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Quais são os avanços científicos apresentados por Bayer, Embrapa e especialistas para impulsionar a agricultura de baixo carbono?

Quais sao os avancos cientificos apresentados por Bayer Embrapa e

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Com o objetivo de avançar na construção de um ecossistema para uma agricultura tropical ainda mais sustentável, aliando ciência e cocriação, a Bayer realizou a segunda edição do Carbon Science Talks em Campinas (SP), na última quarta-feira (4).

O evento técnico, voltado a acadêmicos, empresas, consultorias e parceiros do programa PRO Carbono, contou com a participação de 24 palestrantes, além de pesquisadores e agências reguladoras de todo o mundo, para discutir novas soluções baseadas na natureza, ferramentas e avanços científicos vinculados para o futuro do ecossistema de carbono na agricultura.

Entre as novidades estão duas ferramentas desenvolvidas a partir da parceria da multinacional com a Embrapa. Uma delas é a evolução da calculadora Footprint PRO Carbono, que teve sua primeira versão lançada em maio deste ano. A solução utiliza uma metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) reconhecida internacionalmente para quantificar as emissões e medir a pegada de carbono das culturas de soja e, agora, do milho.

Além da calculadora, os presentes puderam conhecer em primeira mão o Modelo Preditivo PRO Carbono, que permitirá aos produtores simular o impacto das intervenções de gestão em relação aos stocks de CO2 a médio e longo prazo. Esses novos avanços reforçam o compromisso da Bayer em enfrentar os desafios das mudanças climáticas e da segurança alimentar.

“Entendemos que é necessária uma transformação dos sistemas agrícolas atuais, abrindo caminho para uma maior adoção de práticas agrícolas regenerativas, que permitam produzir mais, com menos recursos e regenerar mais ecossistemas. Inovações como as apresentadas nas Science Talks certamente contribuirão para o desafio de entregar ganhos de produtividade e rentabilidade aos agricultores, ao mesmo tempo que proporcionam benefícios concretos ao meio ambiente”, afirma Fábio Passos, diretor de Carbon Business da Bayer para a América Latina.

Tanto a nova versão da calculadora Footprint PRO Carbono quanto o Modelo Preditivo PRO Carbono serão disponibilizados dentro da plataforma Conecta PRO Carbono, responsável por reunir, agregar e processar dados das propriedades participantes do projeto com interface transparente e amigável, agrupando georreferenciados informações, análise social, informações ambientais, imagens de satélite, histórico de uso da terra e dados de operações agrícolas.

Em maio deste ano, a Bayer, em parceria com a Embrapa, ADM e dez produtores dos biomas Cerrado e Amazônia, lançou o PRO Carbono Commodities, programa que, pela primeira vez, apresentou uma carga de soja brasileira com valor medido, rastreado e gratuito. do desmatamento (DCF – Soja Livre de Desmatamento e Conversão). A calculadora Footprint PRO Carbono foi uma das ferramentas que viabilizou o programa, pois processa dados para avaliar o impacto ambiental relacionado às emissões de gases de efeito estufa da commodity.

Segundo Renata Ferreira, líder de facilitadores e certificações de negócios de carbono para a América Latina da Bayer, há um processo de melhoria contínua desde o lançamento da primeira versão, em maio deste ano, com o apoio de um painel de especialistas da Europa e América Latina.

“Essa equipe foi responsável por avaliar todas as funcionalidades e oportunidades de melhoria da calculadora, o que nos permitiu chegar a diagnósticos mais assertivos, conseguir uma melhor análise dos impactos ambientais e estar alinhado às principais normas internacionais”, afirma.

A ferramenta, desenvolvida por meio de parceria entre Bayer e Embrapa Meio Ambiente, antes estava disponível apenas para o cultivo de soja. Agora, a solução passa também por medir o impacto das emissões de carbono nas culturas de milho.

“As melhorias implementadas na calculadora após avaliação por especialistas permitem que os resultados se tornem ainda mais precisos e realistas para a agricultura tropical, permitindo diagnósticos assertivos, maior transparência na cadeia, melhor análise dos impactos ambientais, além de contribuir para uma melhor tomada de decisão por parte dos agricultores”, diz Marília Folegatti, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente e uma das responsáveis ​​pelo projeto.

Esta segunda versão também amplia o escopo dos parâmetros que entram no cálculo da pegada, como processos de irrigação, energia e secagem de grãos, agora considera o impacto dos fertilizantes orgânicos e permite a utilização de dados de imagens de satélite para detecção de alterações do uso da terra, proporcionando um resultado mais preciso.

Até então, era utilizado o impacto referente ao município em que o imóvel está localizado. O cálculo realizado pela Footprint PRO Carbono é baseado em uma metodologia reconhecida internacionalmente, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), e leva em consideração a emissão por diferentes variáveis ​​ao longo da cadeia, desde a extração de recursos naturais, a produção de insumos (como sementes e fertilizantes) na fase industrial, a aplicação desses insumos no campo, o consumo de energia, até mesmo o gasto com combustível no transporte da produção após a colheita e no processo de secagem dos grãos.

Ter soluções que permitam medições cada vez mais precisas, com rastreabilidade e transparência, é uma prerrogativa muito importante para a descarbonização da cadeia de comercialização de commodities – uma das prioridades da ADM, conforme explica André Germanos, Gerente de Carbono da ADM para a América Latina.

“Temos a sustentabilidade como base básica da nossa atuação e como pilar da nossa estratégia de crescimento. Este princípio é transversal e contribui diretamente para o nosso propósito de alimentar o mundo, proteger a natureza e enriquecer vidas. Nossas ações em agricultura regenerativa, sustentabilidade, rastreabilidade e proteção ambiental são parte integrante do apoio dado tanto aos produtores rurais quanto aos clientes finais da nossa cadeia de valor na jornada rumo a uma economia cada vez mais verde”, afirma Germanos.

Outra novidade apresentada no Carbon Science Talks, que futuramente também será integrada ao Conecta PRO Carbono, é o Modelo Preditivo PRO Carbono, liderado pelo pesquisador Luis Gustavo Barioni, da Embrapa Agricultura Digital. A ferramenta ajudará os agricultores a estimar o atual estoque de carbono no solo de suas propriedades e a simular o impacto futuro das intervenções adotadas no manejo em term

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Com o objetivo de avançar na construção de um ecossistema para uma agricultura tropical ainda mais sustentável, aliando ciência e cocriação, a Bayer realizou a segunda edição do Carbon Science Talks em Campinas (SP), na última quarta-feira (4). O evento técnico, voltado a acadêmicos, empresas, consultorias e parceiros do programa PRO Carbono, contou com a participação de 24 palestrantes, além de pesquisadores e agências reguladoras de todo o mundo, para discutir novas soluções baseadas na natureza, ferramentas e avanços científicos vinculados para o futuro do ecossistema de carbono na agricultura.

Entre as novidades estão duas ferramentas desenvolvidas a partir da parceria da multinacional com a Embrapa. Uma delas é a evolução da calculadora Footprint PRO Carbono, que teve sua primeira versão lançada em maio deste ano. A solução utiliza uma metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) reconhecida internacionalmente para quantificar as emissões e medir a pegada de carbono das culturas de soja e, agora, do milho. Além da calculadora, os presentes puderam conhecer em primeira mão o Modelo Preditivo PRO Carbono, que permitirá aos produtores simular o impacto das intervenções de gestão em relação aos stocks de CO2 a médio e longo prazo.

Esses novos avanços reforçam o compromisso da Bayer em enfrentar os desafios das mudanças climáticas e da segurança alimentar, além de refletir a importância de trabalhar em conjunto com parceiros na construção de uma agricultura regenerativa, segundo Fábio Passos, diretor de Carbon Business da Bayer para a América Latina.

“Entendemos que é necessária uma transformação dos sistemas agrícolas atuais, abrindo caminho para uma maior adoção de práticas agrícolas regenerativas, que permitam produzir mais, com menos recursos e regenerar mais ecossistemas. Inovações como as apresentadas nas Science Talks certamente contribuirão para o desafio de entregar ganhos de produtividade e rentabilidade aos agricultores, ao mesmo tempo que proporcionam benefícios concretos ao meio ambiente”, afirma Passos.

Tanto a nova versão da calculadora Footprint PRO Carbono quanto o Modelo Preditivo PRO Carbono serão disponibilizados dentro da plataforma Conecta PRO Carbono, responsável por reunir, agregar e processar dados das propriedades participantes do projeto com interface transparente e amigável, agrupando georreferenciados informações, análise social, informações ambientais, imagens de satélite, histórico de uso da terra e dados de operações agrícolas.

Aperfeiçoando a pegada medida

Em maio deste ano, a Bayer, em parceria com a Embrapa, ADM e dez produtores dos biomas Cerrado e Amazônia, lançou o PRO Carbono Commodities, programa que, pela primeira vez, apresentou uma carga de soja brasileira com valor medido, rastreado e gratuito. do desmatamento (DCF – Soja Livre de Desmatamento e Conversão). A calculadora Footprint PRO Carbono foi uma das ferramentas que viabilizou o programa, pois processa dados para avaliar o impacto ambiental relacionado às emissões de gases de efeito estufa da commodity.

Segundo Renata Ferreira, líder de facilitadores e certificações de negócios de carbono para a América Latina da Bayer, há um processo de melhoria contínua desde o lançamento da primeira versão, em maio deste ano, com o apoio de um painel de especialistas da Europa e Europa. América latina. “Essa equipe foi responsável por avaliar todas as funcionalidades e oportunidades de melhoria da calculadora, o que nos permitiu chegar a diagnósticos mais assertivos, conseguir uma melhor análise dos impactos ambientais e estar alinhado às principais normas internacionais”, afirma.

A ferramenta, desenvolvida por meio de parceria entre Bayer e Embrapa Meio Ambiente, antes estava disponível apenas para o cultivo de soja. Agora, a solução passa também por medir o impacto das emissões de carbono nas culturas de milho. “As melhorias implementadas na calculadora após avaliação por especialistas permitem que os resultados se tornem ainda mais precisos e realistas para a agricultura tropical, permitindo diagnósticos assertivos, maior transparência na cadeia, melhor análise dos impactos ambientais, além de contribuir para uma melhor tomada de decisão por parte dos agricultores”, diz Marília Folegatti, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente e uma das responsáveis ​​pelo projeto.

Esta segunda versão também amplia o escopo dos parâmetros que entram no cálculo da pegada, como processos de irrigação, energia e secagem de grãos, agora considera o impacto dos fertilizantes orgânicos e permite a utilização de dados de imagens de satélite para detecção de alterações. do uso da terra, proporcionando um resultado mais preciso. Até então, era utilizado o impacto referente ao município em que o imóvel está localizado.

O cálculo realizado pela Footprint PRO Carbono é baseado em uma metodologia reconhecida internacionalmente, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), e leva em consideração a emissão por diferentes variáveis ​​ao longo da cadeia, desde a extração de recursos naturais, a produção de insumos (como como sementes e fertilizantes) na fase industrial, a aplicação desses insumos no campo, o consumo de energia, até mesmo o gasto com combustível no transporte da produção após a colheita e no processo de secagem dos grãos.

Ter soluções que permitam medições cada vez mais precisas, com rastreabilidade e transparência, é uma prerrogativa muito importante para a descarbonização da cadeia de comercialização de commodities – uma das prioridades da ADM, conforme explica André Germanos, Gerente de Carbono da ADM para a América Latina.

“Temos a sustentabilidade como base básica da nossa atuação e como pilar da nossa estratégia de crescimento. Este princípio é transversal e contribui diretamente para o nosso propósito de alimentar o mundo, proteger a natureza e enriquecer vidas. Nossas ações em agricultura regenerativa, sustentabilidade, rastreabilidade e proteção ambiental são parte integrante do apoio dado tanto aos produtores rurais quanto aos clientes finais da nossa cadeia de valor na jornada rumo a uma economia cada vez mais verde”, afirma Germanos.

Menor custo, maior precisão

Outra novidade apresentada no Carbon Science Talks, que futuramente também será integrada ao Conecta PRO Carbono, é o Modelo Preditivo PRO Carbono, liderado pelo pesquisador Luis Gustavo Barioni, da Embrapa Agricultura Digital. A ferramenta ajudará os agricultores a estimar o atual estoque de carbono no solo de suas propriedades e a simular o impacto futuro das intervenções adotadas no manejo em termos de sequestro e emissões de CO2.

Um dos objetivos da solução é reduzir o número de análises de solo e os custos de quantificação do estoque de carbono, sem comprometer a precisão das estimativas. Através de uma recolha de dados mais eficiente, os produtores poderão trabalhar com diferentes cenários para compreender quais as práticas de gestão que podem sequestrar mais carbono e como fazê-lo de forma mais económica.

A ferramenta, ainda em fase de desenvolvimento, realiza cálculos baseados em modelagem que processa dados inseridos pelo agricultor sobre sua produção, clima, cultura, tamanho da propriedade, imagens de satélite, histórico de manejo e outras informações. “Armada com dados locais, a solução fornece aos produtores melhores estimativas dos estoques de carbono no solo do que aquelas baseadas apenas em amostragem de campo. A ferramenta também permite previsões mais assertivas que permitem otimizar a gestão e obter uma captura ainda maior com menor custo marginal de redução de carbono”, afirma Barioni.

Soluções que ajudam a quebrar barreiras técnicas e científicas contribuem para que a Bayer tenha estratégias mais assertivas e escaláveis ​​de redução de emissões e sequestro de carbono, segundo Fábio Passos. “Esse tipo de parceria é parte essencial da nossa estratégia global de sustentabilidade, incluindo a nossa iniciativa lançada este ano para proteger as florestas, que entregará outras ações para ampliar a geração de impacto positivo na cadeia agrícola, ajudando a agricultura a assumir um papel ainda maior . mais protagonista na proteção dos biomas”, finaliza.

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