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Produtores brasileiros vão à Austrália conhecer sistemas de irrigação

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A economia australiana é uma das mais estáveis ​​do mundo, com mais de duas décadas de crescimento ininterrupto. Mesmo com o impacto global causado pelo coronavírus, a agricultura local foi o setor que mais se beneficiou, além disso, conseguiu superar os efeitos da seca que, juntamente com os incêndios florestais de 2017 a 2019, teve um impacto considerável na agricultura Produção.

Segundo estudo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em termos de produção agropecuária, a meta do país é chegar a US$ 69 bilhões até 2030 e, para alcançá-la, estima um aumento significativo na investimentos em diversas áreas. Entre as ferramentas que já são e serão fundamentais para alcançar essa marca estão os equipamentos de irrigação, utilizados pelos agricultores locais há mais de 100 anos.

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Com o objetivo de ver de perto como funcionam esses sistemas e também entender a gestão da água, um grupo de sete pessoas formado por produtores e distribuidores brasileiros parceiros da Lindsay, realizou uma viagem técnica ao país australiano, na região de Griffith, onde a agricultura é bastante evoluído. Segundo Cristiano Trevizam, diretor comercial da Lindsay South America, um dos responsáveis ​​pela organização do passeio, a visita foi uma oportunidade única para ver as semelhanças e diferenças entre a agricultura dos dois países.

Ainda segundo ele, um dos objetivos era olhar in loco a operação com sistemas de irrigação com movimentos laterais, comuns na Austrália. Esses equipamentos são impressionantes, movidos a diesel, têm capacidade de deslocamento de 7 quilômetros (3,5 km de cada lado), o que permite irrigar um raio de 750 hectares em três processos e ainda cobrir 100% do campo. No pivô circular mais comum usado no Brasil, não é possível cobrir toda a área, pois sobra os cantos. “Portanto, o principal objetivo desta viagem foi conhecer os pivôs laterais com maior capacidade de completar toda a área”, destaca Trevizam.

Na região visitada, os participantes notaram a presença de irrigação nas principais culturas plantadas no país, incluindo algodão, milho, canola e cereais em geral. Além disso, também utilizam a ferramenta na fruticultura, principalmente no cultivo de uva, laranja e maçã.

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Para José Antônio Gorgen, dono da RISA, uma das maiores empresas do Norte do Brasil e revendedor da Zimmatic, o que chamou a atenção na viagem, além da diversificação de culturas, foram os grandes canais que passam pelas fazendas, muito bem construído e revestido, inclusive com geomembrana. “Por ser uma região com pouca chuva, todas as plantações que vimos eram irrigadas”, diz.

Nesse país existe uma política de irrigação e a gestão dos recursos hídricos é feita de forma muito profissional. “Existem empresas que captam água e a distribuem pelos canais por gravidade ou bombeamento. Por meio de um medidor de vazão de água, eles medem o quanto as fazendas estão consumindo”, citou Gorgen. “Dessa forma, essas propriedades rurais pagam uma taxa de uso”, acrescenta o diretor comercial da Lindsay.

Aprendendo fazendo

Para o agricultor Valder Valdo Peruzi, proprietário da Fazenda Primavera, no município de Vera, no Mato Grosso, e um dos participantes da visita técnica internacional, foi uma experiência única ver diferentes formas de pensar e abrir a mente para inovações. “Gostamos de ver o sistema de plantio e o manejo das fazendas que servem de comparação para identificar o que estamos fazendo bem e o que podemos melhorar”, diz.

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Peruzi, que cultiva soja, milho, arroz e feijão em uma área plantada de aproximadamente 6 mil hectares e utiliza equipamentos de irrigação da Zimmatic by Lindsay a 1.775/ha de cultivo, ficou curioso para saber mais sobre os “cantos”. Este, por sua vez, é um acessório que é colocado na ponta do pivô central e pode expandir e colapsar, aumentando a cobertura da área irrigada.

Segundo o proprietário da Fazenda Primavera, a visita ajudou a desmistificar esse conceito de uma vez por todas. “Saber que podemos usar o canto e que não é complicado nos inspira a ter ideias diferentes e a incrementar e combinar tecnologias com o que temos para fazer projetos diferentes”, diz.

Diferenças e Semelhanças

Entre as diferenças no sistema de gestão da irrigação, o que chamou a atenção do grupo foi o sistema de distribuição de água. Além de utilizarem canais ao longo das propriedades, dão grande importância ao armazenamento, por isso possuem grandes reservatórios.

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A diferença no ritmo de trabalho também foi perceptível para os agricultores brasileiros. Para Peruzi, produzir no Brasil é um desafio e os produtores trabalham com alto nível de eficiência, aproveitando bem a terra e o tempo, principalmente com irrigação, trabalhando o ano todo, sem paradas.

Na Austrália, porém, esse ritmo é mais lento, desde o tempo que leva para atender um cliente até a montagem de um pivô. “Também é muito importante destacar o nível de comprometimento trabalhista, levando em consideração o distribuidor. Trabalhamos com três vezes mais pessoas e somos muito mais rápidos, então o tempo de montagem dos equipamentos é muito otimizado, pois nossa janela é menor”, ​​conclui.



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