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Previsão de queda no preço da arroba do boi – Maio 2021

Os precos permanecem firmes no Brasil

O mercado físico do boi gordo e as oscilações nos preços

No mercado físico do boi gordo, houve um aumento nos preços da arroba do boi em diversas regiões do Brasil ao longo do mês de abril. Esse cenário foi impulsionado pelo volume de chuvas favorável, que permitiu aos pecuaristas adotarem a estratégia de retenção de oferta de gado, resultando em negociações em patamares mais elevados.

No entanto, as perspectivas para maio são de mudanças significativas, com o clima desempenhando um papel crucial na formação dos preços. Com o esvaziamento das chuvas e o aumento das temperaturas no Centro-Norte do país, as pastagens podem sofrer desgaste, levando os pecuaristas a negociarem um maior número de animais, o que pode resultar em uma possível queda nos preços.

A análise dos preços da arroba do boi gordo

Em São Paulo, a arroba do boi atingiu R$ 233,00, representando um aumento de 3,56% em relação ao mês anterior. Em Goiás, o valor manteve-se em R$ 215,00 a arroba. Já em Minas Gerais, houve um avanço de 4,55%, chegando a R$ 230,00 a arroba. Em Mato Grosso do Sul, a arroba foi negociada a R$ 225,00, um aumento de 2,27% em relação a março. No Mato Grosso, o valor subiu para R$ 220,00 a arroba, representando um avanço de 4,76%. Por outro lado, em Rondônia, houve uma queda de 0,52%, com a arroba sendo comercializada a R$ 192,00.

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Preços da arroba do boi gordo

O mercado físico do boi gordo apresentou altas significativas nos preços da arroba ao longo do mês de abril, impulsionados principalmente pelo volume de chuvas favoráveis aos pecuaristas. Em diversas praças de comercialização, como São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, os preços subiram, refletindo a estratégia de retenção de oferta dos produtores. No entanto, as condições climáticas para maio apontam para uma possível queda nos preços, devido ao esvaziamento das chuvas e temperaturas mais altas, que devem impactar a qualidade das pastagens.

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Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina também se mantiveram firmes em abril, com aumento tanto no quarto traseiro quanto no quarto dianteiro. A expectativa para a primeira metade de maio é de novos aumentos, especialmente devido ao Dia das Mães, fomentando a demanda. Porém, a segunda metade do mês pode indicar um ritmo mais calmo de negócios, o que poderá influenciar os preços no atacado, trazendo possíveis mudanças no cenário.

Exportações

As exportações de carne bovina do Brasil apresentaram resultados positivos em abril, com um crescimento tanto no valor total exportado quanto na quantidade média. Com um desempenho expressivo, o país registrou um aumento significativo no valor médio diário da exportação em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, é importante considerar a desvalorização no preço médio por tonelada, mesmo com o aumento significativo nas exportações, mostrando a dinâmica do mercado internacional em relação à carne bovina brasileira.

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Conclusão

Diante do cenário apresentado, é possível esperar uma mudança nos preços da arroba do boi gordo no mercado físico para o mês de maio. Com a diminuição das chuvas e o aumento das temperaturas, os pecuaristas podem se ver pressionados a negociar um maior volume de animais, o que tende a resultar em uma tendência de queda nos preços.

Por outro lado, no mercado atacadista, a perspectiva é de preços firmes na primeira metade de maio, devido à demanda aquecida em função do Dia das Mães. No entanto, a segunda metade do mês pode apresentar um cenário mais calmo, que poderá resultar em mudanças nos preços da carne bovina.

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Além disso, as exportações de carne bovina do Brasil registraram números positivos em abril, com aumento no valor médio diário exportado e na quantidade média exportada. Esses dados refletem a importância do mercado internacional para o setor pecuário brasileiro.

O Futuro dos Preços do Boi Gordo: Tendências e Perspectivas para Maio

Descubra mais sobre como as mudanças climáticas e a demanda interna e externa podem impactar os preços da arroba do boi gordo, e esteja preparado para as possíveis oscilações no mercado pecuário. Uma análise aprofundada para quem deseja entender e se antecipar às tendências do setor bovino.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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FAQs sobre o mercado físico do boi gordo

O que influenciou os preços da arroba do boi gordo em abril?

Os preços da arroba do boi gordo em abril foram influenciados principalmente pelo bom volume de chuvas, que permitiu que os pecuaristas adotassem a retenção de oferta de gado, levando as negociações a patamares mais altos.

Como está a perspectiva para os preços da arroba do boi gordo em maio?

Para maio, a perspectiva é de uma mudança no quadro, com o clima se tornando um fator decisivo. O esvaziamento das chuvas e as altas temperaturas podem levar a um desgaste nas pastagens, resultando em uma tendência de queda nos preços.

Quais foram os preços da arroba do boi gordo em algumas praças em abril?

  • São Paulo (Capital): R$ 233,00 a arroba
  • Goiás (Goiânia): R$ 215,00 a arroba
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 230,00 a arroba
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225,00 a arroba
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 220,00 a arroba
  • Rondônia (Vilhena): R$ 192,00 a arroba

Como foi o comportamento do mercado atacadista em abril?

O mercado atacadista apresentou preços firmes em abril, com destaque para o aumento de 1,17% no quarto traseiro do boi e de 5,90% no quarto dianteiro do boi.

Como foram as exportações de carne bovina em abril?

As exportações de carne bovina renderam US$ 923.343 milhões em abril, com destaque para o aumento de 58,1% no valor médio diário da exportação em relação a abril de 2023.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos para a arroba do boi em boa parte das praças de comercialização do Brasil ao longo de abril.

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o bom volume de chuvas permitiu que os pecuaristas adotassem a retenção de oferta de gado no passado como estratégia recorrente, possibilitando que as negociações acontecessem em patamares mais altos.

Para maio, o quadro tende a mudar completamente, com o clima ainda ocupando um papel decisivo na formação dos preços.

Segundo Iglesias, o esvaziamento das chuvas e as altas temperaturas no Centro-Norte do Brasil devem provocar um grande desgaste nas pastagens, fazendo com que os pecuaristas se vejam obrigados a negociar um número maior de animais a partir da segunda quinzena, o que pode levar uma tendência de queda nos preços.

Preços da arroba do boi gordo

  • São Paulo (Capital): R$ 233,00 a arroba (alta de 3,56% desde março, de R$ 225,00 a arroba).
  • Goiás (Goiânia): R$ 215,00 a arroba, inalterado em relação ao mês anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 230,00 a arroba (avanço de 4,55% desde março, de R$ 220,00 a arroba).
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225,00 a arroba (aumento de 2,27% desde março, de R$ 220,00).
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 220,00 a arroba (avanço de 4,76% em relação à semana anterior).
  • Rondônia (Vilhena): R$ 192,00 a arroba, queda de 0,52% em relação aos R$ 193,00 registrados no encerramento de março.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços firmes ao longo de abril. O quarto traseiro do boi subiu 1,17%, passando de R$ 17,10 por quilo para R$ 17,30 por quilo. O quarto dianteiro do boi subiu 5,90%, de R$ 13,20 para R$ 13,90.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere aumentos de preço da carne bovina no atacado ao longo da primeira metade de maio, por conta da comemoração do Dia das Mães. A partir da segunda metade do mês, no entanto, a perspectiva é de um ritmo de negócios mais calmo, o que pode contribuir para mudanças no cenário de preços.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 923.343 milhões em abril (20 dias úteis), com média diária de US$ 46.167 milhões.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 203.839 mil t, com média diária de 10.192 mil t. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.529,80.

Em relação a abril de 2023, há alta de 58,1% no valor médio diário da exportação, ganho de 56,6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 5,1% no preço médio.

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