Aumento na produtividade agricola em Sao Paulo pode ser alcancado

Aumento na produtividade agrícola em São Paulo pode ser alcançado através da conectividade

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
O agronegócio paulista enfrenta um problema de conectividade que afeta sua produtividade. Apesar do superávit registrado na balança comercial nos primeiros seis meses do ano, muitas áreas do Estado de São Paulo ainda não possuem cobertura de internet. O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, Antonio Junqueira, ressalta a necessidade de mudança nesse cenário, afirmando que milhares de produtores estão no escuro.

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O secretário destaca que mesmo em importantes rodovias do estado, como Bandeirantes e Castelo Branco, há pontos sem sinal de internet. Essa falta de conectividade afeta tanto caminhoneiros quanto produtores rurais, que muitas vezes precisam passar até 30 minutos sem sinal durante seu deslocamento. O governo estadual tem como meta erradicar essa falta de cobertura até 2026, buscando parcerias com grandes e pequenas operadoras para garantir acesso à internet de qualidade para os produtores paulistas.

Segundo Junqueira, a conectividade no campo pode aumentar os índices de produtividade entre 15% e 25%. O tempo de deslocamento e a falta de informação são obstáculos que atrapalham as atividades dos agricultores. Além disso, está sendo elaborado um plano para atender os pequenos produtores, com recursos do Fundo Paulista de Expansão do Agronegócio (Feap), que pretende oferecer financiamento para a compra de kits de internet.

No Estado de São Paulo, a maioria dos produtores são pequenos e médios, e a falta de internet impede atividades corriqueiras, como a transmissão de notas fiscais de venda ou de guias simples. Atualmente, esses agricultores precisam se deslocar até a cidade para realizar essas operações, gerando custos e impactando o meio ambiente com emissões de carbono. A tecnologia da informação é considerada de suma importância para reduzir as desigualdades entre cidade e campo na agricultura dos países em desenvolvimento.

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De acordo com a Secretaria da Agricultura, apenas 50% do território do estado tem cobertura de internet, concentrada nas áreas urbanas. Isso ocorreu devido à concentração das operadoras em grandes centros durante as concessões de cobertura de internet no Brasil. A falta de avanço na rede de cobertura acompanhou o avanço da tecnologia e popularização do celular. Para a Secretaria, um sinal de internet confiável e de alta velocidade nas propriedades rurais facilitaria a tomada de decisões dos produtores e garantiria acesso a informações, tecnologias e mercados.

A internet também contribui para melhorar os sistemas de produção e comercialização dos produtores rurais, além de garantir resultados efetivos em termos de investimentos, políticas e programas voltados para a extensão rural. A coordenadora da Assistência Técnica da Secretaria da Agricultura ressalta que a internet possibilita o acesso à educação, aproximando o produtor do campo do mundo acadêmico e evitando o êxodo rural.

Perguntas frequentes:

1. Como a falta de conectividade afeta a produtividade no campo?
A falta de conectividade impede o acesso à informação, tecnologias e mercados, dificultando a tomada de decisões dos produtores.

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2. Qual a importância da internet para os pequenos produtores?
A internet possibilita o acesso à educação e novas práticas tecnológicas, evitando o êxodo rural e aproximando as gerações.

3. Por que a cobertura de internet no campo é limitada?
As operadoras concentraram-se em grandes centros durante as concessões de cobertura de internet no Brasil, deixando áreas rurais desassistidas.

4. Como a conectividade no campo pode aumentar a produtividade?
Com acesso à internet, os produtores podem obter informações em tempo real, realizar transações e utilizar tecnologias que otimizam sua produção.

5. Como o governo de São Paulo pretende solucionar o problema de conectividade?
O governo está buscando parcerias com operadoras e oferecerá financiamento para a compra de kits de internet, visando erradicar a falta de cobertura até 2026.
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O agronegócio paulista, que registrou superávit de US$ 10,04 bilhões na balança comercial nos primeiros seis meses do ano, tem um gargalo em termos de conectividade. Hoje, existem muitos lugares no Estado de São Paulo que não possuem cobertura de internet. “Milhares de produtores estão no escuro, precisamos mudar isso”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antonio Junqueira.

O secretário destaca que em algumas das principais rodovias do estado, como Bandeirantes e Castelo Branco, vários pontos estão sem sinal de internet. “Em alguns trechos, caminhoneiros e produtores rurais passam até 30 minutos andando pelas rodovias sem sinal de internet.”

Segundo Junqueira, a meta do governo do estado é erradicar essa falta de cobertura até 2026, para isso, vem conversando com grandes e pequenas operadoras para que os produtores paulistas tenham acesso a internet de qualidade. “A conectividade no campo pode aumentar os índices de produtividade entre 15% e 25%. O tempo de deslocamento e a falta de informação atrapalham a atividade”, explica o secretário.

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Além disso, Junqueira destaca que está sendo montado um plano para atender os pequenos produtores, com recursos do Fundo Paulista de Expansão do Agronegócio (Feap). “A ideia é ter uma linha entre R$ 8 mil e R$ 10 mil para financiar a compra de kits de internet a serem instalados nos imóveis.”

Quando se fala em tecnologia no campo, logo se pensa em máquinas agrícolas modernas operadas por sistema remoto, mas no Estado de São Paulo, onde a maioria dos produtores são pequenos e médios, a falta de internet impede atividades corriqueiras, como como a transmissão de uma nota fiscal de venda para a produção ou um guia simples. “Para realizar qualquer operação, o agricultor familiar precisa pegar seu carro ou caminhão, muitas vezes em estradas de terra, para ir até a cidade pagar uma conta bancária, o que poderia fazer no celular se tivesse internet”, explica Alberto Amorim, coordenador de Assistência Técnica da Secretaria da Agricultura.

Além disso, Amorim destaca que esse deslocamento impacta nos custos, com combustível, e nas emissões de carbono. “O pequeno produtor perde tempo e dinheiro quando se ausenta da propriedade, tudo por falta de conectividade.”

Segundo estudo da ESALQ/USP, independentemente do tamanho dos estabelecimentos rurais, cadeia produtiva, renda ou perfil do produtor, a tecnologia da informação é de suma importância no contexto da agricultura dos países em desenvolvimento, reduzindo as desigualdades entre cidade e campo.

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Segundo levantamento da Secretaria da Agricultura, hoje, no Estado de São Paulo, apenas 50% do território tem cobertura de internet e esta se concentra nas áreas urbanas. Isso porque, na época em que foram feitas as concessões de cobertura de internet no Brasil, as operadoras concentravam-se em grandes centros, com maior número de pessoas e poder aquisitivo. “A tecnologia avançou, o celular popularizou-se, mas a rede de cobertura não avançou na mesma velocidade”, explica Alberto Amorim.

Para a Secretaria de Agricultura de São Paulo, um sinal de internet confiável e de alta velocidade nas propriedades rurais facilita a tomada de decisões dos produtores sobre suas operações. “A inclusão digital garante aos produtores acesso a informações, tecnologias e mercados, em seus celulares, com velocidade e qualidade”, exemplifica Junqueira.

A importância do acesso à informação na área é apontada pelo estudo da ESALQ/USP. A internet melhora os sistemas de produção e comercialização dos produtores rurais, mas também garante resultados efetivos em termos de investimentos, políticas e programas, especialmente aqueles voltados para a extensão rural, instrumento fundamental para promover transformações no campo.

A coordenadora da Assistência Técnica da Secretaria da Agricultura destaca que a internet possibilita o acesso à educação, o que aproxima o produtor do campo do mundo acadêmico, com novas práticas e tecnologias. “Ao aproximar as gerações, no âmbito da sucessão familiar, por exemplo, você evita o êxodo rural”, explica Amorim.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Fonte: Portal do Agronegócio

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