Colheita de soja do Rio Grande do Sul atinge 4% da área; milho vai a 74%, diz Emater

A safra de soja atingiu 4% das áreas do Rio Grande do Sul em 2022/23, um aumento de três pontos percentuais em uma semana, mas com forte atraso em relação aos anos anteriores e ainda com chuvas insuficientes para as lavouras em desenvolvimento, disse a Emater-RS nesta quinta-feira.

No mesmo período do ciclo anterior, o emprego estava em 14% e a média histórica é de 21%.

As lavouras já colhidas apresentam rendimentos entre 300 e 3.000 quilos por hectare, informou a estatal, tendo em vista as irregularidades climáticas ocorridas no Estado ao longo deste ciclo.

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A maior parte das áreas está na fase de enchimento de grãos, 52%, quando ainda há necessidade de chuva para definir a produtividade e o cenário continua adverso.

“No período de 13/03 a 19/03, novamente houve insuficiência de chuvas na maior parte do estado, o que, nesta reta final de produção, pode comprometer o enchimento de grãos e consequentemente a produtividade”, afirmou a Emater em relatório.

Para o milho, a empresa de assistência técnica informou que a colheita atingiu 74% das áreas, contra 68% na semana passada.

A média histórica para o período é de 60% e um ano antes foram colhidas 70% das áreas de cereais.

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“A colheita (de milho) continuou, mas em ritmo mais lento no período, pois a atenção dos produtores e parte da logística estavam voltadas para a mesma operação na safra de soja”, afirmou.

A Emater destacou que os resultados para o milho também permaneceram variáveis, em função da irregularidade na distribuição das chuvas nos meses de verão, mas, em geral, são satisfatórios apenas no quadrante nordeste do Rio Grande do Sul.



Destaque Rural

FPBio propõe política decenal para expandir a produção de biodiesel

Ao tomar posse nesta quarta-feira (22/03) como presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) afirmou que a Frente está preparando um projeto de lei para estabelecer as bases do debate em torno de uma Plano Decenal de Biodiesel. O objetivo, segundo Moreira, é dar maior previsibilidade para definir planejamento, estratégias, produção e expansão do biodiesel no país.

O presidente da FPBio destacou a recente decisão do governo federal de restabelecer um cronograma de aumento gradual da mistura de biodiesel ao diesel fóssil, o que vai ao encontro do projeto de lei que pretende estabelecer um Plano Decenal para o setor.

“As articulações dos últimos anos, realizadas pela FPBio e com o apoio do setor de biodiesel, conseguiram que o governo restabelecesse um cronograma de aumento gradativo do teor de mistura. Isso garante previsibilidade e segurança jurídica ao setor Com o Plano Decenal, vamos aprimorar ainda mais as bases para a expansão sustentável do biodiesel no Brasil”, afirmou Moreira.

Em março deste ano, o governo decidiu aumentar a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil, de 10% para 12%, a partir de abril deste ano, e definiu um cronograma de avanço de até 15% em 2026.

A diretoria da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) participou da solenidade, que contou com a presença de mais de 40 parlamentares federais, além de altos representantes do governo federal, empresários e representantes da agricultura familiar.

Na ocasião, o presidente do Conselho Superior da Ubrabio, Juan Diego Ferrés, destacou a relevância do biodiesel para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país, pois possibilita maior industrialização e agrega valor à principal matéria-prima do biodiesel, que é o soja. “O biodiesel é o melhor combustível para o ciclo diesel, pois se alinha ao potencial produtivo do país”, disse Diego.

Também participaram do evento o Vice-Presidente de Assuntos Tributários da Ubrabio, Irineu Boff, e o Diretor Superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski.

Rastreabilidade na cadeia do biodiesel

Além do anúncio do Plano Decenal, Alceu Moreira disse que a FPBio vai articular a tramitação ainda este ano do Projeto de Lei nº 134/2020, que estabelece um sistema de rastreamento da qualidade do diesel vendido nas bombas, o chamado diesel B — que contém parte do biodiesel.

Este sistema deve rastrear todas as cadeias de biodiesel e diesel mineral. O objetivo é identificar a origem de eventuais problemas que possam ser detectados em motores, máquinas e equipamentos que utilizam a mistura. Estudos feitos pelo governo avaliam que o biodiesel não causa problemas, desde que seguidas as recomendações técnicas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).



Destaque Rural

Cresol expande sua área de atuação no Brasil

Após fechar mais um ano com balanço extremamente positivo, a Cresol inicia 2023 com uma ambiciosa meta de expansão: ampliar a presença da instituição em novas regiões do país, com a abertura de mais de 120 unidades (entre agências e salas comerciais), que representará um crescimento de 20% nos pontos de atendimento.

A cooperativa registrou um aumento de 44% no volume financeiro em 2022, em relação ao período anterior. Atualmente, a Cresol está presente em 18 estados da federação e conta com mais de 800 mil associados, 737 filiais e 7.180 funcionários.

Com resultado financeiro de R$ 395 milhões, a Cresol movimentou R$ 24,3 bilhões em ativos em 2022, sendo R$ 2,8 bilhões em patrimônio de referência; R$ 10,8 bilhões em depósitos totais. A carteira totalizou R$ 18,1 bilhões, sendo R$ 9 bilhões de crédito comercial e R$ 9,1 bilhões de repasses rural e pessoa jurídica.

O projeto de expansão da Cresol, iniciado em 2022, prevê um 2023 bastante ativo. A cooperativa financeira espera crescer tanto em volume, quadro de associados e área de atuação, com forte foco no interior de São Paulo e Minas Gerais, em além de fortalecer sua presença nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará.

O vice-presidente da Confederação Cresol, Adriano Michelon, reforça que a proposta é levar os benefícios do cooperativismo para novas regiões, contribuindo para o desenvolvimento do país e dos cooperados e para o crescimento sustentável da instituição. “No cooperativismo, todo desempenho econômico positivo é compartilhado com o cooperado. E, conforme diversificamos mais a base social, com a expansão para novos públicos e novas regiões, consolidamos mais a estrutura, o que traz crescimento econômico para todos. Estamos conseguindo fazer isso de uma forma muito interessante e a proposta é manter o ritmo este ano.”

A definição das praças para ampliação da presença da instituição considera diversos fatores, entre eles a capacidade de adesão da comunidade local ao cooperativismo, potencial de negócios e expansão regional. Para isso, a instituição criou um modelo estratégico que envolve a abertura de salas comerciais, que, além de mapear as necessidades e potencialidades do município, estabelecem conexões com a comunidade local.

“Investimos muito tempo no planejamento e na leitura dos municípios onde atuamos. Fazemos um estudo econômico, social, organizacional. Por isso, implantamos as chamadas salas empresariais, que mapeiam as potencialidades desses locais. Como temos um volume significativo de associados, começamos a estudar a abertura de uma filial física naquela região. Isso faz com que nossa expansão aconteça de forma muito mais sustentável e, principalmente, permite que estejamos inseridos na comunidade, pois não chegamos a um município sem estarmos envolvidos e tendo o apoio da sociedade organizada localmente”, explica Michelon.

O vice-presidente da Cresol afirma ainda que há a expectativa de ampliar significativamente os recursos que são repassados ​​pelo Governo Federal. Em 2022, a Cresol consolidou-se como uma das maiores operadoras de crédito do BNDES. Foi a instituição que mais operou crédito para pessoa física, totalizando R$ 4,7 bilhões em 81.437 contratos aprovados. Em relação às operações para MPMEs, que contempla micro, pequenas e médias pessoas físicas e jurídicas, ocupa o segundo lugar, com valor de R$ 5 bilhões.



Destaque Rural

E se a Índia exportar mais 1Mt de açúcar? Confira análise da hEDGEpoint

Neste relatório, pretendemos discutir o que uma exportação entre 5Mt e 7Mt pode significar para os fluxos comerciais globais e, claro, para os estoques finais da Índia. Atualmente, a hEDGEpoint estima em torno de 34Mt de produção de açúcar durante a safra 22/23. Os números realizados em fevereiro foram divulgados e Maharashtra já está 2% abaixo de 21/22, enquanto a vantagem de Uttar Pradesh e Karnataka foi reduzida.

Quando se trata de 23/24, estamos sendo conservadores: a mudança para o etanol deve aumentar e, assim, reduzir a quantidade total de matéria-prima disponível para os adolescentes. Além disso, a formação do El-Niño pode resultar em menor recuperação da produtividade. Assim, nossa visão preliminar é de que a oferta total deve permanecer abaixo de 34Mt na próxima safra.

Tendo esclarecido as suposições básicas para a produção, vamos explorar o que acontece com os estoques finais da Índia dependendo de seus números de exportação, ceteris paribus. Dado que o governo indiano geralmente tenta manter estoques finais de pelo menos 3 meses de consumo, é fácil ver que mesmo com 7Mt, 6Mt ou mesmo 5Mt de exportação não atingiria sua meta para esta safra, 22/23.

O cenário marcado como caso base é a visão atual do hEDGEpoint. Presumimos que o governo esteja confortável com o menor nível de estoque final histórico: cerca de 5,3Mt visto em 21/22. Nesse sentido, não só a exportação de 6Mt seria possível em 22/23, como também permitiria a exportação de mais de 4Mt em 23/24 — mantendo os fluxos comerciais globais apertados, mas globalmente equilibrados.

Se o governo permitir mais 1Mt de cotas de exportação, os estoques finais cairiam para 4,4Mt e resultariam em disponibilidade extremamente baixa em 23/24. Se a Índia reabastecer para o nível de 5,3Mt, apenas 3,5Mt estariam disponíveis para exportação do país. Com isso, haveria uma tendência de baixa no curto prazo, enquanto o contrato de março de 2024 enfrentaria uma tendência de alta. Mesmo que o país consiga produzir 34,5Mt nesta temporada, os estoques provavelmente cairão para um novo mínimo se qualquer cota adicional for permitida.

Se o governo decidir que precisa manter um estoque maior até o final da atual temporada, pode retirar 1Mt de cotas. Isso levaria a um estoque final de 6,3Mt e, assumindo que exigiria pelo menos a mesma quantidade até 23/24, a Índia ainda poderia exportar 4,5Mt até 23/24. As exportações de 5Mt em 22/24 fornecem suporte de curto prazo aos preços do açúcar.

Existem, como sempre, muitos riscos dentro de um exercício preditivo. Embora não esperemos mais concessões ou retiradas de cotas, só poderemos validar o nível de produção do país asiático em abril – justamente no momento em que o governo indiano aguarda sua tomada de decisão. Podemos nos surpreender tanto com o aumento do volume – como algumas tradings vêm defendendo – quanto com o menor volume, conforme relatado pelos produtores locais.

Não apenas em relação à produção deste ano, mas prever 23/24 ainda é muito difícil. Claro que as confirmações de 22/23 vão nos ajudar a esclarecer algumas das expectativas, mas devemos ficar de olho nas previsões do ENSO para tentar entender como estará o clima durante a fase de desenvolvimento da cana.

Com relação aos fluxos comerciais, ainda temos discussões sobre o estresse das exportações brasileiras. Conforme discutimos em relatórios anteriores, depende sim do ritmo das exportações de grãos, principalmente da soja. Como a safra parece estar melhorando, podemos escapar de um possível deslocamento do açúcar, mas só o tempo dirá.



Destaque Rural

PECUÁRIA: Abate de bovinos volta a subir e produção de ovos de galinha bate recorde em 2022

O abate de suínos também foi recorde na série histórica, com 56,15 milhões de cabeças abatidas, um crescimento de 5,9% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte das Estatísticas da Produção Pecuária, divulgadas nesta quarta-feira (15/03) pelo IBGE.

Aumentar – Foram abatidas 29,80 milhões de cabeças de gado em 2022, representando um aumento de 7,5% (2,09 milhões de cabeças a mais) em relação a 2021. “O aumento de 19,1% no abate de fêmeas foi fundamental para essa recuperação. Estes são os ciclos do gado. Após um período de retenção das vacas para reprodução, seguido da entrada dos bezerros no mercado e sua consequente desvalorização devido ao aumento da oferta, as fêmeas começam a ser destinadas ao abate”, explica o analista de pesquisa Bernardo Viscardi.

Liderança – Mato Grosso continuou liderando o ranking nacional de abate de bovinos em 2022, com 15,8% de participação, seguido por São Paulo (11,5%) e Mato Grosso do Sul (11,0%).

ovos de galinha – Com mais um recorde, a produção de ovos de galinha em 2022 foi de 4,06 bilhões de dúzias, um aumento de 1,2% em relação a 2021. Mais 47,71 milhões de dúzias de ovos foram disponibilizados ao mercado, consequência do aumento da atividade em 16 das 26 estados analisados.

mercado interno – Bernardo destaca que o mercado interno é o grande responsável por esse resultado, já que o Brasil exporta relativamente pouco, menos de 1% da produção: “O ovo é a proteína mais barata, em termos absolutos, entre todas as pesquisadas, sendo uma ótima alternativa à carne bovina , porco e frango. Os ovos são utilizados tanto para consumo quanto para incubação. Portanto, o crescimento da produção de carne de frango acompanha o aumento da atividade de ovos férteis incubados”.

Cair – São Paulo, que teve queda de 0,1% em relação ao ano anterior, continuou sendo o maior produtor, liderando o ranking anual dos estados na produção de ovos de galinha, com 27,1%, seguido do Paraná (9,4% ), Minas Gerais (8,9%) e Espírito Santo (8,4%).

Aumento do consumo interno e exportações favorecem resultados de frango e suínos – Suínos mais uma vez se destacaram no levantamento, com 56,15 milhões de cabeças abatidas em 2022, um aumento de 5,9% (3,10 milhões de cabeças a mais) em relação a 2021. É um novo recorde.

custo mais baixo – “É uma carne de menor custo, mais acessível que a bovina. A suinocultura vem trabalhando com cortes de fácil preparo, o que naturalmente ajuda a aumentar o consumo. Além disso, as exportações aumentaram. Apesar da recuperação de seu rebanho após o controle da Peste Suína Africana, alguns dos principais destinos da carne brasileira, como China, Vietnã e Filipinas, mantiveram as importações em patamares elevados”, analisa Bernardo.

Santa Catarina – Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2022, com 28,5% do abate nacional, seguido pelo Paraná (20,4%) e Rio Grande do Sul (17,3%).

Demanda – Assim como no caso dos suínos, o abate de frango também se beneficiou da alta demanda no mercado interno, por ser uma proteína a que mais pessoas têm acesso. Substitui a carne bovina. O resultado da estabilidade para 2022 é o segundo melhor da série histórica, atrás apenas dos números obtidos em 2021.

Exportações – No que diz respeito às exportações, a gripe aviária que atingiu mais o Hemisfério Norte ajudou a impulsionar as vendas de carne de frango no Brasil. “Houve problemas nas cadeias produtivas de fornecedores tradicionais no mercado internacional, localizados nos Estados Unidos e na União Europeia. A guerra na Ucrânia também impactou, já que o país era um dos principais fornecedores”, acrescenta Bernardo. O Brasil, que já era o maior exportador de carne de frango do mundo, consolidou-se ainda mais nessa posição.

Paraná – O Paraná continuou liderando amplamente o ranking dos estados no abate de frango em 2022, com 33,5% da participação nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,4%) e Santa Catarina (13,1%).

Compra de leite cai pela segunda vez consecutiva – O leite arrecadado em 2022 atingiu a marca de 23,85 bilhões de litros, uma redução de 5,0% em relação ao valor registrado em 2021. É a segunda queda consecutiva após o recorde observado em 2020. “O fenômeno La Niña provocou estiagem no sul do Brasil , danificando pastagens e conseqüentemente causando queda na produção de leite. Os altos custos de produção que influenciam o preço do leite, envolvendo ração, energia e combustível, associados à baixa demanda no mercado interno, foram outros fatores importantes”, diz Bernardo.

Minas Gerais – Minas Gerais manteve a liderança no ranking nacional, com 24,5% de participação, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,3%).

Couro – A Pesquisa Trimestral do Couro, que investiga os curtumes que curtem pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru por ano, registrou um total de 30,11 milhões de peças inteiras em 2022. Isso representa um aumento de 2,4% em relação a 2021, influenciado pelo aumento no recebimento de couros bovinos em 13 dos 18 estados que possuem curtumes elegíveis para o levantamento.

Mato Grosso – No ranking nacional, Mato Grosso continuou liderando o recebimento de couros pelos curtumes em 2022, com 16,6% de participação, seguido por Mato Grosso do Sul (13,8%) e São Paulo (11,1%).

Mais sobre a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais – O levantamento fornece informações sobre o número total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies bovina (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que realiza o abate sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral e, para cada trimestre do ano civil, os dados são desagregados mês a mês.

primeiros resultados – A partir do primeiro trimestre de 2018, atendendo às solicitações dos usuários para um acesso mais rápido às informações sobre a situação da pecuária, começaram a ser divulgados os “Primeiros Resultados” da Pesquisa Trimestral do Abate Animal do Brasil, em caráter provisório. Eles estão disponíveis aproximadamente um mês antes da divulgação dos “Resultados completos”. Dados completos podem ser consultados no Sidra.



Destaque Rural

SHOW SAFRA: Grandes marcas expõem seus produtos na maior vitrine do agronegócio de MT

A Safra Show 2023 começa a tomar forma no parque da Fundação Rio Verde de Pesquisa e Desenvolvimento. Os 375 expositores, representando mais de 700 marcas, já começaram a montar os estandes que darão vida ao Show Safra cidade. Com o tema “O Futuro é Agora”, a 10ª edição da feira será realizada de 21 a 24 de março, em Lucas do Rio Verde, município localizado no Médio Norte mato-grossense.

Grandes marcas nacionais estarão presentes este ano, entre elas John Deere, FMC Agrícola, UPL, Corteva, Syngenta, Sumitomo Chemical, Valtra, Massey Ferguson, Bayer, Jacto, Romancini Troncos e Balanças, Stara, News Rolland, FENDT Brasil, e muitas outras empresas de referência no agronegócio.

A organizadora da feira, a Fundação Rio Verde estima que serão gerados R$ 10 bilhões em negócios. A expectativa é que, durante os quatro dias de evento, cerca de 80 mil pessoas passem pelo parque.

Presente no Show Safra desde a primeira edição, a BASF preparou uma estrutura ainda maior para este ano. São 500m², o que envolve mais de 50 pessoas no suporte. Além disso, segundo o gerente de Desenvolvimento de Mercado da empresa, Alexandre Santaella, haverá uma área paralela onde o agricultor poderá conhecer a Campanha do Legado, que valoriza a sucessão familiar na agricultura.

“Guardamos as principais novidades do ano para serem apresentadas no Show Safra. Em nosso espaço faremos ações de ativação em relação ao Agrega, que é nosso programa de relacionamento. Teremos um espaço de salas para palestras para apresentação de nossos lançamentos. estarão presentes pesquisadores, espaço de tratamento de sementes, e no campo o visitante encontrará um portfólio completo da BASF, envolvendo todas as nossas marcas”, garantiu Alexandre Santaella.

De acordo com o diretor-executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasquali, os trabalhos seguem em ritmo acelerado na montagem dos estandes para entregar com segurança os espaços aos visitantes.

“Esperamos receber 15 mil visitantes a mais do que no ano passado. Isso porque a feira ampliou sua capacidade estrutural para mais dois novos segmentos, o “Show Safra Pecuária” e o “Show Safra Connect” e acreditamos muito na adesão de esse novo público”, disse Pasqualli.

A parceria entre a Fundação Rio Verde e seus fornecedores oferece aos produtores, indústrias e comerciantes opções variadas e modernas de todo o universo que a agricultura representa para Mato Grosso, incluindo soja, milho e algodão.

A feira inclui ainda um parque de máquinas, equipamentos, espaço para pecuária e serviços. Também inclui fóruns e palestras para discutir questões socioeconômicas e inovações relevantes para a atividade agrícola.

A Safra Mostra 2023 é realizada com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT), da BASF Brasil, das cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob e Bancos Bradesco e Original.

O parque da Fundação Rio Verde está localizado no KM 08 da MT-449, Rodovia da Mudange, em Lucas do Rio Verde – MT. O evento terá dois acessos de entrada e saída para os visitantes. A principal ficará em frente ao estacionamento. A segunda fica na lateral da MT-449.



Destaque Rural

Grupo Bloxs se une à NuInvest para lançar Fiagro de R$160 milhões

Segundo levantamento feito pela PwC em 2021, a demanda por créditos voluntários de carbono no Brasil pode chegar a US$ 1,4 bilhão a US$ 2,3 bilhões até 2030. Atualmente, o país emite menos de 1% desse potencial estimado. Os dados mostram que o mercado de crédito voluntário de carbono (VCU) tem um enorme potencial e está em sua infância.

Entendendo ser uma excelente oportunidade de diversificação e ganho de capital, o Bloxs Group, Digital Investment Banking cujo objetivo é simplificar o acesso do middle market ao mercado de capitais com operações B2C e B2B, anunciou uma oferta pública de ações da Bloxs Amazon Green Legacy, 1º Fundo Listado na B3 para preservação de terras na Amazônia com foco na geração e comercialização de créditos de carbono, para captar até R$ 160 milhões no mercado, coordenado pelo NuInvest, braço de investimentos e corretora do Nubank, uma das os maiores bancos digitais do país e com parceria estratégica com a Moss, Climatetech que comercializa créditos de carbono e soluções ambientais em blockchain.

Segundo Leonardo Pinto, CIO do Grupo Bloxs, o lançamento desse financiamento é algo totalmente inovador porque é uma oportunidade única de obter retorno em um mercado muito complexo e com poucas oportunidades para um investidor comum se beneficiar desse potencial.

“Será o primeiro Fundo Listado em Bolsa focado na preservação da Floresta Amazônica. Escolhemos essa estrutura da Fiagro porque alia transparência, governança, profissionalismo e benefícios fiscais em um mercado cheio de incertezas. Além disso, é uma forma de democratizar o acesso dos investidores a esse segmento, que hoje já vê a movimentação de grandes investidores e gestores de patrimônio em veículos exclusivos na mesma tese”, explica Leonardo.

Nessa operação, a Bloxs fará a gestão do fundo, ou seja, será responsável pelo fluxo de caixa, defendendo os interesses dos investidores, aprovando a venda de VCUs, bem como definindo a política de dividendos do fundo. Já a Moss será responsável pela implantação do projeto, monitoramento, validação das VCUs na plataforma VERRA, monitoramento via satélite, relacionamento com as comunidades e comercialização prioritária das VCUs para sua rede de clientes. Como Coordenador Líder da Oferta, a NuInvest será responsável por toda a documentação e contato com os investidores, ações de marketing, roadshow e demais atividades correlatas para captação de recursos para o fundo. Após o encerramento da oferta, a NuInvest terá concluído sua participação no processo de captação de recursos, não tendo mais qualquer papel estratégico na operação do fundo – sem prejuízo de sua eventual contratação para novas ofertas.

Como alternativa de casa de investimentos, a questão dos créditos de carbono está há algum tempo no Grupo Bloxs. No segundo semestre de 2022, a empresa realizou sua primeira operação junto com a Moss.Earth e R$ 4,1 milhões foram investidos em menos de 48 horas.



Destaque Rural

Exportação de café do Brasil cai 33% em fevereiro, para 2,4 milhões de sacas

Segundo dados do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os embarques nacionais do produto, em fevereiro de 2023, somaram 2,396 milhões de sacas de 60 quilos, gerando uma receita cambial de US$ 505,9 milhões. O desempenho implica em quedas de 33,3% no volume e de 38,5% no faturamento em relação ao segundo mês do ano passado, já que o preço médio da saca, de US$ 211,13, recua 7,9% no mesmo intervalo.

Nos oito primeiros meses da safra 2022/23, o Brasil acumula exportações de 24,621 milhões de sacas, volume 7,7% inferior ao embarcado para o exterior de julho de 2021 a fevereiro de 2022. é positivo, em 13% na mesma comparação, com receita chegando a US$ 5,704 bilhões, com o cenário refletindo as altas dos preços do produto nestes oito meses do ciclo 2021/22.

ANO CIVIL

Em janeiro e fevereiro deste ano, os embarques brasileiros de café para o exterior apresentaram queda de 25,4%, passando de 7,008 milhões, no primeiro bimestre de 2022, para as atuais 5,226 milhões de sacas. A receita segue trajetória semelhante, somando US$ 1,117 bilhão, ou uma queda de 28,8% em relação ao mesmo período anterior.

Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a queda nos embarques se justifica pela entressafra, após duas safras menores, impactada por adversidades climáticas em importantes regiões produtoras do cinturão cafeeiro brasileiro, e pelo contexto do mercado internacional .

“Quanto mais longe de uma safra alta, como a de 2020, que foi recorde, menos café nos resta, impactando a oferta. Embora a Bolsa de Nova York tenha se recuperado em janeiro e fevereiro, ainda está bem abaixo dos patamares registrados em Setembro, antes do início do movimento baixista, quando o produtor aproveitou a combinação favorável de mercado e câmbio, fez o dever de casa e vendeu o que foi possível”, analisa.

Ele acrescenta que, no cenário atual, apesar da recuperação dos preços internacionais no primeiro bimestre, os preços ainda não são atrativos para os produtores negociarem seus estoques, “que não são tão grandes devido às safras menores em 2021 e 2022, portanto a retração que observamos”.

Segundo o presidente do Cecafé, em relação ao café arábica, os níveis praticados no mercado interno estão acima da cotação da Bolsa de Nova York e, conseqüentemente, o volume negociado no Brasil é inferior ao fluxo normal, limitado, por em grande parte, à cobertura de vendas contratadas anteriormente e alguns novos negócios, impactando o desempenho das exportações.

“Esse cenário faz com que os clientes internacionais busquem o café na hora – à vista no exterior –, que corresponde ao preço de câmbio, ou mesmo com desconto, dependendo da qualidade do produto em relação aos padrões da plataforma nova-iorquina”, ele explica. .

Ferreira observa ainda que, nesse contexto, se soma a contínua e crescente demanda do mercado nacional pelo café canephora. “Com o spot externo mais atrativo que o nosso arábica (Free on Board) FOB e o conilon e o robusta direcionados principalmente para as indústrias nacionais, o Brasil perde competitividade nas exportações de ambas as variedades. Esse é um comportamento que, possivelmente, continuaremos a observar até a entrada da safra 2023, mais especificamente do Arábica, entre junho e julho, quando devemos ter uma retomada dos embarques”, finaliza.

PRINCIPAIS DESTINOS

No primeiro bimestre de 2023, os Estados Unidos continuam sendo o principal comprador de café do Brasil, adquirindo 978.334 sacas, volume 29,2% inferior ao registrado no mesmo período de 2022. Esse montante equivale a 18,7% do total Embarques brasileiros no intervalo.

A Alemanha, com 15,1%, importou 787.264 sacas (-33,7%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Em seguida, vêm a Itália, com a compra de 398.067 sacas (-35,1%); Bélgica, com 313.292 sacas (-59,7%); e Japão, com a aquisição de 247.672 sacas (-28,8%).

Entre os destaques positivos estão as exportações de café do Brasil para Colômbia, Holanda (Holanda) e França. Sexto entre os principais destinos do produto no primeiro bimestre, os colombianos adquiriram 226.179 sacas, o que representa um aumento de 7,8% em relação ao volume adquirido em janeiro e fevereiro de 2022. Os holandeses vêm em seguida, aumentando suas importações em 50,8%, para 165.278 sacas, e os franceses aparecem em nono lugar, com importações de 138.697 sacas, alta de 25,6% na mesma faixa comparativa.

PORTAS

O complexo marítimo de Santos (SP) continua sendo o principal exportador de café do Brasil no primeiro bimestre de 2023, com embarques de 4,228 milhões de sacas para o exterior, o que equivale a 80,9% do total. Na sequência, aparecem os portos do Rio de Janeiro, que respondem por 14,8% dos embarques com embarque de 771.084 sacas, e Paranaguá (PR), com a exportação de 72.579 sacas e representatividade de 1,4%.

TIPOS DE CAFÉ

O café arábica foi o mais exportado em janeiro e fevereiro deste ano, com 4,461 milhões de sacas embarcadas para o exterior, o que corresponde a 85,4% do total. O segmento solúvel teve 600.184 sacas embarcadas, representando 11,5%, seguido da variedade canephora (robusta + conilon), com 159.080 sacas (3%) e do produto torrado e torrado e moído, com 5.251 sacas (0,1%).

CAFÉ DIFERENTE

Os cafés que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis ​​representaram 20,8% do total das exportações brasileiras do produto no primeiro bimestre de 2023, enviando 1,086 milhão de sacas para o exterior. Esse volume representa uma queda de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O preço médio desse produto foi de US$ 253,88 a saca, proporcionando receita de US$ 275,6 milhões no bimestre, o que corresponde a 24,7% do obtido com os embarques totais. Na comparação anual, o valor é 18% menor do que o medido no primeiro bimestre de 2022.

No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados no primeiro bimestre deste ano, os Estados Unidos lideram, com a aquisição de 297.184 sacas, o equivalente a 27,4% do total desse tipo de produto exportado. Em seguida, vêm a Alemanha, com 183.612 sacas e representação de 16,9%; Bélgica, com 120.410 sacas (11,1%); Holanda, com 62.721 sacas (5,8%); e Itália, com 58.530 sacas (5,4%).

O relatório completo das exportações de café do Brasil, até o final de fevereiro de 2023, está disponível no site do Cecafé: https://www.cecafe.com.br/.



Destaque Rural

Nortel anuncia entrada no agro com solução para suplementação leve em parceria com Signify (Philips) e Esalq/USP

Com 50 anos no mercado no segmento de distribuição de materiais elétricos, a Nortel anuncia durante a Feira Internacional de Irrigação Brasil (FIIB), realizada entre os dias 16 e 18 de agosto, em Campinas (SP), uma solução de suplementação leve para agricultura extensiva. Considerando todas as etapas de desenvolvimento, incluindo testes, estruturação da área de negócios e implantação do primeiro inventário, estima-se que o projeto deverá gerar investimentos da ordem de R$ 10 milhões.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Signify (Philips), Esalq/USP e Agropecuária Jacarezinho para garantir a confiabilidade e o desempenho dos equipamentos utilizados, obter evidências científicas que avalizem a solução e validar os resultados da aplicação com o próprio produtor rural. A entrada da marca no mundo agro faz parte dos objetivos do Grupo Sonepar, líder global na distribuição de materiais elétricos, que faturou 26,4 bilhões de euros em 2021.

O pré-lançamento da solução de suplementação leve marca a entrada da Nortel no agronegócio, um mercado em crescimento que até 2030 deverá representar mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Foram necessários dois anos para desenvolver a tecnologia de suplementação leve nas lavouras de milho e soja – as duas maiores culturas extensivas do Brasil – e, em ambos os casos, os resultados obtidos ficaram entre 25% e 35% de ganho de produção.

Além desse aumento, o agricultor poderá reduzir o uso de outros insumos por unidade de produção, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e também para o meio ambiente, pois a mesma área utilizada para o plantio será melhor aproveitada, evitando a necessidade de expandir a área de terra plantada.

O início da criação da tecnologia de suplementação de luz

Segundo informações do presidente da Nortel, Marcos Rocha, há três anos a empresa identificou a oportunidade de usar sua expertise no mercado de materiais elétricos, automação e iluminação para investir no setor de agronegócios. Rocha comenta que, com o setor, as conversas iniciais foram com startups de inovação, potenciais clientes e fabricantes internacionais que já possuem experiência com suplementação leve, mas em aplicações indoor.

“Chegamos a um consenso de que essa aplicação em cultura extensiva seria interessante. Pensamos em criar um “segundo andar” de propriedades rurais no país. Ao trazer esta questão aos nossos parceiros, a Signify (Philips) demonstrou interesse em avançar com o desenvolvimento. Para iniciar os estudos, também buscamos parceiros científicos”, explica.

Dessa forma, o projeto ganhou força com um dos principais nomes envolvidos na aplicação de luz para suplementação de plantas no Brasil, a pesquisadora Simone Mello, da Esalq/USP.

“O pesquisador, em conjunto com a FEALQ (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz), demonstrou interesse em participar do desenvolvimento e iniciamos o projeto, aliando nossa grande expertise em projetos complexos de iluminação com um dos mais renomados centros de pesquisa agropecuária, além de a uma das maiores autoridades mundiais na produção de luminárias para uso geral ou científico, a Signify (Philips)”, completa Ednei Kupper, Diretor Comercial da Nortel e líder da nova unidade de negócios da empresa.

O diretor reforça que a Signify (Philips), há anos, realiza estudos em seu Centro de Desenvolvimento e Inovação na Holanda para aplicação em diferentes culturas do agronegócio, inclusive aquelas voltadas ao bem-estar animal. Signify e Sonepar são parceiros globais, sendo o grupo o maior distribuidor da marca. Além de ser um grande parceiro global da Sonepar, o grupo também é o maior comprador de lâmpadas e luminárias do mundo e o principal cliente da Philips nessa categoria em escala global.

No projeto de iluminação artificial, que será instalado em pivôs de irrigação, as luminárias Philips têm potência de 590 a 630W, tensão de 277-400V, vida útil de 36.000 horas e fluxo de fótons de até 2650 μmol. Entre os diferenciais da solução da Nortel está o design robusto e resistente às intempéries, com componentes especiais para suportar altas temperaturas, intempéries e oscilações elétricas.

Tecnologia comprovada nas culturas de milho e soja

Os experimentos com tecnologia de suplementação leve instalada em pivô de irrigação foram realizados na Fazenda Bonança, da Marfrig, no interior de São Paulo, com resultados efetivos já comprovados para as culturas de milho e soja. Por meio de experimentos científicos aplicados, qualquer plantio extensivo de grãos irrigado está sujeito aos benefícios da tecnologia.

Além dos cientistas e profissionais das instituições, os resultados foram acompanhados pelo produtor rural que co-participou da solução. As análises foram validadas não apenas pelo viés de ganho quantitativo, mas também mantendo os aspectos qualitativos da planta, como os nutrientes.

A tecnologia desenvolvida pressupõe que o produtor tenha o pivô para irrigação. Para áreas que já possuem o pivô, é necessário um ajuste na infraestrutura elétrica. “A adaptação do pivô faz parte da solução integrada que a Nortel oferece ao mercado. Com o extenso know-how consolidado em mais de 50 anos de atuação no setor elétrico, a marca está plenamente capacitada para prestar qualquer serviço e adaptação necessária para que isso ocorra”, explica Kupper.

Como implantar a tecnologia?

Ao oferecer a solução, a Nortel prestará assessoria no monitoramento do plantio durante o período de crescimento da planta até a colheita, como forma de apoiar o produtor no momento correto de aplicação da iluminação até a fase de suspensão para garantir o maior ganho produtivo na região onde a tecnologia será aplicada.

Além disso, é necessário que o produtor siga um padrão indicado por especialistas, como o uso correto da semente e manejo do solo, aplicação de defensivos e cuidados na irrigação para o resultado esperado.

A solução completa tem baixo custo de manutenção, pois as luminárias possuem mais de 36 mil horas de vida útil, o que daria aproximadamente 10 anos de durabilidade de uso – considerando o tempo que a luz precisa ficar acesa para a suplementação estudada.

A solução não se limita à luz, mas inclui o componente elétrico completo, como um painel dedicado para uso, incluindo um protetor contra surtos que mitiga problemas de variação de tensão.

Os visitantes da Feira Internacional de Irrigação do Brasil (FIIB), que acontece no Royal Palm Hall, em Campinas, podem conhecer em primeira mão a nova tecnologia da Nortel.



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