O gado de corte brasileiro ganha mais uma raça, ou melhor, uma mega raça pela sua composição; Promete maior renda e lucro aos pecuaristas!
No raças de gado de corte são numerosas, mas alguns acabam se destacando por sua maior divulgação e utilização nos rebanhos nacionais.
No entanto, a nova raça bovina que chega ao país faz parte de um “cruzando o melhor de cada raça“, ou seja, um animal que apresenta um verdadeiro “caldo genético“ composto e complexo.
Se a figura do Alquimista ainda existisse hoje, poderíamos dizer que surgiu um novo produto, digamos “genético-alquimista”, na pecuária de corte, vindo de um Alquimista Pecuário Geneticista.
Inédita entre os criadores brasileiros, a Parque da Mancha, conhecida como “a raça da sorte” deve trazer grandes inovações na pecuária e é fruto do cruzamento de grandes raças.
Ela terá seus registros genealógicos operados pela Associação Nacional dos Criadores de Herd-Book Collares (ANC).
Mostrando ao setor pecuário que é uma oportunidade de agregar valor e desenvolver uma nova raça de corte.
São 6 pecuaristas interessados em importar material genético e iniciar a criação do Specckle Park no país.
20% Angus, 28% Shorthorn, 2% Jersey, 15% Galloway, 15% Lineback, 15% White Park e 5% Highland.
E surge uma nova raça de gado de corte. E neste “caldo genético” vem o componente – sorte -. Sorte pelo simples fato de não ter sido relegado à própria sorte, pois dessa mistura genética surgiu a raça: PARQUE DO ESPELHO.
Raça de carne bovina, originária do frio e distante Canadá.
Isso nos anos 1950. E foram 57 anos de pesquisa, marketing, desafios, fracassos, acertos, dúvidas e até chegarmos ao novo século e aos anos de 2021.
Esta jornada genética que começou no Canadá, terminou na Austrália.
Em 2006 foi reconhecida como raça pura e agora chega ao Brasil, para entrar e fazer parte da genética do maior rebanho comercial do mundo, prometendo melhores carcaças no abate e melhor renda para os pecuaristas do setor!
No continente canguru foi aceito por mais de 500 pecuaristas, que viram uma nova oportunidade de atender as demandas bovinas do meio ambiente e não do meio ambiente ao gado.
“Ele não é muito alto, mas é extremamente Forte. É um gado que na Austrália existem alguns estudos que o classificam como “Speckle 8”.
Mas o que o Parallel 20 tem a ver com essa corrida canadense, com o Brasil?
São as condições climáticas que coincidem entre Brasil e Austrália, que favorecem o desenvolvimento da raça, que se adaptou muito bem a outras condições, como solo, sistema de pastagem existente, temperatura, insolação na Austrália.
No Brasil, na região Centro-Oeste, Mato Grosso, onde as temperaturas chegam a 38º a 40º graus, semelhantes às da Austrália, essa raça tende a ser uma nova contribuição para a pecuária nacional.
Em termos de qualidade da carne, isso não apresenta grandes novidades. O mercado exige um padrão de carne marmorizada. Suave. Suculento. Agradável ao paladar.
Nesta raça, o grau de marmoreio mantém-se entre 3 a 4, numa escala de 1 a 5.
O diferencial em relação a esse corte bovino é a existência de algumas enzimas, como a Calpaína e a Calpastatina, que atuam como uma “bomba” de cálcio na forma de substrato e atuam diretamente na maciez da carne e na degradação das fibras .
Músculo após o abate – rigor mortis -. Essas duas enzimas compensam a falta de marmoreio.
Um fator que chama a atenção é o Rendimento de Carcaça, apresentando índices de 8% a 10% acima em comparação com outras raças.
E o futuro no Brasil?
No momento, os interessados em divulgar esta raça provavelmente devem se mobilizar junto ao MAPA, para autorizar a importação de material genético, bem como as exigências de registro da raça na antiga e conhecida Associação Nacional dos Criadores de Herd-Book Collares. .
A entrada desta nova raça de bovinos de corte é interessante. Apresenta-se com variações de pelagem que variam do branco total ao mosqueado.
Na Austrália, como refere Monteiro, a raça já é relativamente bem sucedida.
Com um leilão feito recentemente, o touro menino de papel – deverá ter um valor de mercado de 20.000 dólares australianos – vendido por 60.000 dólares australianos, ou cerca de R$ 240.000,00.
Suas principais características são:
- Principalmente pelo branco e preto
- extremamente dócil
- Alto rendimento de carcaça
- Carne tenra e suculenta
Possivelmente em breve será criada uma associação para representar os criadores no Brasil e assim garantir o controle, promoção e divulgação da raça Speckle Park.
Acreditando que o rebanho será bem desenvolvido em clima tropical, recomenda-se cruzar com Nelore e Angus.
E, finalmente, a pergunta que vale $ 1.000, para a resposta
Como uma raça desenvolvida no Canadá, no hemisfério norte-americano, chegou à Austrália?
A resposta deve ser de comunicação, troca, troca de informações, correspondência entre pesquisadores. Mas a realidade mostrou que chegar a tal ponto de ser considerada uma raça pura na Austrália, Canadá e provavelmente no Brasil, contribuirá para a nossa pecuária de corte.