Pular para o conteúdo

Produtor de lácteos pode ter maior lucratividade na estiagem

produtor lácteos lucratividade estiagem mercado

Como produtor de lácteos, você sabe que a estiagem pode afetar a qualidade e a quantidade do leite produzido. Mas você sabia que existem formas de minimizar esse impacto e até mesmo aumentar a sua lucratividade nesse período?

Neste artigo, vamos mostrar como você pode aproveitar as oportunidades que a seca oferece para melhorar o seu negócio e garantir a satisfação dos seus clientes.

Lácteos: Aproveite as oportunidades da seca para impulsionar seu negócio e encantar seus clientes

Balança comercial de lácteos: importações seguem em alta
Balança comercial de lácteos: importações seguem em alta

A estiagem é um fenômeno climático que reduz a disponibilidade de água e de pastagens para os animais. Isso pode comprometer a nutrição e a saúde do rebanho, resultando em uma queda na produção e na qualidade do leite. Além disso, a falta de chuvas também pode aumentar os custos com irrigação, ração e suplementos alimentares. Por isso, é preciso estar preparado para enfrentar esse desafio e buscar alternativas que possam reduzir os prejuízos e otimizar os resultados.

Uma das formas de fazer isso é investir em tecnologias que possam melhorar a eficiência produtiva e o manejo dos animais. Por exemplo, você pode utilizar sistemas de ordenha automatizados, que permitem controlar a quantidade e a qualidade do leite coletado, além de monitorar a saúde e o bem-estar dos animais.

Você também pode adotar práticas de manejo que favoreçam o conforto térmico dos animais, como sombreamento, ventilação e aspersão de água. Essas medidas podem reduzir o estresse térmico e aumentar a produção de leite.

Outra forma de aumentar a sua lucratividade na estiagem é diversificar os seus produtos e serviços. Você pode aproveitar a demanda por produtos lácteos diferenciados, como queijos, iogurtes, manteigas e sorvetes, que têm um valor agregado maior e podem gerar mais renda.

Você também pode oferecer serviços de consultoria, assistência técnica ou capacitação para outros produtores, compartilhando o seu conhecimento e experiência. Essas atividades podem ampliar o seu mercado e fortalecer a sua imagem.

Por fim, você pode aproveitar a estiagem para planejar o seu futuro e buscar novas oportunidades de crescimento. Você pode analisar os seus pontos fortes e fracos, identificar as suas necessidades e objetivos, e traçar um plano de ação para melhorar o seu desempenho. Você também pode pesquisar novas tendências, inovações e soluções para o setor lácteo, buscando se atualizar e se diferenciar da concorrência. Assim, você estará pronto para aproveitar as vantagens da próxima safra.

Como você viu, a estiagem não precisa ser um problema para o seu negócio. Com planejamento, criatividade e tecnologia, você pode transformar esse desafio em uma oportunidade de aumentar a sua lucratividade e se destacar no mercado.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você e que você possa aplicar as nossas dicas na sua propriedade. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com os seus amigos nas redes sociais e deixe o seu comentário abaixo. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

 

Previsto entre junho e setembro, nosso inverno é marcado por poucas chuvas, baixas temperaturas e, consequentemente, menor oferta de forragem para alimentar as vacas no campo. O produto que mais refletiu os efeitos desse período foi o leite, que teve um salto de preço nos últimos dois meses para o consumidor, em alguns supermercados o produto está sendo vendido por quase R$ 10,00/litro.

Por outro lado, o produtor mais preparado, que conseguiu manter sua produção nesse período, nunca foi tão bem pago como agora, embora os custos de produção também tenham sido reajustados. O preço do litro pago a eles em julho aumentou 19,1% em relação ao mês anterior, chegando a R$ 3,19/L no “Brasil Médio” líquido do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Esse valor é um verdadeiro recorde na série histórica da instituição, iniciada em 2004, e está 24,7% acima da média registrada no mesmo período do ano passado.

Esse aumento expressivo é explicado pela menor oferta de leite no campo em junho e pela maior disputa das indústrias de laticínios pela compra de matéria-prima para a produção de laticínios. A queda na produção de leite no campo e, consequentemente, a redução dos estoques de lácteos no último mês está relacionada ao avanço da entressafra em um contexto de redução de investimentos na atividade.

De acordo com o Eng. A agrônoma Thais Cavaleti, técnica de sementes da Soesp – Sementes Oeste Paulista, esse cenário mostra que o produtor de leite precisa se preparar para esse período, seja com pastagem cercada, silagem, feno, sistemas integrados ou outros. “Sabe-se que a cada ano teremos um período de sazonalidade da pastagem e com isso a baixa produção de forragem, esse é o desafio. A oportunidade é que como a oferta de leite neste período do ano é baixa, consequentemente temos um aumento no valor pago pelo litro de leite ao produtor. Quem estiver mais preparado para esse período tem a possibilidade de produzir mais com menor custo em um momento de maior valorização do produto”, destaca o profissional.

Preste atenção no pasto

Quando falamos em produção a pasto, o produtor que deseja ter melhores margens com leite e não ficar refém de suplementos com outros insumos, precisa se preparar com antecedência para a chegada do período de estiagem. Ou seja, garantir o fornecimento de alimentos de qualidade para que os animais possam, na medida do possível, ter suas necessidades alimentares atendidas neste período de baixa oferta de forragem.

Nesse sentido, a primeira dica é que ele faça um planejamento forrageiro, faça o manejo correto do pasto e que haja produção de forragem (oferta) para atender a demanda do animal ao longo do ano, diminuindo os impactos na produção de leite. Esse planejamento começa com a escolha correta da forragem. Segundo Thais Cavaleti, algumas forrageiras se destacam na estação seca, como a Brachiaria MG-4.

Esta Brachiaria brizantha é uma excelente opção para diversificação de pastagens em solos de média fertilidade. A grande vantagem da MG-4 é seu enraizamento agressivo, que permite que a planta busque umidade em grandes profundidades do solo, conferindo a essa cultivar maior resistência ao período seco. Dessa forma, a MG-4 consegue permanecer verde por mais tempo, com maior acúmulo de forragem e melhor valor nutricional, em comparação com outras cultivares. Além disso, as pastagens de Brachiaria MG-4 apresentam bom controle de plantas daninhas sob pastejo mais intensivo. Na Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é de fácil utilização com milho safrinha, para produção de forragem outono-inverno e/ou palha para plantio direto. Sua dessecação requer baixas doses de glifosato.

Outra opção interessante para o produtor, segundo o especialista, é a Brachiaria ruziziensis, cujo principal uso é em áreas de integração lavoura-pecuária. Nesse sistema, o produtor integra a Brachiaria ao milho e, após a colheita da lavoura, ele terá uma pastagem recém-formada de alta qualidade para abastecer os animais neste período de outono/inverno.

Ruziziensis foi pouco utilizada por muitos anos, porém, desde o advento dos sistemas de produção agropecuária, essa cultivar vem sendo utilizada em escala crescente a cada safra. Devido a sua alta produção de forragem de excelente qualidade e fácil dessecação, esta forrageira tornou-se uma excelente opção para pastejo no inverno, e logo após a formação da palhada.

“É importante lembrar que a Brachiaria ruziziensis tem baixa tolerância ao pisoteio, por isso sua recomendação é para pastagem de inverno e/ou formação de palha, porém, se você deseja integrar o milho com uma pastagem para formar áreas de pastagem definitivas, uma excelente opção é a própria Brachiaria MG-4, que tem todas as qualidades que mencionei anteriormente”, completa Thais.

qualidade da semente

Um item importante no planejamento forrageiro é a atenção na escolha da semente a ser utilizada. A recomendação é sempre buscar sementes com alta pureza e procedência. A Soesp, por exemplo, disponibiliza sementes blindadas com tecnologia avançada. Os produtos também recebem tratamento industrial na fábrica para garantir sua blindagem.

A empresa aplica dois fungicidas e um inseticida na superfície das sementes, todo esse processo tecnológico garante um valor cultural de 80% em Panicuns spp. e Brachiarias spp., além de alta pureza que chega a 98% e alta viabilidade. “Esse excelente resultado ajuda a garantir a formação de uma pastagem homogênea, contribuindo para o aumento da produtividade do rebanho e otimizando a produção da fazenda como um todo”, conclui o especialista da Soesp.



Source link

Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores
MC Mirella dança funk com 8 meses de gestação! Famosos curtem primeira noite de Farofa da GKay em Fortaleza Cláudia Leitte agita a Farofa da Gkay em Fortaleza ao dançar até o Chão! Thiaguinho apresenta Tardezinha para 20 mil pessoas em Ribeirão Preto Sabrina Sato faz piada sobre relação com João Vicente de Castro Andressa Urach anuncia ‘pausa’ na carreira e faz desabafo na web Rio Carnaval lança álbum com os sambas-enredo de 2024 5 liberdades: bem-estar dos bovinos de corte Beija-Flor de Nilópolis homenageia colaboradores veteranos em ensaio emocionante Coccidiose: impactos na propriedade