Relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

O relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,129 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,37 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,9 bushels por acre.

O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,098 bilhões de bushels, ou 111,53 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,104 bilhões ou 111,69 milhões de toneladas.

Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 221 milhões ou 6,01 milhões de toneladas.

Previsões para o mercado brasileiro de soja

O mercado brasileiro de soja reagiu negativamente ao relatório do USDA. Assim, a comercialização ficou travada no Brasil. Segundo analistas de Safras & Mercado, as ofertas de compra ficaram abaixo das expectativas dos produtores. A alta do dólar foi sustentada pela retração em Chicago.

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Durante a semana, entre segunda-feira (6) e sexta (10), as cotações ficaram assim:

Principais cotações no Brasil:

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 145
  • Região das Missões: permaneceu em R$ 143
  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 154 para R$ 153
  • Cascavel (PR): diminuiu de R$ 135 para R$ 134,50
  • Porto de Paranaguá (PR): foi de R$ 145 para R$ 144,50
  • Rondonópolis (MT): reduziu de R$ 128 para R$ 127,50
  • Dourados (MS): aumentou de R$ 126 para R$ 128
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 128,50 para R$ 128

Situação na Bolsa de Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam a sexta-feira com alta de 4,00 centavos ou 0,29% a US$ 13,47 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,60 3/4 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,23%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,11% a US$ 449,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,20 centavos de dólar, com alta de 0,75 centavo ou 1,48%.

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Sumário

1. Safra de soja nos Estados Unidos

1.1 Previsão da safra

1.2 Produtividade e estoques finais

2. Safra mundial de soja

2.1 Previsão da safra

2.2 Estoques finais e principais países produtores

3. Mercado brasileiro de soja

3.1 Reação no mercado e comercialização travada

3.2 Cotações em diferentes regiões

4. Bolsa de Chicago

4.1 Fechamento dos contratos da soja em grão

4.2 Subprodutos da soja

O relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,129 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,37 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,9 bushels por acre

O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,098 bilhões de bushels, ou 111,53 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,104 bilhões ou 111,69 milhões de toneladas.

Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 221 milhões ou 6,01 milhões de toneladas.

Em outubro, a previsão era de 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O USDA manteve a estimativa para o esmagamento em 2,3 bilhões de bushels. A exportação teve sua estimativa mantida em 1,755 bilhão de bushels.

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Já a safra mundial de soja em 2023/24 de 400,4 milhões de toneladas. Em outubro, a previsão era de 399,5 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 115,62 milhões para 114,5 milhões de toneladas.

Para os três principais países em produção de soja, a estimativa é a seguinte (em milhões de toneladas):

A China deverá importar 100 milhões de toneladas, também inalterada. Os estoques globais em 2022/23 estão estimados em 100,31 milhões de toneladas.

Mercado brasileiro de soja

sojasoja
Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja reagiu negativamente ao relatório do USDA. Assim, a comercialização ficou travada no Brasil. Segundo analistas de Safras & Mercado, as ofertas de compra ficaram abaixo das
expectativas dos produtores. A alta do dólar foi sustentada pela retração em Chicago.

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Durante a semana, entre segunda-feira (6) e sexta (10), as cotações ficaram assim:

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 145
  • Região das Missões: permaneceu em R$ 143
  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 154 para R$ 153
  • Cascavel (PR): diminuiu de R$ 135 para R$ 134,50
  • Porto de Paranaguá (PR): foi de R$ 145 para R$ 144,50
  • Rondonópolis (MT): reduziu de R$ 128 para R$ 127,50
  • Dourados (MS): aumentou de R$ 126 para R$ 128
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 128,50 para R$ 128

Bolsa de Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam a sexta-feira com alta de 4,00 centavos ou 0,29% a US$ 13,47 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,60 3/4 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,23%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,11% a US$ 449,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,20 centavos de dólar, com alta de 0,75 centavo ou 1,48%.

O relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá atingir a marca de 4,129 bilhões de bushels em 2023/24, o que corresponde a aproximadamente 112,37 milhões de toneladas. Essa estimativa ficou acima da previsão do mercado, que esperava uma produção de 4,098 bilhões de bushels ou 111,53 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,104 bilhões de bushels ou 111,69 milhões de toneladas.

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Além disso, os estoques finais também foram projetados em um nível superior ao esperado, com a estimativa de 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em um carryover de 221 milhões ou 6,01 milhões de toneladas. No mês anterior, a previsão era de 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas.

Por outro lado, o USDA manteve a estimativa para o esmagamento em 2,3 bilhões de bushels e a estimativa de exportação em 1,755 bilhão de bushels. Quanto à safra mundial de soja em 2023/24, a previsão foi de 400,4 milhões de toneladas, um leve aumento em relação aos 399,5 milhões previstos anteriormente. Já os estoques finais globais foram reduzidos de 115,62 milhões para 114,5 milhões de toneladas.

Em relação aos principais países produtores de soja, as estimativas são as seguintes: o Brasil deve colher cerca de 163 milhões de toneladas, os Estados Unidos aproximadamente 112,4 milhões de toneladas e a Argentina em torno de 48 milhões de toneladas. No que diz respeito à China, a expectativa é de importação de 100 milhões de toneladas. Os estoques globais estão estimados em 100,31 milhões de toneladas para o ano de 2022/23.

No mercado brasileiro de soja, o relatório do USDA teve um impacto negativo, resultando em uma estagnação na comercialização. As ofertas de compra ficaram abaixo das expectativas dos produtores, o que contribuiu para a falta de movimentação. Além disso, a alta do dólar foi sustentada pela retração em Chicago.

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Durante a semana compreendida entre segunda-feira (6) e sexta-feira (10), as cotações da soja variaram da seguinte forma: em Passo Fundo (RS), o preço seguiu em R$ 145; na Região das Missões, permaneceu em R$ 143; no Porto de Rio Grande, baixou de R$ 154 para R$ 153; em Cascavel (PR), diminuiu de R$ 135 para R$ 134,50; no Porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 145 para R$ 144,50; em Rondonópolis (MT), reduziu de R$ 128 para R$ 127,50; em Dourados (MS), aumentou de R$ 126 para R$ 128; e em Rio Verde (GO), caiu de R$ 128,50 para R$ 128.

Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em janeiro encerraram a sexta-feira com uma alta de 4,00 centavos ou 0,29%, a US$ 13,47 1/2 por bushel. Na posição de março, a cotação foi de US$ 13,60 3/4 por bushel, registrando um ganho de 3,25 centavos de dólar ou 0,23% em comparação com o dia anterior. Os subprodutos também tiveram variações, com o farelo fechando em baixa de US$ 0,50 ou 0,11%, a US$ 449,40 por tonelada, e o óleo encerrando a 51,20 centavos de dólar, apresentando um aumento de 0,75 centavo ou 1,48%.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O relatório do USDA indicou uma safra de soja norte americana acima das expectativas do mercado, o que impactou negativamente o mercado brasileiro. As cotações da soja no Brasil ficaram travadas e as ofertas de compra abaixo do esperado. Além disso, a alta do dólar foi sustentada pela retração em Chicago. A safra mundial de soja também teve um leve aumento em relação à previsão anterior.

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Perguntas e Respostas

Pergunta 1: Qual a estimativa da safra norte americana de soja em 2023/24?

Resposta 1: A estimativa é de 4,129 bilhões de bushels, ou 112,37 milhões de toneladas.

Pergunta 2: Qual é a previsão para os estoques finais de soja nos Estados Unidos?

Resposta 2: Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels, ou 6,67 milhões de toneladas.

Pergunta 3: Qual é a estimativa para a safra mundial de soja em 2023/24?

Resposta 3: A estimativa é de 400,4 milhões de toneladas.

Pergunta 4: Quais são os três principais países em produção de soja?

Resposta 4: Os três principais países em produção de soja são o Brasil, com estimativa de 163 milhões de toneladas, os Estados Unidos, com 112,4 milhões de toneladas, e a Argentina, com 48 milhões de toneladas.

Pergunta 5: Qual é a previsão de importação de soja pela China?

Resposta 5: A China deverá importar 100 milhões de toneladas de soja.

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