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Quais tipos de café existem e qual a diferença?

Quais tipos de café existem e qual a diferença?
Quais tipos de café existem e qual a diferença entre eles?
Quais tipos de café existem e qual a diferença entre eles?

A safra brasileira está estimada em 40,1 milhões de sacas do tipo arábica, com a maior parte da produção em Minas Gerais, e 23,1 milhões do robusta, com lavouras concentradas no Espírito Santo.

A cafeicultura nacional é responsável por um quarto das exportações globais. De acordo com Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), foram 40 milhões de sacas embarcadas nos últimos 12 meses.

O principal destino do café brasileiro é os Estados Unidos, que também é o maior consumidor global do grão. Conheça quais são os tipos de café e qual a diferença entre eles.

Embora existam mais de 100 tipos de café, apenas duas variedades dominam o mercado mundial. (Fonte: Sonny Sixteen/Pexels/Reprodução)

Existem mais de 124 espécies de café no mundo, apesar disso, apenas duas dominam a maior parte do comércio mundial. “O Café Arábica é produzido e consumido em maior escala no mundo todo”, explicou a CEO da Olinto Café, Bruna Malta.

A variedade responde por mais da metade das 170 milhões de sacas produzidas por ano em todo o mundo.

A segunda espécie com maior relevância é o Canefora, também conhecida como robusta ou conilon. “O Canefora tem seu papel tanto na indústria de solúveis como em blends com o Arábica”, comentou Malta.

O Vietnã é o maior produtor mundial da espécie, com um volume estimado em 38,5 milhões de sacas de 60 quilogramas anuais.

Em terceiro lugar no ranking de produção e consumo está o Café Excelsa. A variedade produzida no Sudeste da Ásia responde por cerca de 7% da produção do grão e é utilizada em blends para encorpar a bebida preparada com outras espécies.

Merece destaque também o Café Libérica, da mesma família do Excelsea, que foi importante para substituir os cafezais de Arábica dizimados pela ferrugem no século 19 na Ásia. No entanto, a produção dessa variedade se tornou muito rara.

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Mulher branca de cabelo grisalho segurando um saco de café de papel pardo, despejando os grãos em um recipiente de vidro quase cheio
Café robusta fornece mais cafeína, mas arábica tem sabor mais complexo. (Fonte: Los Muertos Crew/Pexels/Reprodução)

A principal diferença entre as variedades de café conilon e arábica está no número de cromossomas de cada espécie. Enquanto o conilon tem 22 pares de estruturas que abrigam o material genético da planta, a variedade arábica tem o dobro. Em termos práticos, isso significa formas de cultivo e sabor da bebida diferentes.

Confira as características de cada variedade de café.

“O Canefora adora climas mais quentes, planícies, maior quantidade de água, é mais resistente à doenças e tem polinização cruzada”, afirmou Malta. Em uma mesma lavoura, é possível encontrar até oito espécies diferentes de Canefora. Como a produção é constante e abundante, o valor da commodity é inferior ao da Arábica.

O grão dessa variedade oferece mais corpo para a bebida, deixando-a mais cremosa. “Muitos espressos são extremamente cremosos devido a este blend”, destacou a CEO da Olinto Café. Por ser mais barato, as misturas também são usadas para reduzir o custo do café de maneira geral. O robusta tem pelo menos o dobro de cafeína do Arábica.

O café Arábica exige mais cuidados no cultivo e manejo. “A espécie adora um clima mais ameno, prefere locais com altitudes maiores”, comentou Malta.

A produção da planta é bianual, isso significa que os cafezais produzem muito em um ano e, no ano seguinte, o volume de produção pode cair pela metade.

O cultivo é realizado a partir das sementes e não há polinização cruzada, por isso, os talhões são normalmente de uma única espécie. A variedade é mais suscetível a doenças e pragas que o Robusta.

Por outro lado, o café Arábica é considerado muito mais fino e com condições muito melhores para oferecer diferentes nuances de bebidas. “É possível encontrar notas achocolatadas, frutadas, florais, deixando a bebida muito rica e diferenciada”, ressaltou a CEO.

Quem acredita que café bom é café forte está enganado. “A indústria quer que os consumidores acreditem nessa premissa”, afirmou Bruna Malta. O café carbonizado pode vir com gravetos e palhas, tornando o produto mais barato, sem ser percebido por quem o consome.

Para servir um bom café, seja puro ou preparado com outros ingredientes, é importante comprar em grão para ter certeza que não tem impurezas. “Escolha as torras mais brandas. O café é um fruto que, se torrado em demasia, perde as boas características”, alertou a CEO.

Fonte: Mais1Café, Bruna Malta/Olinto Café, Tudo Sobre Café, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafe), International Coffee Organization (ICO), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

 

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