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FAESP: Semeadoras do Agro incentiva mulheres empreendedoras e novas lideranças femininas no Estado de São Paulo

FAESP Semeadoras do Agro incentiva mulheres empreendedoras e novas liderancas

A mensagem da Comissão Semeadoras do Agro da FAESP, que incentiva o empreendedorismo e o empoderamento da mulher no agronegócio paulista, está se espalhando pelo Estado de São Paulo e incentivando o surgimento de novas lideranças femininas no setor. “O apoio da Semeadoras está sendo compartilhado para trazer ainda mais segurança para que as mulheres percebam como o gênero feminino ganhou mais respeito e espaço no Agro. Isso estimula os empresários rurais paulistas a terem ainda mais coragem e disposição para demonstrar comprometimento, alavancando o crescimento pessoal, profissional e, claro, do agronegócio brasileiro”, afirma Adriana Menezes, diretora da Federação e coordenadora da Comissão.

“A Comissão promove eventos em várias regiões do estado este ano e mobiliza um grande contingente de empresários rurais. Regiões que ainda não foram visitadas em 2022 estão previstas para 2023”, diz Juliana Farah, integrante da Comissão, vice-presidente do Conselho Superior Feminino da FIESP (COMFEM) e vice-presidente do Instituto Virada Feminina.

A Comissão é um órgão colegiado de caráter consultivo, vinculado à Presidência da Federação, com o objetivo de reunir mulheres, direta ou indiretamente ligadas ao campo, para subsidiar a entidade na implementação de ferramentas de valorização e empreendedorismo da mulheres neste setor.

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Essa valorização ocorre por meio de políticas públicas que reduzem as desigualdades de gênero na sociedade brasileira, bem como proporcionam o fortalecimento da economia criativa e o aprimoramento do trabalho realizado na entidade.

Os eventos da Comissão, em geral, são promovidos em conjunto com os sindicatos rurais locais e são recebidos com grande receptividade, lembra Juliana Farah. “Existe um grande interesse por parte dos agroempreendedores, que estão, em sua maioria, na linha de frente dos negócios. Ainda há muito machismo no setor, mas as mulheres estão trabalhando para mudar essa situação e, acredito, com muito sucesso”, afirma.

“Estudos mostram que as mulheres estão mais interessadas em buscar conhecimento, como é o caso dos cursos de capacitação do SENAR. Eles só precisam de autoconfiança para seguir em frente e apoio para desenvolver suas atividades, que é o objetivo da Semeadoras”, diz. A Comissão foi criada este ano em 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

O evento das Semeadoras “Mulheres, Descubra-se no Campo” compreende uma série de palestras para mulheres empreendedoras. A diretora da FAESP, Adriana Menezes, por exemplo, fala sobre “as ações da FAESP em prol das mulheres rurais”. Juliana Farah aborda o tema “Protagonismo Feminino – Do Empreendedorismo ao Acesso ao Crédito no Campo”. “É de extrema importância conversarmos com os empresários rurais sobre o que a FAESP/SENAR-SP oferece para que eles possam se desenvolver, além das modalidades de financiamento para o setor rural”, destaca.

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Recentemente, o evento passou por cidades como Ibirarema, Pirapozinho, Bastos, Igarapava, Pirajuí e Itapetininga. E também cumprirá uma extensa agenda no estado de São Paulo em 2022 e 2023. Os planos são realizar novos eventos em 2023 nas cidades já visitadas e, dessa forma, acompanhar os resultados.

A Comissão tem se destacado em importantes eventos desde sua criação, como o 1º Fórum Internacional da Virada da Mulher (em Dubai), Agrishow 2022, o 5º Conexidades e o Encontro Nacional do Agro. Em setembro deste ano, membros da Comissão participaram do 2º Encontro Estadual do Agro, em Lins.

A Semeadoras também participou da Feira do Empreendedor 2022, realizada em São Paulo, com estande próprio, onde mostrou suas diversas atividades ao grande público presente.

Liderança

Apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para que as mulheres assumam um lugar de destaque na agricultura equivalente à sua atual participação na sociedade brasileira. “No Brasil, existem 5 milhões de propriedades rurais e apenas 19% são chefiadas por mulheres. E dos 235 Sindicatos Rurais de São Paulo, temos apenas 11 presidentes mulheres, extremamente atuantes e competentes”, enfatiza.

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Um exemplo de liderança feminina que está surgindo no campo é a presidente do Sindicato Rural de Itararé, Ana Karina Nunes Santos. Formada em Engenheira Agrônoma, lidera uma base sindical formada, em sua maioria, por homens, mas ressalta que sua atuação como presidente tem sido bem aceita. “Eu já era conhecido pelo meu trabalho como empresário rural na região, então acho que houve uma aceitação mais fácil, embora no início eu ficasse apreensiva. Mas ainda é um mundo muito machista e, por isso, nem sempre é fácil para as mulheres”, enfatiza.

Ana Karina, formada em 2009, lembra que era uma das poucas mulheres de sua turma e que, mesmo em casa, havia resistência. “Meu pai achava que trabalhar no campo não era coisa de mulher e resistiu quando decidi fazer faculdade. Foi difícil, mas hoje acho que as coisas mudaram”, diz.

A jovem dirigente, de 37 anos, destaca que, não só dentro das propriedades, há mais mulheres em outras áreas de atuação no campo. “Vemos muitos técnicos e vendedores visitando as fazendas, o que é raro há alguns anos”, diz ela.

Ela acredita que o trabalho das Semeadoras do Agro estimulará a formação de novas lideranças femininas no setor. “A tendência é que mais mulheres, em um futuro próximo, assumam a presidência dos sindicatos rurais”, conclui.

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