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Safra desova: desafio aos pecuaristas.

Análise do Mercado de Boi Gordo: Tendências e Perspectivas

Índice da Pagina

Neste artigo, iremos analisar a situação atual do mercado de boi gordo no Brasil, com foco nas oscilações de preços e nas perspectivas para o cenário futuro. A pressão baixista sobre os preços do animal terminado apresenta desafios durante a transição da safra para a entressafra, o que levanta preocupações no setor.

Estabilidade Temporária e Riscos Futuros

Apesar da estabilidade momentânea no mercado físico, a consultoria Agrifatto alerta para a possibilidade de uma retomada da pressão baixista nos preços do boi gordo, especialmente durante a transição da safra para a entressafra. A cautela nas negociações entre frigoríficos e pecuaristas é um reflexo dessa instabilidade, que pode resultar em encurtamento das escalas e desconforto para os frigoríficos.

Ofertas e Demandas

Para evitar cenários desfavoráveis, alguns frigoríficos paulistas estão oferecendo até R$ 230 por arroba do boi “comum”, buscando manter o abastecimento e as margens operacionais. Enquanto isso, as cotações do boi gordo e de outras categorias seguem estáveis na maior parte das regiões produtoras, com ligeiras variações decorrentes do desempenho das exportações e do consumo interno.

Projeções e Tendências Futuras

Com base nas análises da Agrifatto, é possível prever que, no médio prazo, os preços do boi gordo podem sofrer pressões de baixa, exigindo atenção por parte dos agentes do mercado. As oscilações nos preços médios do boi gordo, somadas aos movimentos no mercado futuro, indicam a necessidade de um monitoramento constante e estratégias para mitigar possíveis impactos negativos.

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Desenvolvimento

Apesar da estabilidade apresentada pelo mercado físico, a pressão baixista sobre os preços do animal terminado pode voltar a ocorrer durante a transição da safra para a entressafra, afirmam os analistas da Agrifatto. Porém, nesta semana (a partir da quarta-feira, 11/4), o movimento de queda sobre os valores da arroba do boi gordo “deu uma trégua”, e o mercado físico brasileiro operou sem alterações significativas, acrescenta a consultoria.

“As negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantiveram um ritmo moderado, com cautela nas compras, visando volumes suficientes para manter o atendimento das programações em nove dias, na média nacional”, relata a Agrifatto. Segundo a consultoria, é importante destacar que, enquanto esse modelo operacional persistir, há o risco de encurtamento das escalas em um ou dois dias, o que as tornaria desconfortáveis para grande parte dos frigoríficos brasileiros.

Para evitar esse cenário, alguns frigoríficos paulistas que atuam com foco no mercado doméstico ofereceram até R$ 230/@ pelo boi “comum”, embora esse preço ainda seja considerado como referência.

Nesse contexto, as cotações (para o boi gordo e demais categorias) ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras (veja, ao final deste texto, as cotações desta quarta-feira, de acordo com levantamento da Agrifatto).

“É razoável concluir que os aumentos pontuais da arroba em algumas regiões produtoras são resultado do excelente desempenho das exportações na primeira semana de abril e da gradual melhoria das vendas no varejo doméstico, especialmente dos cortes dianteiros desde a semana passada”, observa a Agrifatto. No entanto, continua a consultoria, é provável que os frigoríficos brasileiros retomem a pressão sobre os preços do animal terminado, especialmente durante a transição da safra para a entressafra, o que poderia resultar em desvalorização da arroba no médio prazo, ressaltam os analistas.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (11/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de treze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

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A pressão baixista sobre os preços do boi gordo podem voltar na transição da safra para a entressafra

Apesar da estabilidade apresentada pelo mercado físico, os analistas da Agrifatto alertam que a pressão baixista sobre os preços do boi gordo pode voltar a ocorrer durante a transição da safra para a entressafra. Durante esta semana, no entanto, o mercado operou sem alterações significativas, com negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantendo um ritmo moderado.

Os frigoríficos podem retomar a pressão sobre os preços do animal terminado

A consultoria destaca que enquanto o modelo operacional atual persistir, há o risco de encurtamento das escalas dos frigoríficos, o que os tornaria desconfortáveis para a maioria das empresas do setor. No entanto, a expectativa é de que os frigoríficos brasileiros voltem a pressionar os preços do boi gordo, especialmente durante a transição da safra para a entressafra, o que poderia resultar em desvalorização da arroba no médio prazo.

A movimentação do mercado futuro e os preços dos animais terminados na quinta-feira

Na B3, a maioria dos contratos do boi gordo valorizaram, com destaque para o contrato com vencimento para abril de 2024 que ficou cotado em R$ 231,60/@. Os preços dos animais terminados, apurados pela Agrifatto na quinta-feira (11/4), mostram variações em diversas regiões do país, refletindo a dinâmica do mercado e das expectativas para os próximos períodos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estabilidade no Mercado da Boi Gordo

Apesar da estabilidade apresentada pelo mercado físico, a pressão baixista sobre os preços do boi gordo pode voltar a ocorrer durante a transição da safra para a entressafra, segundo analistas da Agrifatto.

Porém, houve uma trégua na queda dos preços nesta semana. O mercado físico brasileiro operou sem alterações significativas, mantendo um ritmo moderado nas negociações entre frigoríficos e pecuaristas, de acordo com a consultoria.

FAQs:

1. Por que a pressão baixista pode voltar ao mercado da boi gordo?

A pressão baixista pode retornar durante a transição da safra para a entressafra, devido a fatores sazonais e variações na demanda.

2. Qual é a estratégia dos frigoríficos para evitar o encurtamento das escalas de abate?

Alguns frigoríficos paulistas têm oferecido até R$ 230/@ pelo boi “comum” como forma de manter as escalas de abate estáveis.

3. O que tem impulsionado os aumentos pontuais da arroba em algumas regiões produtoras?

Os aumentos pontuais são resultado do bom desempenho das exportações e da melhoria das vendas no varejo doméstico, principalmente dos cortes dianteiros.

4. Como estão os preços do boi gordo em diferentes regiões do Brasil?

Nas principais regiões produtoras, os preços variam e a média nacional se mantém em torno de R$ 227,50/@.

5. Qual é a perspectiva para os preços do boi gordo no médio prazo?

Analistas preveem que os frigoríficos brasileiros possam retomar a pressão sobre os preços do boi gordo, especialmente durante a transição da safra para a entressafra, o que poderia resultar em desvalorização da arroba no médio prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Apesar da estabilidade apresentada pelo mercado físico, a pressão baixista sobre os preços do animal terminado pode voltar a ocorrer durante a transição da safra para a entressafra, afirmam os analistas da Agrifatto.

Porém, nesta semana (a partir da quarta-feira, 11/4), o movimento de queda sobre os valores da arroba do boi gordo “deu uma trégua”, e o mercado físico brasileiro operou sem alterações significativas, acrescenta a consultoria.

“As negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantiveram um ritmo moderado, com cautela nas compras, visando volumes suficientes para manter o atendimento das programações em nove dias, na média nacional”, relata a Agrifatto.

Segundo a consultoria, é importante destacar que, enquanto esse modelo operacional persistir, há o risco de encurtamento das escalas em um ou dois dias, o que as tornaria desconfortáveis para grande parte dos frigoríficos brasileiros.

Para evitar esse cenário, alguns frigoríficos paulistas que atuam com foco no mercado doméstico ofereceram até R$ 230/@ pelo boi “comum”, embora esse preço ainda seja considerado como referência.

VEJA TAMBÉM | Cepea: Indicador do boi gordo acumula queda de 10% no ano, e pecuarista limita oferta

Nesse contexto, as cotações (para o boi gordo e demais categorias) ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras (veja, ao final deste texto, as cotações desta quarta-feira, de acordo com levantamento da Agrifatto).

“É razoável concluir que os aumentos pontuais da arroba em algumas regiões produtoras são resultado do excelente desempenho das exportações na primeira semana de abril e da gradual melhoria das vendas no varejo doméstico, especialmente dos cortes dianteiros desde a semana passada”, observa a Agrifatto.

No entanto, continua a consultoria, é provável que os frigoríficos brasileiros retomem a pressão sobre os preços do animal terminado, especialmente durante a transição da safra para a entressafra, o que poderia resultar em desvalorização da arroba no médio prazo, ressaltam os analistas.

Hoje, quinta-feira (11/4), o preço médio do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 227,50/@, de acordo com apuração da Agrifatto, que leva em conta a média de preço entre o animal entregue ao mercado doméstico e o boi-exportação (o chamado “boi-China”). Nas demais regiões a média subiu para R$217,20.

SAIBA MAIS | Carne bovina: exportações brasileiras iniciam abril/24 em ritmo acelerado

No mercado futuro, na B3, a maioria dos contratos do boi gordo voltou a surfar uma onda de valorização, informa a Agrifatto, que completa: “Especificamente o contrato com vencimento para abril de 2024, que ficou cotado em R$ 231,60/@”.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (11/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de treze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

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