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Inclusão de 30% de etanol na gasolina pode levar a uma redução de R$ 0,03 por litro no preço médio nos postos de revenda.

Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que seria criado um grupo de trabalho no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para discutir o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina comum no Brasil, de 27,5% para 30 %, o setor sucroenergético e outros agentes econômicos têm se movimentado em busca dos impactos da proposta.

O ministro destacou que o aumento seria gradual e transparente, com a intenção de manter a estabilidade de preços para o consumidor — evidenciado por pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pela consultoria StoneX –, mas também dialoga com a indústria automotiva e outros agentes envolvido.

Nos cálculos da StoneX, considerando a média brasileira da gasolina comum em R$ 5,63/litro neste momento (preço composto por gasolina A, etanol anidro, impostos estaduais e federais, distribuição e revenda), haveria uma redução na arrecadação de impostos federais impostos de R$ 0,69/litro para R$ 0,66/litro (-4,3%). E, em sentido inverso, a participação do anidro cresceria de 13% para 14,5%.

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Assim, o preço médio da gasolina vendida nos postos varejistas – considerando a média de R$ 5,63/litro, passaria para R$ 5,60/litro, registrando uma queda de R$ 0,03/litro. desfavorece a competitividade com o hidratado”, destaca a consultoria em entrevista relatório a que o Notícias Agrícolas teve acesso. Os analistas Marcelo Di Bonifacio Filho e Filipi Cardoso assinam o material.

“A proposta de aumentar a taxa de mistura de etanol anidro na gasolina vai ao encontro de uma tentativa maior do governo federal de acenar para o setor alcooleiro, atitude que também é reforçada pela agenda ambiental do governo, que visa ampliar o consumo de biocombustíveis”, complementam os analistas da StoneX no relatório.

Desde o início de 2022, o CNPE é responsável por definir o percentual de etanol anidro misturado à gasolina comercializada no país, que deve ser misturado, nos termos da Lei nº 27,5%. Nunca antes o Brasil teve uma mistura acima de 27%.

A maior mistura de etanol na gasolina, além de renovar a pauta de uma matriz de mobilidade mais limpa no país, reforçada pela StoneX, busca atender às demandas do setor sucroenergético, que vê queda no consumo de biocombustíveis em grande parte causada pela questões tributárias, que acabaram favorecendo a gasolina e o diesel, combustíveis fósseis.

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Desde meados de 2022, o etanol teve sua paridade prejudicada em relação à gasolina. Com isso, os preços do etanol hidratado com base nas usinas, referência Ribeirão Preto/SP, caíram significativamente, passando de um recorde histórico em meados de abril/22 – quando o hidratado era negociado a R$ 4,70/l, para a marca de R$ 2,90/L no início de junho/23 — queda de 38,3%.

“Nesse contexto, para os preços do etanol anidro, normalmente definidos por meio de um prêmio fixo sobre o valor do hidratado, o movimento foi semelhante. Porém, vale ressaltar que, devido ao alto consumo de gasolina no período, houve um crescimento significativo na produção de anidro, que aumentou 161,17% no Centro-Sul na safra de cana 2022/23 (abr-mar) em relação à safra anterior, enquanto a destilação hidratada registrou retração de 10,42% no mesmo período”, diz o consultoria .

Neste ano de 2023, a competitividade da gasolina segue favorecida. Com isso, o mix das usinas está maximizado para a produção de açúcar nesta safra 2023/24, iniciada em abril.

Ainda de acordo com a consultoria de mercado, outra demanda política do setor foi maior estabilidade para o programa Renovabio, que também sofreu com as intervenções de 2022, impactando os preços dos créditos de descarbonização (CBIOs) emitidos pelo programa. A StoneX também preparou uma tabela com os argumentos a favor e contra a proposta de aumento da mistura que pesará na decisão do CNPE.

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Jornal do campo
Mistura de 30% de etanol na gasolina pode gerar queda de R$ 0,03/litro no preço médio nos postos de revenda

A proposta de aumento da mistura de etanol anidro na gasolina comum no Brasil, de 27,5% para 30%, vem sendo debatida no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O objetivo é buscar os impactos dessa alteração tanto para o setor sucroenergético quanto para outros agentes econômicos.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o aumento da mistura seria gradual e transparente, visando manter a estabilidade de preços para o consumidor. Pesquisas divulgadas pela consultoria StoneX sugerem que essa alteração resultaria em uma redução de R$ 0,03/litro no preço médio da gasolina nos postos de revenda.

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Os cálculos da StoneX consideram o preço médio da gasolina comum, atualmente em R$ 5,63/litro, e levam em conta a proporção de gasolina A, etanol anidro, impostos estaduais e federais, distribuição e revenda. Com o aumento da mistura, a participação do etanol anidro cresceria de 13% para 14,5%, resultando na queda de R$ 0,03/litro no preço médio da gasolina nos postos.

Essa proposta de aumento da mistura de etanol anidro na gasolina está alinhada com a intenção do governo federal de incentivar o consumo de biocombustíveis. Além disso, busca atender às demandas do setor sucroenergético, que tem enfrentado queda no consumo de biocombustíveis devido a questões tributárias que favorecem a gasolina e o diesel.

É importante ressaltar que o CNPE é responsável por definir o percentual de etanol anidro misturado à gasolina no Brasil. Atualmente, a lei determina que a mistura seja de 27,5%, e nunca antes o país teve uma mistura acima desse valor.

Em conclusão, o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina pode gerar benefícios tanto para o setor sucroenergético quanto para os consumidores, através da queda no preço médio nos postos de revenda. Além disso, essa alteração está alinhada com a agenda ambiental do governo, que busca incentivar o consumo de biocombustíveis.

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Perguntas frequentes:

1. Qual é a proposta de aumento da mistura de etanol na gasolina?
A proposta é aumentar a mistura de etanol anidro na gasolina comum no Brasil de 27,5% para 30%.

2. Como essa alteração afetaria o preço médio da gasolina nos postos de revenda?
De acordo com uma pesquisa da consultoria StoneX, essa alteração resultaria em uma queda de R$ 0,03/litro no preço médio da gasolina nos postos de revenda.

3. Por que o governo está buscando aumentar a mistura de etanol na gasolina?
Essa proposta está alinhada com a agenda ambiental do governo, que visa ampliar o consumo de biocombustíveis e reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

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4. Quem é responsável por definir o percentual de etanol anidro na gasolina?
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é responsável por definir o percentual de mistura de etanol anidro na gasolina no Brasil.

5. Por que o setor sucroenergético apoia o aumento da mistura de etanol na gasolina?
O setor sucroenergético enfrenta queda no consumo de biocombustíveis, em grande parte devido a questões tributárias que favorecem a gasolina e o diesel. O aumento da mistura de etanol na gasolina pode ajudar a impulsionar o consumo de biocombustíveis e beneficiar o setor.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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