Pular para o conteúdo
Patrocinadores

Produtor paulista recebeu +2,15%, em média, por seus produtos em fevereiro • Portal DBO

Produtor paulista recebeu 215 em media por seus produtos em

Os produtores paulistas receberam 2,15% a mais por suas lavouras e proteína animal em fevereiro em relação a janeiro, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que calcula o Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR).

Separadamente, o preço de origem vegetalcalculado no IqPR-V, subiu 0,84% e o de produtos de origem animal (IqPR-A) avançou expressivos 5,56% em fevereiro em relação a janeiro.

O IEA também informa em nota que, no acumulado em 12 meses, os produtores paulistas receberam 2,57% a mais, em média.

Patrocinadores

De fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023, enquanto os acumulados IqPR e IqPR-V apresentaram reajustes positivos de +2,57% e +3,54%, respectivamente, o índice de produtos de origem animal (IqPR-A) caiu – 0,26% nos últimos 12 meses.

Com a ausência da cana, principal produto na formação dos índices, que subiu +0,63%, o IqPR e o IqPR-V sem cana avançaram com mais intensidade, atingindo, respectivamente, +3,28% e +1,13%.

Segundo o IEA, os produtos que mais subiram de preço em fevereiro foram ovos (+22,4%), carne suína (+13,05%), café (+11,83%) e laranja de mesa (+11,66%).

Patrocinadores

Em relação aos ovos, o aumento deveu-se à queda na produção decorrente do descarte de lotes.

O avicultor foi obrigado a se desfazer das aves devido aos altos custos de produção – e, além disso, no período da Quaresma, aumenta o consumo de ovos, em detrimento da carne, o que também serviu para elevar os preços.

VEJA TAMBÉM | Preço dos ovos continua subindo

Patrocinadores

Para a carne suína, o IEA explica que a redução do rebanho, também ligada ao achatamento da relação de troca insumo/produto, disponibilizou menos animais terminados no mercado, o que provocou alta de 13,05% nos preços em relação a janeiro e fevereiro.

No caso do café, a alta ocorreu “em ambiente de oferta restrita no mercado físico (entressafra) e retração de produtores para venda (aguardando melhores preços)”.

Em relação à laranja de mesa, o IEA explica que a fruta foi direcionada mais para as indústrias de sucos, diminuindo a oferta para a mesa.

Os produtos agrícolas que caíram de preço em fevereiro em relação a janeiro foram, em ordem decrescente, batata (-10,85%) e feijão (-4,16%). “Para a batata, mesmo com a oferta irrisória em terras paulistas, a quantidade disponível do produto em outros Estados direcionou os preços de fevereiro para valores mais baixos em 10,85%”descreve o instituto. “No caso do feijão, com o pico da safra de água (1ª safra), aumenta a quantidade colocada em negociação pelos produtores, reduzindo os preços cotados para o produto.”

No acumulado em 12 meses, houve alta em 11 dos alimentos participantes da pesquisa e queda de preços em 5, com a batata sem base de comparação em fevereiro de 2022.

Patrocinadores

“No mesmo período, o IqPR variou positivamente em 7 meses”diz a nota. “No que se refere ao indicador de produtos de origem vegetal (IqPR-V), destacaram-se no período analisado os aumentos acumulados de arroz (+34,93%), laranja para indústria (+30,21%) e amendoim (+29,20%). .”

Nos produtos de origem animal, destacaram-se os seguintes aumentos de preços: carne de porco (+36,61%), ovos (+23,29%) e leite cru refrigerado (+20,98%).

“Entretanto, ressalte-se que a queda de -16,88% no preço da carne bovina (produto de origem animal com maior peso na economia) influenciou na diferença negativa do índice de proteína.”

VEJA TAMBÉM | Abate de suínos atinge recorde de 56,15 milhões de cabeças em 2022

Portal DBO

Patrocinadores
Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores