Cepea, 25 de julho de 2023 – Os preços do etanol anidro e hidratado seguem baixos no mercado paulista, segundo informações do Cepea. O Indicador CEPEA/ESALQ Hidratado fechou em R$ 2,0965/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins) de 17 a 21 de julho, uma queda de 4,19% em relação à semana anterior. Já para o etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou em R$ 2,6409/litro, líquido de impostos (PIS/Cofins), queda de 1,73% no mesmo período. Segundo pesquisadores do Cepea, o cenário de baixa está atrelado à demanda fraca. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Jornal do campo
Título: Preços do etanol seguem baixos no mercado paulista, refletindo a demanda fraca
Introdução:
No mercado paulista, os preços do etanol anidro e hidratado estão apresentando uma tendência de queda, de acordo com informações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Na última semana, o Indicador CEPEA/ESALQ Hidratado fechou em R$ 2,0965/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando uma queda de 4,19% em comparação com a semana anterior. Já o Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol anidro registrou um valor de R$ 2,6409/litro, líquido de impostos, apresentando uma queda de 1,73% no mesmo período. Essa queda nos preços está diretamente relacionada à fraca demanda.
Desenvolvimento:
A baixa demanda tem sido o principal fator para a diminuição dos preços do etanol no mercado paulista. Com a economia em desaceleração, as atividades industriais e de transporte têm sido reduzidas, resultando em uma menor procura pelo combustível. Além disso, a disponibilidade de outras opções de combustível, como a gasolina, também tem contribuído para a queda na demanda pelo etanol.
Outro fator que influencia os preços do etanol é a sazonalidade. No período de entressafra da cana-de-açúcar, que ocorre entre os meses de março e abril, a oferta do produto é menor, o que pode elevar o seu preço. Porém, atualmente estamos na safra de cana-de-açúcar, o que aumenta a oferta do produto e pressiona os preços para baixo. Essa dinâmica é comum e ocorre todos os anos.
Além disso, é importante ressaltar que os preços do etanol estão diretamente relacionados ao custo de produção. Fatores como o preço do açúcar, utilizado na produção do etanol, e os custos de logística e mão de obra também influenciam na formação do seu preço final.
Conclusão:
Diante da fraca demanda no mercado paulista, os preços do etanol anidro e hidratado estão em queda. A disponibilidade de outras opções de combustível, a sazonalidade da cana-de-açúcar e os custos de produção são fatores que contribuem para essa dinâmica de preço. É importante acompanhar o mercado e estar atento às variações nos preços, buscando alternativas mais econômicas na hora de abastecer o veículo.
Perguntas e respostas frequentes:
1. Quais são os fatores que têm influenciado a queda nos preços do etanol no mercado paulista?
– A fraca demanda, a disponibilidade de outras opções de combustível e a safra de cana-de-açúcar são fatores que têm contribuído para a queda nos preços do etanol.
2. Por que a demanda pelo etanol está baixa?
– A economia em desaceleração tem reduzido as atividades industriais e de transporte, resultando em uma menor procura pelo combustível.
3. Quando ocorre a sazonalidade da cana-de-açúcar e como isso afeta os preços do etanol?
– A sazonalidade da cana-de-açúcar ocorre entre os meses de março e abril, durante a entressafra. Nesse período, a oferta do produto é menor, o que pode elevar os preços.
4. Além da demanda e da safra de cana-de-açúcar, quais outros fatores influenciam os preços do etanol?
– O preço do açúcar, utilizado na produção do etanol, e os custos de logística e mão de obra também influenciam na formação do preço do etanol.
5. Como acompanhar as variações nos preços do etanol e encontrar alternativas mais econômicas?
– É importante estar atento às informações divulgadas por órgãos como o Cepea e comparar os preços em diferentes postos de combustível. Além disso, buscar alternativas como a gasolina ou o uso de transportes coletivos pode ser uma opção mais econômica.
Fonte:Cepea
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**