Em carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, publicada em um site do governo polonês, os primeiros-ministros da Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária e Eslováquia disseram que a escala do aumento de produtos, incluindo grãos, ovos, aves e açúcar, havia sido “sem precedentes”.

A Ucrânia, um dos maiores exportadores de grãos do mundo, teve seus portos do Mar Negro bloqueados após a invasão da Rússia em fevereiro de 2022 e encontrou rotas alternativas através da Polônia e Romênia.

Os gargalos logísticos significam que grandes quantidades de grãos ucranianos, que são mais baratos do que os produzidos na UE, acabaram nos Estados da Europa Central, afetando os preços e as vendas dos agricultores locais.

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Na carta, os primeiros-ministros pediram uma variedade de medidas para limitar as distorções do mercado causadas pelas importações ucranianas, mas disseram que, se não fossem bem-sucedidas, tarifas e cotas tarifárias deveriam ser reintroduzidas.

“Vamos apoiar a Ucrânia, mas vamos fazê-lo com sabedoria e, acima de tudo, vamos colocar o interesse do país e dos agricultores poloneses em primeiro lugar”, disse o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, no Twitter.

Entre as medidas propostas na carta estava uma solução conjunta entre a UE e o Programa Mundial de Alimentos para garantir que os grãos ucranianos não acabem nos mercados da UE.



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