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Gado confinado: alimentação e produtividade em destaque.

Como o gado brasileiro confinado está se tornando mais rentável: uma análise da Unesp

Neste post, discutiremos os resultados de uma pesquisa realizada pela Unesp em Jaboticabal (SP) que aponta para melhorias na alimentação do gado brasileiro confinado e sua rentabilidade. Iremos analisar os dados coletados pelo zootecnista Danilo Millen, PhD em nutrição de ruminantes, e explorar as mudanças no manejo alimentar desse setor.

Relevância do estudo para a pecuária brasileira

Vamos abordar a importância desses resultados para a pecuária nacional e como as mudanças na dieta do gado confinado podem impactar a produtividade e os lucros dos produtores. Além disso, discutiremos o cenário atual do mercado de carne bovina e as tendências para o futuro.

O papel dos volumosos e concentrados no confinamento

Iremos analisar como a inclusão de ingredientes concentrados na dieta dos animais tem se intensificado ao longo dos anos, com destaque para o uso de grãos de cereais. Vamos explorar as razões por trás dessa mudança e como ela influencia a eficiência do sistema de confinamento.

Impacto nas práticas produtivas e econômicas

Vamos avaliar o impacto das alterações na dieta do gado confinado nas práticas produtivas e econômicas dos produtores, levando em consideração a redução de custos operacionais, o aumento da eficiência de conversão alimentar e a consequente melhoria na rentabilidade do negócio.

Volumosos e concentrados no confinamento

Em 2009, quando foi divulgado o primeiro estudo sobre o assunto, os volumosos (silagem de milho, cana e capim, principalmente) correspondiam a 28,8% da alimentação do gado confinado. Esse percentual caiu para 15,7% no ano passado. Em contrapartida, cresceu a inclusão de ingredientes concentrados, como grãos de cereais, considerados a principal fonte de energia para bovinos confinados, de 71,2% para 84,3% em 15 anos.

Entre os grãos mais utilizados na dieta do gado, a pesquisa aponta que o milho foi a primeira opção para 97,2% dos entrevistados, enquanto o sorgo foi a segunda opção para 85,7%.

“Quanto menor a quantidade de volumoso na dieta, menor o custo operacional para o produtor. Além disso, a tendência é que o animal ganhe mais peso e permaneça menos tempo em confinamento”

Danilo Millen, pesquisador da Unesp

Esse dado vem ao encontro de um outro número positivo: o percentual de animais confinados que foram destinados ao abate subiu de 13,3% (39,1 milhões de cabeças), em 2021, para 18,2% (42,3 milhões de cabeças) em 2023, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

O Brasil tem um rebanho estimado de 202,8 milhões de cabeças bovinas, de acordo com a Abiec, o equivalente a 12,18% do rebanho mundial. O número é 3,3% maior do que o calculado em 2021. O Brasil já é o segundo do mundo na lista de países que mais confinam o gado, atrás apenas dos Estados Unidos.

O Gado Confinado no Brasil

O estudo realizado pela Unesp em Jaboticabal mostrou que o gado brasileiro confinado está consumindo uma dieta mais concentrada, o que tem trazido benefícios tanto para os produtores quanto para os animais. Com a redução do volumoso na alimentação, os custos operacionais diminuem, o ganho de peso dos animais aumenta e o tempo de confinamento é reduzido.

Além disso, o aumento no percentual de animais destinados ao abate reflete a eficiência e rentabilidade dessa prática no Brasil, que já é o segundo maior país em confinamento de gado no mundo. Esses dados sinalizam uma tendência positiva para o setor pecuário brasileiro, demonstrando a evolução e a modernização na nutrição do gado confinado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pesquisa revela melhoria na alimentação do gado confinado no Brasil

Uma pesquisa da Unesp em Jaboticabal (SP), feita pelo zootecnista e PhD em nutrição de ruminantes Danilo Millen, mostra que o gado brasileiro confinado está comendo melhor e se tornou mais rentável. O estudo, feito entre 2023 e 2024, divulgado agora, baseou-se em entrevistas com 36 nutricionistas, responsáveis pela alimentação de seis milhões de animais de todo o país. Esse número corresponde a 80% dos bois confinados do Brasil.

Volumosos e concentrados no confinamento

Em 2009, quando foi divulgado o primeiro estudo sobre o assunto, os volumosos (silagem de milho, cana e capim, principalmente) correspondiam a 28,8% da alimentação do gado confinado. Esse percentual caiu para 15,7% no ano passado. Em contrapartida, cresceu a inclusão de ingredientes concentrados, como grãos de cereais, considerados a principal fonte de energia para bovinos confinados, de 71,2% para 84,3% em 15 anos.

Entre os grãos mais utilizados na dieta do gado, a pesquisa aponta que o milho foi a primeira opção para 97,2% dos entrevistados, enquanto o sorgo foi a segunda opção para 85,7%

FAQs – Perguntas Frequentes

1. Quais são os principais benefícios da dieta com maior inclusão de ingredientes concentrados?

A inclusão de mais ingredientes concentrados na dieta do gado confinado pode reduzir o custo operacional para o produtor, além de contribuir para um aumento de peso mais rápido nos animais e, consequentemente, um menor tempo de confinamento.

2. Qual é a importância do milho e do sorgo na alimentação do gado confinado?

O milho e o sorgo são dois dos grãos mais utilizados na dieta do gado confinado, sendo o milho a primeira opção para a grande maioria dos nutricionistas entrevistados. Esses grãos são fontes importantes de energia para os bovinos confinados.

3. Como a mudança na dieta do gado confinado impacta os números de animais destinados ao abate?

A pesquisa mostra que o aumento da inclusão de ingredientes concentrados na dieta do gado confinado está relacionado com um aumento no número de animais destinados ao abate, o que pode indicar uma melhoria na produtividade e rentabilidade do setor.

4. Qual é a situação do Brasil em relação ao confinamento de gado em comparação com outros países?

O Brasil é o segundo país do mundo que mais confina gado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Isso demonstra a relevância e o crescimento do setor de confinamento no país.

5. Como a melhoria na alimentação do gado confinado pode impactar a indústria de carnes brasileira?

A melhoria na alimentação do gado confinado pode resultar em animais mais saudáveis, com maior ganho de peso e menor tempo de confinamento, o que pode contribuir para uma produção de carne mais eficiente e de melhor qualidade para a indústria brasileira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

 

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