Impacto nas indústrias frigoríficas: Pecuaristas seguram oferta aguardando melhores preços
As indústrias frigoríficas brasileiras estão passando por um momento delicado, pois os pecuaristas estão segurando a oferta de gado, esperando por melhores preços. Essa estratégia tem impactado diretamente as negociações, com os frigoríficos precisando pagar até R$ 2 a mais por arroba para garantir o abastecimento de carne no mercado interno.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Diante desse cenário, é importante compreender os motivos por trás dessa postura dos pecuaristas e como isso tem influenciado o mercado de carne bovina no Brasil. A relação entre oferta e demanda, aliada às condições climáticas e nutricionais, tem gerado um cenário de estabilidade, com algumas variações pontuais nas cotações em diferentes regiões do país.
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Situação das Indústrias Frigoríficas e Pecuaristas
As indústrias frigoríficas brasileiras estão comprando apenas o suficiente para garantir o preenchimento das escalas de abate, enquanto os pecuaristas seguem segurando a oferta, à espera de preços mais altos. Nas praças de São Paulo, esta estratégia dos produtores surtiu efeito, levando os frigoríficos a pagarem R$ 2/@ a mais para boiadas destinadas ao mercado interno. Além disso, há compradores ofertando o mesmo preço do boi-China para o boi comum, de acordo com a Scot Consultoria.
Valorização do Boi Gordo em São Paulo
A arroba do macho terminado destinada ao mercado doméstico está cotada em R$ 232 em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente. O “boi-China” abatido na praça paulista está cotado em R$ 235/@, com um ágio de apenas R$ 3/@ em relação ao boi comum. A Agrifatto destaca que a valorização do boi gordo em São Paulo se deve a um bom volume de chuvas e à maior dificuldade em encontrar fêmeas.
Conjuntura do Mercado Pecuário
Após um alívio temporário da pressão de baixa sobre os preços da arroba, os frigoríficos brasileiros adotaram uma postura mais cautelosa, adquirindo apenas o suficiente para garantir o atendimento das escalas de abate por pelo menos oito dias úteis. Por outro lado, os pecuaristas estão pressionando os preços para cima, impulsionados pela melhoria nutricional das pastagens naturais. Este cenário de “queda de braços” tem mantido as cotações do boi gordo estáveis na maioria das praças brasileiras, com algumas altas pontuais. No mercado futuro, o contrato do boi gordo para abril de 2024 encerrou com uma baixa de 0,53%, enquanto o contrato para maio de 2024 apresentou um aumento de 0,21% em relação ao dia anterior.
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O cenário atual da pecuária brasileira e suas perspectivas futuras
Neste contexto, é possível perceber que as estratégias adotadas pelos produtores pecuários brasileiros têm impactado diretamente nas cotações do boi gordo. Com a oferta controlada e a valorização do animal, os frigoríficos têm se mostrado mais cautelosos em suas negociações, enquanto os pecuaristas encontram suporte na melhoria nutricional das pastagens, que contribui para a retenção dos animais.
Diante desse cenário de estabilidade nas cotações, os preços do boi gordo permanecem em equilíbrio, com algumas altas pontuais em diversas regiões do Brasil. A negociação gradual realizada pelos frigoríficos e a pressão dos produtores por valores mais altos evidenciam a constante movimentação no mercado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado pecuário brasileiro está em alta
As indústrias frigoríficas estão comprando apenas o suficiente para garantir o preenchimento das escalas de abate, enquanto os pecuaristas seguem segurando a oferta. Em São Paulo, os frigoríficos estão pagando R$ 2/@ a mais para boiadas destinadas ao mercado interno. Há compradores ofertando o mesmo preço do boi-China para o boi comum. A arroba do macho terminado destinado ao mercado doméstico está valendo R$ 232 em São Paulo.
O que esperar das cotações do boi gordo neste final da safra de capim?
Os frigoríficos adotaram uma postura cautelosa, adquirindo apenas o suficiente para garantir o atendimento das escalas de abate, enquanto os pecuaristas pressionam os preços para cima. As cotações do boi gordo seguem estáveis na maioria das praças brasileiras. No mercado futuro, o contrato do boi gordo para abril de 2024 encerrou cotado em R$ 234,40/@ na bolsa B3, com baixa de 0,53% em relação ao dia anterior.
Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto em 18/4
São Paulo: Boi comum R$230,00/@, Boi China R$235,00/@, Vaca R$210,00/@, Novilha R$220,00/@
Minas Gerais: Boi comum R$215,00/@, Boi China R$225,00/@, Vaca R$190,00/@, Novilha R$200,00/@
Mato Grosso do Sul: Boi comum R$220,00/@, Boi China R$230,00/@, Vaca R$200,00/@, Novilha R$205,00/@
Mato Grosso: Boi comum R$210,00/@, Boi China R$220,00/@, Vaca R$190,00/@, Novilha R$200,00/@
Tocantins: Boi comum R$210,00/@, Boi China R$220,00/@, Vaca R$180,00/@, Novilha R$190,00/@
O que está impulsionando a valorização do boi gordo no mercado pecuário?
A melhoria nutricional das pastagens naturais e a dificuldade em encontrar fêmeas estão dando suporte para que o boi gordo seja valorizado em algumas regiões brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, o boi gordo já emplacou alta de 1,4% no comparativo semanal, atingindo seu maior patamar desde fevereiro de 2022.
Quais são os valores do boi gordo em outras regiões do Brasil?
Em Minas Gerais, o boi gordo vale R$220,00/@, em Mato Grosso do Sul R$225,00/@, no Tocantins R$215,00/@, entre outras regiões do país que também registram valores diferentes para o boi gordo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
As indústrias frigoríficas brasileiras estão comprando apenas o suficiente para garantir o preenchimento das escalas de abate, enquanto os pecuaristas seguem segurando a oferta, à espera de preços mais altos, relatam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
Nas praças de São Paulo, a estratégia dos produtores surtiu efeito nesta quinta-feira (18/4), segundo apurou a Scot Consultoria.
“O mercado paulista está menos ofertado no momento e, para compor as escalas de abate, os frigoríficos estão pagando R$ 2/@ a mais para boiadas destinadas ao mercado interno”, relata a Scot, que acrescenta: “Há compradores ofertando o mesmo preço do boi-China (padrão-exportação) para o boi comum”.
Pelos dados da Scot, a arroba do macho terminado destinado ao mercado doméstico está valendo agora R$ 232 em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
O “boi-China” abatido no mercado paulista está cotado em R$ 235/@, com ágio de apenas R$ 3/@ em relação ao preço do animal “comum”, acrescenta a Scot.
Na avaliação da Agrifatto, a conjunção de um bom volume de chuvas e relatos de maior dificuldade em encontrar fêmeas está dando suporte para que o boi gordo passe por valorização em algumas regiões brasileiras, como foi o caso da praça paulista.
O Estado, diz a Agrifatto, apresentou a maior força nos últimos dias, onde o boi gordo já emplacou alta de 1,4% no comparativo semanal, atingindo o maior patamar desde o dia 28 de fevereiro deste ano. Pelos dados da consultoria, os pecuaristas de São Paulo negociam o boi gordo (média entre o animal “comum” e o “boi-China”) em R$ 232,50/@.
Mercado Pecuário | O que esperar das cotações do boi gordo neste final da safra de capim?
Segundo a Agrifatto, após um alívio temporário da pressão de baixa sobre os preços da arroba, os frigoríficos brasileiros adotaram uma postura ainda mais cautelosa, realizando negociações de forma gradual e compassada, adquirindo apenas o suficiente para garantir o atendimento das escalas de abate por pelo menos oito dias úteis, em média nacional.
Por outro lado, diz a consultoria, os pecuaristas pressionam os preços para cima, impulsionados pela melhoria nutricional das pastagens naturais, o que proporciona uma melhor condição de retenção dos animais.
Diante desta “queda de braços”, as cotações do boi gordo seguem estáveis na maioria das praças brasileiras, registrando apenas algumas altas pontuais (como em São Paulo).
No mercado futuro, na quarta-feira, o contrato do boi gordo com vencimento para abril de 2024 encerrou cotado em R$ 234,40/@ na bolsa B3, com baixa de 0,53% em relação ao dia anterior.
Em contrapartida, o contrato para maio de 2024 encerrou o pregão a R$ 236,20, apresentando um aumento de 0,21% em comparação com o valor de terça-feira (16/4).
E-BOOK | DE OLHO NA SANIDADE DO REBANHO BRASILEIRO
Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (18/4):
São Paulo — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$232,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de nove dias;
Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;
Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;
Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;
Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias;
Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias;
Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;
Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;
Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;
Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.