou da economia de energia elétrica, por exemplo”, afirma.

São inúmeras as possibilidades ou estratégias com o uso de biodigestores, segundo o diretor comercial da Aviserra. Um de seus clientes, por exemplo, os utiliza em várias frentes. Além de utilizar a estrutura para gerar energia, uma das unidades da empresa já está purificando o gás para abastecer os veículos próprios. “O negócio deu tão certo que agora estão comprando uma frota de caminhões já convertidos para GNV para utilizar o gás produzido. Eles também têm a meta de cumprir até 2035 todas as normas ambientais para tudo o que é produzido, para que possa ser devolvido ou indenizado”, destaca o diretor.

Ainda segundo o profissional, esse tipo de iniciativa comprova que houve uma mudança fundamental, em que projetos com foco no meio ambiente deixaram de ser vistos como custo e passaram a ser tratados como investimento. “Fazemos projetos que chegam a R$ 6 milhões, e muitos deles se pagam em dois anos. Por isso, muitas indústrias estão utilizando o biodigestor, testando o que pode ser mais eficiente e viável”, cita.

crédito de carbono

O crédito de carbono caracteriza-se como uma moeda utilizada no mercado, onde uma unidade de crédito equivale a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixa de ser produzida e liberada no meio ambiente. Além disso, quando outros GEEs (Gases de Efeito Estufa) deixam de ser lançados no meio ambiente, os créditos são emitidos com base em uma tabela de carbono equivalente, como é o caso do metano, por exemplo. É também um GEE, porém, seu potencial de aquecimento global é 21 vezes maior que o do CO2. Assim, uma tonelada de metano reduzida ou retirada da atmosfera equivalerá a 21 créditos de carbono.

No mercado de créditos de carbono, as empresas que têm a possibilidade de reduzir a emissão de gases poluentes obtêm tais créditos. Estes, por sua vez, podem ser comercializados nos mercados financeiros nacionais e internacionais. “As pessoas têm procurado muito biodigestores voltados para essas questões de crédito de carbono, afinal, é mais uma possibilidade de ganhos financeiros adicionais para as empresas”, destaca Leogênio Stefanon, gerente comercial da Aviserra.

Segurança do projeto

Uma das preocupações da Aviserra é desenvolver projetos que sejam seguros para a indústria e também que não gerem impactos negativos ao meio ambiente, por isso, além de muita expertise, também utilizam produtos de alta qualidade e durabilidade. Entre as mais importantes estão as geomembranas e a solução escolhida pela empresa foi a Polimanta® Agro desenvolvida pelo grupo Nortène.

Com opções para diferentes tipos de terreno, inclinação e capacidade, na agricultura, o produto do grupo Nortène é utilizado para reservatórios, piscinas, barragens, biodigestores e canais de irrigação. Uma das principais características é a longevidade, apoiada por sua garantia de sete anos, dois anos a mais que seus principais concorrentes. No entanto, é uma geomembrana projetada para durar ainda mais.

O produto possui tecnologia israelense, fabricado com Polietileno de Alta Densidade (PEAD), que confere resistência a agentes químicos, raios UV e oxidação. Também possui altos níveis de resistência à perfuração, tração e rasgos, característica que proporciona segurança hídrica e financeira.

No caso da aplicação de biodigestores, é necessário que o reservatório da geomembrana tenha maior flexibilidade, especificamente na cobertura, pois são previstos recalques diferenciais e deformações do material. Para atender a essa necessidade, é recomendado o uso de um reservatório de geomembrana de Polietileno Linear de Baixa Densidade (PEBD) para cobertura e contenção de gases. Devido à sua natureza e composição química, os reservatórios de geomembranas de PEBDL e PEAD são imunes a ataques biológicos de microrganismos e não são tóxicos, em comparação com outros tipos de geomembranas, que podem ser suscetíveis a esses ataques devido à sua composição.



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Acabamento intensivo de pastagens: arroba mais barata e economicamente sustentável

O sistema Intensive Pasture Finishing (IPT) é um método que busca potencializar o ganho de peso dos animais em épocas de boa disponibilidade de forragem, associando a oferta de ração ao consumo de pastagem, estratégia que permite reduzir o uso de ração. concentrado. Quando comparado a dietas de animais estritamente confinados, isso torna a arroba produzida mais barata.

Geralmente, o TIP é desenvolvido no período das chuvas, o que possibilita o abate dos animais antes do início da estiagem, aliviando a capacidade da fazenda no período em que a disponibilidade de pastagem é reduzida, abrindo a oportunidade para a chegada de bezerros ao ser recriado. , que requerem menos alimentos. Com essa estratégia, é possível produzir de forma economicamente sustentável.

Os ruminantes, classe em que os bovinos estão incluídos, possuem uma particularidade: a presença do rúmen e de outros dois compartimentos digestivos por onde passa o bolo alimentar antes de chegar ao verdadeiro estômago e, posteriormente, ao intestino.

No rúmen ocorre praticamente todo o processamento da dieta ingerida. Esse processamento é realizado pelos microrganismos ali presentes, principalmente por bactérias. Ao entrarem em contato com o alimento pré-processado pelos animais, os microrganismos realizarão o restante do processo, gerando proteína microbiana e também energia na forma de ácidos graxos de cadeia curta, que são absorvidos e metabolizados, gerando energia para manutenção dos animais. e produção de carne.

Para o correto processamento e aproveitamento dos alimentos, o rúmen precisa estar em constante movimento, o que é estimulado pela fibra eficaz presente na dieta.

Além da presença de fibras, há necessidade de equilíbrio entre os níveis de energia, proteína e minerais na dieta. A ingestão em proporções corretas de pastagem e ração proporcionará a ocorrência desses processos de forma saudável para o animal.

O TIP consiste em buscar um equilíbrio entre a capacidade nutricional do pasto e o fornecimento de ração para complementar o suporte nutricional dos animais, com o objetivo de aumentar o desempenho.

O bovino busca a rotina, que lhe traga sensação de segurança, aliviando o estresse e permitindo que ele expresse seu comportamento normalmente; esses fatores influenciam diretamente no seu desempenho.

Bons resultados são alcançados no TIP quando observados os horários de fornecimento de ração e a correta formação dos lotes, considerando o peso dos animais e o tamanho da área disponível para o desenvolvimento da atividade. Impedir que os animais tenham que competir por comida e água é fundamental.

Considerando os fundamentos nutricionais básicos, o TIP pode ser aplicado em qualquer propriedade rural cujo objetivo seja a engorda de bovinos de corte. Este sistema pode ser desenvolvido tanto na estação chuvosa quanto na estação seca do ano.

Na estação chuvosa, geralmente há maior disponibilidade e qualidade da forragem, portanto, a necessidade de ração para complementar a nutrição é menor em relação à estação seca, pois a forragem, além de fornecer fibra, contribuirá com proteína e energia para o dieta. . No período seco, a qualidade e disponibilidade de forragem são reduzidas e a contribuição do capim na dieta será basicamente como fonte de fibra, havendo a necessidade de complementar praticamente em sua totalidade as exigências dos animais para mantença e produção via ração. .

Na estação chuvosa, o fornecimento de 1% a 1,3% do peso do animal na ração é suficiente para complementar a nutrição, quando o objetivo é aumentar o desempenho. O restante da ingestão diária para completar os 2,3% do peso vivo virá via pastagem, que deve ter boa disponibilidade e qualidade das folhas.

No sistema de água TIP, o ideal é que a ração seja fornecida uma vez ao dia, nos horários mais quentes, pois os animais já pastaram e estão em repouso, o que ajuda a evitar o efeito substitutivo do pasto pela ração.

No sistema TIP seco, temos a situação oposta, quando a necessidade de fornecimento de ração aumenta e o pasto entra apenas como fonte de fibra. Neste sistema, recomenda-se fornecer ração duas vezes ao dia.

É importante destacar que, com o aumento da oferta de ração, é necessário adequar os animais, pois são essencialmente preparados para consumir e processar forragens ricas em fibras.

Para implementar ambos os sistemas, é necessário ter um mínimo de estrutura, principalmente um cocho para alimentação e bebida. A recomendação é que o espaço linear do cocho seja de no mínimo 33 cm por animal e que esses cochos sejam posicionados próximos ao bebedouro.

Um bovino ingere entre 4 a 6 litros de água por quilograma de massa seca consumida diariamente. Por isso, a ingestão de água é essencial para o consumo correto dos alimentos. Portanto, qualquer fator que dificulte a ingestão ou cause algum desconforto ou repulsa ao ingerir água influenciará diretamente no resultado final.

O sistema de terminação intensiva de pastagens pode ser uma alternativa para reduzir o tempo de retorno do capital investido. Recomenda-se que os pecuaristas realizem um planejamento prévio detalhado, considerando mão de obra disponível, fluxo de caixa e capacidade e adequação da infraestrutura ou otimização da existente.

Recomenda-se também que os animais tenham um desenvolvimento completo da estrutura da carcaça, uma vez que o suporte nutricional previsto no TIP visa promover o desenvolvimento muscular e posterior cobertura de gordura e não o seu crescimento. Animais em crescimento podem ter o desenvolvimento da carcaça comprometido quando alimentados com dietas ricas em energia.

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Fazenda Boa Vista, boiadão sustentável de MS: Mais que 20@dentes!

A eficiência sustentável da Fazenda Boa Vista

Você sabia que é possível conciliar alta produtividade com práticas sustentáveis no campo? A Fazenda Boa Vista, localizada no Mato Grosso do Sul, é um exemplo concreto disso. Neste artigo, vamos explorar os detalhes do sucesso da boiada da fazenda, que alcançou um peso médio impressionante, combinando eficiência produtiva e responsabilidade ambiental.

A revolução da pecuária sustentável

A Fazenda Boa Vista surpreendeu a todos ao enviar para o abate 180 machos confinados com um peso médio de 305 kg, demonstrando que é possível construir um modelo de produção sustentável sem abrir mão da qualidade e da eficiência. Essa conquista representa uma revolução na pecuária, mostrando que os princípios de conservação do meio ambiente podem andar lado a lado com a produtividade no campo.

Uma inspiração para produtores de todos os portes

Independentemente do tamanho da sua propriedade, os princípios adotados pela Fazenda Boa Vista podem servir de inspiração para melhorar a eficiência produtiva e a sustentabilidade em suas operações. Ao seguir esse caminho, talvez a sua próxima boiada seja o próximo destaque no cenário agropecuário do Brasil.

Agricultura Sustentável

A Fazenda Boa Vista mandou para o abate 180 machos confinados que, ao passarem pela balança, mostraram o que significa um “boiadão sustentável”, alcançando um peso médio de 305 kg ou 20,3 arrobas e tendo maioria dos animais com até dois dentes.

Giro Campo Grande MS 15.02.2024
Fazenda Boa Vista, boiadão sustentável de MS: Mais que 20@dentes! 14

Isso é dedicar atenção tanto na fase de cria quanto na terminação, sempre com o olhar para as práticas que asseguram um futuro melhor para a pecuária e para o meio ambiente.

É um exemplo de que é possível ter produção em escala sem abrir mão da qualidade e dos princípios de conservação do nosso ecossistema.

Então, fica a inspiração: quer seja um pequeno, médio ou grande produtor, os princípios da Fazenda Boa Vista mostram que é viável unir eficiência produtiva e sustentabilidade.

E quem sabe ao adotar esses princípios, sua próxima boiada também não será o tema das próximas notícias pelo país afora?

Máxima eficiência e sustentabilidade na pecuária: o exemplo da Fazenda Boa Vista

A Fazenda Boa Vista é um exemplo inspirador de como é possível unir eficiência produtiva e sustentabilidade na pecuária. Ao focar em práticas sustentáveis, a fazenda alcançou resultados grandiosos, mostrando que é viável ter produção em escala sem abrir mão da qualidade e dos princípios de conservação do ecossistema.

O sucesso da boiada confinada apresenta um modelo a ser seguido, impulsionando outros produtores a adotarem os mesmos princípios e contribuírem para um futuro melhor para a pecuária e para o meio ambiente. A Fazenda Boa Vista é um exemplo a ser seguido por pequenos, médios e grandes produtores, provando que a sustentabilidade pode andar de mãos dadas com a eficiência produtiva. Quem sabe a sua próxima boiada não será o tema das próximas notícias pelo país afora?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da eficiência sustentável na Fazenda Boa Vista em Campo Grande, MS

Introdução

Bom dia, leitores engajados no campo da sustentabilidade! Hoje trago uma notícia que certamente irá despertar boas conversas em toda a região do Mato Grosso do Sul. Assista ao vídeo para ver de perto a eficiência que a Fazenda Boa Vista está apresentando! No programa Giro do Boi, foi celebrado o sucesso impressionante de uma boiada que se destaca tanto pelo peso quanto pela juventude, além do compromisso com práticas sustentáveis.

FAQs

 Qual foi a conquista da Fazenda Boa Vista?

A fazenda enviou para o abate 180 machos confinados que alcançaram um peso médio de 305 kg ou 20,3 arrobas, mostrando o que significa um “boiadão sustentável”.

Quais práticas sustentáveis foram adotadas na Fazenda Boa Vista?

A fazenda mostrou atenção tanto na fase de cria quanto na terminação, sempre com o olhar para as práticas que asseguram um futuro melhor para a pecuária e para o meio ambiente.

Como a Fazenda Boa Vista influencia outros produtores?

A fazenda é um exemplo de que é possível ter produção em escala sem abrir mão da qualidade e dos princípios de conservação do ecossistema, inspirando pequenos, médios e grandes produtores.

Qual é a importância da eficiência produtiva aliada à sustentabilidade?

A Fazenda Boa Vista mostra que é viável unir eficiência produtiva e sustentabilidade, demonstrando que é possível alcançar produção em escala sem comprometer o meio ambiente.

Qual é a expectativa para outros produtores seguirem o exemplo da Fazenda Boa Vista?

Ao adotar os princípios da Fazenda Boa Vista, a próxima boiada de outros produtores também poderá ser destaque em notícias pelo país afora.

Conclusão

A Fazenda Boa Vista é um exemplo brilhante de sustentabilidade aliada à eficiência produtiva, mostrando que é possível alcançar grandes resultados sem comprometer o meio ambiente. Se você quer saber mais sobre como a fazenda alcançou essa conquista e como você também pode aplicar esses princípios em sua produção, continue lendo para obter mais insights e inspirações.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Bom dia, comunidade que faz da sustentabilidade um pilar no campo! Trago uma notícia que certamente vai gerar boas conversas pelo Mato Grosso do Sul. Vai lá no vídeo dar uma olhada na eficiência que a Fazenda Boa Vista está apresentando!

No programa Giro do Boi de quinta-feira, 15 de fevereiro, o Giro pelo Brasil celebrou o sucesso de uma boiada que impressiona tanto pelo peso quanto pela juventude e pelo compromisso com práticas sustentáveis

Maikel Nantes, o gerente da unidade CGR da Friboi em Campo Grande, compartilhou conosco o resultado grandioso de um trabalho bem executado pela Palmeiras Agropastoril Ltda.

A Fazenda Boa Vista mandou para o abate 180 machos confinados que, ao passarem pela balança, mostraram o que significa um “boiadão sustentável”, alcançando um peso médio de 305 kg ou 20,3 arrobas e tendo maioria dos animais com até dois dentes.

Giro Campo Grande MS 15.02.2024
Fazenda Boa Vista, boiadão sustentável de MS: Mais que 20@dentes! 15

Isso é dedicar atenção tanto na fase de cria quanto na terminação, sempre com o olhar para as práticas que asseguram um futuro melhor para a pecuária e para o meio ambiente.

É um exemplo de que é possível ter produção em escala sem abrir mão da qualidade e dos princípios de conservação do nosso ecossistema.

Então, fica a inspiração: quer seja um pequeno, médio ou grande produtor, os princípios da Fazenda Boa Vista mostram que é viável unir eficiência produtiva e sustentabilidade.

E quem sabe ao adotar esses princípios, sua próxima boiada também não será o tema das próximas notícias pelo país afora?

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Integração lavoura-pecuária: solução sustentável?

Benefícios da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta na Redução das Emissões de GEE

Estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado mostra que a adoção de sistemas integrados pode ser benéfica tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) como na redução das aplicações de fósforo e potássio, se comparados a sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com as doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

Os sistemas de lavoura contínua, sem a presença da pastagem na rotação e baseados no cultivo solteiro de soja e sorgo, por exemplo, promoveram emissões mais elevadas de N2O quando foi aplicada a fertilização recomendada em relação aos sistemas que receberam metade da dose, aplicadas como fertilização de manutenção, conforme resultados obtidos em experimento de longa duração conduzido na Embrapa Cerrados (DF) entre 1991 e 2013.

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Sistema integrado apresentou menores valores para emissões de N2O diárias e acumuladas

As emissões de N2O foram medidas ao longo de 603 dias, totalizando 78 campanhas de coleta de gases. As amostragens do gás foram realizadas com o uso de câmaras estáticas instaladas em cada sistema de manejo.

Os fluxos diários de óxido nitroso variaram de −5,33 a 73,51 µg N2O/m 2/h no primeiro ano agrícola e de -3,27 a 77,17 µg N2O/m 2/h no segundo – fluxos com valores positivos significam emissões do GEE para a atmosfera, enquanto valores negativos representam sequestro do gás. Segundo os pesquisadores, apesar de não serem tão altos, esses valores já são preocupantes no contexto das mudanças climáticas.

O maior fluxo diário de N2O foi observado no sistema lavoura contínua com as doses recomendadas de fósforo e potássio no segundo ano de avaliação. De acordo com o estudo, os fluxos mais altos de N2O foram registrados imediatamente após a semeadura e ao final do ciclo da soja, e após a adubação de cobertura nitrogenada do sorgo na segunda safra.

As médias de fluxos diários de óxido nitroso no período analisado foram de 23,2 µg N2O/m 2h no sistema de lavoura contínua com a adubação recomendada, 16,9 N2O/m 2 /h no sistema de lavoura contínua com metade da adubação fosfatada e potássica, 14,3 µg N2O/m 2/h no sistema integrado com adubação recomendada e 12,4 µg N2O/m 2/h no sistema integrado com metade da dose, enquanto na vegetação nativa de Cerrado, a média diária de referência foi de 6,2 µg N2O/m 2/h.

O trabalho também mensurou as emissões acumuladas de N2O, considerando sistema e níveis de fertilidade.

O sistema de lavoura contínua e dose recomendada (1,32 kg N2O/ha) emitiu mais N2O quando comparado ao sistema integrado com metade da dose (0,46 kg N2O/ha) no primeiro ano de avaliação, porém não diferiu dos demais sistemas no segundo ano, e ao considerar todo o período de avaliação (603 dias), continuou sendo o sistema que mais emitiu (2,74 kg N2O/ha), enquanto o sistema integrado com metade da dose contribuiu no mesmo período com 1,12 kg N2O/ha, ou seja 59% menos.

“Esse resultado possivelmente é explicado pelo pastejo em anos anteriores a esse estudo nos sistemas ILP, o que, associado à fertilização de fósforo e potássio no sistema integrado com metade da dose, resultou em menor quantidade de resíduos culturais. Isso provocou aumento da mineralização e menor disponibilidade do nitrogênio. Em consequência, houve mitigação de N2O”, explica Arminda Carvalho.

Nos demais sistemas, as emissões acumuladas no período estudado foram de 1,62 kg N2O/ha (lavoura contínua com metade da dose), 1,41 kg N2O/ha (no sistema integrado e dose recomendada) e de 0,38 kg N2O/ha no Cerrado nativo.

“Nossos resultados sugerem que os sistemas integrados, que incluem lavouras e pastagem, e com metade da dose de P e K, são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que, no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, é um aspecto de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo”, concluem os autores.

Tecnologia importante para as mudanças climáticas

Os sistemas integrados já são uma realidade no Brasil e representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas, sendo uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+, atual política pública brasileira para mitigação das emissões de GEE no setor agrícola.

A expectativa é de que a implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possiblidade de negociar o excedente do carbono em mercado público ou privado tornará ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

“Para isso, é necessário estabelecer métricas que possibilitem comparar sistemas tradicionais, como lavouras continuas de grãos, ou de pecuária, com os intensificados, como os de Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Nesse sentido, nosso estudo contribui para a elaboração dessas métricas”, finalizam os autores.

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O Impacto dos Sistemas Integrados na Redução das Emissões de GEE

Os sistemas integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), demonstram-se como uma alternativa viável e eficaz para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Os resultados do estudo da Embrapa no Bioma Cerrado indicaram que esses sistemas apresentaram menores valores de emissões de N2O tanto diárias quanto acumuladas, em comparação com as lavouras contínuas. Além disso, a possibilidade de redução das doses de fósforo e potássio aplicadas na fase lavoura da rotação traz benefícios significativos para a agricultura, principalmente em um contexto de crise climática e na indústria global de fertilizantes. Portanto, a implementação e promoção desses sistemas integrados se mostram como uma tecnologia importante no enfrentamento das mudanças climáticas, contribuindo para a mitigação das emissões de GEE no setor agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudo da Embrapa revela benefícios da integração lavoura-pecuária na redução de emissões de óxido nitroso

Um estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado mostrou que a adoção de sistemas integrados pode ser benéfica tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) quanto na redução das aplicações de fósforo e potássio em comparação com sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com as doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

Perguntas Frequentes

1. Quais os benefícios da integração lavoura-pecuária?

A integração lavoura-pecuária pode ser benéfica na redução das emissões de óxido nitroso, além de permitir a redução das aplicações de fósforo e potássio em comparação com sistemas de lavouras contínuas.

2. Quais são os resultados do estudo?

O estudo mostrou que o pastejo na área do sistema integrado, associado a adubações com metade das doses de fósforo e potássio, reduziu as emissões acumuladas de óxido nitroso em 59%.

3. Como funciona a relação entre as emissões de N2O e a fertilização nitrogenada?

Já está bem documentada a relação entre as emissões de N2O e a fertilização nitrogenada, assim como as menores emissões de N2O resultantes da adoção de sistemas integrados.

4. Qual a relação das emissões desses GEE com outros nutrientes comumente aplicados na lavoura, como fósforo e potássio?

Ainda não havia informações disponíveis sobre a relação das emissões desses GEE com outros nutrientes como fósforo e potássio, mas o estudo da Embrapa preenche essa lacuna.

5. Qual a importância dos sistemas integrados na mitigação das emissões de N2O?

Nosso estudo confirma a hipótese de que a adoção de sistemas integrados em áreas consolidadas de agricultura é possível reduzir a adubação fosfatada e potássica e, ao mesmo tempo, mitigar as emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem altas doses desses nutrientes.

Para mais informações sobre o estudo e seus resultados, continue lendo o artigo para entender como a tecnologia aplicada pode ser uma aliada importante para as mudanças climáticas.

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Animais em pastejo no Panicum maximum BRS Tamani depois do consorcio com o sorgo Roberto Guimaraes Jr

Estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado mostra que a adoção de sistemas integrados pode ser benéfica tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) como na redução das aplicações de fósforo e potássio, se comparados a sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com as doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

Os sistemas de lavoura contínua, sem a presença da pastagem na rotação e baseados no cultivo solteiro de soja e sorgo, por exemplo, promoveram emissões mais elevadas de N2O quando foi aplicada a fertilização recomendada em relação aos sistemas que receberam metade da dose, aplicadas como fertilização de manutenção, conforme resultados obtidos em
experimento de longa duração conduzido na Embrapa Cerrados (DF) entre 1991 e 2013.

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O pastejo na área do sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP) nos anos anteriores ao estudo e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás de efeito estufa (GEE) em 59%. Para os autores do estudo, diante da crise mundial de fertilizantes, os resultados têm extrema relevância para a agricultura no Brasil e no mundo.

“A relação entre as emissões de N2O e a fertilização nitrogenada, assim como as menores emissões de N2O resultantes da adoção de sistemas integrados, já estão bem documentadas na literatura científica. No entanto, ainda não havia informações disponíveis sobre a relação das emissões desses GEE com outros nutrientes comumente aplicados na lavoura, como fósforo e potássio,” argumentam os autores.

O trabalho partiu da premissa de que os sistemas integrados são mais eficientes na utilização dos nutrientes aplicados ao solo, e que em solos de fertilidade construída (após vários anos de cultivo) é possível reduzir significativamente as doses de fósforo e potássio aplicadas na fase lavoura da rotação.

Segundo os pesquisadores, a rotação entre lavoura e pastagem traz diversos benefícios para a qualidade do solo, que tem como consequência a proteção da matéria orgânica e a melhoria do funcionamento biológico do solo, além da redução das emissões de GEE.

No sistema integrado na modalidade “boi safrinha”, por exemplo, o pastejo de entressafra reduz a disponibilidade de biomassa no solo, aumentando a mineralização do nitrogênio, a ciclagem de nutrientes e estimulando o sistema radicular da gramínea forrageira.

“Confirmamos a hipótese de que com a adoção de sistemas integrados em áreas consolidadas de agricultura é possível reduzir a adubação fosfatada e potássica e, ao mesmo tempo, mitigar as emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem
altas doses desses nutrientes”, afirma Marchão.

Para testar essa hipótese, foram avaliadas as emissões de N2O, variáveis edafoclimáticas (de clima e solo), atributos químicos do solo, a produção de resíduos vegetais, o rendimento de grãos e a emissão relativa (kg de N2O emitido por kg de grãos produzido).

As avaliações foram realizadas nos sistemas integrados em comparação a sistemas de lavouras contínuas, ambos em dois níveis de fertilidade e com diferentes históricos de adubação. Os sistemas avaliados fazem parte do experimento mais antigo de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) do Brasil, implantado na Embrapa Cerrados em 1991.

O estudo foi realizado durante dois anos agrícolas consecutivos, durante a fase lavoura dos sistemas integrados, rotacionados a cada quatro anos entre lavoura e pecuária (pastagem). Desde a implantação do experimento de ILP, as áreas foram conduzidas sob dois níveis de fertilização fosfatada e potássica.

Dessa forma, foram estabelecidos quatro contrastes entre sistemas: lavouras contínuas adubadas com metade das doses recomendadas de fósforo e potássio; lavouras contínuas nas doses recomendadas de fósforo e potássio; sistema ILP com metade das doses recomendadas de fósforo e potássio; e sistema ILP nas doses recomendadas de P e K. Uma área de Cerrado nativo adjacente foi utilizada como referência para monitoramento da emissão de óxido nitroso.

No primeiro ano do estudo, em ambos os sistemas (ILP e lavoura contínua) a cultura de soja foi sucedida pelo pousio devido à escassez de chuva que inviabilizou o cultivo da segunda safra. No segundo ano, no sistema ILP, foi realizado, após a colheita da soja, por meio do plantio do sorgo de segunda safra em consórcio com Panicum maximum BRS Tamani para pastejo na entressafra.

Já nas áreas de lavoura contínua, o sorgo foi plantado na entressafra da soja, sendo consorciado com um mix de espécies de plantas de cobertura – capim pé-de-galinha, capim braquiária, feijão-guandu, crotalária e nabo-forrageiro.

Sistema integrado apresentou menores valores para emissões de N2O diárias e acumuladas

As emissões de N2O foram medidas ao longo de 603 dias, totalizando 78 campanhas de coleta de gases. As amostragens do gás foram realizadas com o uso de câmaras estáticas instaladas em cada sistema de manejo.

Os fluxos diários de óxido nitroso variaram de −5,33 a 73,51 µg N2O/m 2/h no primeiro ano agrícola e de -3,27 a 77,17 µg N2O/m 2/h no segundo – fluxos com valores positivos significam emissões do GEE para a atmosfera, enquanto valores negativos representam sequestro do gás. Segundo os pesquisadores, apesar de não serem tão altos, esses valores já são preocupantes no contexto das mudanças climáticas.

O maior fluxo diário de N2O foi observado no sistema lavoura contínua com as doses recomendadas de fósforo e potássio no segundo ano de avaliação. De acordo com o estudo, os fluxos mais altos de N2O foram registrados imediatamente após a semeadura e ao final do ciclo da soja, e após a adubação de cobertura nitrogenada do sorgo na segunda safra.

As médias de fluxos diários de óxido nitroso no período analisado foram de 23,2 µg N2O/m 2h no sistema de lavoura contínua com a adubação recomendada, 16,9 N2O/m 2 /h no sistema de lavoura contínua com metade da adubação fosfatada e potássica, 14,3 µg N2O/m 2/h no sistema integrado com adubação recomendada e 12,4 µg N2O/m 2/h no sistema integrado com metade da dose, enquanto na vegetação nativa de Cerrado, a média diária de
referência foi de 6,2 µg N2O/m 2/h.

O trabalho também mensurou as emissões acumuladas de N2O, considerando sistema e níveis de fertilidade.

O sistema de lavoura contínua e dose recomendada (1,32 kg N2O/ha) emitiu mais N2O quando comparado ao sistema integrado com metade da dose (0,46 kg N2O/ha) no primeiro ano de avaliação, porém não diferiu dos demais sistemas no segundo ano, e ao considerar todo o período de avaliação (603 dias), continuou sendo o sistema que mais emitiu (2,74 kg N2O/ha), enquanto o sistema integrado com metade da dose contribuiu
no mesmo período com 1,12 kg N2O/ha, ou seja 59% menos.

“Esse resultado possivelmente é explicado pelo pastejo em anos anteriores a esse estudo nos sistemas ILP, o que, associado à fertilização de fósforo e potássio no sistema integrado com metade da dose, resultou em menor quantidade de resíduos culturais. Isso provocou aumento da mineralização e menor disponibilidade do nitrogênio. Em consequência, houve mitigação de N2O”, explica Arminda Carvalho.

Nos demais sistemas, as emissões acumuladas no período estudado foram de 1,62 kg N2O/ha (lavoura contínua com metade da dose), 1,41 kg N2O/ha (no sistema integrado e dose recomendada) e de 0,38 kg N2O/ha no Cerrado nativo.

“Nossos resultados sugerem que os sistemas integrados, que incluem lavouras e pastagem, e com metade da dose de P e K, são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que, no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, é um aspecto de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo”, concluem os autores.

Tecnologia importante para as mudanças climáticas

Os sistemas integrados já são uma realidade no Brasil e representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas, sendo uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+, atual política pública brasileira para mitigação das emissões de GEE no setor agrícola.

A expectativa é de que a implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possiblidade de negociar o excedente do carbono em mercado público ou
privado tornará ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

“Para isso, é necessário estabelecer métricas que possibilitem comparar sistemas tradicionais, como lavouras continuas de grãos, ou de pecuária, com os intensificados, como os de Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Nesse sentido, nosso estudo contribui para a elaboração dessas métricas”, finalizam os autores.

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Aprosoja Brasil publica carta de produtores em defesa da soja sustentável

O Documento é resultado dos temas discutidos durante o 1º Congresso Brasileiro de Produtores de Soja, realizado em 5 de agosto de 2022, em Brasília, e expressa a defesa dos sojicultores pelo principal produto agrícola da pauta exportadora do agronegócio brasileiro.

Carta de Brasília – Soja Responsável

Brasília – Distrito Federal, agosto de 2022.

Os produtores de soja signatários deste documento realizaram em Brasília, capital do Brasil, no dia 5 de agosto de 2022, o 1º Congresso Brasileiro de Produtores de Soja, evento inteiramente promovido e financiado pela Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e por todos os estados da Aprosojas . O objetivo foi afirmar e promover a sustentabilidade da soja brasileira por meio de informações públicas, oficiais e verificáveis, além de abrir um debate transparente e franco com atores públicos e privados da cadeia da soja e com representantes do corpo diplomático de importantes países compradores soja brasileira.

O evento foi uma reação às ameaças de implantação de barreiras não tarifárias à soja do Brasil e do Mercosul pelo Parlamento Europeu e às constantes ofensivas de organizações não governamentais (ONGs) e também serviu para rebater declarações errôneas de outros membros do cadeia de mantimentos. soja de vários países. Após uma análise técnica dos dados públicos e privados disponíveis, os participantes chegaram às seguintes conclusões:

A soja brasileira e do Mercosul fixam mais carbono do que emitem;

Não é verdade que a soja produzida no Brasil emite mais carbono do que fixa. Através do sistema de plantio direto, aliado ao uso de microrganismos que ciclam nutrientes, há intensa fixação de carbono no solo. Portanto, metodologias baseadas em cortes temporais comparando cultivos entre países nos últimos 20 anos são infundadas, pois ignoram o comportamento do carbono nos sistemas de produção, especialmente no Brasil. Pesquisas recentes em áreas de soja e milho no estado de Mato Grosso mostraram que, após uma década, a quantidade de CO2 armazenada no solo era superior à emitida. Portanto, o cultivo da soja no Brasil ao longo do tempo é um importante aliado para mitigar a ocorrência de temperaturas extremas.

Os ganhos de produtividade da soja reduziram drasticamente a demanda por novas áreas agrícolas;

O Brasil produz até três safras por ano com ganhos progressivos de produtividade. Desde os anos 2000, o país lidera os ganhos de produtividade agrícola no mundo, segundo um estudo recente. Isso significa que enquanto produzimos muito mais, reduzimos drasticamente a pressão por novas áreas de cultivo, algo digno de reconhecimento. Atualmente, as áreas agrícolas ocupam 7,8% do território brasileiro, percentual bem inferior ao de outros países, principalmente os mais desenvolvidos, que possuem ocupação média superior a 50%.

A soja brasileira não é responsável pelo aumento do desmatamento no bioma Amazônia;

A produção de soja cresceu nas últimas décadas em áreas já antropizadas e apenas 3% em áreas de vegetação nativa. Os dados apresentados até agora sobre o desmatamento no bioma relacionado à soja comprovam que a oleaginosa não é uma causa relevante de desmatamento no bioma.

O bioma amazônico não está ameaçado pelo desmatamento;

O bioma Amazônia está 84% preservado em virtude da legislação vigente e de um esforço nacional público e privado de preservação do meio ambiente, principalmente dos produtores rurais. A ocupação atual do bioma está bloqueada em mais de 60%. No entanto, nas demais áreas particulares, principalmente nas propriedades rurais, é obrigatória a preservação de 50% a 80% da vegetação nativa. Isso significa que, mesmo que essas áreas estejam disponíveis, elas não podem ser totalmente incorporadas à produção. E é por isso que 84% do bioma está preservado.

Os produtores rurais, como a maioria dos brasileiros, respeitam e preservam o bioma amazônico;

Os produtores de soja plantam em apenas 5% do território nacional, e de toda a área do bioma amazônico, há décadas a lavoura ocupa apenas 1%. Possíveis novas aberturas de áreas no bioma exigem que 80% ou mais da propriedade sejam preservados com vegetação nativa (Reserva Legal) mais as Áreas de Preservação Permanente (APP). Portanto, com todas as informações listadas, seria irracional insistir em acusar a soja brasileira de ameaçar o bioma amazônico. Os brasileiros, principalmente os agricultores, respeitam e sempre defenderão a preservação da nossa natureza.

O produtor de soja brasileiro é o único que produz alimentos e presta serviço ambiental à humanidade, sem nenhum ganho econômico com isso;

Apesar de ESG ser uma tendência mundial, o Brasil está consternado com a incapacidade das empresas de reconhecer o grande diferencial da soja brasileira. Junto com os milhões de produtores rurais no Brasil, os sojicultores são os únicos no mundo que prestam serviços ambientais à humanidade. Ao mesmo tempo, garantem que o agronegócio responda por 25% dos empregos, por 27% do PIB nacional, por 40% das exportações nacionais e pelo aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos milhares de municípios onde a soja está presente , o que melhora a qualidade de vida das famílias do interior do país.

Ao desconsiderar os benefícios da agricultura brasileira, a Agenda ESG, na direção oposta, quer impor limitações à produção, o que impactará diretamente no bem-estar da população, com risco de fechamento de empregos e prejuízo socioeconômico e ambiental responsável desenvolvimento. A agenda do desenvolvimento sustentável precisa reconhecer que a legislação ambiental vigente no Brasil que define a responsabilidade dos produtores em preservar a vegetação nativa dentro das propriedades privadas é um diferencial positivo e único no mundo.

As leis brasileiras e as boas práticas agrícolas permitem que os agricultores prestem serviços ambientais que se traduzam na manutenção da biodiversidade; recarregar a água dos aquíferos, conservar os recursos hídricos existentes e purificar a água; no sequestro de carbono através do crescimento da vegetação; na mitigação de fenômenos climáticos extremos e na melhoria da qualidade do ar, entre outros benefícios. Essa preservação gera serviços ambientais que nenhum outro produtor do mundo presta, garantindo um meio ambiente mais equilibrado para as gerações futuras. Tudo isso ocorre enquanto produz alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas em todo o planeta.

Com todas essas informações, os produtores de soja brasileiros reafirmam:

  1. Nenhum bioma brasileiro está ameaçado pelo plantio de soja. A cultura da soja não é um fator relevante no desmatamento e seu crescimento ocorreu em áreas de pastagens, com poucas aberturas específicas onde ainda é possível;
  2. Não concordamos com a tese da moratória da soja, que funciona como uma peça publicitária internacional prejudicial à imagem dos sojicultores brasileiros, indo na contramão da realidade dos fatos mencionados acima;
  3. A soja brasileira é a mais sustentável do mundo devido às boas práticas agrícolas e à alta produtividade, mas também porque o sojicultor é o único que presta serviços ambientais em suas propriedades, arcando com um custo que cabe a toda a sociedade sem perder competitividade;
  4. Os produtores de soja brasileiros são totalmente contra o desmatamento ilegal;
  5. Queremos manter um diálogo franco e transparente com os países que compram a soja brasileira, permanecendo totalmente abertos a agendas e negociações.
  6. Reconhecendo o Código Florestal como uma legislação moderna e adequada à proteção ambiental, o Cadastro Ambiental Rural como a forma mais transparente com que um país tem tratado sua questão ambiental, bem como o PRA como o maior programa de regularização ambiental do mundo, os produtores de soja envidamos esforços para promover programas privados de regularização ambiental com base na legislação vigente, que é uma das formas adequadas que encontramos para atender às atuais demandas dos mercados compradores de nossa soja.



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Carne sustentável: redução de metano em 15%?

A Importância da Sustentabilidade na Produção de Carne

Com o aumento da discussão sobre sustentabilidade na esfera agropecuária, a produção de carne se tornou um tema relevante e urgente. Nesse contexto, o desenvolvimento de protocolos inovadores vem ganhando destaque ao garantir a redução das emissões de gases de efeito estufa e, ao mesmo tempo, aprimorar o desempenho dos rebanhos. A entrevista a seguir apresenta detalhes sobre uma pesquisa realizada pela zootecnista Dra. Giovana Maciel, em colaboração com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que revela resultados promissores sobre o uso dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) na produção de carne. Este artigo explorará as aplicações práticas na fazenda, a disponibilidade dos protocolos e rastreabilidade, sistemas ILPF e ILP como referências, e o avanço na segurança alimentar e práticas verdes, proporcionando uma visão clara sobre o potencial desses protocolos no futuro da produção de carne.

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Aplicações práticas na fazenda

O estudo foi rigorosamente aplicado na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Jr. em Uberaba (MG), avaliando 32 animais geneticamente superiores.

Os resultados alcançados representam um passo significativo para o setor: redução da idade do abate para 21,5 meses e manutenção de índices de qualidade de carcaça desejados pela indústria, ilustrando como a incorporação desses protocolos pode ser vantajosa para os produtores.

Disponibilidade dos protocolos e rastreabilidade

Nelore 29.01.2024 1
Carne sustentável: redução de metano em 15%? 37

Em breve, o protocolo CBC estará acessível na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal da CNA, enquanto o CCN já está disponível. 

Ambos os protocolos estabelecem um padrão de sustentabilidade ao longo da cadeia produtiva, alinhados com as exigências regulatórias e de mercado para a produção responsável.

Sistemas ILPF e ILP como referências

ilpf embrapa bovinos
Bovinos em área de ILPF. Foto: Embrapa

Dentro dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Integração Lavoura-Pecuária (ILP), evidenciou-se não só a redução de gases de efeito estufa, mas também expressivos aumentos de peso de 4,2% e 8,1%, respectivamente, em comparação com o rebanho padrão.

Além da redução significativa das emissões, os protocolos CCN e CBC garantiram carne com qualidade.

Os resultados após o abate refletiram um ótimo rendimento de carcaça, além da presença de gordura e desenvolvimento muscular ideais.

Esses aspectos realçam o potencial dos protocolos em aliar sustentabilidade e excelência na qualidade da carne fornecida ao consumidor.

Avanço na segurança alimentar e práticas verdes

carne bovina churrasco 22.01.2024 5
Carne sustentável: redução de metano em 15%? 38

A entrevista com a Dra. Giovana Maciel enfatiza um ponto crucial: é possível aliar segurança alimentar a práticas pecuárias mais verdes.

As iniciativas e protocolos recentes desenvolvidos no Brasil são um exemplo claro de que o país está na dianteira de uma revolução sustentável no mercado de carne, preparando o terreno para um futuro mais ecológico e produtivo na pecuária mundial.

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Conclusão: Revolução Verde na Pecuária Brasileira

A sustentabilidade na produção de carne é um desafio cada vez mais presente, e os avanços recentes no Brasil demonstram que é possível conciliar a produção de carne com a redução das emissões de gases de efeito estufa. A aplicação dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) mostrou não apenas a diminuição das emissões de metano entérico, mas também o aumento do ganho de peso dos animais. Além disso, a disponibilidade desses protocolos e a prática de sistemas integrados de produção demonstraram avanços significativos na segurança alimentar e na qualidade da carne fornecida ao consumidor. Assim, o Brasil se destaca como líder na busca por uma pecuária mais verde e sustentável, preparando o cenário para um futuro mais promissor para o mercado de carne.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Aplicações práticas na fazenda

ILPF Santa Verginia 16.05.2023 1
Carne sustentável: redução de metano em 15%? 39

O estudo realizado na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Jr em Uberaba (MG) avaliou 32 animais geneticamente superiores. Os resultados alcançados representam um passo significativo para o setor: redução da idade do abate para 21,5 meses e manutenção de índices de qualidade de carcaça desejados pela indústria, ilustrando como a incorporação desses protocolos pode ser vantajosa para os produtores.

Disponibilidade dos protocolos e rastreabilidade

ilpf embrapa bovinos
Bovinos em área de ILPF. Foto: Embrapa

Em breve, o protocolo CBC estará acessível na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal da CNA, enquanto o CCN já está disponível. Ambos os protocolos estabelecem um padrão de sustentabilidade ao longo da cadeia produtiva, alinhados com as exigências regulatórias e de mercado para a produção responsável.

Sistemas ILPF e ILP como referências

Dentro dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Integração Lavoura-Pecuária (ILP), evidenciou-se não só a redução de gases de efeito estufa, mas também expressivos aumentos de peso de 4,2% e 8,1%, respectivamente, em comparação com o rebanho padrão. Além da redução significativa das emissões, os protocolos CCN e CBC garantiram carne com qualidade.

Os resultados após o abate refletiram um ótimo rendimento de carcaça, além da presença de gordura e desenvolvimento muscular ideais.

Avanço na segurança alimentar e práticas verdes

A entrevista com a Dra. Giovana Maciel enfatiza um ponto crucial: é possível aliar segurança alimentar a práticas pecuárias mais verdes. As iniciativas e protocolos recentes desenvolvidos no Brasil são um exemplo claro de que o país está na dianteira de uma revolução sustentável no mercado de carne, preparando o terreno para um futuro mais ecológico e produtivo na pecuária mundial.

FAQs

Perguntas Frequentes:

1. O que são os protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC)?

Os protocolos CCN e CBC são inovadores e visam garantir a redução das emissões de gases de efeito estufa na produção de carne, além de aprimorar o desempenho dos rebanhos.

2. Onde os protocolos CCN e CBC estão disponíveis?

O protocolo CCN já está disponível, e o protocolo CBC estará acessível na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal da CNA em breve.

3. Quais são as vantagens dos sistemas ILPF e ILP na aplicação dos protocolos CCN e CBC?

Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Integração Lavoura-Pecuária (ILP) foram reforçados pela eficácia dos protocolos CCN e CBC. Eles não só reduzem as emissões de gases de efeito estufa, mas também proporcionam aumentos significativos de peso e garantem carne com qualidade.

4. Como os protocolos CCN e CBC contribuem para a segurança alimentar?

Os protocolos CCN e CBC conseguem aliar segurança alimentar a práticas pecuárias mais verdes, garantindo um futuro mais ecológico e produtivo na pecuária mundial.

5. Qual a importância da sustentabilidade na produção de carne?

A sustentabilidade na produção de carne é crucial para garantir o equilíbrio ambiental, a eficiência produtiva e a qualidade do alimento fornecido ao consumidor, além de preparar o mercado para um futuro mais sustentável e responsável.

Estes são alguns dos temas que abordaremos no restante deste conteúdo para esclarecer melhor como a sustentabilidade na produção de carne pode impactar o setor agropecuário e a cadeia produtiva de alimentos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A sustentabilidade na produção de carne é um tema cada vez mais abordado na esfera agropecuária mundial. No Brasil, essa discussão ganha contornos práticos com o desenvolvimento de protocolos inovadores que não só garantem a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também aprimoram o desempenho dos rebanhos. Assista à entrevista abaixo e saiba os detalhes.

Neste cenário, a zootecnista Dra. Giovana Maciel, pesquisadora da Embrapa Cerrados, em colaboração com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), conduziu um estudo revelador: o uso dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) na recria a pasto e na terminação em confinamento pode resultar na diminuição de até 15% das emissões de metano entérico.

Além disso, os animais submetidos a esses protocolos tiveram ganho de peso superior a 5% comparado ao manejo tradicional, evidenciando a eficácia dessas práticas na melhoria da produtividade.

Aplicações práticas na fazenda

ILPF Santa Verginia 16.05.2023 1
Carne sustentável: redução de metano em 15%? 40

O estudo foi rigorosamente aplicado na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Jr. em Uberaba (MG), avaliando 32 animais geneticamente superiores.

Os resultados alcançados representam um passo significativo para o setor: redução da idade do abate para 21,5 meses e manutenção de índices de qualidade de carcaça desejados pela indústria, ilustrando como a incorporação desses protocolos pode ser vantajosa para os produtores.

Disponibilidade dos protocolos e rastreabilidade

Nelore 29.01.2024 1
Carne sustentável: redução de metano em 15%? 41

Em breve, o protocolo CBC estará acessível na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal da CNA, enquanto o CCN já está disponível. 

Ambos os protocolos estabelecem um padrão de sustentabilidade ao longo da cadeia produtiva, alinhados com as exigências regulatórias e de mercado para a produção responsável.

Sistemas ILPF e ILP como referências

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Bovinos em área de ILPF. Foto: Embrapa

Dentro dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Integração Lavoura-Pecuária (ILP), evidenciou-se não só a redução de gases de efeito estufa, mas também expressivos aumentos de peso de 4,2% e 8,1%, respectivamente, em comparação com o rebanho padrão.

Além da redução significativa das emissões, os protocolos CCN e CBC garantiram carne com qualidade.

Os resultados após o abate refletiram um ótimo rendimento de carcaça, além da presença de gordura e desenvolvimento muscular ideais.

Esses aspectos realçam o potencial dos protocolos em aliar sustentabilidade e excelência na qualidade da carne fornecida ao consumidor.

Avanço na segurança alimentar e práticas verdes

carne bovina churrasco 22.01.2024 5
Carne sustentável: redução de metano em 15%? 42

A entrevista com a Dra. Giovana Maciel enfatiza um ponto crucial: é possível aliar segurança alimentar a práticas pecuárias mais verdes.

As iniciativas e protocolos recentes desenvolvidos no Brasil são um exemplo claro de que o país está na dianteira de uma revolução sustentável no mercado de carne, preparando o terreno para um futuro mais ecológico e produtivo na pecuária mundial.

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