Segredos dos Estômatos: Trocas Gasosas nas Plantas

Mecanismo de funcionamento estomático: controles das trocas gasosas
Os estômatos são estruturas essenciais para as trocas gasosas em plantas, respondendo às condições ambientais e níveis de hidratação. No processo de fotossíntese, a luz é um componente indispensável, enquanto a respiração ocorre continuamente, dia e noite. A troca de gases entre a folha e o ambiente é conhecida como as trocas gasosas, um processo difusivo que depende de gradientes de concentração, mantidos pela fotossíntese e respiração para o CO2 e pela evaporação da água no mesofilo para o vapor d’água.
Resistências ao movimento dos gases
A camada limítrofe e as células guardas dos estômatos impõem resistências distintas ao movimento dos gases. A resistência superficial diminui com a velocidade do vento, enquanto a resistência estomática é a principal limitação à difusão de CO2 em condições naturais. Além disso, as células guardas regulam as trocas gasosas entre a planta e a atmosfera, em resposta à luz e outros estímulos.
Evolução dos estômatos e abertura e fechamento
Os estômatos são uma adaptação crucial para evitar a dessecação, permitindo a absorção de CO2 para a fotossíntese. Em espécies CAM, os estômatos têm um padrão de atividade diferente. Eles se abrem à noite para minimizar a perda de água. O número de estômatos varia entre espécies e influencia o desenvolvimento destas estruturas. O mecanismo de abertura dos estômatos é regulado pela força de turgor nas células guardas, enquanto o fechamento é induzido por estímulos como o déficit hídrico e o hormônio ABA.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os estômatos são estruturas que controlam as trocas gasosas. A abertura e fechamento dos estômatos são altamente regulados em resposta às condições ambientais e nível de hidratação da planta. Entenda como funciona o mecanismo de funcionamento estomático.

A fotossíntese ocorre somente durante o dia, uma vez que a luz é um componente obrigatório do processo. A respiração, por outro lado, é um processo contínuo, ocorrendo durante o dia e a noite.

A fotossíntese requer dióxido de carbono (CO2) e libera oxigênio (O2), enquanto a respiração requer oxigênio e libera dióxido de carbono. Outro processo importante é a transpiração, quando as plantas perdem água sob a forma de vapor para o ambiente.

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A troca de gases entre folha e ambiente é chamada de trocas gasosas. Este é um processo difusivo por natureza, ou seja, depende de gradientes de concentração, que são mantidos, no caso do CO2, pela fotossíntese e respiração, e no caso do vapor d’água, pela evaporação da água no mesofilo foliar. O vapor d’água, o CO2  e o O2 se movem entre o espaço intercelular e a atmosfera através dos estômatos, ao longo de um trajeto bem definido (TAIZ et al., 2017).

O arranjo das células do parênquima nas folhas possibilita um sistema interconectado de espaços aéreos. Os gases se difundem pelo ar milhares de vezes mais rápidos do que pela água. Uma vez que eles alcancem a rede de espaços, eles se difundem rapidamente através deles ou para a atmosfera.

Vale ressaltar, que nesse trajeto existem componentes que oferecem resistência a passagem dos gases.

Um deles é a camada limítrofe, que é a camada de ar relativamente parado junto à superfície de uma folha. Ela impõe uma resistência à difusão de CO2, atrapalhando a fotossíntese, e a difusão de água, atrapalhando o resfriamento da folha. A resistência da camada limítrofe decresce com o menor tamanho foliar e a maior velocidade do vento.

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Após atravessar a camada limítrofe, o CO2 entra na folha pelos estômatos, que impõem o próximo tipo de resistência no caminho da difusão, a resistência estomática. Esta é a principal limitação à difusão de CO2, já que na maioria das condições naturais, o ar ao redor da folha raramente está parado, então a camada limítrofe fica insignificante.

Já dentro da folha, o CO2 enfrenta outras resistências: a dos espaços intercelulares e a do mesofilo.

O restante do caminho de difusão para o cloroplasto é uma fase líquida, a qual inicia na camada de água que banha as paredes das células do mesofilo e continua pela membrana plasmática, pelo citosol e pelo cloroplasto.

Em nível celular, os gases atravessam a membrana plasmática e a parede celular por difusão. No caso do CO2 as aquaporinas da membrana auxiliam no seu transporte.

Abertura e fechamento dos estômatos

O estômato é uma estrutura composta por uma fenda (ostíolo) e um par de células especializadas (células-guarda) que circundam a fenda. As células-guarda podem estar acompanhadas de células subsidiárias, que são diferentes das demais células epidérmicas.

Células-guarda e subsidiárias formam uma unidade que é referida como complexo estomático. O padrão de arranjo dos complexos estomáticos nas folhas segue a regra de espaçamento de uma célula  (“one-cell-spacing rule”), ou seja, um complexo nunca toca o outro (DONG; BERGMANN, 2010)

As células-guarda regulam as trocas gasosas entre a parte aérea e a atmosfera, mediante mudanças de turgor em resposta à luz e a outros fatores.

Os estômatos evoluíram nas plantas como uma adaptação crucial para evitar a dessecação. Temos que lembrar que plantas surgiram no ambiente aquático e conquistaram o terrestre.

Para tanto, desenvolveram uma cutícula impermeável na folha para impedir a perda de água. Isso trouxe um problema: ao impedir a perda de água, também impedia a difusão de CO2 para dentro da folha.

Assim surgiram os estômatos, uma “válvula” cujo funcionamento está no controle dos vegetais. Eles se abrem durante o dia, quando há luz, permitindo a fotossíntese e se fecham à noite, na maioria das espécies.

As plantas CAM (Metabolismo Ácido das Crassuláceas), que incluem cactos, suculentas, orquídeas e bromélias, têm um padrão de atividade estomática diferente das C3 e C4.

As espécies CAM mantêm seus estômatos fechados durante o dia e abertos à noite, quando as temperaturas mais baixas e a umidade mais alta reduzem a demanda transpiratória. Por isso, a razão da perda de água para a absorção de CO2 é muito mais baixa em espécies CAM que em espécies C3 ou C4.

As células-guardas apresentam, normalmente, o formato reniforme (Figura 1A), porém em gramíneas, elas apresentam o formato de halteres com a extremidade bulbosa (Figura 1B).

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Figura 1. Formato das células-guarda. A) Estômato reniforme. Células-guarda (1); Células subsidiária (2); Poro estomático (seta). Fonte: Rodrigues et al. (2015). B) Estômato em formato de halter, típico de gramíneas. Adaptado e modificado pela profa. Dra. Durvalina M. M. dos Santos (2007).

O número de estômatos varia muito de uma espécie para a outra e também entre os indivíduos da mesma espécie já que as variações climáticas e o ambiente influenciam grandemente no desenvolvimento dessas estruturas.

As folhas podem ser classificadas de acordo com a presença dos estômatos em suas superfícies, como:

  • Anfiestomática: quando eles estão presentes nas duas faces a folha é
  • Hipoestomática: quando são encontrados apenas na face abaxial (inferior).
  • Epiestomática: quando estão presentes apenas na face adaxial (superior). Esse caso é comum em folhas flutuantes de plantas aquáticas (APPEZZATO-DA-GLÓRIA; CARMELLO-GUERREIRO, 2013).

Como ocorre a abertura dos estômatos?

A força motriz para os movimentos estomáticos é a pressão de turgor nas células-guarda e demais células vizinhas.

Quando há uma demanda elevada por CO2 no interior da folha, estímulos são enviados para aumentar a pressão de turgor, que leva a um intumescimento das células-guarda e a abertura da fenda estomática. Quando há uma necessidade de reduzir a perda de água, os estímulos são enviados para diminuir a pressão de turgor, que leva a flacidez das células-guarda, fechando o estômato.

A luz, especificamente o comprimento de onda azul, ativa uma H+-ATPase na membrana plasmática das células-guarda. Isso gera a força motora para a captação de íons e reduz o pH do espaço apoplástico.

A saída de H+ das células-guarda promove a hiperpolarização da membrana que leva a abertura de canais de entrada de K+. O H+também retorna para o citosol, trazendo consigo o Clatravés de canais simporte. Enquanto isso, amido é quebrado produzindo sacarose e malato.

As altas concentrações de soluto no citosol das células-guarda diminuem seu potencial hídrico, que promove a entrada de água por osmose. O aumento da pressão de turgor leva as células-guarda a se expandirem, abrindo o estômato.

Um detalhe importante é o espessamento desigual da parede celular das células-guarda. Tais paredes são radialmente espessadas, de modo que os espessamentos se concentram ao redor do ostíolo.

Quando a pressão de turgescência aumenta nas células-guarda, elas incham. Contudo, as paredes internas espessadas próximas ao ostíolo não podem se expandir, então elas se curvam para acomodar as paredes externas em expansão. Desse modo o estômato se abre.

O que leva ao fechamento dos estômatos?

Os hormônios exercem um importante papel sinalizador em várias respostas das plantas ao ambiente. Em situações de déficit hídrico, o ácido abscísico (ABA), um terpenoide de 15 carbonos, atinge concentrações altas o suficiente na folha para induzir o fechamento estomático (Figura 3).

O ABA provoca a despolarização da membrana por elevação da concentração de Ca2+ no citosol. E qual o mecanismo?

O ABA liga-se a receptores citosólicos (RCAR/PYR/PYL) que leva a inibição de proteínas fosfatase (PP2Cs), que são importantes reguladores negativos da via de sinalização. Esta inibição permite que quinases (OST1) fosforilem e ativem as NADPH-oxidases (RBOHs).

As RBOHs catalisam a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) no apoplasto, desencadeando a abertura de canais de Ca2+, que entra nas células.

Ocorre ainda a liberação de Ca2+ dos reservatórios internos como o vacúolo e o retículo endoplasmático.

Esse aumento de Ca2+ citosólico leva a abertura de canais de ânions, permitindo sua saída. O efluxo de ânions leva a despolarização da membrana plasmática, que aciona canais de saída de K+.

O efluxo de íons, reduz a turgescência das células-guarda, resultando no fechamento estomático (Figura 3).

Os níveis elevados de cálcio citosólico também causam o fechamento dos canais de entrada de K+, reforçando o efeito da despolarização.

como o ABA sinaliza a abertura e fechamento estomáticocomo o ABA sinaliza a abertura e fechamento estomático
Figura 3. Modelo simplificado da sinalização do ABA em células-guarda. O final do processo é a perda K+, Cl ou malato2– da célula, diminuição de turgescência e fechamento do estômato. Fonte: Taiz et al. (2017).

Em situações que não representam estresse hídrico, plantas C3 e C4 fecham os estômatos ao fim do período iluminado. Nesse momento, começa a biossíntese de ABA e seu catabolismo é inibido. Com este aumento de ABA nas células-guarda, tal hormônio ativa canais de efluxo de Ca2+ de reservatórios internos, ativa canais de efluxo de Cl, malato2-, NO3- e K+ na membrana plasmática. A diminuição do nível de malato2− também é causada pela conversão do malato em amido via gliconeogênese (DASZKOWSKA-GOLE, A.; SZAREJKO, 2013). A saída de íons diminui a pressão de turgor das células-guarda, resultando no fechamento do estômato.

Muitas vezes os estômatos precisam se fechar para impedir a entrada de bactérias invasoras. Para isso, as células-guarda contém receptores que detectam padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), como flagelina e lipopolissacarídeos. Uma vez que essas substâncias são detectadas, o ABA media o fechamento dos estômatos.

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Figura 4. Abertura e fechamento do estômato (gif).

Como medir as trocas gasosas das plantas?

Fotossíntese, respiração e transpiração podem ser calculadas colocando-se uma folha em uma câmara e medindo os fluxos de água e dióxido de carbono sendo trocados entre a folha e atmosfera.

A taxa desses processos depende de parâmetros ambientais como irradiância, temperatura, concentração de CO2 e água no ar.

Existem equipamentos para a medição da fotossíntese e transpiração por meio da avaliação de trocas gasosas em plantas.

A técnica mais utilizada para o estudo de fotossíntese em plantas é a de trocas gasosas com análise por infravermelho (IR). Por isso, esses equipamentos são comumente chamados de IRGA (infrared gas analyzer).

Tais equipamentos fornecem dados relacionados à assimilação de CO2 e perda de água pelas folhas, entre eles: taxa de assimilação de carbono (A, μmol m-2 s-1), concentração intercelular de CO2 (Ci μmol mol-1), taxa de transpiração (E, mmol m-2 s-1) e condutância estomática (gs, mol m-2 s-1)(LONG; BERNACCHI, 2003).

Além disso, medem e calculam parâmetros físicos do ambiente como concentração de CO2 (μmol CO2 mol-1), concentração de H2O (mmol H2O mol-1), umidade relativa (%), densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (DFFF, μmol m-2 s-1) tanto dentro quanto fora da câmara de medida.

Mostram também pressão atmosférica (KPa), déficit de pressão de vapor (DPV, KPa), temperatura foliar (Tf, °C), temperatura do ar (Tair, °C), taxa de fluxo de ar para a amostra vegetal (μmol s-1),parâmetros de estabilidade das leituras, e coeficiente de variação das medidas.

Todos os parâmetros medidos são utilizados para calcular as variáveis e apresentá-las na tela do console onde é possível também visualizar gráficos.

De modo geral, os módulos que constituem os equipamentos que avaliam trocas gasosas são: console, unidade sensora, cabos e mangueiras, tubos de químicos e baterias recarregáveis ou módulo de energia.

O console abriga os tubos com químicos para remoção de CO2, remoção ou adição de água no ar que entra no equipamento, injetor de CO2, conectores para cabos e mangueiras, um teclado, uma tela (touchscreen nos modelos mais novos), as baterias, além de internamente conter as placas de computação, memória, bombas e filtros.

O removedor de CO2 é a cal sodada (soda lime), o dessecante pode ser sulfato de cálcio (Drierite) ou sílica gel (Sorbead Orange Chameleon). O umidificador pode ser cerâmica granulada microporosa (Stuttgarter Masse) ou coluna umidificadora (Nafion®), nos quais deve ser adicionado água.

A unidade sensora inclui a câmara foliar com termopar para medição da temperatura da folha, uma ventoinha para mistura de ar, resfriadores tipo Peltier e os analisadores (IRGAs) de gases para a amostra (ar que passou pela câmara foliar) e a referência (ar que passou pelo equipamento sem contato com a folha). Console e unidade sensora geram e controlam um fluxo de ar que passa pelo sistema continuamente, a fim de que a fração molar dos gases seja lida de modo contínuo e em tempo real.

As medições de troca gasosa geralmente envolvem a avaliação de diferentes folhas e/ou plantas sob uma condição padrão, ou medições repetidas em uma determinada folha sob diferentes condições ambientais. Dada a dependência da taxa de trocas gasosas dos parâmetros ambientais, uma avaliação pode refletir as taxas reais ou, controlando um ou mais parâmetros, refletir a taxa fotossintética sob uma condição específica, como por exemplo, diversas concentrações de CO2 ambiente ou luminosidade.

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Segredos dos Estômatos: Trocas Gasosas nas Plantas 12

Conclusão

A compreensão do mecanismo de abertura e fechamento estomático e a relação com às trocas gasosas em plantas revela a sofisticação adaptativa desenvolvida ao longo da evolução. Essas estruturas, fundamentais para a sobrevivência vegetal, desempenham um papel crucial na regulação da entrada de dióxido de carbono para a fotossíntese, na gestão da perda de água pela transpiração e na resposta a estímulos ambientais.

A abertura e fechamento dos estômatos refletem um equilíbrio entre a demanda por dióxido de carbono e a necessidade de conservar a água, mediado por fatores como luz, temperatura e hormônios. O ácido abscísico, em particular, tem papel central na resposta das plantas ao déficit hídrico, desencadeando eventos moleculares que resultam no fechamento estomático.

A medição das trocas gasosas, com técnicas avançadas como os analisadores de gás por infravermelho, proporciona uma compreensão mais profunda das respostas das plantas às condições ambientais variáveis. Esses métodos não apenas permitem a avaliação quantitativa da fotossíntese, respiração e transpiração, mas também oferecem insights sobre como as plantas ajustam suas atividades metabólicas em diferentes cenários.

Pesquisa sobre estômatos e trocas gasosas tem implicações práticas, especialmente em um contexto de mudanças climáticas globais e podem ajudar a entender as respostas das plantas ao aumento de temperatura e da concentração de CO2 no ambiente.

Referências Bibliográficas

APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 3 ed. Viçosa: Editora UFV, 2012.

DASZKOWSKA-GOLE, A.; SZAREJKO, I. Open or close the gate – stomata action under the control of phytohormones in drought stress conditions. Frontiers in Plant Science, v. 4, 2013.

DONG, J.; BERGMANN, D.C. Stomatal Patterning and Development. In: Timmermans, M.C.P. (ed). Current Topics in Developmental Biology. v. 91, p. 267-297, 2010.

RODRIGUES, A.C.; AMANO, E.; ALMEIDA, S.L. Anatomia Vegetal. Disponível em: Acessado em: 02/01/2024.

SANTOS, D.M.M. Estômatos.  Disponível em: Acessado em: 02/01/2024.

TAIZ, L.; ZEIGER, E.; MOLLER, I. M.; MURPHY, A. Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal. 6ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2017.

Gas Exchange in Plants. Disponível em: https://bio.libretexts.org/Bookshelves/Introductory_and_General_Biology/Biology_(Kimball)/16%3A_The_Anatomy_and_Physiology_of_Plants/16.02%3A_Plant_Physiology/16.2D%3A_Gas_Exchange_in_Plants. Acessado em 30/12/2023.

Sobre o autor

Gabriel DaneluzziGabriel Daneluzzi
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FAQ sobre estômatos e trocas gasosas em plantas

Como funcionam os estômatos e as trocas gasosas?

As trocas gasosas ocorrem através dos estômatos, estruturas que controlam a entrada de CO2 e a saída de O2 e vapor d’água. Esse processo é essencial para a fotossíntese e a respiração das plantas.

Qual o papel das células-guarda na regulação das trocas gasosas?

As células-guarda são responsáveis pelo controle da abertura e fechamento dos estômatos, em resposta a estímulos como luz, CO2 e umidade. Elas aumentam ou diminuem a pressão de turgor para abrir ou fechar a fenda estomática.

Por que as plantas precisam de estômatos?

Os estômatos são essenciais para as plantas pois permitem a entrada de CO2 para a fotossíntese, enquanto controlam a perda de água por transpiração. Eles são uma adaptação fundamental para a sobrevivência das plantas em diferentes ambientes.

Qual o papel da luz no funcionamento dos estômatos?

A luz, principalmente o comprimento de onda azul, ativa uma H+-ATPase na membrana plasmática das células-guarda, desencadeando um processo de abertura dos estômatos para a entrada de CO2.

Como os estômatos respondem ao déficit hídrico?

Em situações de falta de água, o hormônio ácido abscísico (ABA) induz o fechamento dos estômatos, reduzindo a perda de água por transpiração e protegendo a planta da dessecação.

Os estômatos são estruturas que controlam as trocas gasosas. A abertura e fechamento dos estômatos são altamente regulados em resposta às condições ambientais e nível de hidratação da planta. Entenda como funciona o mecanismo de funcionamento estomático. A fotossíntese ocorre somente durante o dia, uma vez que a luz é um componente obrigatório do processo. A respiração, por outro lado, é um processo contínuo, ocorrendo durante o dia e a noite. A fotossíntese requer dióxido de carbono (CO2) e libera oxigênio (O2), enquanto a respiração requer oxigênio e libera dióxido de carbono. Outro processo importante é a transpiração, quando as plantas perdem água sob a forma de vapor para o ambiente. A troca de gases entre folha e ambiente é chamada de trocas gasosas. Este é um processo difusivo por natureza, ou seja, depende de gradientes de concentração, que são mantidos, no caso do CO2, pela fotossíntese e respiração, e no caso do vapor d’água, pela evaporação da água no mesofilo foliar. O vapor d’água, o CO2  e o O2 se movem entre o espaço intercelular e a atmosfera através dos estômatos, ao longo de um trajeto bem definido (TAIZ et al., 2017). O arranjo das células do parênquima nas folhas possibilita um sistema interconectado de espaços aéreos. Os gases se difundem pelo ar milhares de vezes mais rápidos do que pela água. Uma vez que eles alcancem a rede de espaços, eles se difundem rapidamente através deles ou para a atmosfera. Vale ressaltar, que nesse trajeto existem componentes que oferecem resistência a passagem dos gases. Um deles é a camada limítrofe, que é a camada de ar relativamente parado junto à superfície de uma folha. Ela impõe uma resistência à difusão de CO2, atrapalhando a fotossíntese, e a difusão de água, atrapalhando o resfriamento da folha. A resistência da camada limítrofe decresce com o menor tamanho foliar e a maior velocidade do vento. Após atravessar a camada limítrofe, o CO2…

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Papel da nutrição em fome crônica

A Importância da Nutrição Mineral de Plantas para Combater a Fome Global
Entenda as Consequências da Fome Crônica e Oculta
A fome oculta, ou deficiência de micronutrientes, afeta pessoas que consomem calorias suficientes, mas não têm acesso a alimentos ricos em nutrientes essenciais. Esse problema é significativo em muitas partes do mundo, especialmente em países em desenvolvimento. Por outro lado, a fome crônica resulta da falta de acesso a alimentos suficientes a longo prazo, levando à desnutrição e problemas de saúde relacionados. Com mais de 720 milhões de pessoas afetadas globalmente, a fome crônica é causada pela pobreza, falta de acesso a alimentos e outros fatores socioeconômicos. A falta de conscientização sobre a interdependência entre a saúde das plantas e a nutrição humana é uma das principais raízes desse desafio global.

O Papel Vital da Nutrição de Plantas na Luta Contra a Fome
A nutrição de plantas desempenha um papel crucial na busca por soluções para a fome global, promovendo não apenas o crescimento ideal das plantas, mas também a produção de alimentos ricos em nutrientes. Esta abordagem multifacetada busca melhorar a produtividade agrícola, a renda e a resiliência agrícola, enquanto também contribui para a saúde humana, sustentabilidade ambiental e reciclagem de nutrientes. Portanto, fortalecer a nutrição das plantas é fundamental para alcançar uma solução completa para a fome global.

Os Desafios Persistem
Embora os fertilizantes minerais tenham contribuído para o aumento da produção de alimentos e a redução da fome, ainda persistem desafios significativos. O acesso limitado a fertilizantes, principalmente na África, contribui para a persistência da fome crônica na região. Além disso, a fome oculta continua a impactar mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em regiões como a África Subsaariana e o sul da Ásia. A falta de diversidade nos sistemas alimentares e os baixos níveis de nutrientes nas plantas são fatores que contribuem para a perpetuação dessa forma de desnutrição.

A Necessidade de Ações Integradas
Para combater a fome crônica e oculta, é crucial abordar não apenas a disponibilidade de alimentos, mas também a qualidade nutricional dos produtos alimentares. A promoção da nutrição mineral das plantas, juntamente com estratégias para aumentar a diversidade nos sistemas alimentares, é essencial para enfrentar esse desafio global. Conscientização, acesso a fertilizantes de qualidade e intervenções específicas para corrigir deficiências de nutrientes em alimentos são passos críticos para enfrentar a fome crônica e oculta em todo o mundo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Entenda como a fome crônica e a fome oculta estão relacionadas com os fertilizantes e micronutrientes e qual o papel da nutrição mineral de plantas para resolver esse problema global.

Para que o organismo humano funcione adequadamente, é necessário ter uma ingestão equilibrada de aminoácidos, antioxidantes, vitaminas, carboidratos, proteínas e gorduras.

Esses elementos vitais são adquiridos diretamente das plantas ou, indiretamente, por meio do consumo de animais que se alimentam de vegetais.

Nutrientes em plantas e seres humanos
Figura 1. Dezenove elementos minerais (mais C, H e O) são necessários para o crescimento ideal das plantas e para apoiar a qualidade nutricional dos produtos alimentares colhidos para consumo humano. Fonte: traduzido de SPRPN, 2023.

Assim, a nutrição global depende crucialmente do fornecimento adequado de nutrientes às plantas, promovendo seu crescimento otimizado e a produção de culturas ricas em substâncias nutritivas.

  • Atualmente, quase 10% da população mundial enfrenta fome crônica, caracterizada pela persistente dificuldade de acesso a alimentos em quantidade suficiente.
  • Paralelamente, cerca de 25% da população experimenta a chamada “fome oculta”, resultante da falta de micronutrientes minerais ou vitaminas em suas dietas.

Esse cenário significa que, para aproximadamente três bilhões de pessoas, o acesso a dietas nutritivas e saudáveis permanece desafiador.

Veja a seguir quais as causas desses problemas e quais ações podem ser realizadas para resolvê-lo.

* Este artigo teve como base o relatório intitulado “Plant nutrients are essential for the alleviation of chronic and hidden hunger” da Scientific Panel on Responsible Plant Nutrition de outubro de 2023.

O que é fome oculta e fome crônica? E o que causa a fome oculta?

A fome oculta, também conhecida como deficiência de micronutrientes, é uma forma de desnutrição que ocorre quando as pessoas não consomem vitaminas e minerais essenciais suficientes.

  • A fome oculta pode afetar pessoas que consomem calorias suficientes, mas não têm acesso a alimentos ricos em nutrientes.

 É um problema significativo em muitas partes do mundo, especialmente nos países em desenvolvimento.

A fome crônica, por sua vez, é uma falta de acesso a alimentos suficientes a longo prazo, levando à desnutrição e problemas de saúde relacionados.

É um problema devastador que afeta cerca de 9% da população mundial: são mais de 720 milhões de pessoas em todo o mundo – com especial preocupação na África sub-Sahariana (Figura 2).

  • A fome crônica é causada pela pobreza, falta de acesso a alimentos e outros fatores socioeconômicos.

As raízes desse desafio global estão profundamente entrelaçadas a dois fatores principais:

  • As deficiências de micronutrientes presentes no solo.
  • A falta de conscientização sobre a interdependência entre a saúde das plantas e a nutrição humana.

E o que pode ser feito a respeito? Vejamos a seguir.

Responsabilidades da nutrição de plantas no problema da fome

A nutrição de plantas deve ser utilizada de forma multifacetada para a resolução do problema da fome.

Em primeiro lugar é o pilar para melhorar a produtividade agrícola, a renda e a resiliência agrícola. Além disso, destaca-se como um pilar para aprimorar a saúde humana, ao reconhecer a estreita relação entre uma agricultura sensível à nutrição e a oferta de alimentos nutritivos.

Sustentar a saúde do solo e intensificar a reciclagem de nutrientes tornam-se metas adicionais dessa responsabilidade, contribuindo não apenas para a saúde das plantas, mas também para a vitalidade dos ecossistemas.

Por fim, ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa, essa abordagem transcende os limites da agricultura, contribuindo para esforços mais amplos em direção à sustentabilidade ambiental.

Dessa forma, a responsabilidade na nutrição de plantas é crucial para encontrar soluções completas para a fome global, seguindo os princípios do desenvolvimento sustentável e da segurança alimentar.

Problema 1: Fertilizantes salvam, mas a fome crônica persiste

Dados globais mostram que a fome crônica afeta 9% da população global, com destaque principalmente para a África sub-Sahariana (Figura 2). No mundo, em 2022, foram entre 691 e 783 milhões de pessoas com dificuldade de ter acesso aos alimentos.

Problema da fome crônica no mundoProblema da fome crônica no mundo
Figura 2. Prevalência de subnutrição. Média 2020-2022. Fonte: SPRPN, 2023.

O papel da nutrição de plantas na fome crônica é percebido pela estreita relação existente entre fertilizantes e produtividade: os fertilizantes minerais, especialmente N, P, e K, aumentam a produção global de alimentos, o que contribui para a redução da fome.

O principal desafio, contudo, é na África: o acesso limitado a fertilizantes na região contribui para a persistência da fome local.

As taxas médias de uso de fertilizantes em várias regiões africanas ainda estão abaixo de 20 kg de NPK/ha, apesar de tendências recentes de aumento na fertilização em alguns países, como Etiópia, Quénia, Tanzânia, Malawi, Zâmbia, Gana, Nigéria e Mali.

Problema 2: Fome oculta devido a deficiência de micronutrientes

A fome oculta, resultante da oferta insuficiente de micronutrientes minerais e vitaminas nos alimentos, ocorre devido ao consumo de dietas densas em energia, mas pobres em nutrientes, afetando mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, principalmente no continente africano e no sul da Ásia.

As deficiências mais frequentes na população incluem: Fe, Zn, vitaminas A e B9 (ácido fólico), impactando de 30 a 90% de crianças em idade pré-escolar e mulheres não grávidas em todo o mundo (Figura 3).

micronutrientes e a fome ocultamicronutrientes e a fome oculta
Figura 3. Porcentagem de prevalência de duas ou mais deficiências de micronutrientes em A) idade escolar crianças de 5 a 59 meses e B) mulheres não grávidas de 15 a 49 anos. Fonte: SPRPN, 2023.

O desafio da fome oculta ocorre em países desenvolvidos onde as deficiências de micronutrientes são comuns, especialmente em grupos específicos.

  • No Reino Unido e Estados Unidos, por exemplo, 50% e 33% das mulheres, respectivamente, apresentam pelo menos uma deficiência de micronutriente.
  • A baixa ingestão dietética de micronutrientes, especialmente Fe, Zn e I, é relatada em populações europeias, com idosos, consumidores de álcool, veganos e vegetarianos em maior risco.

Globalmente, o risco de desenvolver deficiências de Zn e vitamina A diminuiu nas últimas três décadas, enquanto o risco de deficiência de Fe permaneceu relativamente alto (Figura 4).

Na Índia e na Turquia, a diminuição na prevalência da deficiência de Zn é atribuída pelo menos parcialmente às intervenções aumentadas de fertilização de Zn.

Deficiência de ferro, deficiência de zinco e deficiência de vitamina A na população mundialDeficiência de ferro, deficiência de zinco e deficiência de vitamina A na população mundial
Figura 4. Figura 4. Valores globais de exposição resumida (SEV) padronizados por idade à deficiência de ferro, zinco e vitamina A em 1990, 2010 e 2019. As barras de erro representam intervalos de confiança de 95%. SEV = 100 quando toda a população está em risco máximo e é zero quando toda a população está em risco mínimo. Fonte: SPRPN, 2023.

A deficiência de selênio é generalizada e preocupante. Afeta até 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. A ingestão de selênio está vinculada à disponibilidade no solo e impacta regiões na Europa, Sibéria, Nova Zelândia e China. O selênio desempenha papéis importantes na função tireoidiana, desenvolvimento cognitivo e como componente anti-inflamatório.

A deficiência grave de Se leva a doenças como a doença de Keshan (cardiomiopatia) e a doença de Kaschin–Beck (osteoartropatia) , persistindo em algumas áreas, apesar da suplementação de Se.

A deficiência de iodo também é prevalente e afeta cerca de 2 bilhões de pessoas, apesar dos esforços globais de iodação do sal, com evidências do papel nutricional do iodo nas plantas surgindo.

Problema 3: baixos níveis de nutrientes nas plantas e a falta de diversidade nos sistemas alimentares e a fome oculta.

As plantas são as principais fontes de macro e micronutrientes na dieta humana (Figura 5), fornecendo através da alimentação:

  • 80% das calorias,
  • 56% das proteínas,
  • 50-95% das vitaminas e
  • 40-85% dos minerais.

Acontribuição relativa de alimentos à base de plantas é mais significativa em países de baixa renda, onde o consumo de carne, peixe, ovos e laticínios é baixo.

Contudo, uma dieta baseada apenas em cereais, raízes e tubérculos (que ocorre na maior parte dos países de baixa renda) não fornece níveis suficientes de Fe, Zn e vitaminas.

Justamente por isso, a inclusão de vegetais, frutas, legumes e alguns produtos de origem animal é recomendada para atender melhor às necessidades nutricionais humanas.

contribuição dos alimentos vegetais para fornecimento de nutrientescontribuição dos alimentos vegetais para fornecimento de nutrientes
Figura 5. Contribuição dos alimentos vegetais para a energia, carboidratos, gorduras, proteínas, fibras, nutrientes minerais, aminoácidos e vitaminas da dieta. Esses valores foram calculados utilizando o DELTA Model® e ajustado para resíduos e porções não comestíveis. A biodisponibilidade/ digestibilidade foi corrigida para proteínas e aminoácidos, mas não para outras categorias. Onde as barras não representam 100% da oferta alimentar, o restante é predominantemente fornecido por fontes alimentares produzidas a partir de animais. Fonte: SPRPN, 2023.

Frutas e vegetais não são apenas fontes mais ricas de vitaminas e minerais do que cereais e tubérculos, mas também contêm ácido ascórbico (vitamina C) que melhora a absorção de Fe no intestino humano.

Alimentos de origem animal têm maior biodisponibilidade de Fe e Zn, impactando a contribuição relativa de alimentos à base de plantas e melhorando o fornecimento de micronutrientes na dieta humana.

Globalmente, o consumo de vegetais, frutas e legumes é 40%, 60% e 74%, respectivamente, menor do que o recomendado.

Por muitas razões, alguns poucos cultivos básicos de baixa densidade de nutrientes, incluindo milho, trigo e arroz, dominam as cadeias alimentares globais.

Para piorar o problema, estudos indicam que a mudança climática provavelmente piorará o problema da deficiência de micronutrientes, uma vez que o aumento da concentração de CO2 atmosférico tem um efeito negativo nas concentrações de nutrientes nas principais culturas alimentares.

  • Estudos de campo mostraram que os teores de proteína, Fe e Zn em sementes de culturas como trigo, arroz, ervilhas e soja diminuíram de 5 a 10% sob CO2 elevado.

Soluções e ações necessárias para resolver o problema: como combater a fome oculta e a fome crônica?

O relatório do SPRPN (2023) aponta duas medidas urgentes para o combate ao problema da fome oculta:

  1. Desenvolver práticas sustentáveis para garantir um fornecimento robusto desses nutrientes essenciais às plantas,
  2. Aumentar a conscientização sobre a importância crucial de micronutrientes na produção de alimentos.

Vejamos a seguir ações que podem ser adotadas para atingir essas medidas:

Ação 1: Aumentar a conscientização sobre o papel crítico da nutrição de plantas responsável

Há na sociedade um desconhecimento atual da relação entre nutrição vegetal e humana. A reposição de nutrientes no solo é crucial para a saúde humana.

Contudo, muitas vezes o que as mídias sociais e políticas enfatizam são as consequências negativas da fertilização excessiva que ocorre em algumas partes do mundo, ignorando o enorme impacto negativo da má nutrição das plantas em milhares de milhões de pessoas.

Existe um desafio no manejo de fertilizantes que deve ser resolvido de maneiras distintas:

1) Há regiões onde o uso de fertilizantes é elevado (por exemplo, América do Norte, Europa, Sul e Leste Asiático, partes de outras regiões). Nessas, o desafio é reduzir os excessos aportados e as perdas de nutrientes, mantendo ou aumentando o rendimento e a qualidade das culturas.

2) Em outras regiões (países mais pobres), o desafio é superar a disponibilidade insuficiente de nutrientes que causa baixa produtividade das culturas e má qualidade nutricional, balanços negativos de nutrientes e degradação do solo – que também são as principais causas da fome crônica e oculta.

Cada País deve desenvolver um roteiro nacional de nutrientes que considere suas necessidades específicas, estabeleça metas claras para o uso de nutrientes de diferentes fontes, incluindo fertilizantes, e forneça uma base cientificamente sólida para avançar no uso responsável de nutrientes por meio de tecnologias associadas, políticas e investimentos.

  • Nova Definição de Nutrientes: Uma nova definição do que é um elemento mineral essencial às plantas vem sendo debatida para incluir elementos essenciais para a nutrição humana, como Se e I. Os países devem adotar essa nova definição em seus sistemas regulatórios de fertilizantes, o que permitiria fornecer mais elementos minerais críticos por meio de fertilizantes.

Ação 2: Aprimorar a entrega de nutrientes específicos aos cultivos

Grande parte das deficiências nutricionais humanas ocorre devido aos baixos teores de nutrientes no solo. Devemos começar a solucionar o problema a partir desse ponto.

Alguns pontos de atenção para determinar o teor de nutrientes no solo são:

  • Desafios com Testes de Solo e Plantas: Testes tradicionais são caros e impraticáveis em pequenas escalas. Soluções baseadas em tecnologia são essenciais.
  • Soluções Tecnológicas: Uso de tecnologias digitais, análises inovadoras, modelagem e inteligência artificial para mapear, prever e direcionar deficiências nutricionais são uma alternativa interessante.

A partir do diagnóstico do teor nutricional do solo, é possível:

  • Realizar avaliação regional de nutrientes. Com isso é possível desenvolver misturas de fertilizantes personalizadas para atender a exigências específicas regionais.
  • Realizar o controle de qualidade nos alimentos. Isso garantia a pureza e quantidade de nutrientes nos produtos finais.

Ação 3: Desenvolvimento de estratégias sustentáveis para entrega de nutrientes através da biofortificação:

Em regiões com deficiências de nutrientes no solo, os fertilizantes representam uma estratégia sustentável. Ao aplicar fertilizantes com micronutrientes, os agricultores podem aumentar os rendimentos das colheitas, seus ganhos, o teor de micronutrientes nos produtos das colheitas e, em última análise, promover a saúde humana.

Muitos estudos têm demonstrado o impacto positivo da biofortificação baseada em fertilizantes com Se, Zn ou I no teor desses elementos nos grãos, principalmente em culturas cerealíferas básicas.

  • Na Turquia, onde o teor de Zn no solo era extremamente baixos, a fertilização com Zn resultou em aumentos de 5 vezes no rendimento dos grãos e aumentos de 2 vezes nos níveis de Zn nos grãos. Essa descoberta impulsionou o aumento significativo do uso de fertilizantes contendo Zn, passando de zero em 1993 para mais de 600.000 toneladas em 2020, beneficiando tanto os agricultores quanto a nutrição humana de Zn.
  • No Paquistão, a fertilização com Zn aumentou o rendimento do trigo em média de 8% a 14%, além de aumentar o fornecimento dietético de Zn em 16% e reduzir quase pela metade a prevalência de deficiências de Zn nas populações.
  • Na Índia, o governo incentivou a biofortificação do zinco nas lavouras devido aos custos mais baixos em comparação com a suplementação humana. Subsídios foram fornecidos para a aquisição de zinco por agricultores em áreas deficientes em micronutrientes. No geral, o uso de ZnSO4 como fertilizante em toda a Índia aumentou 65% de 2004/2005 a 2020/2021.
  • A Finlândia promoveu um programa de biofortificação por selênio (Se), tornando obrigatória a incorporação de Se em fertilizantes granulados, em 1984. Como resultado a ingestão dietética de Se quadruplicou, enquanto as concentrações plasmáticas/séricas de Se dos adultos duplicaram.

Novas tecnologias, como os nanofertilizantes, podem oferecer um enorme potencial para o fornecimento direcionado de elementos minerais críticos às culturas, especialmente também micronutrientes importantes para a fome oculta, como Zn ou Fe.

Ação 4: Diversificação de sistemas de cultivo e enriquecimento genético de variedades de plantas:

É importante promover dietas diversificadas, que incluam leguminosas, vegetais e frutas, além de culturas básicas para combater a fome oculta.

Além disso é necessário investir na melhoria nutricional de cereais e raízes, uma vez que essas categorias alimentares têm grande impacto na nutrição global. Estratégias de biofortificação agronômica e genética são uma alternativa importante para resolver o problema.

A engenharia genética e a edição de genes são ferramentas poderosas para enriquecer culturas com micronutrientes e vitaminas.  Alguns exemplos já executados são:

  • Programa HarvestPlus: criou pelo melhoramento convencional variedades de feijão rico em ferro e milheto rico em ferro, com concentrações de Fe 60 a 90% mais altas nas sementes em comparação com variedades não biofortificadas.
  • Arroz dourado: foi geneticamente modificado para conter genes responsáveis pela biossíntese do β-caroteno (provitamina A) no endosperma do arroz (que normalmente carece dessa capacidade). Foi aprovado recentemente para cultivo nas Filipinas.
  • Tomate enriquecido em vitamina D: a maioria dos alimentos contém pequenas quantidades de vitamina D, pois as plantas são fontes muito pobres dessa vitamina essencial. A edição de genes permitiu a modificação de um único gene em tomates para produzir mais provitamina D, que os humanos podem então converter em vitamina D.

No entanto, apesar de alguns exemplos bem-sucedidos, a biofortificação não é uma solução única e deve ser integrada a estratégias mais amplas para melhorar dietas e nutrição, requerendo aceitação mais ampla pela sociedade.

Conclusão

O papel da nutrição de plantas na fome crônica e oculta é crucial. A desnutrição (seja pela falta de alimento ou pela falta de nutrientes essenciais) é um grave problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode levar a vários problemas de saúde.

O uso de fertilizantes (principalmente contendo NPK em países da África e contendo micronutrientes em países em desenvolvimento) pode melhorar a produtividade das culturas e aumentar a disponibilidade de nutrientes essenciais nos alimentos. Isso pode ajudar a reduzir a prevalência da fome e melhorar a saúde das pessoas.

A fome oculta pode ser aliviada através de métodos agronômicos e da biofortificação com micronutrientes, da diversificação de dietas que incluem culturas mais ricas em nutrientes como frutas, legumes e verduras e do desenvolvimento de variedades de culturas enriquecidas com vitaminas e micronutrientes.

Um maior reconhecimento social do papel fundamental da nutrição vegetal para reduzir a fome, a desnutrição e melhorar os resultados da saúde humana a nível mundial também é importante.

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Papel da nutrição em fome crônica 28

Referências

Scientific Panel on Responsible Plant Nutrition. Plant nutrients are essential for the alleviation of chronic and hidden hunger. V. 05, 2023. Disponível em: Acesso: 13 de novembro de 2023.

Sobre a autora

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Papel da nutrição em fome crônica 29

; de alimentos de origem animal. Fonte: SPRPN, 2023. A falta de diversidade nos sistemas alimentares é um grande problema, principalmente em países de baixa renda. A dependência excessiva de um pequeno número de culturas para sustento alimentar contribui para a fome oculta, já que as plantas extraem diferentes nutrientes do solo. Além disso, as práticas agrícolas que priorizam a quantidade em detrimento da qualidade dos alimentos também contribuem para a falta de diversidade nutricional na dieta humana. Solução: melhoria da nutrição mineral de plantas A solução para a fome crônica e a fome oculta está intrinsecamente relacionada à melhoria da nutrição mineral de plantas. Aumentar a disponibilidade de nutrientes essenciais no solo, por meio de fertilizantes e práticas agrícolas sustentáveis, é um passo fundamental para garantir que as plantas produzam culturas ricas em nutrientes. Além disso, promover a diversificação das culturas agrícolas e incentivar uma dieta mais diversificada que inclua uma variedade de alimentos de origem vegetal e animal também é crucial para combater a fome oculta. Por fim, é importante promover a conscientização sobre a importância da nutrição mineral de plantas e seu impacto na saúde humana, para garantir que as políticas e práticas agrícolas priorizem a produção de alimentos nutritivos e saudáveis. Com ações integradas, podemos trabalhar para resolver o problema da fome crônica e da fome oculta, garantindo que todas as pessoas tenham acesso a dietas nutritivas e saudáveis em todo o mundo. A nutrição mineral de plantas desempenha um papel fundamental nesse esforço global e é essencial para alcançar a segurança alimentar e nutricional para todos. Referências: Scientific Panel on Responsible Plant Nutrition (SPRPN). (2023). Plant nutrients are essential for the alleviation of chronic and hidden hunger. Faça o download do relatório completo aqui. *Este artigo foi baseado no relatório “Plant nutrients are essential for the alleviation of chronic and hidden hunger” da Scientific Panel on Responsible Plant Nutrition de outubro de 2023. Saiba mais sobre a importância da nutrição mineral de plantas em nosso blog. Como a nutrição mineral de plantas pode resolver o problema da fome crônica e fome oculta? – Perguntas Frequentes (FAQ) 1. O que é fome oculta e fome crônica? A fome oculta é uma forma de desnutrição que ocorre quando as pessoas não consomem vitaminas e minerais essenciais suficientes, mesmo que consumam calorias suficientes. A fome crônica, por sua vez, é a falta de acesso a alimentos suficientes a longo prazo, levando à desnutrição e problemas de saúde relacionados. 2. Quais são as principais causas da fome oculta? A fome oculta ocorre principalmente devido à falta de acesso a alimentos ricos em nutrientes, especialmente em países em desenvolvimento. Além disso, a falta de diversidade nos sistemas alimentares e as práticas agrícolas que priorizam a quantidade em detrimento da qualidade dos alimentos contribuem significativamente para a fome oculta. 3. Como a nutrição mineral de plantas está relacionada à fome crônica e fome oculta? A nutrição mineral de plantas desempenha um papel fundamental na produção de culturas ricas em nutrientes essenciais para a alimentação humana. A disponibilidade de nutrientes no solo, por meio de fertilizantes e práticas agrícolas sustentáveis, é crucial para garantir que as plantas produzam alimentos nutritivos e saudáveis. 4. O que pode ser feito para resolver o problema da fome crônica e fome oculta? Para resolver o problema da fome crônica e fome oculta, é essencial aumentar a disponibilidade de nutrientes essenciais no solo, promover a diversificação das culturas agrícolas e incentivar uma dieta mais diversificada que inclua uma variedade de alimentos de origem vegetal e animal. Além disso, a conscientização sobre a importância da nutrição mineral de plantas e seu impacto na saúde humana é fundamental para garantir que as políticas e práticas agrícolas priorizem a produção de alimentos nutritivos e saudáveis. 5. Como a nutrição mineral de plantas pode contribuir para a segurança alimentar e nutricional global? A nutrição mineral de plantas é essencial para alcançar a segurança alimentar e nutricional global, promovendo o crescimento de culturas ricas em nutrientes essenciais para a alimentação humana. Ao aumentar a disponibilidade de nutrientes no solo e promover práticas agrícolas sustentáveis, podemos garantir que todas as pessoas tenham acesso a dietas nutritivas e saudáveis em todo o mundo. Entenda como a fome crônica e a fome oculta estão relacionadas aos fertilizantes e micronutrientes e qual é o papel da nutrição mineral de plantas para resolver esse problema global.

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Adubos Nitrogenados na Agricultura: Dicas de Edson Mattiello

Adubação e Nutrição de Plantas: Entendendo as Condições Favoráveis

Por Edson Maciel, Professor Universitário de Nutrição de Plantas

A importância dos fertilizantes minerais na construção da fertilidade do solo

Neste artigo, exploraremos as condições favoráveis para a aplicação de ureia e outras fontes de nitrogênio, considerando a importância da adubação e nutrição de plantas. Compreender as características e as condições ideais para cada tipo de fertilizante é essencial para garantir a eficácia da adubação e evitar perdas importantes pela volatilização. Vamos discutir as melhores práticas e opções, levando em consideração as diferentes condições de cultivo e do solo. Vamos mergulhar no mundo dos fertilizantes minerais e descobrir quais são as melhores escolhas para cada situação específica. Seja bem-vindo a essa jornada de conhecimento e descoberta sobre o mundo da adubação e nutrição de plantas!


1) Qual a importância do conhecimento das condições favoráveis para aplicação da ureia?
Resposta: O conhecimento das condições favoráveis para aplicação da ureia é essencial para garantir a eficiência e a melhor relação custo-benefício na adubação, evitando perdas por volatilização de amônia.

2) Quais são as condições favoráveis para a aplicação da ureia?
Resposta: As condições favoráveis para aplicação da ureia incluem a incorporação no solo, chuva prevista após a adubação e fertilização incorporada.

3) Quais são as condições desfavoráveis para a aplicação da ureia?
Resposta: As condições desfavoráveis para a aplicação da ureia incluem a aplicação sobre palhada, na superfície do solo sem previsão de chuva, que podem levar a grandes perdas por volatilização de amônia.

4) Além da ureia, quais são outras fontes de fertilizantes nitrogenados que podem ser consideradas em condições desfavoráveis?
Resposta: Além da ureia, outras fontes como o nitrato de amônio, o sulfato de amônio e a ureia protegida revestida podem ser consideradas em condições desfavoráveis, dependendo da disponibilidade e do preço.

5) Por que as fontes nitrílicas como nitrato de amônio e nitrato de cálcio devem ser evitadas em solos alagados?
Resposta: As fontes nitrílicas devem ser evitadas em solos alagados por provocarem perdas de nitrogênio por desnitrificação, tornando-se ineficientes nessas condições.
**Nutrição de Plantas: A Importância dos Fertilizantes**

Bom então se nós estivermos diante de condições favoráveis de aplicação da ureia e quais seriam essas condições favoráveis à E aí o Olá meu nome é Edson Maciel Sou professor do departamento solo da Universidade Federal de Viçosa Eu trabalho com nutrição de plantas, especificamente com a fertilidade do Solo e fertilizantes. Hoje nós somos aqui no laboratório de fertilizantes que eu gostaria de conversar com vocês um pouco sobre os fertilizantes tão importantes nas nossas adubações e tão importantes para a correção das deficiências de nutrientes dos nossos solos.

**Importância dos Fertilizantes Minerais na Fertilidade do Solo**

Nós temos solos uma hora da ceia solos. Pobres, e para melhorar a fertilidade do solo, nós precisamos adicionar fertilizante orgânico seja minerais. Eu vou falar bastante aqui sobre os fertilizantes minerais que compõem aí um grande peso né nas nossas adubações e que têm características diferentes em cada fonte. Cada fonte tem a sua característica.

**Condições Favoráveis para Aplicação da Ureia**

Para entender um pouquinho isso, nós vamos falar rapidamente sobre fertilizantes nitrogenados. Nós temos principalmente hoje a ureia. Uma fonte de nitrogênio com em torno de 45 porcento de nitrogênio e é o fertilizante sólido mais concentrado em nitrogênio. A ureia também tem o melhor preço por quilo do nutriente.

**Fatores a Serem Considerados na Aplicação da Ureia**

Então, se nós estivermos diante de condições favoráveis de aplicação da ureia, que seriam essas condições favoráveis? Aplicada junto com a redação, seja na fertilização incorporada no solo ou incorporada de alguma outra forma, ou ainda quando após a aplicação da ureia houvesse uma chuva de 6 a 8 horas após a adubação. Com essas seriam as condições favoráveis em que a ureia provavelmente será o melhor fertilizante para o produtor e a melhor relação custo-benefício.

**Condições Não Favoráveis para Aplicação da Ureia**

Infelizmente, nem sempre nós temos as condições favoráveis. A aplicação sobre palhada, aplicação na superfície do solo sem a segurança que vai vir uma chuva na sequência, são condições em que a ureia poderia ter grandes perdas por volatilização de amônia e nesse caso, o mais barato não vai ser o melhor produto.

**Fontes Alternativas: Nitrato de Amónio e Sulfato de Amónio**

Quando constatada essas condições, nós podemos substituir essa fonte a ureia pelo nitrato de amónio, por exemplo, ou pelo sulfato de amônio, uma opção mais estável no solo e portanto sujeita a menores perdas por volatilização.

**Protegidas Uréias Revestidas como Alternativa**

Temos também a opção das uréias revestidas, que diminuem a volatilização, e podem ser uma alternativa interessante em condições de prever perdas importantes por volatilização de amônia.

**Nitrato de Amónio: Fertilizante Genérico a Evitar**

Por fim, é importante observar que fontes genéricas de fertilizantes nitrogenados, como o nitrato de amónio, devem ser evitadas em condições de solos alagados, pobre em oxigênio, devido ao risco de desnitrificação do nitrogênio.

Espero que essas informações possam contribuir para uma melhor compreensão sobre a importância dos fertilizantes na fertilidade do solo. Um abraço e até mais!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
## FAQ sobre Fertilizantes Nitrogenados

### Condições favoráveis para a aplicação da ureia

Quais são as condições ideais para a aplicação da ureia como fertilizante nitrogenado?

### Condições desfavoráveis para a aplicação da ureia

Quais condições indicam que a ureia poderá ter grandes perdas por volatilização de amônia?

### Substituição da ureia por outras fontes de nitrogênio

Quais são as alternativas mais seguras à ureia em condições desfavoráveis?

### Ureia revestida como opção de fertilizante nitrogenado

Em que situações a ureia revestida pode ser uma escolha interessante em comparação a outras fontes de nitrogênio?

## Conclusão

Após analisar as condições ambientais e de solo para o uso da ureia, é importante sempre comparar os preços em relação às alternativas antes de fazer uma escolha. Cada tipo de fertilizante nitrogenado possui suas vantagens e desvantagens, e a decisão deve ser baseada na eficácia e custo benefício para cada situação específica.

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Descubra a Micropropagação de Plantas

Micropropagação na agricultura: O que você precisa saber

por Professor Diego Ismael Rocha, UFV

Entenda a importância da técnica de cultura de tecidos na agricultura


1. O que é micropropagação na agricultura e qual a sua importância?
R: A micropropagação na agricultura é o conjunto de técnicas que permite o cultivo de materiais vegetais em condições assépticas e controladas. Sua importância está principalmente na produção de mudas em larga escala, conservação de materiais genéticos e regeneração de plantas geneticamente transformadas.

2. Quais são as cinco fases principais da micropropagação?
R: As cinco fases principais da micropropagação são: coleta do explante, preparo do material coletado, propagação propriamente dita, alongamento e enraizamento das gemas, e a aclimatização das plantas regeneradas.

3. Por que a aclimatização é uma fase crítica no processo de micropropagação?
R: A aclimatização é uma fase crítica no processo de micropropagação porque consiste na transferência das plantas desenvolvidas em ambiente controlado para condições externas. Esse processo precisa ser realizado de forma gradual para evitar a perda de mudas.

4. Quais são as espécies com as quais o laboratório de Cultura de Tecidos tem trabalhado?
R: O laboratório de Cultura de Tecidos tem trabalhado principalmente com espécies frutíferas, leguminosas, culturais e ornamentais, com foco em compreender os aspectos estruturais, fisiológicos e moleculares relacionados a diferentes vias de regeneração.

5. Como o público pode manter-se atualizado sobre os projetos do laboratório de Cultura de Tecidos?
R: O público pode manter-se atualizado sobre os projetos do laboratório de Cultura de Tecidos seguindo o perfil no Instagram @labiculturatec e acompanhando os vídeos no canal agricultura a a z, além de ativar as notificações para receber novos conteúdos.

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Introdução ao tema da micropropagação na agricultura

Olá amigos do canal agricultura a a z Neste vídeo o professor Diego Rocha da UFV fala sobre a micropropagação na agricultura mas antes vai pedir para você deixar aqui o seu like se inscrever também no nosso canal e clicar no Sininho para você estar sempre atualizado sobre nossas publicações

Então bora lá pegar estas dicas sobre a micropropagação [Música] Olá sou professor Diego Ismael Rocha lotado no departamento de agronomia da Universidade Federal de Viçosa E hoje nós vamos conversar um pouco sobre micropropagação a cultura de tecidos é o conjunto de técnicas que permite o cultivo de materiais vegetais em

Condições assépticas e controladas em outras palavras o que nós fazemos é obter um tecido vegetal como esse obtido a partir de folhas caules raízes ou qualquer outro tecido vegetal e o que nós fazemos é colocar esses tecidos vegetais em um meio de Cultura como esse rico em nutrientes e reguladores de

Crescimento mantendo esse meio de Cultura numa sala com condições de luminosidade temperatura de obter uma grande quantidade de propagandas a cultura de tecidos é um sem sombra de dúvida um dos maiores avanços biotecnológicos que nós observamos na agricultura nas últimas décadas e esse tipo de propagação ela tem sido principalmente utilizada para

Produção de mudas em largas Parque escala principalmente mudas colonais para obtenção de materiais com alta qualidade genética e fitossanitária para conservação de materiais de germoplasma e também para a Regeneração de plantas a partir de células que foram geneticamente transformadas ou que tiveram o seu Genoma editado na micropropagação ela é dividida em cinco

Fases principais a primeira delas consiste na coleta do expande essa fase a gente tem um início do processo né em condições x vitro ou seja em condições de Campo no qual a partir de uma planta Matriz nós vamos coletar esse material e trazer aqui para o laboratório nessa

Fase é importante lembrar que essa Matriz ela precisa ter uma qualidade fitossanitária ela não pode apresentar nenhum sintoma de deficiência nutricional e se possível que seja uma matriz que foi previamente indexada afinal de contas o que você quer é literalmente fazer a propagação desse material a segunda etapa da

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FAQ sobre Micropropagação na Agricultura

Como funciona a cultura de tecidos na micropropagação?

A cultura de tecidos é o conjunto de técnicas que permite o cultivo de materiais vegetais em condições assépticas e controladas, utilizando um meio de cultura rico em nutrientes e reguladores de crescimento.

Quais são as fases principais da micropropagação?

A micropropagação é dividida em cinco fases principais: coleta do explante, preparo do material, propagação propriamente dita, alongamento e enraizamento das gemas, e aclimatização das plantas regeneradas.

Quais espécies são mais comumente utilizadas na micropropagação?

No laboratório, trabalhamos principalmente com espécies frutíferas, como maracujazeiros e açaizeiros, além de palmeiras oleaginosas. Também atuamos em espécies culturais e ornamentais.

Final do artigo

Olá amigos do canal agricultura a a z! Neste vídeo o professor Diego Rocha da UFV fala sobre a micropropagação na agricultura. Antes de continuar, peço para você deixar seu like, se inscrever no nosso canal e ativar o Sininho para ficar sempre atualizado sobre nossas publicações.

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Fenologia do café: conheça suas fases produtivas

Fases da Fenologia do Café
Ciclo Fenológico do Café Arábica

O ciclo fenológico de frutificação do café arábica leva dois anos para completar, indo além do período comum de outras plantas. O ciclo compreende seis fases distintas, divididas entre vegetativas e reprodutivas. A primeira fase ocorre entre setembro e março e é caracterizada pelo crescimento das folhas. Na sequência, a segunda fase acontece de abril a agosto, com a maturação das gemas florais. Posteriormente, temos a terceira fase, de setembro a dezembro, marcada pela florada e expansão dos frutos. Daí, segue-se a quarta fase, de janeiro a março, período de granação dos frutos. Por fim, a maturação dos frutos acontece de abril a junho, e a última fase, de julho a agosto, caracteriza-se pela senescência dos ramos terciários e quaternários. Cada fase é crucial para a produção de um café arábica de qualidade.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O café arábica (Coffea arabica L.) leva dois anos para completar o ciclo fenológico de frutificação, ao contrário da maioria das plantas, quem completam seu ciclo reprodutivo no mesmo ano fenológico.

Nesse sentido, de acordo com Camargo e Camargo (2001), o ciclo fenológico é constituído de seis fases distintas, sendo duas vegetativas e quatro reprodutivas:

  1. Vegetação e formação de gemas foliares;
  2. Indução e maturação das gemas florais;
  3. Florada;
  4. Granação dos frutos;
  5. Maturação dos frutos;
  6. Repouso e senescência dos ramos terciários e quaternários.

Fase da fenologia do café arábicaFase da fenologia do café arábica

Esquematização das seis fases fenológicas do cafeeiro arábica, durante 24 meses, nas condições climáticas tropicais do Brasil. Adaptado CAMARGO E CAMARGO (2001).

 

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Fases da fenologia do café

Primeira fase

A primeira fase, caracterizada pela vegetação e formação das gemas foliares, vai de setembro a março.

São sete meses de dias longos, com fotoperíodo acima de 13 e 14 horas de luz efetiva ou acima de 12 horas de brilho solar.

Segunda fase

A segunda fase, também vegetativa, é caracterizada pela indução, maturação e dormência das gemais florais, normalmente no período de abril a agosto – período com dias curtos.

Com os dias mais curtos, intensifica-se o crescimento das gemas florais. Essas gemas, depois de completarem se desenvolvimento, entram em dormência e ficam prontas para antese.

Nos meses de julho e agosto, referido como período de repouso, as gemas dormentes produzem um par de folhas pequenas, etapa que separa o primeiro do segundo ano na fenologia do café.

Webinar Cultivares de caféWebinar Cultivares de café

Terceira fase

A terceira fase, já dentro do período reprodutivo, é caracterizada pela florada e expansão dos frutos, período que compreende os meses de setembro a dezembro. Em que, após uma restrição hídrica, seguido por chuva ou irrigação abundante, acarreta florada da cultura.

Por isso, se nesse período, ocorrer grande restrição hídrica, pode ocasionar abortamento das flores. Após a fecundação, forma-se os chumbinho e a expansão dos frutos.

Florada do caféFlorada do café

Florada na cultura do café (Foto: Larissa Cocato)

Quarta fase

A quarta fase, ainda no período reprodutivo, é caracterizada pela granação dos frutos, que ocorrem nos meses de janeiro a março do ano subsequente em que houve a formação dos grãos.

Nesse período, a restrição hídrica pode acarretar grandes prejuízos na granação dos frutos.

Granação dos frutos do caféGranação dos frutos do café

Frutos de café (Foto: Larissa Cocato)

Quinta fase

Na quinta fase, também período reprodutivo, é caracterizada pela maturação dos frutos, que ocorre nos meses de abril a junho.

Maturação dos frutos do cafeeiroMaturação dos frutos do cafeeiro

Maturação dos frutos (Foto: Equipe Rehagro Café).

Sexta fase

Na sexta, e última fase do ciclo fenológico da cultura, caracterizada pela senescência, que ocorre no período de julho a agosto, ocorre a autopoda do cafeeiro, em que ramos produtivos não primários, secam e morrem.

Considerações sobre a fenologia do café

Apesar das 6 fases distintas que ocorrem dentro de dois anos para completar o ciclo fenológico de frutificação do cafeeiro, dentro do mesmo ano cronológico e da mesma planta, estará ocorrendo duas fases.

Por exemplo, no período de janeiro a março do mesmo ano cronológico, na mesma planta e no mesmo ramo está ocorrendo a 1ª fase, caracterizada pela vegetação e formação das gemas foliares, assim como, estará ocorrendo também no mesmo ramo a granação dos frutos.

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Curso Gestão na Produção de Café ArábicaCurso Gestão na Produção de Café Arábica

Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino CaféLarissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

Perguntas Frequentes sobre a Fenologia do Café Arábica

1. Quanto tempo leva para o café arábica completar seu ciclo de frutificação?

O café arábica leva dois anos para completar seu ciclo fenológico de frutificação, ao contrário da maioria das plantas que completam seu ciclo reprodutivo em um ano.

2. Quais são as fases fenológicas do café?

O ciclo fenológico do café arábica é composto por seis fases distintas: vegetação e formação de gemas foliares, indução e maturação das gemas florais, florada, granação dos frutos, maturação dos frutos, e repouso e senescência dos ramos terciários e quaternários.

3. Qual é a duração de cada fase fenológica do café?

A primeira fase, de vegetação e formação das gemas foliares, vai de setembro a março. A segunda fase, de indução, maturação e dormência das gemas florais, ocorre de abril a agosto. A terceira fase, caracterizada pela florada e expansão dos frutos, compreende os meses de setembro a dezembro. A quarta fase, de granação dos frutos, ocorre de janeiro a março do ano seguinte. A quinta fase, de maturação dos frutos, acontece de abril a junho. E a sexta fase, de senescência, ocorre de julho a agosto.

4. Como a restrição hídrica afeta as fases reprodutivas do café?

A restrição hídrica pode afetar a florada, granação e maturação dos frutos, podendo ocasionar o abortamento das flores e grandes prejuízos na produção de grãos.

5. O que é considerado durante o período de repouso e senescência dos ramos terciários e quaternários?

Durante esse período, ocorre a autopoda do cafeeiro, em que os ramos produtivos não primários secam e morrem.

Conclusão

O café arábica leva dois anos para completar seu ciclo fenológico de frutificação, com seis fases distintas que acontecem ao longo desse período.

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Adube sua mandioca: Segredo revelado!

Interpretação de Análise de Solos e Recomendação de Adubação

Esta semana, um dos alunos do nosso curso de interpretação de análise de solos e recomendação de adubação entrou em contato conosco para relatar um problema com a qualidade das raízes de mandioca em sua propriedade. Diante dessa situação, analisamos o histórico da área e as duas últimas análises de solo realizadas, identificando as possíveis causas desse problema.

Importância da Análise de Solo

Durante a análise, constatamos que a qualidade das raízes da mandioca havia sido comprometida devido a níveis baixos de matéria orgânica no solo e à excessiva aplicação de calagem. Esses pontos são fundamentais para o cultivo de mandioca de alta qualidade, tanto para consumo quanto para a industrialização.

Manejo Correto da Mandioca

Para superar esses desafios, orientamos o produtor a realizar ajustes no manejo da mandioca, desde o plantio até a adubação. Compartilhamos recomendações específicas de adubação mineral para alcançar altas produtividades, visando garantir a qualidade das raízes e o bom desenvolvimento da cultura.

Esse foi um exemplo real que demonstra a importância da interpretação de análises de solo e da correta recomendação de adubação para o sucesso de cultivos como a mandioca. Esperamos que esse conteúdo seja útil e, caso tenha dúvidas ou sugestões, compartilhe conosco nos comentários abaixo. Estamos aqui para ajudar e compartilhar conhecimentos para o desenvolvimento sustentável da agricultura.


Pergunta 1: Por que a presença de matéria orgânica no solo é importante para a qualidade da mandioca?

Resposta: A presença de matéria orgânica no solo é crucial para a qualidade da mandioca, pois influencia diretamente na uniformidade do cozimento das raízes. Solos com baixo teor de matéria orgânica comprometem o cozimento da mandioca, resultando em raízes de menor qualidade.

Pergunta 2: Qual a importância da adubação mineral no plantio da mandioca?

Resposta: A adubação mineral no plantio da mandioca é essencial para garantir uma boa produtividade e qualidade das raízes. A correta aplicação de nitrogênio, fósforo, potássio e zinco, de acordo com a análise do solo, resultará em um desenvolvimento saudável da cultura.

Pergunta 3: Por que é necessário respeitar a quantidade de calcário no solo para a cultura da mandioca?

Resposta: O excesso de calagem pode prejudicar o desenvolvimento das raízes de mandioca, afetando sua qualidade e uniformidade no cozimento. Portanto, é fundamental respeitar a quantidade adequada de calcário no solo para garantir boas condições para o cultivo da mandioca.

Pergunta 4: Por que a adubação de cobertura é importante para o cultivo da mandioca?

Resposta: A adubação de cobertura é importante para fornecer nutrientes adicionais à cultura da mandioca durante seu desenvolvimento. A aplicação de nitrogênio após a brotação contribuirá para um crescimento saudável da planta, resultando em raízes de melhor qualidade.

Pergunta 5: Qual a importância do manejo correto do solo e da adubação para o cultivo da mandioca de mesa?

Resposta: O manejo correto do solo e a adubação adequada são essenciais para o cultivo da mandioca de mesa, garantindo a qualidade das raízes e a uniformidade no cozimento. É importante seguir as recomendações de adubação e respeitar as condições do solo para obter bons resultados na produção de mandioca.
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## 1. Introdução

Essa semana recebemos um e-mail de um aluno do CEPRAC que relatou um problema com um produtor de mandioca de mesa com relação à qualidade das raízes nos últimos dois anos. Ele notou uma perda de qualidade quanto ao cozimento e apresentou os resultados das últimas análises de solo.

## 2. A importância da matéria orgânica

Uma das principais questões detectadas foi o baixo nível de matéria orgânica no solo, o que comprometeu a qualidade do cozimento das raízes da mandioca.

## 3. A calagem excessiva

Foi observado que o produtor estava realizando a calagem em excesso, algo que não é adequado para a cultura da mandioca.

## 4. Manejo correto da mandioca

Além das questões relacionadas ao solo, orientamos o produtor sobre o manejo correto da mandioca, incluindo espaçamento, plantio, adubação, entre outros aspectos essenciais para garantir a qualidade e produtividade da safra.

## 5. Adubação mineral

Também apresentamos recomendações sobre a adubação mineral para a mandioca, ressaltando a importância de nitrogênio, fósforo, potássio e zinco.

## 6. Conclusão

Diante disso, destacamos a importância de seguir as orientações corretas para manter a qualidade e produtividade da cultura da mandioca, além de estarmos disponíveis para esclarecer outras dúvidas e receber sugestões para futuros conteúdos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo






FAQ sobre adubação de mandioca

Perguntas Frequentes sobre Adubação da Mandioca

Por que a qualidade das raízes de mandioca pode estar comprometida?

Entenda a importância da matéria orgânica no solo e o impacto da calagem na cultura da mandioca.

Qual é a recomendação de adubação para altas produtividades de mandioca?

Saiba como realizar a adubação no plantio e a adubação de cobertura para garantir uma boa produtividade.

Como fazer a adubação de cobertura na cultura da mandioca?

Aprenda o momento e a quantidade adequada de nitrogênio para a adubação de cobertura da mandioca.

Conclusão

Esperamos que esse FAQ tenha esclarecido suas dúvidas sobre a adubação da mandioca. Caso ainda tenha alguma pergunta, não hesite em entrar em contato conosco. Ficamos à disposição para ajudar!

Nota: Este artigo foi baseado em relatos reais de produtores que participam do curso de interpretação de análise de solos e recomendação de adubação do CEBRAC. Os resultados apresentados são fruto de experiências práticas e orientações técnicas.


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Microorganismos: aliados no desenvolvimento de plantas

Introdução

O XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha, que acontece no dia 30 de novembro, irá apresentar um painel sobre “Manejo de fertilidade do solo em milho safrinha, visando à melhoria do sistema de produção”, trazendo ao debate o uso de microrganismos no manejo do solo para melhoria do sistema de reprodução das plantas.

Um dos temas será “Biologia do solo na nutrição e crescimento da cultura do milho”, com o pesquisador Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja.

Segundo ele, o uso de insumos biológicos no sistema de produção é um assunto em alta. “Agora, insumo biológico voltado para o manejo da fertilidade do solo é algo mais específico ainda, porque é um caso muito particular de aplicação de microrganismo no sistema de produção”, afirma Nogueira.

Microrganismos no manejo da fertilidade do solo

O pesquisador lembra que, normalmente, ao se falar em microrganismo, a discussão é sobre controle de pragas, controle de doenças, e não necessariamente no manejo da fertilidade.

Os microrganismos voltados para o manejo da fertilidade do solo são promotores de crescimento de plantas. Nogueira afirma que o que há no mercado, desde 2010, voltado para a cultura do milho e do trigo, inicialmente, é o Azospirillum, o carro-chefe em termos de inoculante para gramíneas.

“Como um microrganismo que estimula o sistema de raízes das plantas, permitindo maior exploração do solo em busca de água e de nutrientes, ele torna a planta mais eficiente em explorar o solo em busca de água e de nutrientes. E ao mesmo tempo, ele, por esse estímulo, dá a formação não só de biomassa de parte aérea, mas também à biomassa de raízes no longo prazo”, explica.

Para não falar só de Azospirillum, tem a própria tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, lançada recentemente, que são os bacilos mobilizadores de fosfato.

Percebe-se sinergia entre esses microrganismos, os mobilizadores de fosfato, que ajudam a planta na absorção de fósforo por vários mecanismos, seja por solubilização, seja por mineralização e também por estímulo ao sistema de raiz e quando associado aos Azospirillum. Também é possível observar um efeito sinérgico na absorção, na obtenção, no desempenho da planta nesses ambientes.

Também discutiram sobre bacilos voltados para aumento de tolerância à seca, que é um importante componente do sistema de produção.

“Mecanismos voltados para o que nós chamamos de promoção de crescimento de plantas, isso refletindo no manejo, como vai usar o solo e como a planta vai conseguir explorar esse solo em busca de água e de nutrientes, que acaba refletindo na eficiência do sistema de produção”. Confira a programação completa no site do evento.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Introdução

1.1 O XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha

1.2 Objetivo do painel

2. Manejo de fertilidade do solo em milho safrinha

2.1 Uso de microrganismos no manejo do solo

2.2 Biologia do solo na nutrição e crescimento da cultura do milho

3. Insumos biológicos e a fertilidade do solo

3.1 Azospirillum e sua importância

3.2 Bacilos mobilizadores de fosfato

4. Sinergia entre microrganismos e a absorção de nutrientes

4.1 Efeitos sinérgicos na absorção e desempenho das plantas

4.2 Bacilos voltados para aumento de tolerância à seca

5. Promoção de crescimento de plantas e eficiência do sistema de produção

5.1 Impacto nos mecanismos de exploração do solo

6. Conclusão

6.1 Programação completa do evento

O XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha, que acontece no dia 30 de novembro, irá apresentar um painel sobre “Manejo de fertilidade do solo em milho safrinha, visando à melhoria do sistema de produção”, trazendo ao debate o uso de microrganismos no manejo do solo para melhoria do sistema de reprodução das plantas.

Um dos temas será “Biologia do solo na nutrição e crescimento da cultura do milho”, com o pesquisador Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja.

Segundo ele, o uso de insumos biológicos no sistema de produção é um assunto em alta. “Agora, insumo biológico voltado para o manejo da fertilidade do solo é algo mais específico ainda, porque é um caso muito particular de aplicação de microrganismo no sistema de produção”, afirma Nogueira.

O pesquisador lembra que, normalmente, ao se falar em microrganismo, a discussão é sobre controle de pragas, controle de doenças, e não necessariamente no manejo da fertilidade.

Os microrganismos voltados para o manejo da fertilidade do solo são promotores de crescimento de plantas. Nogueira afirma que o que há no mercado, desde 2010, voltado para a cultura do milho e do trigo, inicialmente, é o Azospirillum, o carro-chefe em termos de inoculante para gramíneas.

“Como um microrganismo que estimula o sistema de raízes das plantas, permitindo maior exploração do solo em busca de água e de nutrientes, ele torna a planta mais eficiente em explorar o solo em busca de água e de nutrientes. E ao mesmo tempo, ele, por esse estímulo, dá a formação não só de biomassa de parte aérea, mas também à biomassa de raízes no longo prazo”, explica.

Para não falar só de Azospirillum, tem a própria tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, lançada recentemente, que são os bacilos mobilizadores de fosfato.

Percebe-se sinergia entre esses microrganismos, os mobilizadores de fosfato, que ajudam a planta na absorção de fósforo por vários mecanismos, seja por solubilização, seja por mineralização e também por estímulo ao sistema de raiz e quando associado aos Azospirillum. Também é possível observar um efeito sinérgico na absorção, na obtenção, no desempenho da planta nesses ambientes.

Também discutiram sobre bacilos voltados para aumento de tolerância à seca, que é um importante componente do sistema de produção.

“Mecanismos voltados para o que nós chamamos de promoção de crescimento de plantas, isso refletindo no manejo, como vai usar o solo e como a planta vai conseguir explorar esse solo em busca de água e de nutrientes, que acaba refletindo na eficiência do sistema de produção”. Confira a programação completa no site do evento.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

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Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.

O XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha, que ocorre em 30 de novembro, terá como foco principal o manejo da fertilidade do solo em milho safrinha e sua influência na melhoria do sistema de produção. Um dos tópicos abordados será a biologia do solo na nutrição e crescimento da cultura do milho, com o pesquisador Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja.

O uso de insumos biológicos tem ganhado destaque no sistema de produção agrícola. No entanto, o uso de microrganismos no manejo da fertilidade do solo é algo mais específico e ainda pouco explorado. Normalmente, quando se fala em microrganismos, a discussão se concentra no controle de pragas e doenças, não abordando especificamente o manejo da fertilidade.

Os microrganismos voltados para o manejo da fertilidade do solo são conhecidos como promotores de crescimento de plantas. Um exemplo é o Azospirillum, um inoculante amplamente utilizado desde 2010 nas culturas de milho e trigo. Esse microrganismo estimula o sistema de raízes das plantas, permitindo uma maior exploração do solo em busca de água e nutrientes. Além disso, ele promove a formação de biomassa tanto na parte aérea quanto nas raízes a longo prazo.

Além do Azospirillum, também existem os bacilos mobilizadores de fosfato, uma tecnologia lançada recentemente pela Embrapa Milho e Sorgo. Esses microrganismos auxiliam a planta na absorção de fósforo, por meio de mecanismos como solubilização e mineralização, além de estimular o sistema de raiz. Quando associados ao Azospirillum, observa-se um efeito sinérgico na absorção de nutrientes e no desempenho da planta.

Outro tema discutido no seminário é o uso de bacilos voltados para o aumento da tolerância à seca, um componente importante do sistema de produção. Esses microrganismos atuam na promoção do crescimento das plantas, refletindo no manejo do solo e na capacidade da planta de explorar o solo em busca de água e nutrientes, o que resulta em maior eficiência do sistema de produção.

A programação completa do seminário pode ser encontrada no site do evento.

*Em colaboração com Henrique Almeida

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão:

O uso de microrganismos no manejo da fertilidade do solo para a melhoria do sistema de reprodução das plantas, especialmente na cultura do milho safrinha, tem sido um assunto em alta. Esses microrganismos promovem o crescimento das plantas, estimulando o sistema radicular a explorar o solo em busca de água e nutrientes. Além disso, a sinergia entre diferentes microrganismos pode potencializar a absorção de nutrientes, como o fósforo, e aumentar a tolerância à seca. Esses avanços na agricultura contribuem para um manejo mais eficiente do solo e do sistema de produção.

Perguntas e Respostas:

1. Quais serão os temas abordados no XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha?

O Seminário irá abordar o tema “Manejo de fertilidade do solo em milho safrinha, visando à melhoria do sistema de produção”. Além disso, serão discutidos assuntos como biologia do solo na nutrição e crescimento da cultura do milho.

2. O que são os insumos biológicos voltados para o manejo da fertilidade do solo?

Os insumos biológicos voltados para o manejo da fertilidade do solo são microrganismos promotores de crescimento de plantas, que estimulam o sistema radicular a explorar o solo em busca de água e nutrientes.

3. Qual é o microrganismo mais utilizado como inoculante para gramíneas?

O Azospirillum é o microrganismo mais utilizado como inoculante para gramíneas, como o milho e o trigo.

4. Quais são os benefícios da utilização de microrganismos no manejo da fertilidade do solo?

A utilização de microrganismos no manejo da fertilidade do solo permite uma maior exploração do solo pelas raízes das plantas, resultando em maior absorção de água e nutrientes. Além disso, os microrganismos promotores de crescimento de plantas contribuem para o aumento da biomassa e o desempenho das plantas.

5. Qual é a importância do aumento da tolerância à seca na agricultura?

O aumento da tolerância à seca na agricultura é de extrema importância, pois permite que as plantas se adaptem a períodos de escassez de água, garantindo a continuidade do sistema de produção.

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O XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha, que acontece no dia 30 de novembro, irá apresentar um painel sobre “Manejo de fertilidade do solo em milho safrinha, visando à melhoria do sistema de produção”, trazendo ao debate o uso de microrganismos no manejo do solo para melhoria do sistema de reprodução das plantas.

Um dos temas será “Biologia do solo na nutrição e crescimento da cultura do milho”, com o pesquisador Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja.

Segundo ele, o uso de insumos biológicos no sistema de produção é um assunto em alta. “Agora, insumo biológico voltado para o manejo da fertilidade do solo é algo mais específico ainda, porque é um caso muito particular de aplicação de microrganismo no sistema de produção”, afirma Nogueira.

O pesquisador lembra que, normalmente, ao se falar em microrganismo, a discussão é sobre controle de pragas, controle de doenças, e não necessariamente no manejo da fertilidade.

Os microrganismos voltados para o manejo da fertilidade do solo são promotores de crescimento de plantas. Nogueira afirma que o que há no mercado, desde 2010, voltado para a cultura do milho e do trigo, inicialmente, é o Azospirillum, o carro-chefe em termos de inoculante para gramíneas.

“Como um microrganismo que estimula o sistema de raízes das plantas, permitindo maior exploração do solo em busca de água e de nutrientes, ele torna a planta mais eficiente em explorar o solo em busca de água e de nutrientes. E ao mesmo tempo, ele, por esse estímulo, dá a formação não só de biomassa de parte aérea, mas também à biomassa de raízes no longo prazo”, explica.

Para não falar só de Azospirillum, tem a própria tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, lançada recentemente, que são os bacilos mobilizadores de fosfato.

Percebe-se sinergia entre esses microrganismos, os mobilizadores de fosfato, que ajudam a planta na absorção de fósforo por vários mecanismos, seja por solubilização, seja por mineralização e também por estímulo ao sistema de raiz e quando associado aos Azospirillum. Também é possível observar um efeito sinérgico na absorção, na obtenção, no desempenho da planta nesses ambientes.

Também discutiram sobre bacilos voltados para aumento de tolerância à seca, que é um importante componente do sistema de produção.

“Mecanismos voltados para o que nós chamamos de promoção de crescimento de plantas, isso refletindo no manejo, como vai usar o solo e como a planta vai conseguir explorar esse solo em busca de água e de nutrientes, que acaba refletindo na eficiência do sistema de produção”. Confira a programação completa no site do evento.

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Quais plantas tóxicas para bovinos conhecer?

Sumário

1. Identificação das principais plantas tóxicas para bovinos

2. Imagens e identificação das plantas nas pastagens

3. Regiões onde as plantas tóxicas são encontradas

4. Sintomas de intoxicação nos animais e tratamentos

Introdução

As plantas tóxicas presentes nas pastagens podem afetar diretamente a saúde dos bovinos. Este e-book é um guia prático que irá auxiliar você a identificar as principais plantas tóxicas, conhecer suas características e regiões onde são encontradas em maior quantidade, além de compreender os primeiros sintomas de intoxicação nos animais e os possíveis tratamentos. Mantenha a qualidade das suas pastagens e garanta a saúde e bem-estar dos seus animais.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Quais são as principais plantas tóxicas para bovinos presentes nas pastagens? Saiba como e quais plantas podem afetas diretamente a saúde seus animais.

Neste e-book você irá encontrar:

  • Imagens das plantas tóxicas para ajudá-lo a identificá-las em sua propriedade;
  • Principais regiões onde podem ser encontradas em maior quantidade;
  • Primeiros sintomas de intoxicação nos animais e os possíveis tratamentos.

Mantenha a qualidade de suas pastagens

Para estabelecer as medidas profiláticas apropriadas, diagnósticos corretos e específicos devem ser realizados, por isso é importante ter um material de qualidade pensando no dia a dia do produtor.

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Quais são as principais plantas tóxicas para bovinos presentes nas pastagens?

Nesta seção, vamos discutir as plantas que têm um alto potencial de toxicidade para os bovinos quando consumidas nas pastagens. É crucial entender quais são essas plantas e como elas podem afetar a saúde dos seus animais.

Identificando as plantas tóxicas

Neste e-book, você encontrará imagens das principais plantas tóxicas, o que pode ajudá-lo a identificá-las facilmente em sua propriedade. Essa identificação precoce é fundamental para prevenir a intoxicação dos animais.

Onde essas plantas são encontradas?

Também abordaremos as principais regiões onde essas plantas tóxicas podem ser encontradas em maior quantidade. É importante conhecer as áreas geográficas onde essas plantas têm maior prevalência para planejar estratégias de manejo adequadas.

Sintomas de intoxicação e tratamentos

Nesta seção, discutiremos os primeiros sintomas que os animais podem apresentar em caso de intoxicação pelas plantas tóxicas. É fundamental diagnosticar e tratar os bovinos o mais rápido possível para minimizar os danos à saúde.

Mantenha a qualidade de suas pastagens

A qualidade das pastagens é essencial para garantir a saúde e a produtividade dos bovinos. Para estabelecer medidas profiláticas apropriadas e realizar diagnósticos corretos, é importante ter acesso a informações de qualidade sobre as plantas tóxicas.

Este e-book foi desenvolvido com o objetivo de ser um guia prático para os produtores, oferecendo informações atualizadas e confiáveis sobre as principais plantas tóxicas para bovinos. Tenha esse material em mãos sempre que precisar!

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Curso Gestão na Pecuária de CorteConclusão

Podemos concluir que é de extrema importância conhecer as principais plantas tóxicas para bovinos presentes nas pastagens, pois elas podem afetar diretamente a saúde dos animais. É fundamental saber identificar essas plantas, as regiões onde são mais comuns e os sintomas de intoxicação nos animais. A prevenção e o tratamento adequado são essenciais para evitar problemas e garantir a saúde do rebanho.

Quais são as principais plantas tóxicas para bovinos nas pastagens?

As principais plantas tóxicas para bovinos nas pastagens são:
– Crotalaria spectabilis
– Amorimia septentrionalis
– Brachiaria decumbens
– Palicourea marcgravii
– Senna occidentalis

Quais são as regiões onde essas plantas são mais comuns?

Essas plantas podem ser encontradas em maior quantidade em regiões como:
– Centro-Oeste
– Norte
– Nordeste do Brasil

Quais são os primeiros sintomas de intoxicação nos animais?

Os primeiros sintomas de intoxicação nos animais são:
– Perda de apetite
– Tremores musculares
– Salivação excessiva
– Dificuldade respiratória
– Alterações no sistema nervoso

Quais são os possíveis tratamentos para a intoxicação por plantas tóxicas?

Os possíveis tratamentos para a intoxicação por plantas tóxicas incluem:
– Remoção do animal do pasto contaminado
– Administração de carvão ativado
– Hidratação e suporte respiratório, se necessário
– Uso de medicamentos específicos, se disponíveis

Como manter a qualidade das pastagens e evitar a presença de plantas tóxicas?

Para manter a qualidade das pastagens e evitar a presença de plantas tóxicas, é recomendado:
– Fazer análises regulares do solo
– Realizar o manejo adequado das pastagens
– Fazer o controle de plantas invasoras
– Promover a rotação de pastos
– Acompanhar de perto o rebanho e observar qualquer alteração de comportamento dos animais.

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Quais são as características e cuidados principais das plantas?

Sumário

1. Introdução

1.1 A importância da ensilagem e do armazenamento em silos

2. Tipos de silos

2.1 Silo trincheira

2.2 Silo superfície

2.3 Silo bag ou bolsa

3. Vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de silos

3.1 Silo trincheira

3.2 Silo superfície

3.3 Silo bag ou bolsa

4. Cálculo da capacidade do silo

Introdução

A forragem verde e suculenta que é preservada por meio de um processo de fermentação anaeróbica recebe o nome de silagem. Essas silagens são armazenadas em estruturas chamadas silos. A etapa em que a forragem é cortada, colocada no silo, compactada e protegida com a vedação do silo para iniciar a fermentação é conhecida como ensilagem. Neste artigo, iremos falar sobre os tipos de silos existentes, suas vantagens e desvantagens para o armazenamento e conservação de forragens.

Tipos de silos

2.1 Silo trincheira

O silo trincheira é o tipo mais comum utilizado no Brasil para a conservação de silagens. Ele oferece várias vantagens, como boa taxa de compactação, menor gasto de lona por tonelada de silagem armazenada, baixo custo de construção e facilidade no carregamento e descarregamento. No entanto, também apresenta algumas desvantagens, como a necessidade de cercas de proteção e cobertura de terra, e a possibilidade de acúmulo de lama em período de chuva.

2.2 Silo superfície

Os silos de superfície são construídos em cima do solo, dispensando escavações e construções robustas. São planos e não possuem paredes laterais de apoio, o que pode afetar a capacidade de compactação da silagem. Apesar disso, eles são de fácil instalação e podem armazenar grandes quantidades de produtos. No entanto, é necessário manter a proporção adequada entre largura e altura do silo e tomar precauções adequadas para garantir a vedação e o manejo de retirada adequados.

2.3 Silo bag ou bolsa

Os silos de bag, também conhecidos como silos bolsa ou silos tubulares horizontais, são estruturas semelhantes a grandes bolsas. Eles oferecem uma vedação eficiente e são capazes de armazenar diferentes tipos de silagem. No entanto, sua implementação envolve custos mais elevados e a necessidade de uma embutidora. Além disso, é necessário ter cuidado durante a retirada da silagem para evitar contaminação da dieta com pedaços de plástico.

Vantagens e desvantagens

3.1 Silo trincheira

O silo trincheira oferece vantagens como boa taxa de compactação e baixo custo de construção. No entanto, pode exigir cercas de proteção e cobertura de terra, e a entrada com máquinas em período de chuva pode causar acúmulo de lama. Construir o silo com concreto pode minimizar esse problema e melhorar a qualidade higiênica da silagem.

3.2 Silo superfície

Os silos de superfície são de fácil instalação e podem armazenar grandes quantidades de forragem. No entanto, sua falta de paredes laterais pode reduzir a eficiência de compactação e aumentar o risco de perdas. No entanto, eles são convenientes para o armazenamento de grandes quantidades de forragem e são de fácil instalação, desde que sejam tomadas precauções adequadas para garantir a vedação adequada e o manejo de retirada do silo seja bem feito.

3.3 Silo bag ou bolsa

Os silos bolsa oferecem flexibilidade na escolha do local de instalação e capacidade de armazenar diferentes glebas de produtos. No entanto, envolvem custos mais elevados e exigem uma embutidora. Apesar disso, proporcionam alta qualidade de silagem e minimização das perdas.

Cálculo da capacidade do silo

Para calcular as dimensões adequadas do silo, é crucial levar em conta o número de animais que receberão a silagem, a quantidade que será fornecida por cabeça e o período de tempo em que os animais serão alimentados. Além disso, é recomendável adicionar uma margem de segurança para possíveis perdas. Grandes volumes de silagem podem exigir a construção de uma bateria de silos.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

A forragem verde e suculenta que é preservada por meio de um processo de fermentação anaeróbica recebe o nome de silagem. Essas silagens são armazenadas em estruturas chamadas silos.

A etapa em que a forragem é cortada, colocada no silo, compactada e protegida com a vedação do silo para iniciar a fermentação é conhecida como ensilagem.

Falaremos sobre os tipos de silos existentes, vantagens e desvantagens para armazenagem e conservação de forragens.

O armazenamento em silos pode ser implementado de várias maneiras, resultando em diversos tipos, tendo todos eles o mesmo propósito:

  • Bag ou bolsa;
  • Trincheira;
  • Superfície.

A seleção da opção mais adequada deve considerar a capacidade de armazenamento, a topografia da área, a disponibilidade de máquinas e equipamentos, os custos associados a cada opção e as preferências do produtor. 

Cada tipo de silo apresenta uma série de vantagens e desvantagens. Geralmente, é recomendado que os silos fiquem próximos ao local de alimentação dos animais, para facilitar a distribuição da silagem e economizar no transporte.

No entanto, em situações especiais, os silos podem ser construídos nas proximidades do local de produção da forragem a ser ensilada, visando acelerar o processo de enchimento e vedação, práticas fundamentais para garantir a qualidade da silagem.

 

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Silo Trincheira

Imagem mostrando um exemplo de silo do tipo trincheira. Fonte: Acervo Rehagro

O silo mais comum utilizado no Brasil para conservação de silagens. Este tipo de silo oferece várias vantagens, como:

  • Boa taxa de compactação;
  • Menor gasto de lona por tonelada de silagem armazenada;
  • Baixo custo de construção quando feito apena com terra;
  • Construção simples;
  • Capacidade de compactação com máquinas e facilidade no carregamento e descarregamento. 

Como desvantagem podemos citar a necessidade de cercas de proteção, de terra para cobertura e em período de chuva a entrada com máquinas pode causar um acúmulo de lama. No entanto, visando minimizar esse problema com acúmulo de lama é sugerido que o produtor considere a construção de pelo menos parte do silo com concreto, especialmente na parte inferior, evitando assim esse acúmulo de lama.

Além de reduzir a quantidade de lama, os silos de concreto também melhoram a qualidade higiênica da silagem e reduzem as perdas após a abertura do silo.

Ao construir a trincheira, é importante considerar a necessidade diária de silagem da fazenda, retirando pelo menos uma fatia de corte de 30 cm de profundidade.

Painel de um silo trincheira

Painel de um silo tipo trincheira com um excelente manejo. Fonte: Acervo Rehagro

O tipo trincheira consiste em uma vala no chão, preferencialmente em um local elevado e junto a um barranco, onde a silagem é depositada, compactada com um trator e, posteriormente, fechada com lona plástica, coberta por terra nas laterais, areia ou pneus. As paredes laterais devem ter uma inclinação de 25%, e o fundo deve inclinar-se em direção à boca do silo, o que facilita o escoamento de possíveis efluentes.

O silo trincheira possui uma forma trapezoidal, com a base menor (b) localizada no fundo do silo. Para cada metro de altura do silo, a base maior (B), que corresponde à largura do topo, deve ter, no mínimo, 0,5 metros a mais do que a largura do fundo, garantindo assim uma inclinação da parede lateral de pelo menos 25%. A altura (h) e comprimento (C) do silo pode variar de acordo com as condições do terreno.

Dimensões do silo trincheira

Exemplo demonstrando as dimensões que são levadas em conta no cálculo da trincheira. Fonte: Ana Cláudio Ruggieri (2016)

Silo superfície

Silo superfície

Imagem de silo do tipo superfície. Fonte: Unesp Jaboticabal

Os silos de superfície são feitos em cima do solo, dispensam escavações e construções robustas, tornando-os em alguns casos de baixo custo. Eles são planos e não possuem laterais de apoio, o que pode afetar a capacidade de compactação da silagem.

Como vantagem os silos de superfície podem armazenar grandes quantidades de produtos e são de fácil instalação. Além disso, esses silos podem ser instalados próximos aos cochos que os animais irão consumir a silagem, o que pode eliminar a necessidade de investir em estruturas e locais separados.

Nas situações em que não é possível construir trincheiras para armazenar a silagem, os silos de superfície se apresentam como uma opção viável. Essas estruturas não envolvem praticamente nenhum custo adicional em termos de construção. 

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No entanto, é importante manter a proporção adequada entre largura e altura do silo, com uma relação de 3 para 1, ou seja, a cada 3 metros de largura, o silo deve ter 1 metro de altura. Evitar a construção de silos muito largos e altos, devido às limitações das lonas disponíveis no mercado, visto que não é aconselhável emendas das lonas. 

Os silos de superfície geralmente consomem mais lona por tonelada de silagem armazenada em comparação com os silos trincheira, devido à menor densidade da silagem e à maior área a ser coberta. Os cuidados no manejo da retirada da silagem são semelhantes aos dos outros tipos de estruturas.

Em resumo, os silos de superfície são uma opção econômica para armazenar silagem, mas sua falta de paredes laterais pode reduzir a eficiência de compactação e aumentar o risco de perdas. No entanto, eles são convenientes para o armazenamento de grandes quantidades de forragem e são de fácil instalação, desde que sejam tomadas precauções adequadas para garantir a vedação adequada e o manejo de retirada do silo seja bem feito.

Silo bag ou bolsa

Silo do tipo bag/bolsa

Silo do tipo bag/bolsa

Imagens demonstrando a confecção do silo tipo bag/bolsa e também a sua retirada para utilização. Fonte: Willian Santos

Os silos de bag, também conhecidos como silos bolsa ou silos tubulares horizontais, são estruturas que recebem esse nome devido à sua semelhança com grandes bolsas.

Eles têm tamanhos variáveis, geralmente entre 30 e 60 metros, e têm a capacidade de armazenar de duas a seis toneladas de silagem por metro linear.

Esses silos são conhecidos por proporcionar uma vedação eficiente, o que resulta na produção de silagens de alta qualidade, especialmente a de capim.

No entanto, a implementação desse tipo de silo envolve custos mais elevados, tanto em termos de materiais quanto da necessidade de uma embutidora, a qual pode ser adquirida ou locada por prestadores de serviço. Isso pode ser limitante para grandes confinamentos que processam grandes volumes de silagem, tornando o processo inviável em algumas situações.

A escolha do tamanho da embutidora e da bolsa deve ser baseada na demanda diária de silagem necessária para a alimentação dos animais. Manter uma taxa de retirada adequada é fundamental para evitar o superaquecimento da silagem, o que pode resultar em perdas.

Os silos bolsa oferecem diversas vantagens, como:

  • Flexibilidade na escolha do local de instalação;
  • Capacidade de armazenar diferentes glebas de produtos;
  • Minimização das perdas. 

Além disso, a vedação total da massa ensilada pela lona plástica impede o contato com o solo, melhorando o processo de fermentação e reduzindo o risco de contaminação por microrganismos indesejáveis.

Outra vantagem prática dos silos bolsa é sua resistência às chuvas durante o processo de ensilagem, pois o material já está protegido, eliminando a necessidade de vedação imediata.

No entanto, é importante ter cuidado durante a retirada da silagem para evitar a contaminação da dieta com pedaços de plástico. Além disso, é necessário considerar o maior gasto com lona em comparação com outros tipos de silos.

Em resumo, os silos bolsa são uma opção versátil e eficaz para o armazenamento de silagem, proporcionando alta qualidade e flexibilidade na localização. Sendo importante estar ciente dos custos iniciais envolvidos e da necessidade de uma embutidora para o manuseio adequado desse tipo de estrutura.

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Cálculo da capacidade do silo

Para calcular as dimensões adequadas do silo, é crucial levar em consideração três fatores essenciais: 

  1. O número de animais que receberão a silagem; 
  2. A quantidade que será fornecida por cabeça; 
  3. O período de tempo em que os animais serão alimentados. 

A quantidade de silagem consumida pelos animais depende de diversos fatores, incluindo o manejo e a categoria dos animais, com uma variação média de consumo diário situada entre 4 e 35 kg MN por animal.

Para fins de segurança e considerando possíveis perdas (cálculo com base na diferença entre a matéria seca inserida no silo e a matéria seca retirada para alimentar os animais), é recomendável adicionar uma margem de 10 a 15% à quantidade estimada de silagem necessária, independentemente do tipo de silo escolhido. 

Quando se trata de grandes volumes de silagem, pode ser mais conveniente construir uma bateria de silos, tornando as práticas de enchimento e retirada diária mais eficientes.

É importante observar que silos com seções muito amplas apresentam uma maior exposição à ação das intempéries, como chuvas, radiação solar e vento, durante os processos de enchimento e retirada, o que pode comprometer a qualidade final da silagem.

Portanto, o dimensionamento adequado do silo e a consideração das condições ambientais são fundamentais para garantir a preservação da silagem com qualidade.

Manejo da forragem

A ensilagem é uma técnica essencial para armazenar forragem de maneira eficiente, minimizando a perda nutricional e permitindo seu uso ao longo de um período prolongado por meio de uma fermentação controlada.

Para realizar com sucesso esse processo, é necessário seguir alguns passos importantes:

  1. Planejamento de consumo e produção da forragem;
  2. Colheita feita no momento ideal;
  3. Tamanho de corte da forragem ideal;
  4. Compactação adequada com uso de máquinas;
  5. Vedação e armazenamento adequados, geralmente com lonas ou sacos, dependendo do tipo de silo;
  6. Após a fermentação (mínimo 30 dias após a vedação), a silagem está pronta para ser distribuída aos animais. 
  7. Atenção ao manejo de retirada e ao painel de silo: importante que a retirada seja feita de maneira adequada e com implementos ou maquinários apropriados para cada tipo de silo, além de estar definido a quantidade mínima de avanço no painel do silo. 

O tamanho ideal de corte da forragem varia de acordo com sua umidade, sendo menor para forragens que apresentam matéria seca elevada. O ponto de corte da planta é crucial para a qualidade da silagem, podendo afetar a compactação. A compactação deve reduzir a presença de ar na silagem, o que é essencial para evitar a respiração da forragem e as perdas de energia.

As dimensões dos silos devem ser projetadas com base na quantidade de forragem a ser ensilada e no consumo diário projetado.

Silos menores são preferíveis, pois facilitam o abastecimento e a retirada da silagem.

É recomendável que os silos estejam próximos à área de preparo da ração a ser ofertada aos animais, minimizando assim o tempo de retirada e mistura da silagem com outros ingredientes da dieta.

Problemas como a deterioração aeróbia podem ocorrer se o ar entrar no silo, permitindo o desenvolvimento de microrganismos, como fungos e bactérias.

Isso pode resultar em perdas de matéria seca e qualidade nutritiva, afetando negativamente o desempenho dos animais. Portanto, um manejo adequado e o dimensionamento correto dos silos são cruciais para evitar esses problemas.

manejo do silagem

manejo da silagem

Imagens demonstrando perdas ocasionadas devido a principalmente erros de manejo na confecção da silagem ou na retirada. Fonte: Acervo Rehagro

Dicas que podem auxiliar para que se tenha um bom manejo de retirada

  • Garantir que a equipe responsável pela confecção dos tratos dos animais seja treinada e esteja sempre empenhada na execução correta de retirada da silagem;
  • Contar com máquinas adequadas para o manejo de retirada, as quais permitam que a retirada e o avanço diário no painel do silo esteja correto. Como exemplo disso temos a confecção de “garras” na pá carregadeira, o que pode facilitar o manejo e contribuir para o sucesso de todo manejo alimentar dos animais.

Trator adaptado para retirada da silagem

Trator adaptado para retirada da silagem

Imagens de um equipamento utilizado para retirada da silagem, o qual foi adaptado com a inclusão de uma espécie de garfos que contribuem para o manejo de retirada da silagem. Fonte: Acervo Rehagro

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Laryssa Mendonça

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A forragem verde e suculenta que é preservada por meio de um processo de fermentação anaeróbica recebe o nome de silagem. Essas silagens são armazenadas em estruturas chamadas silos. A etapa em que a forragem é cortada, colocada no silo, compactada e protegida com a vedação do silo para iniciar a fermentação é conhecida como ensilagem. Neste artigo, iremos falar sobre os tipos de silos existentes, vantagens e desvantagens para a armazenagem e conservação de forragens.

Tipos de Silos
Existem diferentes tipos de silos utilizados para o armazenamento de silagem. A escolha do tipo mais adequado deve considerar fatores como capacidade de armazenamento, topografia da área, disponibilidade de máquinas e equipamentos, custos associados e preferências do produtor. Abaixo, listamos os principais tipos de silos:

1. Silo Trincheira: O silo trincheira é o mais comum utilizado no Brasil para a conservação de silagens. Ele oferece algumas vantagens, como boa taxa de compactação, menor gasto de lona por tonelada de silagem armazenada, baixo custo de construção quando feito apenas com terra, construção simples e facilidade no carregamento e descarregamento. No entanto, algumas desvantagens incluem a necessidade de cercas de proteção, acúmulo de lama em períodos chuvosos e a necessidade de construir pelo menos parte do silo com concreto para evitar esse acúmulo.

2. Silo Superfície: Os silos de superfície são construídos em cima do solo e dispensam escavações e construções robustas. Eles são planos e não possuem laterais de apoio, o que pode afetar a capacidade de compactação da silagem. No entanto, eles podem armazenar grandes quantidades de produtos, são de fácil instalação e podem ser instalados próximos aos cochos dos animais, eliminando a necessidade de estruturas e locais separados.

3. Silo Bag ou Bolsa: Os silos de bag, também conhecidos como silos bolsa ou silos tubulares horizontais, são estruturas que se assemelham a grandes bolsas. Eles têm tamanhos variáveis e são conhecidos por proporcionar uma vedação eficiente, resultando em silagens de alta qualidade. No entanto, a implementação desse tipo de silo envolve custos mais elevados e requer uma embutidora para o processo, o que pode limitar seu uso em grandes confinamentos.

Cálculo da Capacidade do Silo
Para calcular as dimensões adequadas do silo, é importante levar em consideração o número de animais que receberão a silagem, a quantidade que será fornecida por cabeça e o período de tempo em que os animais serão alimentados. É recomendável adicionar uma margem de 10 a 15% à quantidade estimada de silagem necessária para garantir a segurança e considerar possíveis perdas.

Conclusão
Os silos são estruturas essenciais para o armazenamento e conservação de silagem. Existem diferentes tipos de silos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do tipo mais adequado deve considerar diversos fatores, como capacidade de armazenamento, topografia da área, disponibilidade de máquinas e equipamentos, custos associados e preferências do produtor. Além disso, é importante calcular a capacidade do silo de acordo com o número de animais e a quantidade necessária de silagem. Desta forma, é possível garantir a qualidade da silagem e a alimentação adequada dos animais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

H2: Tipos de silos para armazenagem de silagem
H3: Silo Trincheira
H4: Vantagens e desvantagens do silo trincheira
H3: Silo Superfície
H4: Vantagens e desvantagens do silo superfície
H3: Silo Bag ou Bolsa
H4: Vantagens e desvantagens do silo bag ou bolsa
H2: Cálculo da capacidade do silo

Perguntas:

H3: Quais são os tipos de silos existentes para armazenagem de silagem?
– Os tipos de silos existentes para armazenagem de silagem são: silo trincheira, silo superfície e silo bag ou bolsa.

H4: Quais são as vantagens e desvantagens do silo trincheira?
– As vantagens do silo trincheira incluem boa taxa de compactação, menor gasto de lona por tonelada de silagem armazenada, baixo custo de construção e facilidade no carregamento e descarregamento. As desvantagens incluem a necessidade de cercas de proteção, a entrada de lama durante o período de chuva e a necessidade de manter parte do silo de concreto para evitar o acúmulo de lama.

H4: Quais são as vantagens e desvantagens do silo superfície?
– As vantagens do silo superfície incluem armazenamento de grandes quantidades de silagem, fácil instalação e a possibilidade de ser instalado próximo aos cochos dos animais. As desvantagens incluem menor eficiência de compactação devido à falta de laterais de apoio e maior consumo de lona por tonelada de silagem armazenada.

H4: Quais são as vantagens e desvantagens do silo bag ou bolsa?
– As vantagens do silo bag ou bolsa incluem flexibilidade na escolha do local de instalação, capacidade de armazenar diferentes glebas de produtos e minimização das perdas. As desvantagens incluem custos mais elevados, necessidade de embutidora para implantação e maior gasto com lona em comparação com outros tipos de silos.

H3: Como calcular a capacidade do silo?
– O cálculo da capacidade do silo deve levar em consideração o número de animais a serem alimentados, a quantidade de silagem fornecida por animal e o período de tempo em que os animais serão alimentados. É recomendável adicionar uma margem de segurança de 10 a 15% à quantidade estimada de silagem necessária para garantir possíveis perdas.

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Frigoríficos em MT reduzem ociosidade?

Sumário

Identifique as seções principais

1. Aumento na oferta de bovinos terminados em Mato Grosso

2. Recorde mensal de abates em setembro

3. Utilização alta das indústrias de carne

4. Previsão de queda na oferta de gado terminado em outubro

5. Decisões dos pecuaristas e impacto nos preços do gado vivo

6. Por que a recuperação da arroba em MT é mais lenta que em outros estados?

Introdução

O aumento na oferta de bovinos terminados em Mato Grosso resultou no maior volume abatido do mês de setembro, com 533,23 mil cabeças encaminhadas aos anzóis, informa o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O recorde mensal manteve a capacidade refrigerada em alta utilização, com média de 68,02% em setembro/23 – segundo maior resultado da série histórica do Imea.

VEJA TAMBÉM | Rebanho bovino cresceu 4,3% em 2022 e atingiu novo recorde na série histórica, diz IBGE

Segundo o instituto, o grande volume de abates em 2023 ocorreu sem aumento significativo no número de frigoríficos ou na capacidade existente, o que justifica o alto nível de utilização das indústrias. Porém, prevê o Imea, a oferta de gado terminado no Estado tende a cair ao longo de outubro/23, com a menor oferta de fêmeas típica do segundo semestre, o que poderia sustentar os preços do gado vivo. “A situação nos próximos meses dependerá das decisões dos pecuaristas em resposta às mudanças nos preços no mercado futuro e nas margens do confinamento”, observam analistas do Imea.

Mercado Pecuário | Por que a recuperação da arroba em MT é mais lenta do que em outros estados do país?

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

O aumento na oferta de bovinos terminados em Mato Grosso resultou no maior volume abatido do mês de setembro, com 533,23 mil cabeças encaminhadas aos anzóis, informa o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O recorde mensal manteve a capacidade refrigerada em alta utilização, com média de 68,02% em setembro/23 – segundo maior resultado da série histórica do Imea.

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Segundo o instituto, o grande volume de abates em 2023 ocorreu sem aumento significativo no número de frigoríficos ou na capacidade existente, o que justifica o alto nível de utilização das indústrias.

Porém, prevê o Imea, a oferta de gado terminado no Estado tende a cair ao longo de outubro/23, com a menor oferta de fêmeas típica do segundo semestre, o que poderia sustentar os preços do gado vivo.

“A situação nos próximos meses dependerá das decisões dos pecuaristas em resposta às mudanças nos preços no mercado futuro e nas margens do confinamento”observam analistas do Imea.

Mercado Pecuário | Por que a recuperação da arroba em MT é mais lenta do que em outros estados do país?

O aumento na oferta de bovinos terminados em Mato Grosso resultou em um recorde de abates no mês de setembro. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou que 533,23 mil cabeças foram encaminhadas aos anzóis nesse período. Esse volume é o maior já registrado, o que demonstra a alta utilização da capacidade refrigerada, com uma média de 68,02%. Esse resultado é o segundo maior da série histórica do Imea.

De acordo com o instituto, mesmo com esse grande volume de abates, não houve um aumento significativo no número de frigoríficos ou na capacidade existente. Isso mostra que as indústrias têm utilizado sua capacidade ao máximo. No entanto, o Imea prevê que a oferta de gado terminado no Estado tende a diminuir ao longo de outubro devido à menor disponibilidade de fêmeas típica do segundo semestre. Essa redução na oferta pode sustentar os preços do gado vivo.

Os analistas do Imea observam que a situação nos próximos meses dependerá das decisões dos pecuaristas em resposta às mudanças nos preços no mercado futuro e nas margens do confinamento.

Além disso, é importante mencionar que o mercado pecuário em Mato Grosso apresenta uma recuperação da arroba mais lenta em comparação com outros estados do país. A análise desse fenômeno é fundamental para entender os motivos por trás dessa diferença.

Em resumo, o aumento na oferta de bovinos terminados em Mato Grosso resultou em um recorde de abates no mês de setembro. No entanto, a oferta tende a diminuir nos próximos meses, o que pode impactar os preços do gado vivo. Além disso, é importante investigar por que a recuperação da arroba em Mato Grosso está sendo mais lenta em comparação com outros estados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Em conclusão, o aumento na oferta de bovinos terminados em Mato Grosso resultou no maior volume abatido do mês de setembro, com 533,23 mil cabeças encaminhadas aos anzóis. Isso também levou à alta utilização da capacidade refrigerada, com média de 68,02%. O número de frigoríficos e a capacidade existente não aumentaram significativamente, o que justifica o alto nível de utilização das indústrias. Porém, é previsto que a oferta de gado terminado no Estado caia ao longo de outubro, o que poderia sustentar os preços do gado vivo. A situação nos próximos meses dependerá das decisões dos pecuaristas em resposta às mudanças nos preços no mercado futuro e nas margens do confinamento, como apontam os analistas do Imea.

Perguntas e Respostas:

1. Qual foi o resultado do maior volume abatido de bovinos em Mato Grosso no mês de setembro?

O maior volume abatido de bovinos em Mato Grosso no mês de setembro foi de 533,23 mil cabeças.

2. Qual foi a média de utilização da capacidade refrigerada em setembro/23?

A média de utilização da capacidade refrigerada em setembro/23 foi de 68,02%.

3. O aumento na oferta de bovinos em Mato Grosso foi acompanhado por um aumento significativo no número de frigoríficos?

Não, o grande volume de abates em Mato Grosso ocorreu sem aumento significativo no número de frigoríficos.

4. O que poderia sustentar os preços do gado vivo em Mato Grosso no próximo mês?

A menor oferta de fêmeas típica do segundo semestre poderia sustentar os preços do gado vivo em Mato Grosso no próximo mês.

5. Quais fatores influenciarão a situação nos próximos meses, de acordo com os analistas do Imea?

Os analistas do Imea afirmam que a situação nos próximos meses dependerá das decisões dos pecuaristas em resposta às mudanças nos preços no mercado futuro e nas margens do confinamento.

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