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Fronteira: Pecuária e contrabando intrigantes – Em Pauta

Descobrindo a história de Mate Laranjeira e o contrabando de gado

Você já ouviu falar sobre a gigantesca empresa Mate Laranjeira que dominava a economia fronteiriça no passado? Provavelmente não, afinal, essa empresa não é muito mencionada na história do nosso país. No entanto, esse nome está ligado a uma história fascinante envolvendo pecuária e contrabando. Neste artigo, vamos explorar as origens desse negócio, revelando fatos pouco conhecidos que moldaram a economia da fronteira Brasil-Paraguai.

A verdade sobre a origem da tolerância com o contrabando

Você sabia que a tradicional tolerância da nossa fiscalização aduaneira teve suas raízes na época em que os paraguaios eram os únicos compradores do gado brasileiro? Nesse período, o contrabando de gado e outros produtos era visto com condescendência, e os guardas aduaneiros muitas vezes auxiliavam os boiadeiros do Brasil a escapar dos salteadores paraguaios. Essa é apenas uma das peculiaridades dessa história que vamos explorar mais a fundo.

A mudança de rumo com a construção do ramal ferroviário

Descubra como a Missão Rondon e a construção do Ramal da Estrada de Ferro influenciaram de maneira significativa a dinâmica do contrabando entre Brasil e Paraguai. Vamos desvendar os detalhes dessa mudança de rumo na economia fronteiriça e como ela impactou a valorização do gado brasileiro.

Coronéis, contrabando e a amizade Brasil-Paraguai

Aqui, vamos explorar o papel dos “coronéis” que dominavam o comércio e contrabando de gado nesse período. Além disso, vamos analisar como a construção da estrada de rodagem de Ponta Porã a Concepção fortaleceu ainda mais os laços entre brasileiros e paraguaios, transformando definitivamente a dinâmica de fiscalização e contrabando da região.

O legado de Mate Laranjeira e suas implicações atuais

A história de Mate Laranjeira e o contrabando de gado são fragmentos fascinantes da nossa história fronteiriça, e compreendê-la nos ajuda a entender melhor as dinâmicas atuais do comércio e relações entre Brasil e Paraguai. Neste artigo, vamos explorar as implicações atuais desse legado e examinar como ele se reflete na economia e nas relações entre os dois países. Venha conosco nessa jornada pela história e descobertas surpreendentes!
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A política monetária de Epitácio Pessoa e o ouro paraguaio

Ao término da Primeira Guerra Mundial, os rebanhos paraguaios sofreram enorme retração. Tinham vendido descontroladamente para os ingleses. Acrescente-se a essa queda, a política monetária de Epitácio Pessoa que supervalorizou a libra esterlina – o dólar da época. Os paraguaios, respaldados pelas empresas inglesas, que se estabeleceram com frigoríficos, para suprimento de guerra, em virtude da vantagem cambial, passaram a comprar as boiadas brasileiras em grande quantidade. Pagavam em ouro, enriquecendo os pecuaristas de Ponta Porã e de Bela Vista.

Guardas aduaneiros ou protetores do gado brasileiro

O contrabando com a nação vizinha sempre foi efetuado com complacência, mas nessa época os “zelosos e vigilantes” guardas aduaneiros – como eram chamados os atuais fiscais e auditores – auxiliavam os boiadeiros do lado de cá a chegar a “salva terra”, algum lugar onde estariam livres da imensa quantidade de salteadores de gado que pululavam do lado paraguaio.

O ramal da estrada de ferro e a estrada para Concepção

Essa história começa a mudar quando a Missão Rondon abre a estrada de Campo Grande a Ponta Porã em 1.925. Invertem-se os papéis. O Brasil passa a vender mercadorias em escala cada vez mais crescente ao Paraguai. Mas será com a construção do Ramal da Estrada de Ferro que essa mudança ganhará muita força. Além disso, o governo brasileiro determinou que as máquinas que construíram o ramal ferroviário fossem encaminhadas ao território paraguaio com o objetivo de auxiliar na construção da estrada de rodagem de Ponta Porã a Concepção. Criando um elo de camaradagem ainda mais forte entre brasileiros e paraguaios. Consequentemente, enfraquecendo de uma vez por todas a fiscalização que tentava frear o contrabando. Essa é uma história cheia de “coronéis”, homens fortes que sempre dominaram o comércio e contrabando de gado. Nesse período, o mais forte era o coronel Militão, chefe político de Bela Vista.
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Conclusão

A história da economia fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai revela a complexidade das relações comerciais e os desafios enfrentados ao longo do tempo. A tolerância ao contrabando, as mudanças na política monetária e a construção de estradas e ferrovias são alguns dos fatores que influenciaram essa história. Essa trajetória reforça a importância de compreender o contexto histórico e econômico para entender as dinâmicas atuais dessas regiões de fronteira.

Título: A Economia Fronteiriça Brasil-Paraguai: Desafios e Complexidades
Os leitores retornarão a este artigo com perspectiva histórica e econômica sobre as relações comerciais atuais entre Brasil e Paraguai. Vivenciamos os desafios enfrentados ao longo dos tempos e as dinâmicas atuais dessas regiões de fronteira.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**Pecuária e Contrabando na Fronteira: Uma História Sombria**

### Introdução

A história da fronteira brasileira frequentemente está envolta em mistérios e eventos pouco explorados nos livros de história. Um desses temas pouco abordados engloba a pecuária e o contrabando, que desempenharam papéis significativos na economia fronteiriça em tempos passados. Este artigo mergulha na história desses temas obscuros, abordando desde a tradicional tolerância com o contrabando até a política monetária de governantes brasileiros e o surgimento de figuras poderosas que dominavam o comércio e contrabando de gado.

### FAQ

#### 1. Qual era o papel da pecuária e do contrabando na economia fronteiriça?

No início, a pecuária e o contrabando desempenhavam papéis fundamentais no comércio entre cidades fronteiriças. O gado brasileiro era negociado com os paraguaios, e o contrabando de mercadorias como sal e arame era comum.

#### 2. Qual era a postura da fiscalização aduaneira em relação ao contrabando?

A fiscalização aduaneira demonstrava uma tradicional tolerância em relação ao contrabando, especialmente quando os paraguaios eram os principais compradores do gado brasileiro.

#### 3. Como a política monetária brasileira influenciou o contrabando de gado?

Após a Primeira Guerra Mundial, a política monetária de Epitácio Pessoa supervalorizou a libra esterlina, levando os paraguaios a comprar grandes quantidades de boiadas brasileiras, pagando em ouro e enriquecendo os pecuaristas.

#### 4. Qual era o papel dos guardas aduaneiros em relação ao contrabando?

Os guardas aduaneiros demonstravam complacência com o contrabando, auxiliando os boiadeiros brasileiros a evitar salteadores de gado vindos do Paraguai.

#### 5. Como a construção do ramal da estrada de ferro impactou o contrabando?

A construção do ramal da estrada de ferro e a abertura da estrada de rodagem entre Ponta Porã e Concepção inverteram os papéis comerciais entre Brasil e Paraguai, enfraquecendo a fiscalização e fortalecendo o contrabando.

### Conclusão
A história da pecuária e contrabando na fronteira revela uma teia complexa de interesses comerciais, políticas monetárias e relações entre Brasil e Paraguai. Aprofundar-se nesse tema é essencial para compreender as origens da economia fronteiriça e as ramificações que ainda podem ser vistas nos dias atuais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Mate Laranjeira, esse o nome da gigantesca empresa que dominava a economia fronteiriça em seus primórdios. Está em todos os livros de nossa história. Mas há dois outros negócios que raramente aparecem: a pecuária e o contrabando. Aliás, ambos são duas faces do mesmo negócio. Nos primeiros tempos, Ponta Porã e Bela Vista negociavam exclusivamente com Concepção, que ainda era uma vila do Paraguai. O gado ia e vinha, ao sabor dos preços, mas o sal e o arame eram vendidos aos brasileiros pelos paraguaios como mercadoria de excelente qualidade. Eram originários de Cádiz, na Espanha. Muito tempo depois, surgiu o sal carioca, muito mal conceituado, consideravam que vinha misturado com areia.
A tradicional tolerância com o contrabando.

Vem, desse período distanciado, a tradicional tolerância da nossa fiscalização aduaneira. Na época a que nos reportamos, os paraguaios eram os únicos compradores do gado brasileiro. Mais tarde, começarão a comercializar com as cidades fronteiriças de São Paulo e com a mineira Uberaba.
A política monetária de Epitácio Pessoa e o ouro paraguaio.

Ao término da Primeira Guerra Mundial, os rebanhos paraguaios sofreram enorme retração. Tinham vendido descontroladamente para os ingleses. Acrescente-se a essa queda, a política monetária de Epitácio Pessoa que supervalorizou a libra esterlina – o dólar da época. Os paraguaios, respaldados pelas empresas inglesas, que se estabeleceram com frigoríficos, para suprimento de guerra, em virtude da vantagem cambial, passaram a comprar as boiadas brasileiras em grande quantidade. Pagavam em ouro, enriquecendo os pecuaristas de Ponta Porã e de Bela Vista.
Guardas aduaneiros ou protetores do gado brasileiro.

O contrabando com a nação vizinha sempre foi efetuado com complacência, mas nessa época os “zelosos e vigilantes” guardas aduaneiros – como eram chamados os atuais fiscais e auditores – auxiliavam os boiadeiros do lado de cá a chegar a “salva terra”, algum lugar onde estariam livres da imensa quantidade de salteadores de gado que pululavam do lado paraguaio.

O ramal da estrada de ferro e a estrada para Concepção.

Essa história começa a mudar quando a Missão Rondon abre a estrada de Campo Grande a Ponta Porã em 1.925. Invertem-se os papéis. O Brasil passa a vender mercadorias em escala cada vez mais crescente ao Paraguai. Mas será com a construção do Ramal da Estrada de Ferro que essa mudança ganhará muita força. Além disso, o governo brasileiro determinou que as máquinas que construíram o ramal ferroviário fossem encaminhadas ao território paraguaio com o objetivo de auxiliar na construção da estrada de rodagem de Ponta Porã a Concepção. Criando um elo de camaradagem ainda mais forte entre brasileiros e paraguaios. Consequentemente, enfraquecendo de uma vez por todas a fiscalização que tentava frear o contrabando. Essa é uma história cheia de “coronéis”, homens fortes que sempre dominaram o comércio e contrabando de gado. Nesse período, o mais forte era o coronel Militão, chefe político de Bela Vista.

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