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Boa leitura!
Quer saber mais sobre as perspectivas para o setor agrícola brasileiro e ficar atualizado com as principais notícias do agronegócio? Então você está no lugar certo! Neste artigo, vamos explorar o cenário atual da produção de algodão em Mato Grosso e as expectativas para a safra 2023/24.
O cultivo de algodão em Mato Grosso tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área destinada ao algodão na safra 2022/23 foi de 1,20 milhão de hectares, um aumento de 21,10% em relação à safra anterior. Para a próxima safra, espera-se um aumento ainda maior, com uma área de 1,31 milhão de hectares prevista.
Esse aumento na área cultivada é reflexo da expectativa de redução no custo de produção do algodão. Os custos dos macronutrientes têm registrado quedas significativas, o que torna a produção de algodão mais competitiva em relação a outros cereais, como o milho. Além disso, a margem negativa na rentabilidade dos produtores de milho também contribui para aumentar a atratividade do algodão como cultura.
É importante ressaltar que a produtividade média do algodão em caroço para a safra 2023/24 projeta uma queda de 7,06% em relação à safra anterior, chegando a 284,35 arrobas por hectare. Essa redução está relacionada a questões climáticas, como o possível impacto do fenômeno El Niño, que pode gerar condições desfavoráveis para o cultivo de algodão.
No entanto, apesar dessa queda na produtividade, espera-se um aumento na produção de algodão em caroço e de pluma para a safra 2023/24. Estima-se que sejam produzidas 5,60 milhões de toneladas de algodão em caroço e 2,33 milhões de toneladas de pluma nesse período. Esses números representam um aumento de 1,39% e 1,35%, respectivamente, em relação à safra anterior.
Para o mercado externo, as projeções também são positivas. O Imea estima que as exportações de algodão em pluma atinjam 1,71 milhão de toneladas na safra 2023/24, um crescimento de 79,40% em relação à safra anterior. Essa expectativa de aumento nas exportações é impulsionada pela melhora na demanda global por algodão e pelo comprometimento das lavouras de grandes produtores, como Estados Unidos e Índia, devido a condições climáticas desfavoráveis.
No mercado doméstico, a projeção é de um aumento no consumo de algodão em outros estados, o que resultou em um aumento de 13,60% no volume destinado ao mercado interestadual. Em Mato Grosso, no entanto, houve uma redução de 2,32% no consumo, devido à diminuição no número de fiações em operação no estado.
Com base nessas informações, espera-se que os estoques finais de algodão em penas para a safra 2023/24 sejam de 390,78 mil toneladas, uma redução de 0,98% em relação à safra anterior.
Em conclusão, o setor de algodão em Mato Grosso apresenta um cenário favorável de crescimento e boas expectativas para a safra 2023/24. Com a maior área cultivada e um bom desempenho das exportações, o estado se consolida como um importante produtor de algodão no Brasil.
Agora, confira abaixo cinco perguntas frequentes sobre o setor de algodão em Mato Grosso.
1. Quais são as expectativas de área plantada de algodão em Mato Grosso para a safra 2023/24?
Espera-se que a área plantada de algodão em Mato Grosso chegue a 1,31 milhão de hectares na safra 2023/24.
2. Qual é a projeção de produção de algodão em caroço e pluma para a safra 2023/24?
Estima-se que sejam produzidas 5,60 milhões de toneladas de algodão em caroço e 2,33 milhões de toneladas de pluma nesse período.
3. Como estão as exportações de algodão em Mato Grosso?
As exportações de algodão em Mato Grosso estão em alta, com a projeção de atingir 1,71 milhão de toneladas de pluma na safra 2023/24.
4. Qual é a perspectiva para o consumo de algodão em Mato Grosso?
Houve uma redução de 2,32% no consumo de algodão em Mato Grosso, devido à diminuição no número de fiações em operação no estado.
5. Quais são os estoques finais de algodão em penas previstos para a safra 2023/24?
Os estoques finais de algodão em penas estão estimados em 390,78 mil toneladas para a safra 2023/24, uma redução de 0,98% em relação à safra anterior.
Esperamos que este artigo tenha sido útil para você se manter informado sobre as perspectivas do setor de algodão em Mato Grosso. Continue acompanhando nossas publicações para mais notícias e informações relevantes sobre o agronegócio brasileiro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Este aumento é reflexo do cenário atual de expectativa de redução no custo de produção do algodão, dada a queda registrada, principalmente, nos custos dos macronutrientes. Além disso, com a margem negativa registrada na rentabilidade dos produtores de milho, a competitividade do algodão em relação aos cereais melhorou, principalmente para os produtores que já possuem estrutura e maquinário necessários ao cultivo do algodão. Assim, espera-se que sejam cultivados 210,66 mil hectares de algodão primeira safra e 1,10 milhão de hectares de algodão segunda safra.
Em relação à produtividade média do algodão em caroço, projeta-se uma queda de 7,06% em relação à estimativa para a safra 2022/23, totalizando 284,35 arrobas/ha. Vale ressaltar que a produtividade final do ciclo depende de diversos fatores, muitos deles ainda em aberto, como o real impacto do El Niño, que tende a gerar condições climáticas desfavoráveis ao cultivo do algodão no ciclo 2023/24.
Por fim, a expectativa é que neste novo ciclo sejam produzidos 5,60 milhões de toneladas de algodão em caroço e 2,33 milhões de toneladas de pluma, volumes 1,39% e 1,35% superiores ao estimado para o ciclo 2022/23, devido à maior expectativa de área semeada. .
Perspectivas para a safra 2022/23
A área destinada ao algodão foi consolidada pelo Imea no mês passado, atingindo 1,20 milhão de hectares, 21,10% maior que a registrada na safra 21/22.
Em relação à produtividade, com o beneficiamento do algodão ainda em andamento no estado, o Imea manteve-se na estimativa de 305,97 arrobas/ha, indicando um aumento de 23,45% em relação ao registrado no ciclo 2021/22, dadas as boas condições climáticas ao longo da temporada. Vale ressaltar que com o avanço do processamento e consequentemente a finalização da pesagem dos fardos no estado, será possível mensurar com maior precisão o rendimento final do ciclo.
Portanto, dada a manutenção dos dados, espera-se uma produção de 5,52 milhões de toneladas de algodão em caroço e 2,30 milhões de toneladas de pluma, volumes 26,09% e 26,77% superiores ao registrado na safra passada.
Estimativa da demanda de plumas em MT
A estimativa de oferta e demanda do Imea para outubro/23 manteve a projeção de exportação em 1,71 milhão de toneladas de penas, volume 79,40% superior ao registrado no ciclo 2021/22. Este cenário de aumento anual nos embarques reflete a expectativa de melhora na demanda global por penas. Além disso, grandes produtores mundiais de algodão, como EUA e Índia, tiveram suas lavouras comprometidas por fatores climáticos desfavoráveis, o que tende a abrir mais espaço para as exportações brasileiras e consequentemente de Mato Grosso.
Em relação ao consumo nacional, a expectativa é que 513,89 mil toneladas sejam consumidas pelo mercado interestadual. Em relação ao consumo em Mato Grosso, houve redução de 2,32% na comparação mensal, devido à diminuição do número de fiações em operação no estado, que totalizaram uma demanda de 25,26 mil toneladas no estado.
Dada a manutenção da estimativa de exportação e a queda do consumo nacional, impulsionada por Mato Grosso, os estoques finais apresentaram aumento de 0,15% em relação à estimativa de set/23, totalizando 394,64 mil toneladas de penas.
Para a safra 2023/24, com maior oferta estimada para a safra, aliada à expectativa de melhora da economia mundial no ciclo futuro, as exportações do ciclo foram projetadas em 1,72 milhão de toneladas, volume 0,98% superior ao estimado para a safra 2022/23. Em relação à demanda nacional, espera-se maior consumo de outros estados, o que resultou em um aumento de 13,60% no volume destinado ao interestadual, atingindo 583,80 mil toneladas.
Por fim, com a estimativa de maior demanda para o ciclo futuro, os estoques finais ficaram em 390,78 mil toneladas, redução de 0,98% em relação à estimativa para o ciclo 2022/23.
As informações são do boletim mensal de oferta e demanda do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).