A seleção rígida é uma marca indiscutível do programa de melhoramento genético da Casa Branca.
Os animais são avaliados desde o nascimento, passando pelo desmame até o nascimento.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O objetivo é acompanhar e medir de perto o desenvolvimento de machos e fêmeas, com extrema rigidez em termos de indicadores de desempenho zootécnico.
Afinal, a pecuária moderna exige resultados produtivos e reprodutivos cada vez mais precisos.
Uma das ferramentas mais importantes utilizadas pela Casa Branca é o teste de desempenho, realizado pela empresa há 10 anos. Desde de 2021, além do masculino, o feminino também passou a ser avaliado.
“Confiamos na importância da comprovação de desempenho e estamos sempre incluindo novas medições para identificar cada vez mais os melhores animais, que serão disponibilizados aos criadores”, explica Fabiana Marques Borrelli, diretora da Casa Branca.
O teste consiste em duas fases: após o período de adaptação, os animais são avaliados por 70 dias com medições periódicas.
É um acompanhamento completo, que envolve quatro pilares: desempenho, adaptabilidade, morfologia e habitação, visando ter uma visão geral de todos os pontos importantes para uma alta produtividade.
Este processo inclui a medição da ingestão alimentar residual (CAR) e ganho de peso residual. Todos os animais são avaliados pela técnica de ultrassom de carcaça.
a professora Sarah Meirelles, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), destaca que um diferencial do trabalho da Casa Branca é combinar o CAR com a ponderação para espessura de gordura subcutânea e incluir o ganho de peso residual para compor o Índice da Casa Branca.
“Dessa forma, selecionamos animais que apresentam consumo proporcionalmente menor, com deposição adequada de gordura na carcaça sem afetar o ganho de peso, o que pode levar à redução dos custos de produção e aumento do lucro do gado”.
“Os alimentos representam até 70% das despesas totais de produção.
Animais que consomem menos e são mais eficientes obviamente geram menos custos e são mais desejáveis”, explica o professor da UFLA, que coordena a competição.
Jaime Tarouco (UFRGS) é o responsável por avaliar o mérito das carcaças obtidas por ultrassom em tempo real, que analisa a espessura da gordura subcutânea, área de olho de lombo e gordura intramuscular, teste extremamente eficaz para identificar a porção superior do rebanho.
“O ultrassom de carcaça é uma ferramenta importante para a seleção de matrizes pela qualidade da carcaça (espessura de gordura e gordura intramuscular), sem comprometer a velocidade de ganho de peso.
É importante ressaltar que essa é uma característica de herdabilidade média/alta, que tem grande impacto na seleção e contribui decisivamente para a produção de carne de qualidade, cada vez mais desejada por frigoríficos e consumidores”, enfatiza o professor.
“Realizamos o teste de desempenho com machos jovens contemporâneos, recém desmamados, para selecionar os melhores produtos da Casa Branca com base nos indicadores econômicos mais importantes, incluindo alto ganho de peso, menor consumo de ração e bom acabamento de carcaça.
Quanto às fêmeas, procuramos as futuras mães de bezerros de alta qualidade, que crescerão mais rápido e podem se tornar candidatas a touros.
Rigorosas avaliações zootécnicas fazem parte do nosso compromisso de oferecer animais de uso comprovado com sucesso em fazendas de todo o Brasil Central”, afirma Fabiana Marques Borrelli.
Em 10 anos, ganhos indiscutíveis de desempenho.
A professora Sarah Meirelles, da UFLA, analisou a evolução de diversos indicadores medidos entre 2012 e 2022 nos testes de desempenho de machos Angus e Brahman na Casa Branca. Os ganhos de produtividade são indiscutíveis e confirmam a importância dessa ferramenta de avaliação, conforme demonstrado nas figuras.
Entre os machos Angus, o destaque foi o aumento de 36% no ganho médio diário, além de 51% na espessura de gordura da garupa e 36% na espessura de gordura subcutânea.
Nos machos Brahman, esses mesmos indicadores se destacaram, com aumento de 71% na espessura de gordura da garupa, 58% na espessura de gordura subcutânea e 22% no ganho de peso.
“Esses resultados mostram claramente que o trabalho da Casa Branca está focado em indicadores econômicos, principalmente com o aumento das partes de cortes nobres, que representam o maior valor para a pecuária de corte”, destaca Fabiana Marques Borrelli.
para o professor. Sarah Meirelles, essa evolução confirma que a Casa Branca se preocupa em oferecer aos seus clientes animais cada vez melhores, tanto na qualidade da carcaça quanto em diversas outras características avaliadas nos testes.
Ela também destaca a busca por animais mais eficientes que ingerem menos alimentos, mas que não deixem de ganhar peso e depositar gordura na carcaça, trazendo mais rentabilidade ao produtor rural.
“Nesses 10 anos de seleção, conseguimos uma clara evolução nas características relacionadas ao mérito da carcaça obtida por ultrassom em tempo real, além do ganho médio diário, conforme a imagem”, afirma o coordenador do testes.
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