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Preço da arroba do boi sobe misteriosamente no Brasil

Impacto do aumento dos preços da arroba do boi gordo no mercado pecuário

O mercado físico do boi gordo registrou um aumento significativo nos preços pagos pela arroba na primeira semana de abril. Esse cenário foi impulsionado pela estratégia dos pecuaristas em reter o gado por mais tempo no campo, aproveitando as condições favoráveis das pastagens. Essa postura dos produtores resultou em um encurtamento das escalas de abate dos frigoríficos, o que fez com que as indústrias precisassem elevar os preços para adquirir o gado.

Boas perspectivas de novos aumentos nos preços

De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, a tendência é que haja espaço para novos aumentos nos preços nos próximos dias. As perspectivas indicam a continuidade das chuvas, especialmente na região Norte do Brasil, o que fortalece a expectativa de valorização do boi gordo no mercado pecuário.

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Preços da arroba do boi gordo

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, houve um aumento nos preços pagos pela arroba do boi gordo. Em São Paulo (Capital), o valor chegou a R$ 230, com uma alta de 2,22% em relação à semana anterior. Já em Goiás (Goiânia), a arroba foi vendida a R$ 218, um avanço de 1,40%. Em Minas Gerais (Uberaba), o preço atingiu R$ 225, uma valorização de 2,27%. No Mato Grosso do Sul (Dourados), a arroba permaneceu em R$ 220, enquanto no Mato Grosso (Cuiabá) subiu para R$ 213, representando um aumento de 1,43%.

Atacado

O mercado atacadista manteve seus preços firmes ao longo da semana, indicando que esse cenário deve se prolongar no curto prazo. Com a entrada dos salários na economia, a reposição entre o atacado e o varejo se mostrou favorável. No entanto, a carne de frango ainda é preferência para grande parte da população brasileira, o que pode intensificar a competição entre as proteínas. O quarto traseiro do boi teve um aumento de 3,80% e foi cotado a R$ 17,75 por quilo. Já o quarto dianteiro alcançou R$ 13,40 por quilo, com uma variação de 1,52% em relação à semana anterior.

Exportações

No mês de março, as exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil totalizaram US$ 753,322 milhões, com uma média diária de US$ 37,666 milhões. O país exportou um total de 166,327 mil toneladas, com uma média diária de 8,316 mil toneladas, a um preço médio de US$ 4.529,10 por tonelada. Em comparação com março do ano anterior, houve um aumento de 25,9% no valor médio diário da exportação, um crescimento de 33,7% na quantidade média diária exportada e uma queda de 5,9% no preço médio.

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Conclusão: Tendência de Alta nos Preços do Boi Gordo

Diante do cenário favorável das pastagens e da estratégia dos pecuaristas em encurtar as escalas de abate, os preços da arroba do boi gordo registraram aumento significativo. A perspectiva é de continuidade dessa tendência, com previsão de novos aumentos nos próximos dias, especialmente com a previsão de chuvas na região Norte do Brasil.

A valorização da carne bovina no mercado atacadista também contribui para essa tendência de alta nos preços, estimulando a reposição entre o atacado e o varejo. Além disso, as exportações brasileiras de carne bovina também estão em alta, o que pode impactar positivamente no mercado interno.

Portanto, os produtores e consumidores devem ficar atentos a essas movimentações no mercado do boi gordo, buscando estratégias para aproveitar as oportunidades de valorização e garantir o abastecimento interno e externo. A alta nos preços do boi gordo reflete não apenas as condições climáticas favoráveis, mas também a dinâmica do mercado nacional e internacional, indicando um cenário positivo para o setor pecuário no Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas frequentes sobre o mercado do boi gordo

1. Por que os preços da arroba do boi gordo estão aumentando?

O aumento nos preços da arroba do boi gordo ocorreu devido à estratégia dos pecuaristas de reter o gado por mais tempo no campo, encurtando as escalas de abate dos frigoríficos e elevando a demanda, o que resultou em uma valorização da arroba.

2. Quais são os preços da arroba do boi gordo em algumas regiões do Brasil?

Os preços da arroba do boi gordo variam de acordo com a região. Em São Paulo (Capital) está em R$ 230, em Goiás (Goiânia) em R$ 218, em Minas Gerais (Uberaba) em R$ 225, em Mato Grosso do Sul (Dourados) em R$ 220 e em Mato Grosso (Cuiabá) em R$ 213.

3. Como está o mercado atacadista em relação à carne bovina?

O mercado atacadista apresentou preços firmes, com perspectiva de continuidade desse movimento no curto prazo. A preferência da população brasileira pela carne de frango pode acirrar a concorrência entre as proteínas.

4. Como estão as exportações de carne bovina do Brasil?

As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 753,322 milhões em março, com aumento no valor médio diário exportado, na quantidade exportada e desvalorização no preço médio em comparação com o ano anterior.

5. Qual a tendência para os preços da arroba do boi gordo nos próximos dias?

A tendência é de que haja espaço para novos aumentos nos preços da arroba do boi gordo nos próximos dias, devido às perspectivas de continuidade das chuvas, especialmente na região Norte do Brasil.

Artigo: Mercado do boi gordo registra aumento nos preços

O mercado físico do boi gordo registrou um aumento nos preços da arroba na primeira semana de abril. Os pecuaristas adotaram uma estratégia que encurtou as escalas de abate dos frigoríficos, elevando a demanda e consequentemente os preços. Saiba mais sobre os preços da arroba, o mercado atacadista e as exportações de carne bovina no Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado físico do boi gordo registrou aumento nos preços pagos pela arroba na primeira semana de abril. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, os pecuaristas cadenciaram o ritmo dos negócios, retendo o gado por mais tempo no campo, aproveitando as condições ainda favoráveis das pastagens.

“Essa estratégia adotada pelos pecuaristas provocou um encurtamento das escalas de abate dos frigoríficos, fazendo com que as indústrias tivessem de elevar os preços pagos na compra de gado”, diz.

Segundo Iglesias, a tendência é de que haja espaço para novos aumentos nos preços nos próximos dias, uma vez que as perspectivas apontam para a continuidade das chuvas, especialmente na região Norte do Brasil.

Preços da arroba do boi gordo

  • São Paulo (Capital) – R$ 230 a arroba, alta de 2,22% frente à semana passada, de R$ 225.
  • Goiás (Goiânia) – R$ 218 a arroba, avanço de 1,40% ante o encerramento da última semana, de R$ 215.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 225 a arroba, valorização de 2,27% frente aos R$ 220 praticados no fim da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 220 a arroba, sem alterações ante a última semana.
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 213 a arroba, aumento de 1,43% frente aos R$ 210 praticados na semana anterior.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços firmes no decorrer da semana e o ambiente de negócios sugere a continuidade desse movimento no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre o atacado e o varejo.

Iglesias lembra, porém, que a carne de frango ainda conta com a preferência de uma importante parcela da população brasileira, em especial as famílias que têm uma renda entre um e dois salários mínimos, o que pode acirrar a concorrência entre as proteínas.

O quarto traseiro do boi subiu 3,80% ao longo da semana, passando de R$ 17,10 para R$ 17,75 por quilo. O quarto dianteiro do boi foi cotado a R$ 13,40 por quilo, avanço de 1,52% frente aos R$ 13,20 praticados na semana passada.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 753,322 milhões em março (20 dias úteis), com média diária de US$ 37,666 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 166,327 mil toneladas, com média diária de 8,316 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.529,10.

Em relação a março de 2023, houve alta de 25,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 33,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 5,9% no preço médio.

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