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Conab prevê safra recorde de grãos em 2023/24 • Portal DBO

Impacto da produção de grãos na safra 2023/24: Entenda as projeções e desafios

A produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 295,6 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos a serem colhidas.

Diante dessa perspectiva, é importante analisar os impactos que essa redução na produção de grãos pode trazer para o mercado interno e externo, além de compreender os desafios enfrentados pelos produtores no país.

Desafios climáticos e previsões para a produtividade do setor agrícola

Desde o início da presente safra até meados de dezembro, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras. Essas instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade das culturas, sobretudo na da soja, principal produto cultivado no período.

O 6º Levantamento da Conab traz projeções e previsões para a produtividade do setor agrícola, indicando os desafios que os produtores enfrentarão nos próximos meses.

Reflexos no mercado e projeções para exportações e importações

Ao analisar o impacto da redução na produção de grãos na safra 2023/24, é fundamental considerar os reflexos no mercado interno e externo. As projeções para exportações, importações e consumo brasileiro de grãos são aspectos importantes a serem discutidos, levando em conta o cenário atual do agronegócio no país.

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Desenvolvimento

As informações no 6º Levantamento divulgado pela Conab indicam uma redução significativa na produção brasileira de grãos para a safra 2023/24. A queda de 7,6% em relação ao ciclo anterior é atribuída, principalmente, à diminuição de 7,1% na produtividade média esperada. Esse declínio na produtividade é resultado das condições climáticas adversas que afetaram as principais regiões produtoras, causando perdas significativas na produtividade das culturas, em especial da soja, o principal produto cultivado no período.

Impacto das instabilidades climáticas

As instabilidades climáticas, caracterizadas por baixas precipitações e temperaturas acima do normal, foram os principais fatores que contribuíram para a redução na produtividade das culturas. Essas condições climáticas desfavoráveis também afetaram o plantio do milho segunda safra, levando a uma queda de 8,3% na área destinada para a cultura. Apesar disso, em locais onde o grão foi semeado mais tardiamente, as precipitações favoráveis têm auxiliado no desenvolvimento das lavouras.

Novas projeções e perspectivas

Além da redução na produção de milho e soja, a Conab também revisou suas projeções para o arroz, feijão, algodão e trigo. A primeira safra do feijão teve uma oferta ajustada, influenciando nos preços praticados e levando a um aumento na área cultivada para a segunda safra da leguminosa. O algodão registra um aumento significativo na área plantada, refletindo o otimismo em relação ao preço e às perspectivas de comercialização da fibra. As novas projeções para o algodão indicam um recorde na produção da pluma, se o resultado se confirmar.

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Conclusão

Diante das projeções divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é possível observar que a safra de grãos no Brasil para o período 2023/24 apresenta desafios decorrentes das condições climáticas desfavoráveis. A redução na produtividade e na área cultivada impactam diretamente na produção total, influenciando também nas exportações e importações do país.

É fundamental que os produtores e demais agentes envolvidos no setor agropecuário estejam atentos às tendências do mercado e às variações climáticas para tomarem decisões estratégicas que possam minimizar os impactos da quebra de safra. Além disso, investimentos em tecnologia, pesquisa e capacitação são essenciais para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento do agronegócio brasileiro no longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deve sofrer queda de 7,6%, aponta Conab

A produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 295,6 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 7,6% em relação ao ciclo anterior, de acordo com o 6º Levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 12 de dezembro.

Quedas na produtividade e área cultivada

A queda na produção é reflexo principalmente da redução de 7,1% na produtividade média esperada, saindo de 4.072 quilos por hectare para 3.784 kg/ha. As condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras impactaram negativamente a produtividade das culturas, especialmente da soja, principal produto cultivado no período.

Além disso, a área cultivada também deve sofrer uma redução, projetada em 78,1 milhões de hectares, representando uma diminuição de 0,5% em relação à safra anterior.

FAQs: Perguntas frequentes sobre a produção brasileira de grãos na safra 2023/24

1. Quais são os principais motivos para a queda na produção de grãos na safra 2023/24?

A queda na produção é atribuída principalmente às condições climáticas desfavoráveis, como baixas precipitações e temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras.

2. Qual é a expectativa de colheita para a segunda safra de milho?

Estima-se que sejam colhidas cerca de 87,35 milhões de toneladas de milho na segunda safra.

3. Como está o cenário para o plantio de arroz e feijão?

A área plantada de arroz apresenta crescimento de 4,7%, com uma expectativa de produção de 10,55 milhões de toneladas. Já o feijão tem uma nova estimativa de colheita em torno de 3 milhões de toneladas.

4. Qual é a projeção para as exportações de soja e algodão?

Com o ajuste na produção de soja, as exportações devem ser reduzidas, enquanto as exportações de algodão devem crescer 53%.

5. Como está a expectativa de consumo de pluma de algodão no Brasil?

Espera-se um crescimento de 7,35% no consumo brasileiro de pluma de algodão em 2024.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 295,6 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos a serem colhidas.

As informações estão no 6º Levantamento divulgado, nesta terça-feira (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda é reflexo, principalmente, da redução em torno de 7,1% na produtividade média esperada, que sai de 4.072 quilos por hectare para 3.784 kg/ha.

Desde o início da presente safra até meados de dezembro, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras.

Essas instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade das culturas, sobretudo na da soja, principal produto cultivado no período.

A área cultivada também deve ser diminuída, mas em um percentual menor em torno de 0,5%, projetada em 78,1 milhões de hectares.

De acordo com o documento, a queda verificada se deve às baixas precipitações e às temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras. No entanto, em locais em que o grão foi semeado mais tardiamente as precipitações têm favorecido o desenvolvimento das lavouras.

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Com os trabalhos de colheita da soja avançando, o plantio do milho segunda safra ocorre dentro da janela nos principais estados produtores, como Mato Grosso e Paraná. Ainda assim, a área destinada para a cultura deve cair 8,3%, estimada em 15,76 milhões de hectares.

As condições climáticas têm favorecido a implantação do cereal, com exceção de parte de Mato Grosso do Sul. A expectativa é que apenas na segunda safra sejam colhidas cerca de 87,35 milhões de toneladas do grão.

Para o arroz, a área plantada apresenta um crescimento de 4,7%, chegando a 1,55 mil hectares, o que leva a uma expectativa de produção de 10,55 milhões de toneladas. A semeadura nas principais áreas produtoras no país já foi concluída, apesar das adversidades climáticas.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, as chuvas excessivas e enchentes ocorridas durante o plantio inviabilizaram a operação em alguns locais.

No caso do feijão, a nova estimativa traz uma colheita total em torno de 3 milhões de toneladas. A primeira safra do produto teve uma oferta ajustada, o que influenciou nos preços praticados. Diante desse cenário, a segunda safra da leguminosa apresenta aumento na área cultivada, o que poderá refletir em uma maior produção.

Com o plantio praticamente finalizado, o algodão registra uma área plantada de 1,93 milhão de hectares, aumento de 16,3% quando comparada com a safra anterior. A elevação reflete o preço e as perspectivas de comercialização da fibra.

O clima vem favorecendo as lavouras e a expectativa é que a produção da pluma atinja 3,56 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme.

Já para o trigo, principal produto cultivado entre as culturas de inverno, a estimativa atual indica a produção em 9,6 milhões de toneladas.

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Mercado – Com o novo ajuste na produção de soja, as exportações também serão reduzidas em 1,83 milhão de toneladas, saindo de uma estimativa de 94,16 milhões de toneladas para 92,33 milhões de toneladas.

Diante desse cenário de quebra de safra atual, as projeções de importações também foram aumentadas de 200 mil toneladas para 800 mil toneladas. Para o milho e arroz, as projeções permaneceram praticamente estáveis.

Para o algodão, a expectativa é que as exportações cresçam 53%, chegando a 2,48 milhões de toneladas. Já com relação ao consumo brasileiro de pluma, a expectativa é que haja crescimento de 7,35% nesta safra, chegando a 730 mil toneladas em 2024.

Fonte: Gerência de Imprensa Conab

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