Valor Bruto da Produção do agro mineiro deve encerrar o ano em R$ 123,9 bilhões, otimizando o SEO

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As estimativas do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária mineira para 2023 apontam para um faturamento total de R$ 123,9 bilhões, representando uma redução de 0,7% em relação ao ano anterior. A projeção foi calculada neste mês de julho, com base nos dados acumulados de janeiro a junho, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a partir de informações do IBGE, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

De acordo com o subsecretário de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Caio César Coimbra, a leve retração se deve à desvalorização do café, carro-chefe do agronegócio mineiro, nos primeiros meses de 2023. No entanto, a expectativa para o ano todo é de crescimento do PIB do café, impulsionado principalmente pela melhora das condições climáticas para as lavouras.

Entre os segmentos agrícolas, as lavouras são responsáveis ​​por 67% do valor faturado pelo agronegócio mineiro. Estima-se uma queda de 0,9% no faturamento das lavouras em 2023, totalizando R$ 82,4 bilhões. Apesar dessa perspectiva de retração, algumas culturas apresentam crescimento no faturamento, como café, cana-de-açúcar, feijão, banana, tomate, laranja, mandioca, amendoim, uva e arroz. Juntos, esses produtos respondem por 63% da receita total das lavouras mineiras.

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O café é o destaque entre as lavouras, com um VBP estimado em R$ 29,1 bilhões e um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior. Apesar da redução dos preços de mercado, a previsão é de um aumento significativo da safra em 2023, o que impulsiona o bom resultado do VBP.

A cana-de-açúcar também apresenta perspectivas positivas, com um VBP estimado em R$ 12,3 bilhões, representando um aumento de 6,2% em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado das boas condições climáticas nas regiões produtoras, que contribuíram para um melhor desenvolvimento dos canaviais.

Em relação aos grãos, Minas Gerais espera alcançar uma safra recorde de 18,7 milhões de toneladas. A soja, que ocupa o segundo lugar entre os produtos agrícolas do estado, tem uma estimativa de receita de R$ 18,3 bilhões. No entanto, esse valor é 12,4% menor do que o registrado em 2022. A pressão sobre os preços da soja no mercado brasileiro se intensificou devido à desvalorização do dólar frente ao real, além da chegada da segunda safra de milho.

No setor pecuário, a previsão é de estabilidade, com uma pequena queda de 0,2% na receita total, que é estimada em R$ 41,5 bilhões. O destaque fica para o leite, carne suína e ovos, que apresentam aumentos nas receitas. Porém, a carne bovina e a carne de frango têm previsões de queda na receita.

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Em resumo, as estimativas para a agropecuária mineira em 2023 indicam uma redução de 0,7% no VBP em relação ao ano anterior. O café permanece como o carro-chefe do setor, seguido pela cana-de-açúcar e pela soja. Apesar de uma perspectiva de retração nas lavouras, algumas culturas apresentam crescimento no faturamento. No setor pecuário, o leite se destaca como líder em receita, seguido pela carne bovina e pela carne suína.

Perguntas frequentes

1. Por que o VBP da agropecuária mineira em 2023 apresenta uma redução em relação ao ano anterior?

A redução é atribuída à desvalorização do café nos primeiros meses do ano, que é o principal produto do agronegócio em Minas Gerais.

2. Quais culturas apresentam crescimento no faturamento em 2023?

Algumas culturas que apresentam crescimento no faturamento são café, cana-de-açúcar, feijão, banana, tomate, laranja, mandioca, amendoim, uva e arroz.

3. Qual é a previsão de safra de grãos em Minas Gerais para 2023?

Prevê-se uma safra recorde de 18,7 milhões de toneladas de grãos em Minas Gerais.

4. Quais são os destaques no setor pecuário?

Os destaques no setor pecuário são o leite, a carne suína e os ovos, que apresentam aumento nas receitas.

5. Quais são as perspectivas para a carne bovina e a carne de frango?

Prevê-se uma queda de 11,3% na receita de carne bovina e de 6,8% na receita de frango.

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As novas estimativas foram calculadas durante o mês de julho, de acordo com os dados acumulados de janeiro a junho

As estimativas do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária mineira para 2023 apontam para um faturamento total de R$ 123,9 bilhões, representando uma redução de 0,7% em relação ao ano anterior. A projeção foi calculada neste mês de julho, com base nos dados acumulados de janeiro a junho, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a partir de informações do IBGE, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada ( Cepea/USP).

Segundo o subsecretário de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Caio César Coimbra, a leve retração se deve à desvalorização do café, carro-chefe do agronegócio mineiro, no primeiro meses de 2023. “Ainda assim, a expectativa para o ano todo é de crescimento do PIB do café. O aumento se justifica, principalmente, pela melhora das condições climáticas para as lavouras em relação aos últimos anos”, avalia.

Entre os segmentos agrícolas, as lavouras são responsáveis ​​por 67% do valor faturado pelo agronegócio mineiro. Para o ano de 2023, estima-se queda de 0,9% neste segmento, com faturamento de R$ 82,4 bilhões. Apesar do cenário de retração, algumas culturas apresentam crescimento no faturamento, a saber: café (5,6%), cana-de-açúcar (6,2%), feijão (29%), banana (2%), tomate (24,3%), laranja (28,5 %), mandioca (35%), amendoim (81,7%), uva (10,1%) e arroz (18,3%). Juntos, os produtos respondem por 63% da receita total das lavouras mineiras.

cafeicultura

O café ocupa a liderança no segmento agrícola, com VBP estimado em R$ 29,1 bilhões e alta de 5,6% em relação ao ano anterior. Apesar da redução dos preços de mercado do produto, em relação a 2022, o bom resultado do VBP é explicado pela previsão de crescimento da safra em 2023, que deve chegar a 27,8 milhões de sacas, um aumento de 26,7%.

As desvalorizações do produto, apesar de gerarem preocupação entre os produtores, resultaram em aceleração do ritmo dos negócios em alguns momentos do mês de junho.

Cana de açúcar

A estimativa do VBP para a cana-de-açúcar é de R$ 12,3 bilhões, número 6,2% superior ao da safra anterior. Segundo a Conab, para a safra 2023/24, a produção deve crescer 10,7% e atingir cerca de 78,1 milhões de toneladas colhidas, devido às boas chuvas nas regiões produtoras, que proporcionaram boa umidade no solo e contribuíram para o pleno desenvolvimento e melhoria da a qualidade produtiva dos canaviais.

“A cultura da cana-de-açúcar é de grande importância para Minas Gerais, que hoje é o segundo maior produtor do Brasil. Além de gerar empregos e renda para o estado, a cana-de-açúcar é matéria-prima para a produção de etanol, combustível estratégico para a descarbonização da atmosfera”, destaca o subsecretário Caio.

grãos

Ainda de acordo com a Conab, há expectativa de safra recorde de grãos em Minas Gerais, em torno de 18,7 milhões de toneladas. A soja, que ocupa o segundo lugar no segmento agrícola de Minas Gerais, com participação de 22,3% do total, atrás apenas do café, tem receita estimada de R$ 18,3 bilhões. Os dados são 12,4% menores que o ano de 2022.

As negociações envolvendo a soja permaneceram acaloradas durante o mês de junho, devido à chegada da segunda safra de milho. Cooperativas e produtores de cereais incentivaram os produtores a liquidar a parte restante da safra de verão, com o objetivo de liberar espaço nos armazéns. Esse cenário resultou em aumento da liquidez da oleaginosa no mercado brasileiro, ainda que a preços mais baixos. A desvalorização do dólar frente ao real reforçou a pressão sobre os valores no Brasil.

Outros produtos com projeções de queda são milho (17,3%), batata (5,8%), algodão (10,8%) e trigo (18,3%). Os preços domésticos do milho começaram e terminaram junho enfraquecidos. O movimento de desvalorização no final de junho deveu-se ao avanço da safra da segunda safra, que, embora atrasada em relação à safra anterior, ganhou ritmo e intensidade na segunda quinzena de julho. Como resultado, a demanda pelo cereal enfraqueceu, com os compradores negociando apenas pontualmente, com base na necessidade imediata.

gado

A pecuária também apresenta previsão de estabilidade, com pequena queda de 0,2%, com receita total estimada em R$ 41,5 bilhões. Entre os produtos, destacam-se leite, carne suína e ovos com altas de 5,8%, 7,4% e 40,5%, respectivamente. No entanto, espera-se uma queda de 11,3% na receita de carne bovina e de 6,8% na receita de frango.

O leite é líder no segmento pecuário, representando 41% do Valor Bruto da Produção (VBP) total da pecuária mineira. Estimativas indicam que o VBP do produto chegará a R$ 17 bilhões em 2023, com crescimento de 5,8% em relação ao ano anterior. O preço médio mensal aumentou entre janeiro e abril deste ano, devido à menor oferta de leite ao mercado. Porém, desde maio, vem sofrendo queda, devido aos aumentos expressivos no volume de importações do produto.

A carne bovina ocupa a segunda posição de destaque no VBP da pecuária, representando 29,1% do total. A projeção de receita bruta com carne bovina em 2023 é de R$ 12,1 bilhões, registrando queda de 11,3% em relação ao ano anterior. O primeiro semestre terminou com forte queda nos preços da arroba bovina. As desvalorizações deixaram muitos pecuaristas em alerta ao longo do período, fato marcado pela maior oferta de animais para abate e pela suspensão de um mês nos embarques de carne bovina para a China, principal destino da proteína brasileira.

A carne suína tem previsão de crescimento de 7,4%, com previsão de receita de R$ 3,8 bilhões em 2023. Apesar da reação nos valores pagos pelo suíno vivo e pela carne, na segunda quinzena de junho, as médias mensais dos preços de animais e proteínas foram abaixo dos registrados em maio. Na comparação anual, as variações em termos reais seguiram direções opostas nos mercados monitorados pelo Cepea. Na Grande Belo Horizonte, houve desvalorização mensal de 7,4%, com o animal sendo vendido a R$ 6,48/kg em junho, valor 4,8% inferior ao mesmo período de 2022.


**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Produção de trigo gaúcha alcança 5,7 milhões de toneladas, conforme dados da Conab – SEO reforçado

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A produção de trigo no Rio Grande do Sul em 2022 superou 5,7 milhões de toneladas, de acordo com o levantamento mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produtividade média da cultura do trigo no estado foi estimada em 3.941 kg/ha. Esse aumento significativo é resultado da Pesquisa Objetiva de Produtividade (LOP) da safra realizada no estado e divulgada recentemente.

Comparando com a safra de 2021, o resultado da produção de 2022 representa um aumento de 64%, passando de aproximadamente 3,49 milhões de toneladas para 5,73 milhões de toneladas. Esse crescimento expressivo se deve tanto ao maior plantio (+24,9%) quanto à melhoria no rendimento médio de grãos.

A Conab reajustou os números da produção nacional da safra 2022/23, chegando a uma quantidade colhida de 10.554,4 mil toneladas. Esse aumento se deve à utilização da nova metodologia de levantamento de dados de produtividade realizada no Rio Grande do Sul, a pesquisa de produtividade objetiva (LOP). Com essas alterações, estima-se que a atual safra termine com um estoque de passagem de 1.582,8 mil toneladas.

O trabalho realizado reflete a medição dos componentes de rendimento das lavouras distribuídas pelo estado. As lavouras foram avaliadas durante o estágio de maturidade fisiológica, o que permitiu estimar diretamente a produtividade, levando em consideração perdas por esmagamento, colheita, entre outros fatores.

Os trabalhos para avaliar a produtividade do trigo no Rio Grande do Sul começaram em julho do ano passado, envolvendo etapas de planejamento, definição de aglomerados e número de amostras, identificação de lavouras e produtores. Foram realizadas saídas de campo entre outubro e dezembro, seguidas de análises laboratoriais, pesagem e tratamento estatístico dos dados para a obtenção da estimativa final.

O levantamento abrangeu todas as regiões produtoras do estado, incluindo as cidades de Santa Maria, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Panambi, Palmeira das Missões, Santa Rosa, Ijuí, São Luiz Gonzaga, São Borja, Santiago, Carazinho, Passo Fundo, Erechim, Lagoa Vermelha, Foamy, Vacaria e Sarandi.

Os técnicos envolvidos no projeto de campo destacaram que o Levantamento Objetivo já captura o efeito de todos os eventos, tanto climáticos quanto de manejo, ocorridos durante as fases de crescimento e desenvolvimento da cultura. Isso é especialmente relevante para o trigo, pois a cultura está sujeita a perdas por geadas durante a floração e o enchimento de grãos, bem como ao excesso de chuvas na pré-safra.

Em conclusão, a safra de trigo do Rio Grande do Sul em 2022 apresentou um aumento significativo na produção devido à expansão da área plantada e ao melhor rendimento médio de grãos. A nova metodologia de levantamento de dados contribuiu para um ajuste na produção nacional estimada. Esses números refletem o trabalho minucioso realizado pela Conab e pelos técnicos envolvidos no projeto de campo.

Abaixo, você encontrará algumas perguntas frequentes sobre a produção de trigo no Rio Grande do Sul:

1. Quais são os principais fatores que contribuíram para o aumento na produção de trigo em 2022?
O aumento na produção de trigo em 2022 se deve principalmente à expansão da área plantada e à melhoria no rendimento médio de grãos.

2. Qual é o método utilizado para estimar a produtividade do trigo no Rio Grande do Sul?
A Conab utiliza a Pesquisa Objetiva de Produtividade (LOP) para estimar a produtividade do trigo no Rio Grande do Sul. Esse método permite avaliar diretamente os componentes de rendimento das lavouras.

3. Quais foram as principais regiões produtoras visitadas durante o levantamento de dados?
Durante o levantamento de dados, foram visitadas todas as regiões produtoras do estado, incluindo Santa Maria, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Panambi, Palmeira das Missões, Santa Rosa, Ijuí, São Luiz Gonzaga, São Borja, Santiago, Carazinho, Passo Fundo, Erechim, Lagoa Vermelha, Foamy, Vacaria e Sarandi.

4. Como as perdas por geadas e chuvas afetam a produção de trigo no Rio Grande do Sul?
O trigo no sul do Brasil está sujeito a perdas por geadas durante a floração e o enchimento de grãos, bem como ao excesso de chuvas na pré-safra. Esses eventos climáticos podem afetar negativamente a produtividade da cultura.

5. O que são estoques de passagem?
Os estoques de passagem são a quantidade de produtos agrícolas disponíveis após o término da safra. Esses estoques são importantes para garantir o abastecimento até a próxima safra e podem influenciar os preços dos produtos.
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Produção de trigo do Rio Grande do Sul em 2022 superou 5,7 milhões de toneladas, segundo levantamento mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produtividade média da cultura do trigo no Rio Grande do Sul foi estimada em 3.941 kg/ha. O aumento é resultado da Pesquisa Objetiva de Produtividade (LOP) da safra realizada no estado e divulgada na semana passada.

O resultado da produção de 2022 é 64% superior à safra de 2021, passando de aproximadamente 3,49 milhões de toneladas para 5,73 milhões de toneladas. O aumento expressivo se deve à maior área plantada (+24,9%) e à melhora no rendimento médio de grãos.

Com isso, a Conab consolidou os números da produção nacional da safra 2022/23. Com relação à produção, a quantidade colhida foi reajustada, que passou de 9.767,4 mil toneladas para 10.554,4 mil toneladas. O aumento se deve à implantação da nova metodologia de levantamento de dados de produtividade realizada no Rio Grande do Sul, a pesquisa de produtividade objetiva (LOP). Com as alterações acima, estima-se que a atual safra termine com um estoque de passagem de 1.582,8 mil toneladas.

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“O trabalho reflete a medição dos componentes de rendimento das lavouras distribuídas pelo estado. As lavouras foram avaliadas, preferencialmente, no estádio de maturidade fisiológica, o que permitiu estimar diretamente a produtividade extrapolando o peso das amostras, corrigidas pela umidade e acrescentando as perdas por esmagamento, colheita, etc. Rio Grande do Sul, Carlos Bestetti .

Os trabalhos relacionados à produtividade do trigo no Rio Grande do Sul começaram em julho do ano passado, com etapas de planejamento operacional, identificação de áreas por sensoriamento remoto, definição de aglomerados e número de amostras, identificação de lavouras e produtores. Entre os dias 10 de outubro e 2 de dezembro, foram realizadas saídas de campo. Nos meses de dezembro e janeiro foram realizadas análises laboratoriais, debulha, pesagem e análise dos dados e, por fim, foi feita a estimativa final através do tratamento estatístico dos dados.

Ao todo, foram realizados dez roteiros, que abrangeram todas as regiões produtoras do estado: Alto Uruguai, Planalto Superior, Missões, Planalto Médio, Centro e Sul. Entre as principais cidades visitadas, destacam-se: Santa Maria, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Panambi, Palmeira das Missões, Santa Rosa, Ijuí, São Luiz Gonzaga, São Borja, Santiago, Carazinho, Passo Fundo, Erechim, Lagoa Vermelha , Foamy, Vacaria e Sarandi.

Segundo os técnicos envolvidos no projeto de campo, o Levantamento Objetivo, por si só, já capta o efeito de todos os eventos, tanto climáticos quanto de manejo, ocorridos durante as fases de crescimento e desenvolvimento da cultura, refletindo na produtividade final. Essa análise torna-se especialmente relevante em relação ao trigo, uma vez que essa cultura, no sul do Brasil, está muito sujeita a perdas por geadas nas fases de floração e enchimento de grãos, bem como ao excesso de chuvas no período da pré-safra. -colheita.

Fonte: conab

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Fonte: Destaque Rural

Como um sistema de pastagens de alta performance pode elevar a produção de carne e bezerros por área, de acordo com um estudo?

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Como um sistema de pastagens de alta performance pode elevar a produção de carne e bezerros por área, de acordo com um estudo? 5

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Boa leitura!

O Sistema Guaxupé, desenvolvido por pesquisadores da Embrapa, propõe uma nova forma de intensificar a produção pecuária de forma rentável e sustentável. O sistema baseia-se na formação de pastagens permanentes de alta performance produtiva, por meio da diversificação inteligente de forrageiras.

De acordo com o coordenador dos estudos, Carlos Maurício de Andrade, as tecnologias e conceitos do sistema orientam a formação de pastagens que resultam em melhor capacidade de suporte e maior ganho de peso dos animais, sem exigir altos investimentos em insumos. Além disso, o sistema busca reduzir o impacto ambiental da atividade pecuária.

O lançamento da tecnologia ocorrerá em um evento na Fazenda Guaxupé, em Rio Branco (AC), no dia 21 de junho. No evento serão apresentados resultados de pesquisas e experiências de pecuaristas parceiros. O objetivo é disseminar o conhecimento para produtores rurais, técnicos e estudantes, visando a adoção em larga escala do Sistema Guaxupé.

A capacidade gerencial de cada produtor é um fator determinante na adoção das tecnologias propostas pelo sistema. Quando bem implantado, o sistema melhora a produtividade e rentabilidade da atividade pecuária, garantindo também serviços ecossistêmicos fornecidos pelas pastagens consorciadas com leguminosas, como ciclagem de nutrientes e sequestro de carbono.

Um dos principais pontos enfatizados pelo sistema é a diversificação inteligente de forrageiras. A escolha das cultivares deve considerar as características locais do solo e do clima, bem como pragas e doenças existentes na região. O Sistema Guaxupé recomenda utilizar diferentes opções de forrageiras indicadas pela pesquisa para a região, a fim de ocupar totalmente o solo.

Para solos pouco permeáveis e com baixa capacidade de drenagem, como grande parte das áreas com pastagem no Acre, o sistema recomenda o uso de forrageiras estoloníferas, que apresentam alta tolerância ao encharcamento ou alagamento do solo. Essas forrageiras se reproduzem por meio de caules que enraízam nos nós, o que garante sua persistência e capacidade de competir com plantas daninhas.

Outra estratégia adotada pelo sistema é a consorciação de gramíneas com leguminosas forrageiras, como o amendoim forrageiro. Essa associação permite a captura de nitrogênio do ar e sua fixação no solo, o que reduz a necessidade de adubação química nas pastagens. Além disso, o amendoim forrageiro possui teores de proteína bruta elevados e alta digestibilidade, o que contribui para a qualidade nutricional da dieta do rebanho.

O manejo eficiente de plantas daninhas também é uma prioridade do Sistema Guaxupé. Os pecuaristas que adotam o sistema realizam um monitoramento constante das áreas e adotam medidas de controle para evitar a infestação e garantir pastagens sempre limpas. Além disso, o sistema recomenda o manejo adequado das pastagens, considerando características da fazenda, do rebanho e dos pastos formados.

Em resumo, o Sistema Guaxupé propõe uma abordagem inovadora e sustentável para a intensificação da produção pecuária. Com o uso de tecnologias e conceitos que visam melhorar a produtividade e rentabilidade, o sistema busca tornar a pecuária a pasto mais sustentável na Amazônia, abrindo novos mercados e inserindo a carne produzida no Acre em mercados internacionais que valorizam uma produção mais limpa.
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Como o Brasil pode se tornar totalmente autossuficiente na produção de trigo?

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O Brasil enfrenta dificuldades para alcançar a autossuficiência na produção de trigo. O país produzirá 9,5 milhões de toneladas de trigo na safra 2022/2023, porém, a demanda interna ultrapassa 12 milhões de toneladas. Além disso, o país precisa importar cerca de 5,6 milhões de toneladas do cereal para suprir o consumo necessário. A falta de adaptabilidade da cultura ao clima tropical brasileiro, as limitações de terras adequadas para o plantio do grão, a falta de acesso a tecnologias e práticas de manejo, e a concorrência dos trigos importados são os principais fatores que dificultam a autossuficiência do Brasil na produção de trigo.

Uma das soluções é o desenvolvimento de novas cultivares de trigo adaptadas ao Brasil. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desempenha um papel fundamental nesse aspecto, selecionando e cruzando diferentes linhagens de trigo para obter características desejáveis, como a tropicalização do grão e a resistência ao estresse hídrico. As novas variedades têm permitido a expansão das áreas cultivadas, especialmente nos estados do Cerrado, como Roraima, Ceará, Piauí e Maranhão, resultando em um aumento de 50% no volume produzido nos últimos três anos.

Existem projeções de que o Brasil se torne autossuficiente na produção de trigo nos próximos dez anos. Isso dependerá de iniciativas de expansão do cultivo no Cerrado do Brasil Central, que tem potencial para aumentar a área de produção e melhorar a produtividade do trigo. No entanto, alcançar esse objetivo requer aprimoramentos na tecnologia de cultivo, no manejo e também fatores como investimentos, políticas públicas, condições climáticas e demanda interna.

Perguntas e respostas frequentes:

1. Qual é a demanda interna por trigo no Brasil?
A demanda interna por trigo no Brasil ultrapassa 12 milhões de toneladas.

2. De onde o Brasil importa a maior parte do trigo?
Quase metade das importações de trigo do Brasil vêm da Argentina, mas o Uruguai e a Itália também têm um papel importante no atendimento da demanda brasileira.

3. Por que o Brasil não é autossuficiente em trigo?
O Brasil enfrenta desafios como o clima tropical não favorável para a produção de trigo, limitações de terras adequadas, falta de acesso a tecnologias e práticas de manejo, e a concorrência de trigos importados.

4. O desenvolvimento de novas cultivares de trigo é importante para a autossuficiência do Brasil?
Sim, o desenvolvimento de novas cultivares de trigo adaptadas ao Brasil é essencial para aumentar a autossuficiência na produção de trigo.

5. Quando o Brasil se tornará autossuficiente na produção de trigo?
De acordo com projeções da Embrapa, o Brasil deve se tornar autossuficiente na produção de trigo nos próximos dez anos.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?

Inscreva-se gratuitamente e participe do maior evento do agronegócio do Brasil, que acontecerá no dia 26 de outubro.

Brasil deve produzir 9,5 milhões de toneladas de trigo na safra 2022/2023, segundo último balanço Boletim da Colheita da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Mas o volume não será suficiente para atender a demanda interna, que deve ultrapassar 12 milhões de toneladas, além de outras 2,6 milhões de toneladas destinadas à exportação.

Para atender ao consumo de trigo para a produção de pães, bolos e outros alimentos, o país precisará importar 5,6 milhões de toneladas do cereal. Quase metade das importações vem da Argentina, mas Uruguai e Itália também têm papel importante no atendimento da demanda brasileira.

Com a guerra na Ucrânia, um dos dez maiores produtores de trigo do mundo, o volume produzido do grão caiu pela metade no país do leste europeu. Isso causou uma lacuna no mercado global, aumentando a necessidade de independência do Brasil na produção de cereais.

Por que o Brasil não é autossuficiente em trigo?

Apesar de ser o maior produtor mundial de alimentos, o Brasil enfrenta dificuldades para alcançar a autossuficiência na produção de trigo. A cultura é adaptada a climas temperados, enquanto o clima brasileiro é predominantemente tropical, o que pode afetar a produtividade e a qualidade do grão cultivado.

Embora haja potencial para expansão da área de cultivo do cereal no território nacional, principalmente no Cerrado, a disponibilidade de terras adequadas para o plantio do grão é limitada devido às características do solo. A falta de acesso a tecnologias e práticas de manejo também são obstáculos ao desenvolvimento da cultura.

Além disso, muitas vezes o trigo importado chega ao país com preços mais competitivos e de melhor qualidade do que o grão nacional, devido aos subsídios e à escala de produção de outros países produtores. Isso dificulta a competitividade dos produtores brasileiros no mercado interno, o que desestimula o aumento da produção nacional.

Leia também:

Desenvolvimento de novas cultivares de trigo

O Cutlivar desenvolvido pela Embrapa para o cerrado tem apresentado altos índices de produtividade.  (Fonte: Júlio Abrecht/Embrapa/Divulgação)

O desenvolvimento de novas cultivares de trigo adaptadas ao Brasil é uma área de pesquisa essencial para aumentar a autossuficiência na produção de trigo. A busca por variedades mais produtivas, resistentes a doenças e adaptadas às condições climáticas é fundamental para melhorar a qualidade e aumentar a quantidade do trigo nacional.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem papel fundamental no desenvolvimento de novas cultivares adaptadas ao Brasil. Esta pesquisa envolve a seleção e cruzamento de diferentes linhagens de trigo para obtenção de características desejáveis, como tropicalização do grão e resistência ao estresse hídrico.

Atualmente, quase toda a produção de trigo é realizada nos estados da Região Sul. No entanto, as novas variedades do cereal possibilitaram a expansão das fronteiras do trigo, com o crescimento das áreas cultivadas, com destaque para Roraima, Ceará, Piauí e Maranhão. Isso permitiu um salto de 50% no volume produzido nos últimos três anos.

Quando o Brasil se tornará autossuficiente na produção de trigo?

O Brasil deve se tornar autossuficiente na produção de trigo nos próximos dez anos, segundo projeções da Embrapa. Essa previsão é baseada em iniciativas de expansão do cultivo no Cerrado do Brasil Central, que tem potencial para aumentar a área de produção e melhorar a produtividade do trigo.

Para que isso aconteça, aprimorar a tecnologia de cultivo e aprimorar o manejo também são fatores essenciais. O alcance desse objetivo dependerá de diversos fatores, incluindo investimentos, políticas públicas, condições climáticas, demanda interna e outros aspectos que possam influenciar a produção e o consumo de trigo no país.

Fontes: Agência Senado, Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Coreia do Sul realizará revisão da produção de gado bovino e suíno no Brasil

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A Coreia do Sul realizará uma auditoria na produção brasileira de carne suína e bovina em áreas livres de febre aftosa sem vacinação, anunciou o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Essa auditoria pode abrir novos mercados para o Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e outros estados brasileiros. Atualmente, o Brasil não exporta carne bovina para a Coreia do Sul, enquanto as exportações de carne suína são limitadas a Santa Catarina. A abertura para a carne vermelha e a expansão para a proteína suína são demandas antigas dos frigoríficos exportadores, já que a Coreia do Sul permite a entrada desses produtos apenas de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

Recentemente, a Organização Mundial de Saúde Animal concedeu esse status aos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, porém, as autoridades sul-coreanas ainda não reconheceram essa condição. O reconhecimento desse status é essencial para que a Coreia do Sul autorize as exportações de carne suína e bovina dessas regiões.

Além disso, o país asiático reconheceu a regionalização para possíveis casos de gripe aviária em rebanhos comerciais, o que representa um avanço significativo. Segundo o protocolo, em caso de contaminação do rebanho comercial, apenas a produção do estado afetado fica impedida de ser comercializada, não afetando a produção do país como um todo.

Em conclusão, a auditoria da Coreia do Sul na produção brasileira de carne suína e bovina em áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa uma grande oportunidade de ampliação do mercado para o Brasil. O reconhecimento do status de áreas livres de febre aftosa sem vacinação pelos estados brasileiros é fundamental para que as exportações de carne suína e bovina possam ser realizadas para a Coreia do Sul. Além disso, o reconhecimento da regionalização para casos de gripe aviária é um avanço na parceria entre os dois países.

Agora segue abaixo algumas perguntas e respostas frequentes exclusivas:

1. Quais são os estados brasileiros que têm o status de áreas livres de febre aftosa sem vacinação reconhecido pela Coreia do Sul?
– Os estados são Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso.

2. Quais são as restrições da Coreia do Sul para a importação de carne suína e bovina do Brasil?
– A Coreia do Sul permite a entrada desses produtos apenas de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

3. O Brasil exporta carne bovina para a Coreia do Sul?
– Atualmente, o Brasil não exporta carne bovina para a Coreia do Sul.

4. Qual é o impacto dessa auditoria nas exportações brasileiras de carne suína e bovina?
– A auditoria pode possibilitar a abertura de novos mercados para o Brasil, como o Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e outros estados.

5. O que significa o reconhecimento da regionalização para casos de gripe aviária?
– Com o reconhecimento da regionalização, em caso de contaminação do rebanho comercial, apenas a produção do estado afetado fica impedida de ser comercializada, não afetando a produção do país como um todo.
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O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaroanunciou que a Coréia do Sul fará uma auditoria da produção brasileira de carne suína e bovina em áreas livres de febre aftosa sem vacinação em novembro.

“Algo que estamos procurando há anos. Isso pode abrir mercado no Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e outros estados brasileiros. A auditoria já foi confirmada pelo governo sul-coreano e tenho certeza que vamos ampliar os negócios com eles”, afirmou em vídeo nas redes sociais.

Hoje, o Brasil não exporta carne bovina para a Coreia do Sul, enquanto as exportações brasileiras de carne suína se restringem à proteína da Santa Catarina. Tanto a abertura para a carne vermelha quanto a expansão para a proteína suína são demandas antigas dos frigoríficos exportadores. Isso porque a Coreia do Sul só permite a entrada de carne suína e bovina de áreas livres de febre aftosa sem vacinação – condição que Santa Catarina já conquistou há anos. Recentemente, o Organização Mundial de Saúde Animal concedeu esse status aos estados de rio grande do sulParaná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, mas a condição ainda não foi reconhecida pelas autoridades sul-coreanas.

O ministro afirmou ainda que o país asiático reconheceu a regionalização para possíveis casos de gripe aviária em rebanhos comerciais. O protocolo prevê que, em caso de contaminação do rebanho comercial, apenas a produção do estado fica impedida de ser comercializada e não a do país como um todo. “É um grande avanço e nos permite ter tranquilidade para continuar abastecendo a Coreia do Sul com muita fluidez”, disse Fávaro.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Estimativa de produção de carnes no Brasil em 2023 atinge 29,6 milhões de toneladas.

A produção dos três principais tipos de carne no Brasil está estimada em cerca de 29,6 milhões de toneladas, aponta a tabela de oferta do produto, atualizada nesta sexta-feira (28) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na edição de julho da AgroConab. Se confirmado, este será o maior patamar da série histórica considerando aves, suínos e bovinos.

A Conab também prevê exportações recordes, superando 9 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento dos embarques, a disponibilidade de carne no mercado interno deve crescer 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.

“O aumento da quantidade de carne produzida no país é um dos fatores que sustentam a tendência de queda dos preços ao consumidor. Grande parte da deflação registrada vem da carne, que é mais barata para o consumidor”, aponta o presidente da Conab, Edegar Pretto.

O recorde esperado é puxado por porcos. Em 2023, a produção deve chegar a 5,32 milhões de toneladas, alta de 2,7% em relação ao ano passado. O volume é o maior já registrado no país. A maior quantidade de carne produzida possibilita um aumento nas exportações da ordem de 10,1%, estimadas em 1,22 milhão de toneladas, sem afetar a disponibilidade interna, que tende a apresentar um leve aumento de 0,6%, chegando a 4,12 milhões de toneladas.

novos mercados

“As vendas externas cresceram, ao mesmo tempo em que houve redução da dependência do mercado chinês, o que demonstra que o Brasil conquistou novos mercados. Se em 2020 mais de 50% da carne suína exportada foi destinada à China, este ano, considerando o primeiro semestre, esse percentual caiu para 37%”, aponta o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.

Hong Kong, Filipinas, Chile e Cingapura aumentaram sua participação percentual entre os principais compradores da carne suína brasileira. “A abertura dos mercados mexicano e canadense para a carne suína brasileira permite novas oportunidades para os exportadores brasileiros”, reforça.

produção de gado

A produção de gado representa cerca de 9 milhões de toneladas. O aumento já era esperado devido ao ciclo da pecuária, quando há maior abate de fêmeas e consequente aumento da oferta de carne no mercado. As exportações estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% em relação ao ano passado, impactadas pelos embarques mais lentos no início de 2023. A disponibilidade do produto no mercado interno mostra um aumento de 8,6%, chegando a 6,23 milhões de toneladas.

Carne de aves e ovos

Para aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, a segunda maior da série. A boa produção e os recordes de gripe aviária em países europeus, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a demanda pela carne brasileira. “Casos de gripe aviária já foram detectados no Brasil, mas apenas em aves silvestres e não em aves comerciais”, pondera Rabello.

Diante desse cenário, as exportações devem crescer cerca de 10,2%, atingindo um volume de 5,12 milhões de toneladas, um novo recorde. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), só nos primeiros 15 dias úteis de julho houve um aumento de 10% nas vendas para o mercado externo.

No que diz respeito à oferta de ovos, a Conab estima que a produção para 2023 deve bater um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo. “A produção é recorde, se considerarmos a expectativa para o ano, mas é um volume muito próximo ao registrado em 2022. O alto custo de produção nos últimos anos tem feito muitos avicultores descartarem as galinhas poedeiras. Isso permite que, por vezes, o aumento da oferta ocorra em uma velocidade diferente do aumento da demanda, permitindo maiores oscilações de preços. Além disso, por ser uma atividade de ciclo longo, as distorções entre oferta e demanda demoram a se equalizar”, explica o gerente da Conab. No mercado externo, principalmente nos Estados Unidos, a gripe aviária está entre os principais motivos da alta de preços.

dados populacionais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no final de junho deste ano o censo de 2022, registrando cerca de 203 milhões de habitantes no país. Diante dessa publicação, a Conab ajustou as informações da população brasileira entre os anos de 2010 a 2021 de acordo com a progressão disponibilizada pelo Instituto. O mesmo índice foi aplicado para a perspectiva populacional em 2023.

Mais informações sobre as perspectivas do mercado de carne bovina, suína e de aves estão disponíveis na edição de julho da boletim AgroConab. O documento também traz o cenário para arroz, feijão, milho, soja e trigo. O quadro atualizado de fornecimento de carne e ovos pode ser acesso clicando aqui.

da Conab

Jornal do campo
A produção dos três principais tipos de carne no Brasil está estimada em cerca de 29,6 milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em sua edição de julho da AgroConab. Isso representa o maior patamar da série histórica para aves, suínos e bovinos.

Além disso, a Conab prevê exportações recordes, superando 9 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento dos embarques, a disponibilidade de carne no mercado interno deve crescer 2,4%, chegando a 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.

Esse aumento na produção de carne no país contribui para a tendência de queda dos preços ao consumidor. A Conab destaca que grande parte da deflação registrada vem da carne, que se torna mais acessível para o consumidor.

Dentre os três tipos de carne, a produção de porcos é a que apresenta maior crescimento, com estimativa de alcançar 5,32 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Esse volume é o maior já registrado no país e possibilita um aumento nas exportações de 10,1%, estimadas em 1,22 milhão de toneladas. Ao mesmo tempo, a disponibilidade interna de carne suína deve apresentar um leve aumento de 0,6%, chegando a 4,12 milhões de toneladas.

A conquista de novos mercados também impulsiona o recorde esperado na produção de carne. O Brasil reduziu sua dependência do mercado chinês e conquistou clientes em países como Hong Kong, Filipinas, Chile e Cingapura. A abertura dos mercados mexicano e canadense para a carne suína brasileira também traz novas oportunidades para os exportadores do país.

No segmento de gado, a produção deve atingir cerca de 9 milhões de toneladas em 2023. Esse aumento já era esperado devido ao ciclo da pecuária, que envolve um maior abate de fêmeas e, consequentemente, um aumento da oferta de carne no mercado. As exportações de carne bovina estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% em relação ao ano anterior. Porém, a disponibilidade interna do produto mostra um aumento de 8,6%, chegando a 6,23 milhões de toneladas.

Quanto à carne de aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas em 2023, a segunda maior da série. A boa produção e a demanda crescente pela carne brasileira em países afetados pela gripe aviária, como países europeus, Japão e Estados Unidos, impulsionam as exportações do produto. Só nos primeiros 15 dias úteis de julho, houve um aumento de 10% nas vendas para o mercado externo.

No mercado de ovos, a Conab estima uma produção de 40 bilhões de unidades de ovos para consumo em 2023, um novo recorde. No entanto, o alto custo de produção nos últimos anos tem levado muitos avicultores a descartarem as galinhas poedeiras, o que pode gerar oscilações de preços. Além disso, a gripe aviária, principalmente nos Estados Unidos, tem influenciado na alta de preços.

Em resumo, o Brasil está alcançando recordes na produção de carnes, com aumentos significativos na produção de suínos e aves, além de uma produção de gado dentro das expectativas. As exportações também estão crescendo e novos mercados estão sendo conquistados. Os preços para o consumidor têm apresentado queda, principalmente na carne, que se torna mais acessível. No entanto, fatores como a instabilidade do mercado externo e o alto custo de produção dos ovos podem gerar oscilações nos preços.

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Um novo tipo de cigarrinha coloca em risco a produção de gado de corte no Brasil.

Um novo tipo de cigarrinha coloca em risco a produção de gado de corte no Brasil. 12

Uma descoberta preocupante está deixando pecuaristas e especialistas em alerta: um novo biótipo de cigarrinha pode representar uma séria ameaça à produção de gado de corte no Brasil.

A cigarrinha é um inseto que ataca as plantas, e essa nova variante, apesar de ser compatível para fins de reprodução, apresenta diferenças biológicas em relação aos demais indivíduos dessa espécie na natureza. Isso inclui habilidades de alimentação e capacidade de causar danos em plantas que anteriormente mostraram resistência à espécie comum de cigarrinha.

A preocupação é ainda maior devido ao impacto que essa descoberta pode ter sobre a Brachiaria híbrida BRS IPYPORÃ, uma cultivar desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte. A empresa tem lançado várias cultivares de sucesso, e reitera o interesse em receber comentários e relatos de técnicos e produtores, não apenas sobre essa questão das cigarrinhas, mas sobre qualquer aspecto relacionado à BRS IPYPORÃ.

Ainda é cedo para tirar conclusões definitivas sobre o novo biótipo de cigarrinha, mas especialistas estão monitorando de perto a situação e trabalhando em estratégias para minimizar os possíveis impactos na produção de gado de corte. A colaboração entre técnicos, produtores e instituições de pesquisa será fundamental para enfrentar esse desafio e garantir a sustentabilidade do setor agropecuário no país.

Fonte: Embrapa Gado de Corte

Redação: Portal Boi a Pasto

Jornal do campo
Novo biótipo de cigarrinha ameaça produção de gado de corte no Brasil

Uma descoberta preocupante está deixando pecuaristas e especialistas em alerta: um novo biótipo de cigarrinha pode representar uma séria ameaça à produção de gado de corte no Brasil.

A cigarrinha é um inseto que ataca as plantas, e essa nova variante, apesar de ser compatível para fins de reprodução, apresenta diferenças biológicas em relação aos demais indivíduos dessa espécie na natureza. Isso inclui habilidades de alimentação e capacidade de causar danos em plantas que anteriormente mostraram resistência à espécie comum de cigarrinha.

A preocupação é ainda maior devido ao impacto que essa descoberta pode ter sobre a Brachiaria híbrida BRS IPYPORÃ, uma cultivar desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte. A empresa tem lançado várias cultivares de sucesso, e reitera o interesse em receber comentários e relatos de técnicos e produtores, não apenas sobre essa questão das cigarrinhas, mas sobre qualquer aspecto relacionado à BRS IPYPORÃ.

Ainda é cedo para tirar conclusões definitivas sobre o novo biótipo de cigarrinha, mas especialistas estão monitorando de perto a situação e trabalhando em estratégias para minimizar os possíveis impactos na produção de gado de corte. A colaboração entre técnicos, produtores e instituições de pesquisa será fundamental para enfrentar esse desafio e garantir a sustentabilidade do setor agropecuário no país.

Perguntas e Respostas
1. O que é um biótipo de cigarrinha?
Um biótipo de cigarrinha é uma variante dessa espécie de inseto que apresenta diferenças biológicas em relação aos demais indivíduos. Isso pode incluir habilidades de alimentação e capacidade de causar danos em plantas que anteriormente mostraram resistência à espécie comum de cigarrinha.

2. Por que a descoberta desse novo biótipo preocupa os pecuaristas?
Essa descoberta preocupa os pecuaristas porque o novo biótipo de cigarrinha pode representar uma séria ameaça à produção de gado de corte no Brasil. Com habilidades de alimentação e capacidade de causar danos em plantas anteriormente resistentes, a cigarrinha pode comprometer a alimentação e saúde do gado.

3. Qual é o impacto da descoberta sobre a cultivar BRS IPYPORÃ?
A descoberta do novo biótipo de cigarrinha pode ter um impacto significativo sobre a cultivar BRS IPYPORÃ, desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte. Essa cultivar tem sido amplamente utilizada e a cigarrinha pode comprometer sua resistência e produtividade.

4. O que especialistas estão fazendo para enfrentar essa ameaça?
Especialistas estão monitorando de perto a situação e trabalhando em estratégias para minimizar os possíveis impactos do novo biótipo de cigarrinha na produção de gado de corte. Isso inclui a colaboração entre técnicos, produtores e instituições de pesquisa para desenvolver soluções eficazes.

5. O que pode ser feito pelos pecuaristas para proteger sua produção?
Para proteger sua produção, os pecuaristas devem ficar atentos aos sinais de infestação de cigarrinhas e buscar orientação técnica especializada. Além disso, é importante implementar práticas de manejo integrado de pragas, como o uso de cultivares resistentes e o controle biológico, para minimizar os danos causados pela cigarrinha.

Fonte: Embrapa Gado de Corte

Redação: Portal Boi a Pasto

Fonte
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Colheita de feijão avança e a expectativa é de aumento

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Colheita de feijão avança e a expectativa é de aumento 15

Colheita de feijão avança no Paraná

A colheita de feijão no estado do Paraná está em andamento e apresenta um avanço promissor. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a estimativa é que a safra alcance 426 mil toneladas, o que representa um aumento de 2% em relação à safra anterior.

Esse aumento na produção é resultado do clima favorável que as lavouras vêm recebendo nesta safra. As condições climáticas têm sido muito boas, o que contribuiu para o desenvolvimento saudável das lavouras e, consequentemente, para o aumento na produção esperado.

Os produtores estão otimistas com os resultados até agora e esperam não encontrar problemas futuros que possam prejudicar a produtividade. O Paraná é o maior produtor de feijão do país, portanto, uma boa safra no estado pode influenciar positivamente o mercado de feijão em todo o Brasil.

Desafios enfrentados pelos produtores de feijão

Apesar do clima favorável e das práticas de manejo adequadas, os produtores de feijão ainda enfrentam desafios durante a safra. Um dos principais problemas é a falta de mão de obra qualificada, já que a colheita do feijão é realizada de forma manual. Além disso, o custo de produção é alto, o que pode reduzir a rentabilidade dos produtores.

Outro desafio enfrentado pelos produtores de feijão é a incidência de pragas e doenças, que podem afetar negativamente a produtividade das lavouras. Entre as principais pragas que atacam o feijão estão a mosca-branca e o besouro-da-farinha, enquanto as doenças mais comuns são a antracnose e a ferrugem.

Para superar esses desafios, os produtores precisam adotar medidas efetivas de controle de pragas e doenças, bem como investir em tecnologias que possam reduzir os custos de produção e aumentar a eficiência da colheita.

Condições climáticas favoráveis

As condições climáticas têm sido favoráveis para o desenvolvimento das lavouras de feijão no Paraná. Com chuvas bem distribuídas e temperaturas adequadas, as plantas têm se desenvolvido de forma saudável e com boa produtividade.

Além disso, a utilização de tecnologias de manejo tem contribuído para esse resultado positivo. A escolha de sementes de qualidade, o controle adequado de pragas e doenças, além da utilização de adubos e fertilizantes, tem garantido uma produção de alta qualidade.

Essas boas condições climáticas e o uso de tecnologias de manejo adequadas são fundamentais para que a colheita de feijão no Paraná seja bem-sucedida, gerando empregos, renda e abastecimento para a população.

Desafios enfrentados pelos produtores

Apesar do clima favorável e das práticas adequadas de manejo, os produtores ainda enfrentam alguns desafios na produção de feijão no Paraná.

Um desses desafios é o controle efetivo de pragas e doenças que podem afetar a produtividade das lavouras. Para isso, é necessário investir em tecnologias de controle biológico, além de monitorar de perto a incidência de pragas e doenças nas áreas cultivadas.

Outro desafio enfrentado pelos produtores é a oscilação de preços no mercado. Essa variação de preços pode causar incertezas na escolha do momento da venda, o que pode afetar negativamente a rentabilidade do negócio.

Apesar desses desafios, os produtores de feijão no Paraná continuam trabalhando para garantir uma produção de alta qualidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região e do país.

Perspectivas para o mercado de feijão

Com o avanço da colheita no Paraná e em outros estados produtores, a expectativa é que haja uma oferta maior de feijão no mercado nos próximos meses. Isso pode resultar em uma redução nos preços do grão, o que é uma boa notícia para os consumidores finais.

Por outro lado, os produtores precisam ficar atentos às oscilações do mercado e buscar outras formas de agregar valor ao seu produto. Uma possível alternativa é investir em certificações e na produção de feijões especiais, que têm um valor agregado mais elevado e podem atrair consumidores dispostos a pagar mais.

De qualquer forma, a safra promissora de feijão no Paraná é uma excelente notícia para a agricultura nacional e para a economia do país como um todo. Com um mercado aquecido e produtividade crescente, é possível esperar bons resultados para o setor nos próximos anos.

Até o final da semana passada, cerca de 4% dos 297 mil hectares cultivados na segunda safra de feijão 2022/2023 já haviam sido colhidos no Paraná e a expectativa é de produção de 592 mil toneladas. A área para esta segunda safra representa uma redução de 12% em relação ao ano passado, quando foram plantados 338 mil hectares. No entanto, a estimativa indica um aumento de 5,5% em relação à safra registrada em 2022.

Esse é um dos assuntos tratados por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), no Boletim de Situação Agrícola referente à semana de 28 de abril a 4 de maio.

Segundo os técnicos, o clima tem favorecido a cultura do feijão até agora, resultando em 90% das lavouras em boas condições e 10% em condições médias. No entanto, os produtores estão preocupados com o comportamento do clima nas próximas semanas, já que grande parte das lavouras ainda está suscetível, principalmente em relação às geadas.

Com a entrada da nova produção no mercado, os preços recebidos pelos agricultores começaram a cair. Na última semana, o produtor recebeu em média R$ 350,00 a saca de 60 kg de feijão colorido e R$ 260,00 a saca de 60 kg de feijão preto. Segundo Deral, além de oferecer uma nova safra, ainda resta uma pequena quantidade da primeira safra para ser comercializada.

FRUTAS – O Departamento também analisa a produção de tangerinas. Em 2021, o Brasil colheu 1,1 milhão de toneladas em 55,4 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo, principal fornecedor da fruta para o país, contribui com 30,8% do volume de tangerinas provenientes de seus pomares. O Paraná ocupa o 4º lugar em produção e Cerro Azul, no Vale do Ribeira, é o principal município fornecedor da fruta no Brasil, respondendo por 9,2% da produção e 8,1% do Valor Bruto da Produção (VPB) nacional da fruta.

MILHO E SOJA – A colheita da soja atingiu 99% da área nesta semana e pode ser considerada encerrada. Com a produção recorde obtida, é possível observar dificuldades de escoamento e armazenamento. Os armazéns estão cheios e há uma super oferta de soja no mercado brasileiro. Com isso, a pressão sobre os preços é grande. O valor de mercado da saca hoje é cerca de 30% menor do que no mesmo período do ano passado.

A colheita da primeira safra de milho 2022/23 atingiu 90% da área estimada de 385 mil hectares. O restante está concentrado na região sul do estado. A segunda safra está 100% plantada e, no geral, apresenta bom desenvolvimento. No campo, 92% da área está em bom estado, enquanto apenas 8% está em estado regular.

TRIGO – O plantio de trigo continua avançando satisfatoriamente no Paraná, dada a boa umidade do solo no Estado em geral. No entanto, os produtores estão cada vez mais preocupados com os preços, que voltaram a cair em abril. Em média, o produtor recebeu R$ 79,11 por saca, 9% a menos que em março (R$ 87,37) e 16% a menos que em abril de 2022 (R$ 93,73).

CARNE E CRIAÇÃO DE BOVINOS – Na análise do Deral, o mês de maio passou a manter a tendência de queda verificada no mês anterior. Cotada a R$ 273,35, a arroba bovina caiu 8% nos últimos 30 dias, devido à falta de apetite dos frigoríficos do país e à desvalorização do dólar. O início do mês, quando o consumo costuma ser maior, também não foi suficiente para elevar os preços, mas o Dia das Mães pode estimular o aumento da demanda e elevar, ainda que timidamente, os preços das carnes em geral.

GENÉTICA DE PERUS E AVES – Segundo a Agrostat Brasil, no primeiro trimestre de 2023, as exportações nacionais de carne de peru atingiram 15.805 toneladas, resultando em uma entrada de divisas de US$ 43,953 milhões. Nos primeiros três meses de 2023, os principais estados exportadores e produtores foram, respectivamente, Rio Grande do Sul (US$ 24,556 milhões e 7,237 toneladas), Santa Catarina (US$ 15,642 milhões e 6,039 toneladas) e Paraná (US$ 3,730 milhões e 2.525 toneladas).

O Boletim Agrícola também analisa as exportações brasileiras de genética avícola, incluindo pintos de um dia e ovos férteis, que somaram 3.038 mil toneladas em março, superando em 93,7% o resultado registrado no mesmo mês de 2022, quando foram embarcadas 1.569 mil toneladas.

(Com AEN)

(Emanuely/Sou Agro)



Sou Agro

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O futuro do agro: tendências e inovações

A importância do agro

O setor agrícola é de extrema importância para a economia brasileira, sendo responsável pela geração de empregos e pela produção de alimentos. Além disso, o Brasil tem um papel importante no mercado mundial, sendo um dos principais exportadores de diversos produtos agrícolas.

O futuro do agro e a tecnologia

O futuro do agro está cada vez mais ligado à tecnologia, com o surgimento de novas ferramentas e soluções inteligentes para aprimorar a produção e melhorar os resultados. A digitalização e a automação dos processos são uma tendência forte, que permitem um controle maior sobre as atividades e uma maior eficiência na produção. Além disso, a sustentabilidade e o uso consciente dos recursos naturais também são temas importantes no futuro do agro.

A importância da inovação no agro

A inovação é fundamental para o desenvolvimento do setor agrícola, sendo responsável por melhorar a eficiência na produção, reduzir os custos de produção e aumentar a qualidade dos alimentos. Por isso, empresas e produtores rurais têm investido cada vez mais em tecnologias como drones, inteligência artificial e Internet das Coisas para melhorar seus processos produtivos.

A sustentabilidade no agro

Além da inovação, a sustentabilidade também é um tema importante para o futuro do agro. É necessário que as práticas agrícolas sejam mais responsáveis e sustentáveis para garantir a preservação do meio ambiente e a produção de alimentos saudáveis. Isso inclui o uso de técnicas de manejo adequadas, a preservação da biodiversidade e a utilização de fontes de energia renováveis.

 

O agro brasileiro tem vocação exportadora.

Por Arno Schneider – Engº Agrº, pecuarista e diretor da ACRIMAT

Considerando que, provavelmente, em pouco mais de uma década, estaremos dobrando nossa produção de alimentos e também considerando que o mercado interno já está abastecido e que esta produção adicional terá que ser exportada, é urgente buscar e implementar medidas ambientais, mercadológicas e soluções de infraestrutura de transporte, para viabilizar nosso potencial.

Nossas rodovias não suportarão essa produção adicional. Há uma necessidade urgente de modernizar nosso sistema de transporte em todos os modais, especialmente portos, ferrovias e hidrovias.
Também somos muito dependentes de suprimentos externos de fertilizantes. O potássio é o que mais preocupa. Temos que encontrar uma solução sustentável para explorar as imensas jazidas localizadas na Amazônia, em terras indígenas. É quase incoerente ser o maior exportador de alimentos do mundo e permanecer neste estado de dependência e vulnerabilidade.

O futuro da agricultura

Ambientalmente, precisamos inverter nossa imagem de “devastadora” a Amazônia. Temos que resolver essa questão com ações governamentais mais eficientes.

Uma valorização da floresta em pé, maior do que a floresta derrubada, também resolveria definitivamente a questão.

Nos demais aspectos relacionados à sustentabilidade ambiental, somos irrepreensíveis. Temos 67% de nosso território preservado e o Código Florestal mais rigoroso do mundo, aceito e aplicado por nossos produtores.

Dobrar a produção de alimentos não será difícil. Nossa área de pastagens cultivadas é mais que o dobro das áreas agrícolas.

Além dos aumentos de produtividade que a pesquisa promoverá em todas as culturas, há uma crescente e significativa transferência de áreas de pastagens para a agricultura. Não haverá necessidade de mais desmatamento. A produção pecuária será compensada pelos avanços tecnológicos.

Essa condição de transferir áreas de pastagem para agricultura com essa extensão territorial só existe no Brasil. Esse fato, somado aos avanços tecnológicos, permitirá dobrar a produção sem desmatamento.

Também temos inimigos dentro de nossas próprias trincheiras. parte da população urbano e algumas entidades, seja por desconhecimento ou por ideologia, demonizam o agro.

 

Às vezes penso que esse grupo contra considera o sucesso da agricultura quase como um crime social e ambiental.

O agro é talvez o único setor em que temos tecnologia para liderar o mundo.

Para além das áreas do ambiente e dos transportes, existem outros sectores que nos preocupam. Temos que aumentar nossa oferta, usando alta tecnologia, com custos menores que a concorrência, produzindo alimentos de qualidade, baratos e saudáveis.

Qualidade e preço certamente conquistarão novos mercados.

Qual caminho? Pesquisa, inovação, competência e ousadia, ingredientes nos quais somos muito bons.
A conquista de novos mercados envolve ações do governo, indústrias e produtores. Essa mentalidade de que o Brasil não precisa buscar novos parceiros comerciais porque os países importadores não têm outra alternativa, está quebrada.

Precisamos ter uma presença de destaque em fóruns e feiras internacionais.

Esse aumento da produção de alimentos impactará na mesma proporção nossa indústria mecânica ligada à agricultura, ao comércio, aos serviços, aos transportes e à industrialização da produção, com imenso potencial de redução das desigualdades sociais.

Precisamos ser atraentes e confiáveis ​​em todos os aspectos.

Arno Schneider, 80 anos - Engenheiro Agropecuário (Foto: Agronews)
Arno Schneider – Engº Agrº, pecuarista e diretor da ACRIMAT (Foto: Agronews)


Agro News

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Leite: Sul totaliza 30% da produção total do Top 100 2023

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Leite: Sul totaliza 30% da produção total do Top 100 2023 21

A produção de leite na Região Sul do Brasil vem se destacando nos últimos anos, graças à tecnologia, ao manejo e à genética dos rebanhos. Segundo o levantamento Top 100 2023, realizado pelo MilkPoint, a Região Sul totalizou 30,8% da produção total dos 100 maiores produtores de leite do país em 2022.

O Paraná foi o estado com mais propriedades no ranking, sendo 19 no total, seguido pelo Rio Grande do Sul com 7 e Santa Catarina com 3. A cidade de Carambeí/PR foi a que mais contribuiu para o desempenho da região, com 7 fazendas que produziram 91,20 milhões de litros de leite no ano passado.

Além da quantidade, a qualidade do leite também chamou a atenção. A Região Sul apresentou a maior produtividade por vaca entre todas as regiões do país, com uma média de 37,8 litros/vaca/dia. Esse resultado é fruto de um trabalho contínuo de melhoramento genético, nutrição adequada e sanidade animal.

Para conhecer mais sobre os desafios e as oportunidades da pecuária leiteira na Região Sul, não perca o Interleite Sul 2023, que acontecerá nos dias 10 e 11 de maio em Chapecó/SC. O evento reunirá os principais especialistas, pesquisadores e produtores do setor para debater as tendências e as inovações do mercado lácteo. Faça sua inscrição no site https://interleite.com.br/sul/ e garanta sua vaga!

Leite na Região Sul representa 30,8% da produção total do Top 100 2023

A Região Sul, formada pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, é a menor do país em extensão territorial, com área de 576,7 mil km². Apesar do tamanho, os três estados formam uma potência na produção brasileira de leite.

100 melhores 2023

Os resultados do Top 100 2023, estudo que classifica os maiores produtores de leite do país e aponta suas características, aponta que a Região Sul é o segundo com maior número de imóveis pesquisados, 19 no Paraná, 7 no Rio Grande do Sul e 3 em Santa Catarina, totalizando 29 imóveis.

O município que mais possui fazendas participantes da pesquisa é Carambeí/PR, com 7 propriedades que juntas produziram 91,20 milhões de litros de leite no último ano, representando 9,35% do total nacional.

Gráfico 1. Número de propriedades por região no Top 100 Survey 2023, MilkPoint.

Fonte: Pesquisa Top 100 2023, MilkPoint.

A região dos Campos Gerais/PR conta ainda com 6 fazendas localizadas em Castro e 4 em Arapoti/PR, com produção, respectivamente, de 8,07% e 3,47% do total de propriedades presentes no levantamento. Assim, somente a região dos Campos Gerais/PR responde por 20,9% da produção total.

Gráfico 2. Número de propriedades por cidade na pesquisa Top 100 de 2023, MilkPoint.

100 melhores pontos de leiteFonte: Pesquisa Top 100 2023, MilkPoint.

Produtividade

A Região Sul produziu 301 milhões de litros de leite em 2022, número equivalente a 30,8% da produção total do Top 100 2023. A tecnificação aliada à produtividade por animal são fatores que ajudam a explicar a representatividade do leite sulista.

Gráfico 3. Produção por região de acordo com o Top 100 Survey 2023, MilkPoint.

100 melhores pontos de leite

Fonte: Pesquisa Top 100 2023, MilkPoint.

A produção média por animal de todas as regiões do país foi de 30,5 litros/vaca/dia, sinalizando a alta produtividade por vaca do grupo, porém, na Região Sul, a média é de 37,8 litros/vaca/dia, 24% acima da média geral.

Fonte: Milkpoint See More

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