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Redução de consumo e aumento de abate. O que está por trás disso?

Qual e o preco medio atual da carne bovina em

Entenda a situação do mercado de boi gordo no Brasil

A situação do mercado físico do boi gordo é marcada pelo cenário de “puxa e empurra”. Algumas regiões resistem à pressão baixista das indústrias frigoríficas, mas a chegada da segunda quinzena do mês reduziu o escoamento de carne bovina no varejo devido ao menor poder aquisitivo da população. O cenário é analisado pela Consultoria Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 importantes praças brasileiras. A programação de abate dos frigoríficos está em torno de 10 dias úteis na média nacional, com um avanço de 1 dia em comparação à semana anterior.

Pressão negativa na negociação dos contratos futuros

Apesar do aumento no volume de contratos em aberto na B3, a pressão negativa sobre os valores negociados continua. As contratos futuros de boi gordo apresentam desvalorização, com o vencimento para março/24 fechando a sexta-feira em R$ 236,35/@, registrando uma queda semanal de 3,06%. O ágio entre os preços futuros na B3 e a cotação do boi gordo no mercado físico está negativo para quase todos os contratos, com exceção daqueles com terminação mais próxima do final de 2024.

Impacto no consumo

O baixo poder aquisitivo da população afetou as vendas de carne bovina no varejo. As regiões economicamente menos favorecidas apresentaram resultados considerados satisfatórios, enquanto nos bairros de alto poder aquisitivo, as vendas foram fracas devido à ausência da maioria dos moradores por conta das férias. A dualidade de comportamento foi observada nas vendas de carne bovina no atacado, que foram avaliadas como boas na sexta-feira/sábado e medianas no domingo.

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Desenvolvimento

O cenário de “puxa e empurra” persiste no mercado físico do boi gordo, com algumas regiões resistindo à pressão baixista imposta pelas indústrias frigoríficas, relata a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 importantes praças brasileiras.

Com a chegada da segunda quinzena do mês, diz a consultoria, o escoamento de carne bovina no varejo, que já não estava bem, anda ainda mais fraco, devido ao menor poder aquisitivo da população.

As programações de abate dos frigoríficos fecharam a sexta-feira rondando a casa de 10 dias úteis na média nacional, com avanço de 1 dia no comparativo semanal, informa a consultoria.

VEJA TAMBÉM | Frigoríficos registram escalas de abate mais confortáveis na última semana

Porém, a liquidez dos negócios envolvendo os contratos futuros de boi gordo seguiu avançando na B3. O volume de contratos em aberto (futuros + opções) subiu 10,43%, atingindo 40,06 mil contratos, puxado pelo aumento nas negociações das opções, observa a Agrifatto.

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No entanto, a pressão negativa sobre os valores negociados continua e o vencimento que mais apresentou desvalorização foi para março/24, que fechou a sexta-feira em R$ 236,35/@, com forte queda semanal de 3,06%.

Com isso, o ágio entre os preços futuros na B3 e a cotação do boi gordo no mercado físico está negativo para quase todos os contratos, relata a Agrifatto.

“Apenas aqueles contratos com vencimentos mais próximos do final de 2024 estão positivos”, acrescenta.

Atualmente, o deságio mais forte vem do vencimento para abril/24, que fechou a última sexta-feira em R$ 235/@, apresentando um defasagem de 5,85% em relação ao que é precificado pelo Cepea de São Paulo.

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O vencimento para janeiro/24, relembra a Agrifatto, chegou a apresentar um ágio de 7,48% em 16 de novembro, momento em que o boi gordo estava no processo de valorização no físico, próximo dos R$ 230/@. Porém, agora, o mesmo contrato apresenta um deságio de 1,56%, com o preço futuro se aproximando do preço do físico.

Voltando ao mercado físico, o indicador Cepea do boi gordo parou de subir e enfrenta dificuldades em se sustentar acima dos R$ 250/@, afirmam os analistas da Agrifatto.

Porém, diz a Agrifatto, apesar da instabilidade atual no mercado físico, sazonalmente poderá ocorrer um comportamento de alta na arroba em fevereiro/março, devido ao poder do pecuarista em conseguir segurar mais o gado no pasto nesta época de chuvas.

Mercado Pecuário | Arroba segue estável até o fim de janeiro ou vai ceder à pressão dos frigoríficos?

Varejo – As vendas de carne bovina no varejo paulista durante o final de semana apresentaram uma dualidade de comportamento, relata a Agrifatto.

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Nas áreas economicamente menos favorecidas, marcadas pela maior comercialização de carne de segunda, os resultados foram considerados satisfatórios, informa a consultoria.

Por outro lado, nos bairros de alto poder aquisitivo, devido à ausência da maioria de moradores por conta das férias, as vendas se estabeleceram como fracas.

“Isso é confirmado pelo fato de distribuidores que atendem essas regiões abastadas apresentarem mercadorias estacionadas sem previsão de descarga, enquanto os que abastecem a periferia enfrentam escassez de produtos e procuram carne para reforço de estoques”, compara a Agrifatto.

Dessa maneira, as distribuições de carne bovina no atacado na sexta-feira/sábado foram avaliadas como boas, enquanto as de hoje são qualificadas como medianas.

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“Considerando tanto o atacado quanto o varejo, as vendas do final de semana demonstraram performances comerciais consideradas apenas razoáveis”, ressaltam os analistas da Agrifato, que reforçam: “É preciso destacar que a forte redução no consumo de carne bovina durante a segunda quinzena de janeiro pode criar espaços para ajustes negativos nos preços do animal para abate”.

Hoje, segunda-feira, 22 de janeiro, a cotação média em São Paulo do boi gordo recuou para R$ 240/@.

“Apenas uma (SP) das 17 praças passou por desvalorização na arroba”, destaca a Agrifatto, acrescentando que nas demais regiões os preços ficaram estáveis.
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**Conclusão: Mercado Futuro de Boi Gordo em Queda e Instabilidade no Varejo**

Como observado, o mercado futuro de boi gordo passa por desvalorização e instabilidade nos contratos na B3. Além disso, o mercado físico também enfrenta dificuldades para manter os preços acima de R$ 250/@, com expectativa de possíveis ajustes negativos nos preços do animal para abate. No varejo, as vendas apresentam resultados razoáveis, mas com dualidade de comportamento entre áreas de maior e menor poder aquisitivo. Isso levanta a questão: como o mercado lidará com essa queda e instabilidade? Como isso afetará não só os pecuaristas, mas também os consumidores e toda a cadeia de produção de carne bovina?
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Preços dos Animais Terminados: Análise do Mercado de Boi Gordo

O cenário atual do mercado físico do boi gordo apresenta uma dinâmica de constantes negociações e pressões entre indústrias frigoríficas e pecuaristas, com implicações no mercado de contratos futuros.

Programações de Abate e Volume de Contratos Futuros

As programações de abate dos frigoríficos estão em torno de 10 dias úteis em média, com ligeiro avanço em comparação com semanas anteriores. Porém, o volume de contratos em aberto (futuros + opções) na B3 vem crescendo, observando um aumento nas negociações de opções. No entanto, a pressão negativa continua sobre os valores dos contratos futuros.

Deságio dos Preços Futuros e Cotações do Mercado Físico

A relação entre os preços futuros na B3 e a cotação do boi gordo no mercado físico está negativa para a maioria dos contratos, com exceção daqueles com vencimentos mais próximos do final de 2024. O deságio é mais proeminente no vencimento para abril/24, que apresenta uma defasagem em relação ao preço do físico. Este deságio é resultado da instabilidade atual no mercado físico, que enfrenta dificuldades em manter a cotação acima dos R$ 250/@.

Comportamento do Varejo e Cotações Máximas de Machos e Fêmeas

O escoamento de carne bovina no varejo está em queda devido ao menor poder aquisitivo da população. As vendas no varejo apresentaram dualidade de comportamento, com áreas economicamente menos favorecidas registrando resultados satisfatórios em comparação aos bairros de alto poder aquisitivo, que enfrentam vendas fracas devido à ausência dos moradores por conta das férias. As cotações máximas de machos e fêmeas variam de acordo com as praças, indo de R$ 200/@ a R$ 240/@.

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Perguntas Frequentes sobre o Mercado de Boi Gordo

1. Qual é a situação atual do mercado de boi gordo?

A situação do mercado físico do boi gordo está marcada por uma dinâmica de negociações e pressões entre indústrias frigoríficas e pecuaristas, com implicações também no mercado de contratos futuros.

2. O que influencia a relação entre os preços futuros na B3 e a cotação do boi gordo no mercado físico?

O deságio entre os preços futuros e o mercado físico é influenciado pela instabilidade atual no mercado físico, que enfrenta dificuldades em manter a cotação acima dos R$ 250/@.

3. Como está o comportamento do varejo em relação à carne bovina?

O escoamento de carne bovina no varejo está em queda devido ao menor poder aquisitivo da população, impactando o mercado de boi gordo.

4. Quais as principais tendências de mercado para o boi gordo?

Saiba que os preços futuros na B3 estão sofrendo pressão negativa, enquanto a liquidez dos contratos futuros está em constante movimento, refletindo a instabilidade do mercado físico.

5. Qual a relação entre as cotações máximas de machos e fêmeas e o mercado de boi gordo?

As cotações variam de acordo com as praças, indicando as oscilações que afetam o mercado como um todo e influenciam a dinâmica de negociação e precificação do boi gordo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O cenário de “puxa e empurra” persiste no mercado físico do boi gordo, com algumas regiões resistindo à pressão baixista imposta pelas indústrias frigoríficas, relata a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 importantes praças brasileiras.

Com a chegada da segunda quinzena do mês, diz a consultoria, o escoamento de carne bovina no varejo, que já não estava bem, anda ainda mais fraco, devido ao menor poder aquisitivo da população.

As programações de abate dos frigoríficos fecharam a sexta-feira rondando a casa de 10 dias úteis na média nacional, com avanço de 1 dia no comparativo semanal, informa a consultoria.

VEJA TAMBÉM | Frigoríficos registram escalas de abate mais confortáveis na última semana

Porém, a liquidez dos negócios envolvendo os contratos futuros de boi gordo seguiu avançando na B3. O volume de contratos em aberto (futuros + opções) subiu 10,43%, atingindo 40,06 mil contratos, puxado pelo aumento nas negociações das opções, observa a Agrifatto.

No entanto, a pressão negativa sobre os valores negociados continua e o vencimento que mais apresentou desvalorização foi para março/24, que fechou a sexta-feira em R$ 236,35/@, com forte queda semanal de 3,06%.

Com isso, o ágio entre os preços futuros na B3 e a cotação do boi gordo no mercado físico está negativo para quase todos os contratos, relata a Agrifatto.

“Apenas aqueles contratos com vencimentos mais próximos do final de 2024 estão positivos”, acrescenta.

Atualmente, o deságio mais forte vem do vencimento para abril/24, que fechou a última sexta-feira em R$ 235/@, apresentando um defasagem de 5,85% em relação ao que é precificado pelo Cepea de São Paulo.

O vencimento para janeiro/24, relembra a Agrifatto, chegou a apresentar um ágio de 7,48% em 16 de novembro, momento em que o boi gordo estava no processo de valorização no físico, próximo dos R$ 230/@. Porém, agora, o mesmo contrato apresenta um deságio de 1,56%, com o preço futuro se aproximando do preço do físico.

Voltando ao mercado físico, o indicador Cepea do boi gordo parou de subir e enfrenta dificuldades em se sustentar acima dos R$ 250/@, afirmam os analistas da Agrifatto.

Porém, diz a Agrifatto, apesar da instabilidade atual no mercado físico, sazonalmente poderá ocorrer um comportamento de alta na arroba em fevereiro/março, devido ao poder do pecuarista em conseguir segurar mais o gado no pasto nesta época de chuvas.

Mercado Pecuário | Arroba segue estável até o fim de janeiro ou vai ceder à pressão dos frigoríficos?

Varejo – As vendas de carne bovina no varejo paulista durante o final de semana apresentaram uma dualidade de comportamento, relata a Agrifatto.

Nas áreas economicamente menos favorecidas, marcadas pela maior comercialização de carne de segunda, os resultados foram considerados satisfatórios, informa a consultoria.

Por outro lado, nos bairros de alto poder aquisitivo, devido à ausência da maioria de moradores por conta das férias, as vendas se estabeleceram como fracas.

“Isso é confirmado pelo fato de distribuidores que atendem essas regiões abastadas apresentarem mercadorias estacionadas sem previsão de descarga, enquanto os que abastecem a periferia enfrentam escassez de produtos e procuram carne para reforço de estoques”, compara a Agrifatto.

Dessa maneira, as distribuições de carne bovina no atacado na sexta-feira/sábado foram avaliadas como boas, enquanto as de hoje são qualificadas como medianas.

“Considerando tanto o atacado quanto o varejo, as vendas do final de semana demonstraram performances comerciais consideradas apenas razoáveis”, ressaltam os analistas da Agrifato, que reforçam: “É preciso destacar que a forte redução no consumo de carne bovina durante a segunda quinzena de janeiro pode criar espaços para ajustes negativos nos preços do animal para abate”.

Hoje, segunda-feira, 22 de janeiro, a cotação média em São Paulo do boi gordo recuou para R$ 240/@.

“Apenas uma (SP) das 17 praças passou por desvalorização na arroba”, destaca a Agrifatto, acrescentando que nas demais regiões os preços ficaram estáveis.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta segunda-feira, 22 de janeiro (Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

boi a R$ 240/@ (prazo)
vaca a R$ 225/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 232/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)

MT-Cáceres:

boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 190/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 210/@ (à vista)
vaca a R$ 185/@ (à vista)

GO-Sul:

boi a R$ 230/@ (prazo)
vaca a R$ 215/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 230@ (à vista)
vaca a R$ 205/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 230/@ (prazo)
vaca a R$ 215/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 210/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 220/@ (prazo)
vaca a R$ 198/@ (prazo)

RO-Cacoal:

boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 195/@ (à vista)

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto em 22 de janeiro

São Paulo — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$245,00. Média de R$240,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abates de onze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00 Média de R$210,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de dez dias

Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de dez dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

Paraná — O boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de nove dias.

 

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