Fatores associados ao canibalismo de cauda em suínos e sua prevenção

Foto: Divulgação

O canibalismo não tem etiologia definida e prevenir sua ocorrência é a melhor estratégia. A sua prevenção é feita assegurando as condições ambientais…

Um dos principais problemas de comportamento animal na suinocultura moderna é o canibalismo da cauda. Essa perturbação prejudica o bem-estar dos animais, pode causar sérios problemas sanitários no rebanho, além de proporcionar importantes perdas econômicas para o produtor, devido à redução do desempenho e aumento da mortalidade.

Embora o canibalismo de cauda seja reconhecido como um problema na suinocultura, sua ocorrência é pouco compreendida. Várias hipóteses foram criadas para explicar este comportamento, porém apenas duas conclusões foram obtidas através de trabalhos científicos, 1ª – o canibalismo de cauda é um problema esporádico e 2ª é de origem multifatorial. Para entender melhor essas conclusões, basta observar que a ocorrência de canibalismo nas fazendas está concentrada apenas em alguns lotes de animais ou mesmo em algumas baias, nunca observamos sua ocorrência em toda a fazenda.

Assim, o objetivo desta discussão é apresentar os principais fatores associados ao canibalismo de cauda na suinocultura para determinar as melhores estratégias de prevenção e controle de sua ocorrência.

Fatores associados ao canibalismo

As pesquisas realizadas apontam algumas causas como mais predisponentes para a ocorrência do canibalismo nas fazendas, e os principais fatores associados ao canibalismo estão descritos a seguir na Tabela 1.

Patrocinadores
Fatores de risco Características
Sexo Machos e fêmeas inteiros mostram mais canibalismo do que machos castrados. Esse comportamento está relacionado ao interesse sexual e curiosidade sobre os genitais.
Aglomeração das barracas Alta densidade de animais, reduzindo sua área disponível em mdoisaumenta a incidência de canibalismo.
idade e
Peso
A probabilidade de incidência de canibalismo aumenta com a idade dos animais. Leitões desmamados mais leves tendem a ter uma maior incidência de canibalismo.
Piso Piso compacto em associação com palha ou aparas de madeira tende a diminuir o canibalismo.
Qualidade dos ingredientes da dieta A qualidade dos ingredientes da ração e a restrição alimentar podem aumentar a incidência de canibalismo.
Qualidade da mistura de dieta Garantir a qualidade do mix da dieta (Coeficiente de variação) garante que os nutrientes estejam disponíveis de acordo com as necessidades dos animais. Animais com restrição nutricional tendem a ter maior incidência de canibalismo.
saúde do rebanho Problemas respiratórios aumentam a chance de canibalismo em 1,6 vezes.
Qualidade do ar Altos níveis de amônia (>10ppm) aumentam a incidência de canibalismo.
disbiose intestinal Redução da população de lactobacilos no trato intestinal e aumento dos níveis de cortisol.

perdas econômicas

Um estudo foi realizado observando o desempenho de 3.190 porcos. Foram avaliados o ganho de peso médio diário (GPD), a conversão alimentar (CA) e a % de carne dos animais afetados ou não pelo canibalismo de cauda.

Ao todo, 11,4% dos suínos foram identificados como vítimas de canibalismo de cauda (364 animais). As não vítimas tiveram um GPD maior do que as vítimas (33,4 g/d de diferença nas médias observadas, mas 10,8 g/d de diferença quando ajustado para o índice genético). No entanto, não foram observadas diferenças significativas entre a AC de vítimas e não vítimas e na % de carne.

Na Tabela 2 faremos uma simulação comparando o peso final dos animais com a diferença de GPD apresentada no trabalho para entender o impacto econômico em uma fazenda de 1000 porcas.


vítimas de
canibalismo
Não vítimas de canibalismo
Peso inicial do experimento 34kg 34kg
GPD 948 gramas 937 gramas
Peso final do experimento 124,06kg 123,01kg

Como podemos ver, a diferença de peso nos animais acometidos pelo canibalismo era de 1,05 kg até sua venda. Isso equivale a uma redução de 3.192 kg de carne em uma fazenda de 1.000 porcas por ano, se considerarmos 11,4% dos animais afetados.

Patrocinadores

Se o canibalismo gera alta mortalidade animal, pode ter um impacto econômico maior no sistema de produção. Além disso, o aumento dos gastos com medicamentos, a condenação de carcaças no frigorífico pode gerar um aumento nos prejuízos financeiros.

estratégia de controle

A melhor estratégia a ser adotada na fazenda é prevenir o aparecimento do canibalismo, observando os pontos associados à sua ocorrência na fazenda. Portanto, todos os fatores associados ao canibalismo da cauda devem ser observados e monitorados na fazenda. O uso de aditivos que proporcionem uma melhora na saúde intestinal dos animais pode auxiliar na prevenção do canibalismo de cauda, ​​melhorando o aproveitamento de nutrientes na dieta, modulando a população da microbiota intestinal e consequentemente melhorando o bem-estar dos animais. Alguns exemplos de aditivos são ácidos graxos de cadeia média, ácidos orgânicos (ácido butírico, fumárico e outros), óleos essenciais e probióticos.

Porém, caso ocorra o canibalismo, alguns passos devem ser seguidos para evitar o aumento do número de casos, são eles:

  • Separação de animais afetados por canibalismo. O sangue na ferida desperta o interesse dos animais, fazendo com que a ocorrência aumente. Essa separação facilita a medicação do animal e o uso de pomadas cicatrizantes na ferida.
  • Separação dos animais que estão realizando o canibalismo.
  • Ofereça brinquedos nos currais como correntes, pedaços de madeira, cordas, pedras de sal ou um comedouro acessório. A presença desses materiais faz com que os animais deixem de prestar atenção em seus companheiros de curral.
  • Melhorar a ventilação do galpão.
  • Aumente a área por animal nos currais onde o canibalismo está ocorrendo.
  • Coloque aparas de madeira ou palha na baia se ela for compacta.
  • Uso de aditivos que melhoram a saúde intestinal dos animais.

Prevenção

O canibalismo não tem etiologia definida e prevenir sua ocorrência é a melhor estratégia. Sua prevenção é realizada garantindo condições ambientais, manejo adequado, uso de aditivos com foco na saúde intestinal, qualidade de nutrientes e mistura de dietas, garantindo o bem-estar necessário ao crescimento dos suínos, o que terá repercussões, além para prevenção do canibalismo, em um melhor desempenho dos animais.

As referências bibliográficas são do autor. Contato: [email protected].

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de suinocultura e piscicultura, acesse a edição digital gratuita Porcos e Peixes.

Fonte: Por Herbert Silveira, gerente técnico da Natural BR Feed

🚀 Quer ficar dentro agronegócio brasileiro e receba as principais novidades do setor em primeira mão? ✅ 👉🏽 Para isso, basta juntar-se ao nosso grupo de WhatsApp (clique aqui) ou Telegrama (clique aqui). 🚜🌱

Todo o conteúdo audiovisual do CompreRural é protegido pela lei brasileira de direitos autorais, sendo permitida a reprodução desde que citada a fonte e com aviso prévio através do e-mail [email protected]



Source link

Qual é a sua dieta do animal?

Como prevenir a polioencefalomalacia em bovinos?

Bovinos leiteiros de alta performance são alvo de práticas cada vez mais enriquecidas em nutrientes. Mas, à medida que a carga produtiva cresce, as necessidades nutricionais dos animais também. Esse cenário pode predispor a distúrbios como a Polioencefalomalacia (PEM), uma condição de alta letalidade e etiologia multifatorial. Nesse texto iremos discutir o que é polioencefalomalacia, suas causas, sinais e maneiras de diagnosticar.

Envolva-se na jornada do rebanho bovino leiteiro

Entenda esse conteúdo importante que pode fazer toda a diferença na produtividade e manejo da pecuária de leite.

Descubra mais sobre a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira!

Desenvolva conhecimentos essenciais para gestão e nutrição da pecuária leiteira, aumentando a produtividade e a eficiência da sua fazenda. Matricule-se agora e colha resultados excepcionais!
———————————————————————————————-

Subtítulo 1

Parágrafo que descreve a polioencefalomalacia, uma condição não infecciosa que afeta o sistema nervoso central dos ruminantes, resultando na necrose cerebrocortical e no amolecimento da substância cinzenta.

Subtítulo 2

Parágrafo que discute a suscetibilidade dos animais à polioencefalomalacia, especialmente aqueles mantidos em confinamento e expostos a mudanças abruptas na alimentação, ou que são alojados em pastagens com baixo potencial nutritivo.

Subtítulo 3

Parágrafo que reforça a incidência mais significativa da polioencefalomalacia entre os meses de abril e setembro no Brasil, e a taxa de mortalidade associada à doença.

Subtítulo 4

Parágrafo que descreve a deficiência de tiamina como principal causa nutricional da polioencefalomalacia na pecuária leiteira e seu papel crucial no metabolismo energético dos neurônios.

Subtítulo 5

Parágrafo que explica a diferença entre a deficiência primária e secundária de tiamina e como cada uma pode afetar os animais. Também menciona os efeitos do enxofre na alimentação e sua relação com a PEM.

————————————————————————————————–

Medidas de controle da polioencefalomalacia em bovinos

Para prevenir efetivamente a polioencefalomalacia em bovinos, é crucial adotar medidas voltadas para a nutrição dos animais e a prevenção de possíveis acidentes relacionados à contaminação da água e dos alimentos. Além disso, é essencial garantir uma dieta equilibrada para bezerras em transição e assegurar quantidades apropriadas de vitaminas, minerais e carboidratos solúveis para os animais adultos. A qualidade e disponibilidade da água também são vitais para evitar a síndrome de privação de água e prevenir a ingestão acidental de plantas toxigênicas. Em resumo, uma abordagem integrada na nutrição e no manejo ambiental é essencial para prevenir efetivamente a polioencefalomalacia em bovinos, promovendo a saúde e o bem-estar do rebanho.

Aumente a produtividade, lucratividade e qualidade do leite!

Torne-se um especialista na gestão financeira da sua fazenda, melhore a eficiência dos custos, aumente a produtividade e eleve a qualidade do leite. Conheça a Pós-Graduação em Produção de Leite do Rehagro e descubra técnicas práticas e comprovadas que se encaixam na sua realidade. Aumente os lucros implementando pequenos ajustes na rotina da propriedade, sem altos investimentos. Comece hoje mesmo a construir resultados excepcionais! Não perca a oportunidade de impulsionar seus ganhos na produção de leite. Clique no link abaixo e saiba mais!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Frequently Asked Questions (FAQs)

1. O que é polioencefalomalacia?

A polioencefalomalacia (PEM) é uma condição não infecciosa que impacta o sistema nervoso central dos ruminantes. Essa condição surge devido à necrose cerebrocortical, resultando no amolecimento (malácia) da substância cinzenta. Em estágios mais avançados, pode ocorrer infiltração de macrófagos, seguida pela cavitação subsequente da matriz cortical.

2. Quais são as causas da polioencefalomalacia?

A polioencefalomalacia pode resultar de diversos fatores, abrangendo causas nutricionais, metabólicas e infecciosas. Entre as etiologias menos frequentes, incluem-se envenenamento por chumbo e encefalite por herpesvírus bovino-5 (BHV-5). Já entre as principais causas de origem nutricional e metabólica, destacam-se intoxicação por cianeto e enxofre, síndrome de privação de água que conduz à intoxicação por cloreto de sódio, e deficiência de tiamina.

3. Qual a relação da polioencefalomalacia com o enxofre?

O excesso de enxofre na alimentação emerge como um fator predisponente para a PEM, resultando na formação de substâncias tóxicas que causam disfunção na respiração celular, hipóxia e necrose dos neurônios.

4. Quais são os sinais da polioencefalomalacia?

Os sinais iniciais da polioencefalomalacia manifestam-se por incoordenações, posturas anormais e alterações comportamentais. Esses sintomas evoluem para um caminhar cambaleante e descoordenado, cegueira total ou parcial, tremores musculares, nistagmo, estrabismo medial dorsal, decúbito esternal prolongado e, em estágios mais avançados, decúbito lateral e opistótono.

5. Como diagnosticar a polioencefalomalacia?

Como os sinais clínicos são inespecíficos, as principais abordagens diagnósticas devem basear-se no histórico, na abordagem terapêutica, e no exame pós-mortem, especialmente a análise macroscópica do encéfalo e a avaliação histopatológica da região cortical.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Em vista do aprimoramento da bovinocultura de leite no Brasil, tornou-se prática comum integrar animais de elevado potencial leiteiro e boa fertilidade nos rebanhos das fazendas do país.

Para alcançar plenamente esse potencial, o setor tem priorizado a implementação de dietas cada vez mais enriquecidas em carboidratos e proteínas, proporcionando um valor nutricional elevado aos animais.

Entretanto, à medida que a carga produtiva do animal aumenta, suas demandas nutricionais também se elevam, resultando em uma maior carga metabólica. Esse cenário pode predispor a uma variedade de distúrbios, abrangendo desde doenças gastrointestinais como timpanismo ou acidose ruminal, até condições metabólicas e neurológicas. Dentre estas, destaca-se a Polioencefalomalacia (PEM), uma afecção de alta letalidade e etiologia multifatorial, com os fatores nutricionais ocupando posição de destaque entre as principais causas no contexto brasileiro.

Nesse texto iremos discutir melhor sobre o que é polioencefalomalacia, quais são as causas e suas relações com a deficiência primária e secundária de tiamina e com o enxofre, quais são os sinais dessa afecção, como diagnosticar e as medidas de controle. 

Mas o que é polioencefalomalacia?

A polioencefalomalacia (PEM) é uma condição não infecciosa que impacta o sistema nervoso central dos ruminantes. Essa condição surge devido à necrose cerebrocortical, resultando no amolecimento (malácia) da substância cinzenta. Em estágios mais avançados, pode ocorrer infiltração de macrófagos, seguida pela cavitação subsequente da matriz cortical.

A PEM pode afetar animais em qualquer faixa etária, dependendo de sua etiologia. No entanto, os animais com idades entre 8 e 12 meses, mantidos em condições de confinamento e expostos a mudanças abruptas na alimentação, ou que são alojados em pastagens com baixo potencial nutritivo, apresentam uma maior suscetibilidade ao desenvolvimento da doença.

Embora a enfermidade possa ocorrer em qualquer época do ano, no Brasil, observa-se uma incidência mais significativa entre abril e setembro. Nesses meses, algumas regiões experimentam uma redução na pluviosidade, resultando em pastagens com baixo teor de nutrientes e modificações na qualidade da silagem.

A taxa de mortalidade pode atingir até 14%, enquanto a letalidade é elevada, variando de 43% a 100%. Essa variação depende da eficácia da resposta ao tratamento e do estágio em que o tratamento foi iniciado.

Banner curso Pós-Graduação em Pecuária LeiteiraBanner curso Pós-Graduação em Pecuária Leiteira

Quais são as causas da polioencefalomalacia?

A polioencefalomalacia pode resultar de diversos fatores, abrangendo causas nutricionais, metabólicas e infecciosas. Entre as etiologias menos frequentes, incluem-se envenenamento por chumbo e encefalite por herpesvírus bovino-5 (BHV-5). Já entre as principais causas de origem nutricional e metabólica, destacam-se:

  • Intoxicação por cianeto e enxofre;
  • Síndrome de privação de água que conduz à intoxicação por cloreto de sódio;
  • Deficiência de tiamina.

Vacas em sistema de confinamento se alimentando no cocho.Vacas em sistema de confinamento se alimentando no cocho.

Animais em sistema de confinamento se alimentando no cocho. Fonte: Farm Health

A deficiência de tiamina destaca-se como a principal causa nutricional da polioencefalomalacia na pecuária leiteira, sendo registrada desde a década de 50.

A tiamina, também conhecida como vitamina B1, desempenha um papel crucial no metabolismo energético dos neurônios, participando ativamente nas vias catabólicas e anabólicas do NADH e NADPH, nas vias glicolíticas, e atuando diretamente no metabolismo dos carboidratos. 

Adicionalmente, atuando como cofator para múltiplas enzimas no Ciclo de Krebs, a tiamina exerce influência direta na síntese de ATP, um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. Essa deficiência resulta na diminuição da eficiência da bomba de sódio e potássio, ocasionando o acúmulo de sódio.

Esse acúmulo, por sua vez, eleva a pressão osmótica no interior dos neurônios, culminando no acúmulo de água dentro dessas células e, eventualmente, levando à sua ruptura.

Deficiência primária e secundária de Tiamina

Devido à presença de bactérias ruminais produtoras de vitaminas do Complexo B, os ruminantes adultos conseguem sintetizar tiamina em quantidade suficiente para preservar a homeostasia metabólica celular no sistema nervoso.

No entanto, animais jovens durante o período de aleitamento ou na fase inicial de adaptação a dieta sólida, que ainda não desenvolveram uma microbiota estabelecida, podem ser susceptíveis à deficiência primária de tiamina devido à baixa presença de vitamina B1 em sua dieta.

Bezerra em sistema de aleitamento.Bezerra em sistema de aleitamento.

Imagem de bezerra em sistema de aleitamento. Fonte: Jonathan Page (2021)

Já a deficiência secundaria, é causada pela produção de substâncias que compete pelos sítios da tiamina no rúmen e no intestino, ou inativam a vitamina B1 como a enzima tiaminease.

O consumo de dietas ricas em carboidratos solúveis, a fermentação e a produção excessiva de ácidos graxos voláteis, leva a redução do pH, causando acidose ruminal, o que pode causar a inativação das bactérias produtoras de tiamina ou a redução de sua produção.

Além disso, a queda do pH, ocasiona o crescimento de bactérias degradadoras da tiamina, como o Clostridium sporogenes e Bacillus thiaminollyticus.

O consumo de alimentos contaminados por microrganismos produtores de tiaminase, como silagens e feno mal conservados, representa uma via potencial para o desenvolvimento da deficiência de tiamina. Além disso, a ingestão de plantas que naturalmente possuem a enzima, tais como Amaranthus blitoides, Malva parviflora, Pteridium aquilinum, Marsilea drummondii, Cheilanthes sieberi e Equisetum arvense, também pode contribuir para o surgimento da PEM. 

Menos comumente, a deficiência de tiamina pode ocorrer devido à administração de medicamentos com propriedades antimetabólicas das vitaminas do Complexo B, como piritiamina, oxitiamina e amprólio. Como também, alguns anti-helmínticos, como levamisol e tiabendazol, podem desempenhar um papel nesse contexto.

Vacas em sistema de confinamento evidenciando sua dieta.Vacas em sistema de confinamento evidenciando sua dieta.

Imagem de vacas em sistema de confinamento evidenciando sua dieta. Fonte: All About Feed (2015)

E qual a relação com o enxofre?

O excesso de enxofre na alimentação emerge como um fator predisponente para a PEM. Especificamente, o excesso dessa substância, principalmente na forma de sulfatos, propicia a redução para sulfetos devido à ação da microbiota ruminal. Esse processo resulta na formação de substancias tóxicas tanto no gás quanto no fluido ruminal, ao se ligarem aos cátions bivalentes. 

Uma parte desses gases pode ser degradada por enzimas bacterianas ou expelida por eructação. No entanto, em concentrações elevadas, a absorção ou inalação dessas moléculas pode resultar na inibição da enzima citocromo-oxidase da cadeia transportadora de elétrons. Isso, por sua vez, reduz a produção de ATP nas células neuronais, resultando em disfunção na respiração celular, o que consequentemente desencadeia hipóxia e necrose dos neurônios.

Ao contrário do que ocorre na deficiência de tiamina, a acidose ruminal favorece a produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) devido ao ambiente ácido propiciar concentrações elevadas de H2S na camada gasosa do rúmen, a inalação desse gás durante a eructação pode servir como rota de absorção de sulfetos, resultando em intoxicação.

Adicionalmente, as moléculas de ânions de sulfito, derivadas da ação de bactérias metabolizadoras de sulfato, apresentam a capacidade de clivar a tiamina, podendo causar de forma indireta a deficiência da vitamina.

Quais são os sinais da polioencefalomalacia?

Devido a lesões em uma região crucial do sistema nervoso central, os sinais iniciais da polioencefalomalacia frequentemente manifestam-se por meio de:

  • Incoordenações
  • Posturas anormais
  • Alterações comportamentais, como agressividade ou excitabilidade. 

Esses sintomas evoluem para um caminhar cambaleante e descoordenado, além de incluir cegueira total ou parcial, tremores musculares, nistagmo, estrabismo medial dorsal, decúbito esternal prolongado e, em estágios mais avançados, decúbito lateral e opistótono.

É comum que a doença apresente estágios intermediários caracterizados por hipomotilidade ruminal e hiporexia, podendo ser erroneamente diagnosticada como um distúrbio predominantemente gastrointestinal.

Vale ressaltar que o tempo de evolução da doença é variado, dependendo da etiologia e do grau de acometimento do animal. Assim, a morte pode ocorrer dentro de um período de 2 a 10 dias após o início dos primeiros sinais clínicos.

Como diagnosticar?

Como os sinais clínicos são inespecíficos, as principais abordagens diagnósticas devem basear-se no histórico, como alterações na dieta, consumo de silagem mal conservada, baixa ingestão de água ou evidências de áreas contaminadas por chumbo. 

Outra estratégia diagnóstica é a abordagem terapêutica, como a administração de vitamina B1 nos casos de deficiência de tiamina, ou a hidratação e utilização de diuréticos em intoxicações por sódio associadas à privação de água.

Entretanto, o método mais eficaz de diagnóstico é por meio de exame pós-mortem, especialmente a análise macroscópica do encéfalo e a avaliação histopatológica da região cortical, com foco nas lâminas superficiais. Nesses casos, observam-se áreas de malacia no córtex cerebral, tumefação de astrócitos e presença de ovoides de mielina nos animais afetados. Quando associado ao herpesvírus bovino-5, a presença de corpúsculos de inclusão intranucleares pode fechar o diagnóstico com maior precisão.

Encéfalo bovino afetado por polioencefalomalaciaEncéfalo bovino afetado por polioencefalomalacia

Imagem de encéfalo bovino afetado por polioencefalomalacia, onde o mesmo se apresenta tumefeito, circunvoluções telencefálicas achatadas. Fonte: Santos e Alessi (2016)

Medidas de controle

Dada a variedade na etiologia da PEM, é crucial adotar medidas voltadas à nutrição dos animais e à prevenção de possíveis acidentes relacionados à contaminação da água e dos alimentos por metais pesados, especialmente o chumbo.

No que se refere aos fatores nutricionais predisponentes, garantir uma dieta equilibrada para bezerras em transição ou, quando necessário, suplementá-las com vitamina B1 é essencial. Isso desempenha um papel vital na manutenção de níveis adequados de tiamina, protegendo assim o metabolismo celular contra a deficiência primária desta substância.

Para os animais adultos, assegurar quantidades apropriadas de vitaminas, minerais e, principalmente, carboidratos solúveis é crucial para manter e equilibrar a microbiota ruminal, reduzindo as chances da deficiência secundaria de vitamina B1, e a produção excessiva de gases de sulfeto e sulfito.

Webinar Gestão da NutriçãoWebinar Gestão da Nutrição

Além disso, a qualidade e disponibilidade da água são vitais para evitar a síndrome de privação de água, que pode levar à intoxicação por cloreto de sódio, bem como para prevenir a ingestão acidental de plantas toxigênicas.

Em síntese, a abordagem abrangente na nutrição e no manejo ambiental é essencial para prevenir efetivamente a polioencefalomalacia em bovinos. Ao implementar essas medidas preventivas de forma integrada, podemos mitigar significativamente os riscos associados à PEM, promovendo a saúde e o bem-estar do rebanho.

Aumente a produtividade, lucratividade e qualidade do leite!

Torne-se um especialista na gestão financeira da sua fazenda, melhore a eficiência dos custos, aumente a produtividade e eleve a qualidade do leite.

Conheça a Pós-Graduação em Produção de Leite do Rehagro e descubra técnicas práticas e comprovadas que se encaixam na sua realidade. 

Aumente os lucros implementando pequenos ajustes na rotina da propriedade, sem altos investimentos. 

Comece hoje mesmo a construir resultados excepcionais! Não perca a oportunidade de impulsionar seus ganhos na produção de leite. 

Clique no link abaixo e saiba mais!

Pós-Graduação em Pecuária LeiteiraPós-Graduação em Pecuária Leiteira

Eliel Scavazzini - Equipe Leite RehagroEliel Scavazzini - Equipe Leite Rehagro

Verifique a Fonte Aqui

Semana Internacional do Café celebra sua 10ª edição com foco em oportunidades de negócios e compromissos ESG

Foto: Divulgação

Considerado um dos eventos mais importantes da produção mundial de café, a SIC acontecerá em formato 100% presencial, conectando produtores e empresas.

Cafeicultores, profissionais, torrefadores, cafeterias e compradores nacionais e internacionais terão a oportunidade de fazer uma nova jornada imersiva pelo cenário atual da produção brasileira de café. A Semana Internacional do Café (SIC) 2022 acontecerá entre os dias 16 e 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Este ano, a SIC comemora sua 10ª edição, como um dos maiores eventos globais do setor e o principal polo de conexão, atualização, conhecimento, oportunidades de negócios, lançamentos de produtos e novas tendências de consumo de bebidas no Brasil, com o tema “Cafés do Brasil : avanços alcançados e desafios para os próximos 10 anos”.

Para Antônio Pitangui de Salvo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), o evento se consolidou como uma das maiores feiras do mundo e o maior encontro cafeeiro do Brasil. Chegamos à décima edição comemorando essa evolução e com muita vontade de continuar oferecendo uma programação diversificada, com uma rica troca de conhecimento que conecta, gera oportunidades e dá acesso a mercados e negócios a toda a cadeia produtiva. Minas Gerais é o maior produtor de café do país, e a SIC integra nosso estado ao mercado nacional e internacional”.

“Chegamos ao décimo ano do evento que tem atuado na mobilização do mercado nacional e pretendemos, nesta edição, trazer um panorama de todas as conquistas realizadas neste período, discutir o contexto atual e o futuro do setor, reforçando o papel brasileiro na produção, exportação e consumo de café. Muitas empresas ganharam destaque na feira e hoje são referências em suas áreas”, acrescenta Caio Alonso Fontes, diretor de planejamento da Café Editora, uma das diretorias da SIC, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais ( Sistema Faemg) e Sebrae Minas.

Para isso, o evento – que teve sua primeira edição em 2013, em Belo Horizonte, capital do estado que é o maior produtor de café do país, em comemoração aos 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC) – contará com reforçar ainda mais a promoção aos negócios e networking, com exposição da marca, promoção de encontros, encontros e cursos, além de oferecer aos visitantes uma extensa grade de conteúdo organizada em três pilares: agronegócio, lanchonete e marketing. Entre os temas disponíveis ao longo dos três dias, será possível conferir apresentações sobre inteligência de mercado, cafeicultura sustentável e futuro do café, destacando as oportunidades para novas gerações de produtores, entre outros. Para a abertura, está confirmada a palestra “Macro e microprojeções da economia”, com Eduardo Giannetti, um dos principais economistas do país.

Para Thales Almeida Pereira Fernandes, secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, a SIC é um evento estratégico e o espaço ideal para toda a cadeia produtiva refletir sobre os próximos passos da produção cafeeira. “O café é o carro-chefe das exportações agrícolas do estado, reconhecido internacionalmente como o maior produtor mundial, mas nosso desafio é ir além. O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e suas afiliadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), vem apoiando o produtor a investir na produção de cafés especiais, que possuem preços diferenciados no mercado e demanda crescente. O desafio para os próximos anos é dar as condições necessárias para que cada vez mais cafeicultores sejam incluídos nesse segmento produtivo de valor agregado, que rentabilize o produtor e faça com que seu filho queira permanecer no campo e continuar a atividade. E a Semana Internacional do Café cumpre esse papel ao colocar os produtores em contato com novas tecnologias de plantio, colheita e preparo da bebida, além de aproximar o setor produtivo do mercado”.

Parceiro desde a primeira edição, o Sebrae Minas, instituição que promove o empreendedorismo nacional, tem contribuído para a promoção do SIC. Segundo Roberto Simões, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, o evento é uma vitrine de tendências e reforça o status do Brasil como o maior produtor de café do mundo. Dez anos após sua criação, madura e consolidada entre os principais eventos mundiais, a SIC entrou definitivamente na agenda de todos os envolvidos com o café. E o Sebrae Minas tem orgulho de fazer parte dessa história. Esta edição não será diferente. O evento terá uma programação especial que visa alinhar o setor às tendências mundiais e para quem busca orientação técnica e gerencial, novas tecnologias, além de um ambiente propício para bons negócios”.

Neste sentido, as atrações de sucesso da SIC também regressam com força. O evento sediará mais uma vez o concurso Café do Ano, prêmio que reúne os melhores cafés nacionais na avaliação de especialistas certificados pelo Coffee Quality Institute (CQI), compradores e público, capacitando empresários, produtores, torrefadores, baristas , classificadores, traders e especialistas para conhecer em primeira mão os principais resultados e novidades da safra 2022.

Outros espaços conhecidos e celebrados pelos visitantes também ocuparão o pavilhão do Expominas, como a Cafeteria Modelo, que simula uma loja para a realização de oficinas gratuitas sobre gestão e exemplos de negócios, tipos de produtos e tecnologias de comercialização da bebida; o Torra Experience, em que especialistas apresentam suas habilidades e dicas de torra em cursos; e o IWCA Brasil Women’s Meeting (International Women’s Coffee Alliance), com palestras proferidas por mulheres que atuam no setor.

Reforçando o panorama de negócios e oportunidades para compradores e expositores, a área de exposição contará com estandes de marcas que são referências no mercado, como Nespresso, Nescafé, Grupo 3 Corações, Melitta, cooperativas, médias e pequenas empresas e também aquelas que estão iniciando sua jornada no mercado e poderão ser conhecidos no Espaço Village. Esses são apenas alguns exemplos do que está planejado para a jornada do público, que cresce a cada ano.

Com números crescentes, o evento passou de 13 mil visitantes em 2013 para 23 mil profissionais qualificados e faturamento de R$ 50 milhões na última edição presencial, além de ter experimentado as versões virtual e híbrida, em 2020 e 2021, respectivamente. , devido à pandemia.

“O mercado está aquecido, mas não apenas em termos de produção ou volume de negócios. Há uma grande busca por entender o cenário nacional e global, bem como os recursos disponíveis para atender a agenda sustentável, gerar emprego e renda com as cooperativas e todo o ecossistema que é cada vez mais amplo que o café. A SIC conecta pessoas e empresas de forma estratégica, otimizando encontros entre quem produz e quem distribui que de outra forma não aconteceria ou levaria mais tempo”, finaliza Fontes.

A acreditação está disponível em https://semanainternacionaldocafe.com.br/onde também pode consultar o calendário da 10ª edição da SIC.

Fonte: SIC

🚀 Quer ficar dentro agronegócio brasileiro e receba as principais novidades do setor em primeira mão? ✅ 👉🏽 Para isso, basta juntar-se ao nosso grupo de WhatsApp (clique aqui) ou Telegrama (clique aqui). 🚜🌱

Todo o conteúdo audiovisual do CompreRural é protegido pela lei brasileira de direitos autorais, sendo permitida a reprodução desde que citada a fonte e com aviso prévio através do e-mail [email protected]



Source link

Semana Internacional do Café celebra sua 10ª edição com foco em…

Considerado um dos mais importantes eventos da produção cafeeira mundial, o SIC acontecerá em formato 100% presencial, conectando produtores e empresas às necessidades mais atuais do mercado e compradores nacionais e internacionais.

Cafeicultores, profissionais, torrefadores, cafeterias e compradores nacionais e internacionais terão a oportunidade de fazer uma nova jornada imersiva pelo cenário atual da produção brasileira de café. A Semana Internacional do Café (SIC) 2022 acontecerá entre os dias 16 e 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Este ano, a SIC comemora sua 10ª edição, como um dos maiores eventos globais do setor e o principal polo de conexão, atualização, conhecimento, oportunidades de negócios, lançamentos de produtos e novas tendências de consumo de bebidas no Brasil, com o tema “Cafés do Brasil : avanços alcançados e desafios para os próximos 10 anos”.

Para Antônio Pitangui de Salvo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), o evento se consolidou como uma das maiores feiras do mundo e o maior encontro cafeeiro do Brasil. Chegamos à décima edição comemorando essa evolução e com muita vontade de continuar oferecendo uma programação diversificada, com uma rica troca de conhecimento que conecta, gera oportunidades e dá acesso a mercados e negócios a toda a cadeia produtiva. Minas Gerais é o maior produtor de café do país, e a SIC integra nosso estado ao mercado nacional e internacional”.

“Chegamos ao décimo ano do evento que tem atuado na mobilização do mercado nacional e pretendemos, nesta edição, trazer um panorama de todas as conquistas realizadas neste período, discutir o contexto atual e o futuro do setor, reforçando o papel brasileiro na produção, exportação e consumo de café. Muitas empresas ganharam destaque na feira e hoje são referências em suas áreas”, acrescenta Caio Alonso Fontes, diretor de planejamento da Café Editora, uma das diretorias da SIC, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais ( Sistema Faemg) e Sebrae Minas.

Para isso, o evento – que teve sua primeira edição em 2013, em Belo Horizonte, capital do estado que é o maior produtor de café do país, em comemoração aos 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC) – reforçará ainda mais a promoção aos negócios e networking, com exposição da marca, promoção de encontros, encontros e cursos, além de oferecer aos visitantes uma extensa grade de conteúdo organizada em três pilares: agronegócio, lanchonete e marketing. Entre os temas disponíveis ao longo dos três dias, será possível conferir apresentações sobre inteligência de mercado, cafeicultura sustentável e futuro do café, destacando as oportunidades para novas gerações de produtores, entre outros. Para a abertura, está confirmada a palestra “Macro e microprojeções da economia”, com Eduardo Giannetti, um dos principais economistas do país.

Para Thales Almeida Pereira Fernandes, secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, a SIC é um evento estratégico e o espaço ideal para toda a cadeia produtiva refletir sobre os próximos passos da produção cafeeira. “O café é o carro-chefe das exportações agrícolas do estado, reconhecido internacionalmente como o maior produtor mundial, mas nosso desafio é ir além. O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e suas afiliadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), vem apoiando o produtor a investir na produção de cafés especiais, que possuem preços diferenciados no mercado e demanda crescente. O desafio para os próximos anos é dar as condições necessárias para que cada vez mais cafeicultores sejam incluídos nesse segmento produtivo de valor agregado, que rentabilize o produtor e faça com que seu filho queira permanecer no campo e continuar a atividade. E a Semana Internacional do Café cumpre esse papel ao colocar os produtores em contato com novas tecnologias de plantio, colheita e preparo da bebida, além de aproximar o setor produtivo do mercado”.

Parceiro desde a primeira edição, o Sebrae Minas, instituição que promove o empreendedorismo nacional, tem contribuído para a promoção do SIC. Segundo Roberto Simões, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, o evento é uma vitrine de tendências e reforça o status do Brasil como o maior produtor de café do mundo. Dez anos após sua criação, madura e consolidada entre os principais eventos mundiais, a SIC entrou definitivamente na agenda de todos os envolvidos com o café. E o Sebrae Minas tem orgulho de fazer parte dessa história. Esta edição não será diferente. O evento terá uma programação especial que visa alinhar o setor com as tendências mundiais e para quem busca orientação técnica e gerencial, novas tecnologias, além de um ambiente propício para bons negócios.”

Neste sentido, as atrações de sucesso da SIC também regressam com força. O evento sediará mais uma vez o concurso Café do Ano, prêmio que reúne os melhores cafés nacionais na avaliação de especialistas certificados pelo Coffee Quality Institute (CQI), compradores e público, capacitando empresários, produtores, torrefadores, baristas , classificadores, traders e especialistas para conhecer em primeira mão os principais resultados e novidades da safra 2022.

Outros espaços conhecidos e celebrados pelos visitantes também ocuparão o pavilhão do Expominas, como a Cafeteria Modelo, que simula uma loja para a realização de oficinas gratuitas sobre gestão e exemplos de negócios, tipos de produtos e tecnologias de comercialização da bebida; o Torra Experience, em que especialistas apresentam suas habilidades e dicas de torra em cursos; e o IWCA Brasil Women’s Meeting (International Women’s Coffee Alliance), com palestras proferidas por mulheres que atuam no setor.

Reforçando o panorama de negócios e oportunidades para compradores e expositores, a área de exposição contará com estandes de marcas que são referências no mercado, como Nespresso, Nescafé, Grupo 3 Corações, Melitta, cooperativas, médias e pequenas empresas e também aquelas que estão iniciando sua jornada no mercado e poderão ser conhecidos no Espaço Village. Esses são apenas alguns exemplos do que está planejado para a jornada do público, que cresce a cada ano.

Com números crescentes, o evento passou de 13 mil visitantes em 2013 para 23 mil profissionais qualificados e faturamento de R$ 50 milhões na última edição presencial, além de ter experimentado as versões virtual e híbrida, em 2020 e 2021, respectivamente. , devido à pandemia.

“O mercado está aquecido, mas não apenas em termos de produção ou volume de negócios. Há uma grande busca por entender o cenário nacional e global, bem como os recursos disponíveis para atender a agenda sustentável, gerar emprego e renda com as cooperativas e todo o ecossistema que é cada vez mais amplo que o café. A SIC conecta pessoas e empresas de forma estratégica, otimizando encontros entre quem produz e quem distribui que de outra forma não aconteceria ou levaria mais tempo”, finaliza Fontes.

A acreditação está disponível em https://semanainternacionaldocafe.com.br/onde também pode consultar o calendário da 10ª edição da SIC.



Source link

TOP 6 dicas para transformar os resultados da sua época de reprodução

Protocolos FTAI / Foto: Alvaro Fortunato

Este é um momento importante no processo de criação e, adotando os cuidados e recomendações corretos, é possível obter bons índices; confira as estratégias

Por Reuel Gonçalves* – Com a estiagem se estendendo por todo o Brasil Central e com a alta retenção de fêmeas para reprodução, os produtores devem ficar atentos na próxima estação reprodutiva (EM), principalmente para novilhas e primíparas. Porém, com orientações claras e comprovadas cientificamente, o pecuarista não terá que temer a passagem desta etapa de produção. Este é um momento importante no processo de criação e, adotando os cuidados e recomendações corretos, é possível obter bons índices. Caso contrário, a época de reprodução pode ser um desastre. Para evitar que isso aconteça, aqui estão seis dicas essenciais para prestar atenção nesta fase:

Veja os fatores essenciais para o sucesso da IATF na fazenda
Foto: Divulgação

Indução de ciclicidade e puberdade em novilhas

A expectativa para este ano é de atipicidade devido à seca que devastou o país em uma onda que vem dois anos seguidos. Nesse cenário, a atenção deve ser redobrada no protocolo de indução de novilhas, que pode ser realizada com progesterona injetável (P4), dispositivos P4 novos (0,5g ou 1g) ou dispositivos de segundo ou terceiro uso, desde que bem lavados, desinfetados e armazenados .

O protocolo expõe as novilhas a uma fonte exógena de progesterona (injetável ou em dispositivos), bem como estrogênio, benzoato (BE) ou cipionato de estradiol (EC). Simplificando, na prática, o primeiro dia é adotado como Dia 0 (D0) para colocação do dispositivo intravaginal P4 (1g, 0,5g ou reutilizado) e no Dia 10 (D10) o dispositivo é retirado e aplicado. estrogênio, geralmente usando Cipionato de Estradiol (EC – 0,5mg) por via intramuscular. Quem optar pelo uso de P4 injetável no D0 deve aplicar estrogênio no D12, pois o P4 tem ação prolongada em novilhas.

vaca inseminando iatf na calha do curral
Protocolos FTAI / Foto: Alvaro Fortunato

Exame ginecológico em fêmeas de mais de um bezerro

Este procedimento deve ser realizado entre dois momentos: antes da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) ou mesmo no D0, antes da aplicação do aparelho de progesterona, por meio de toque retal ou uso de ultrassom. É fundamental excluir animais com lesões cervicais, infecções uterinas (metrite ou endometrite), entre outras questões físicas/infecciosas, evitando gastos com a sincronização de fêmeas impróprias para reprodução. O processo pode identificar se a fêmea terá uma gravidez tranquila, se será uma boa mãe e gerará bons produtos. Além disso, pode sinalizar problemas com os animais e ajudar na tomada de decisões.

cruzamento guzera angus
Produtos F1 Angus (David Apetrecho) x Guzerá e Guzerá PO do Cond. Tachy do Sal, Fazenda Encarnação, Santarém Novo PA.

Suplementação com microminerais e vitaminas injetáveis

Outra ferramenta que deve ser utilizada é a suplementação com microminerais (Zn, Cu, Se e Mn) e vitaminas (A e E) pré-protocolo de IATF para combater os radicais livres (ROS) produzidos pelo estresse oxidativo.

Vale lembrar que o organismo possui um complexo sistema de proteção antioxidante para evitar a formação de radicais livres ROS no organismo, que são constantemente formados no metabolismo celular normal e em diversos eventos patológicos. No entanto, quando em excesso, como em situações de estresse de transporte, doenças e manuseio extenuante, podem causar a oxidação de moléculas biológicas. O desequilíbrio entre o desafio oxidativo e a capacidade de defesa antioxidante do organismo é denominado estresse oxidativo. Uma forma de combater o estresse oxidativo é aumentar a produção de antioxidantes pelo organismo ou absorvidos na dieta, com suplementação mineral e vitamínica injetável.

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO
Foto: Divulgação

Vacinas reprodutivas

As doenças infecciosas reprodutivas, tanto virais, bacterianas e parasitárias, precisam estar no radar do produtor durante a época de reprodução. Herpes vírus bovino (IBR-1), peste bovina (BVD 1 e 2), leptospirose e bactérias Campylobacter são alguns exemplos de doenças que acometem fêmeas reprodutoras, principalmente novilhas.

Uma estratégia vacinal a ser utilizada pode ser utilizar no Dia 0 de indução da ciclicidade/puberdade das novilhas para a primeira dose das vacinas reprodutivas (Bioabortogen H + Bioleptogen) e a IATF D0 para fazer a 2ª dose. Caso o produtor não vá fazer a indução das novilhas, a vacinação das mesmas – e das demais categorias (primíparas e multíparas) – pode ser feita no D0 (1ª dose) do protocolo IATF e no D40 (2ª dose) , no primeiro diagnóstico de gravidez. Esses momentos também podem ser utilizados para a aplicação da suplementação injetável (D0 e D40), pontuada na dica #3.

Uso de fosfato de levamisol

Sabe-se que o controle parasitário é uma ferramenta indispensável para evitar prejuízos no desempenho produtivo dos animais. O que ainda não se sabia é que o uso de parasiticidas para o tratamento de vermes também pode aumentar a eficiência reprodutiva de matrizes de frango submetidas à IATF. Trata-se de um estudo de campo realizado por um grupo de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pela veterinária Dra. Roberta Machado Ferreira Saran, em parceria com o professor Dr. Pietro Sampaio Baruselli.

Segundo o pesquisador, muitos pecuaristas são atraídos pela ideia de aproveitar o manejo da IATF nos currais para também utilizar estratégias de controle de parasitas, mas acabam desistindo de fazê-lo justamente por temerem algum efeito negativo dessas drogas sobre a taxa de fecundidade. Com base nos resultados da pesquisa, o uso do antiparasitário, fosfato de levamisol durante a estação de monta, além de garantir o controle das verminoses, proporcionou melhor desempenho reprodutivo e maior ganho de peso para os animais.

vaca inseminante iatf no curral 2 - protocolo hormonal
Protocolos FTAI / Foto: Alvaro Fortunato

Protocolos FTAI e ressincronização

É preciso muita atenção no protocolo de inseminação utilizado, principalmente devido às especificidades de tipo, raça, idade e/ou dieta. Da mesma forma, a ressincronização pode estar entre os “cartões do produtor”. A nutrição terá forte impacto na ciclicidade e prenhez dos animais e uma segunda chance de inseminação artificial, por meio da ressincronização, deve ser fundamental para não perder a oportunidade de engravidar mais fêmeas, principalmente novilhas – futuras matrizes da propriedade.

A ressincronização consiste em fazer uma nova IATF logo após uma IATF anterior, diminuindo o intervalo entre as inseminações. Pensando em vacas de corte, o início do protocolo de IATF pode ocorrer 22 dias após a IATF anterior (todos os animais são cadastrados e o diagnóstico de gestação ocorre apenas no dia da retirada do dispositivo intravaginal de progesterona) ou 30 dias após a IATF anterior. Neste caso, o protocolo é iniciado no momento do diagnóstico de gestação e apenas vacas vazias são reprotocolo.

É hora de aproveitar para investir na nova Estação Montana e isso deve ser feito de forma estratégica. As incertezas climáticas, cambiais e políticas despertaram um alerta ao campo: não atrase seu MS, muito menos prolongue-o: use as orientações e os resultados aparecerão. E cuidado com as informações recebidas nos grupos de WhatsApp, dizendo que o protocolo X, Y ou Z é milagroso. Solicitar evidências científicas por meio de publicações, artigos ou pôsteres de congressos que comprovem as indicações.

Reuel Gonçalves É veterinário e gerente de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó

🚀 Quer ficar dentro agronegócio brasileiro e receba as principais novidades do setor em primeira mão? ✅ 👉🏽 Para isso, basta juntar-se ao nosso grupo de WhatsApp (clique aqui) ou Telegrama (clique aqui). 🚜🌱

Todo o conteúdo audiovisual do CompreRural é protegido pela lei brasileira de direitos autorais, sendo permitida a reprodução desde que citada a fonte e com aviso prévio através do e-mail [email protected]



Source link

ARYS, empresa brasileira de pulverização de drones, expande sua fábrica no interior de São Paulo para se tornar a maior fabricante da América Latina e faturar R$ 100 milhões em 2023

O agronegócio está cada vez mais tecnológico, sempre em busca de soluções que ajudem a maximizar os resultados, já que o Brasil é um dos principais produtores do mundo. Pensando nisso, o empresário Luis Felipe Mellão fundou a ARYS, empresa brasileira de tecnologia aeroespacial, desenvolvendo e fabricando sistemas não tripulados para pulverização agrícola e também coletando dados georreferenciados. A empresa está em pleno crescimento com projeções de aumentar o volume de produtos vendidos em cinco a sete vezes até 2022 e atingir receita de R$ 100 milhões em 2023.

A ARYS inova no mercado como a única fabricante brasileira de drones movidos a gasolina para pulverização agrícola e para serviços de grande porte. A pesquisa começou há cinco anos com a missão de oferecer tecnologia de ponta acessível a todos de forma escalável e com baixo custo operacional.

“E um país como o Brasil, que tem dimensões continentais, muita diversidade agrícola e climática, e com complexas sazonalidades de mercado, percebemos desde cedo que as tecnologias existentes no mercado internacional estavam longe de conseguir atender o Brasil com escalabilidade, qualidade e rentabilidade. Antes de fundar a empresa, acompanhei o setor agrícola para entender quais eram as necessidades do mercado. Nas últimas décadas, houve uma agressiva expansão horizontal da agricultura brasileira, o que dificulta a otimização de recursos para combater qualquer anomalia durante as safras e acaba resultando em prejuízos ainda grandes em um setor que já não sobra muito nas margens “, explica Mellão, CEO da ARYS.

“Tivemos que encontrar uma forma de criar soluções eficazes e constantemente alinhadas com as necessidades atuais do mercado. Os drones elétricos não têm autonomia suficiente e um custo por hectare muito alto para superar a fase de adoção inicial e começar a ser adotado em massa”, completa.

Os sistemas utilizados pela aerotech são projetados de ponta a ponta, com foco na realidade dos clientes brasileiros, tornando os produtos mais performáticos. “Optamos pelos melhores componentes e matérias-primas e temos processos de fabricação de última geração, tanto aditivos quanto subtrativos. Nosso desenvolvimento tecnológico também nos permitiu verticalizar radicalmente, proporcionando uma oportunidade excepcional para o crescimento da empresa, mantendo o custo do produto extremamente competitivo e um desempenho superior à concorrência”, afirma o fundador da ARYS.

“A ARYS conta com uma equipe especializada no setor aeroespacial e agrícola, possibilitando um diálogo com o agricultor, facilitando o entendimento das dificuldades desses profissionais no dia a dia e propondo soluções tecnológicas que hoje otimizam os processos no campo”, complementa Renato Franzoni , diretor de Tecnologia da empresa.

Economia

Um dos diferenciais dos drones pulverizadores produzidos pela ARYS é o fato de funcionarem com gasolina, diferente de outros do mercado que são movidos a bateria. De acordo com Mellão, isso garante mais autonomia, pois podem voar por até 45 minutos, enquanto os veículos elétricos podem manter o voo, em média, por apenas 10 minutos. E também oferecem maior economia, pois um drone elétrico tem custo variável de no mínimo R$ 40 por hectare, e os drones ARYS custam de R$ 6 a R$ 9 por hectare, além de serem mais sustentáveis ​​por não utilizarem baterias, que hoje não são descartadas da forma mais adequada e acabam prejudicando o meio ambiente.

“Por ser fabricado no Brasil, nosso drone conta com um serviço de pós-venda local, o que se traduz em alta disponibilidade mecânica. Hoje temos o compromisso de entregar peças de reposição em até 48 horas”, destaca Mellão.

Como empresa vertical, a ARYS oferece garantia de 18 meses (o dobro dos drones importados). “E também, por termos total controle sobre o projeto, isso nos permite avançar em tecnologia, acompanhando o ritmo das inovações do mercado. E também conseguimos atualizar o software do produto remotamente, assim como um smartphone, sem precisar alterá-lo”.

A primeira versão lançada pela empresa é o STRATUS H12, um drone de combustão com capacidade de 12 litros, autonomia de 45 minutos de voo e aplicação de até 8 hectares por hora. Recentemente, também chegou ao mercado o STRATUS H30, que tem como diferencial um tanque de 30 litros, a mesma autonomia de até 45 minutos de voo e rendendo até 16 hectares por hora. O H30 também possui sistema de dispersão de sólidos e sementes, com tanque de 40 kg. “Por isso o H30 também é vantajoso para pecuaristas e grandes projetos de reflorestamento”, destaca o CEO da empresa.

Crescimento

A ARYS está atualmente em pleno crescimento, com planos de expansão nacional. O número de funcionários cresceu 11 vezes entre 2021 e 2022, de apenas 5 para 55. A empresa tem escritório em São Paulo e está sediada em São Carlos, no interior do estado, onde funciona a fábrica que produz os drones.

Até o final do ano, a empresa inaugurará uma nova fábrica e abrirá mais de 40 postos de trabalho, chegando à produção de 450 drones até o final de 2023. Hoje, a aerotech tem uma carteira de clientes que inclui produtores rurais, prestadores de serviços e parcerias com grandes cooperativas, como a Copercana, que está entre as 90 maiores empresas do agronegócio do país.



Source link

A BASF dá continuidade ao programa Aterro Zero em sua unidade de produção em…

Programa Aterro Zero, realizado em cinco das oito unidades produtivas da empresa no Brasil, visa acabar com a disposição de resíduos em aterros industriais

A BASF dá mais um passo em seu propósito de colocar a sustentabilidade como pilar estratégico para a solução de desafios socioambientais e desenvolvimento social, com a realização do programa Aterro Zero na unidade produtiva de Jacareí, em São Paulo. O programa está implementado desde janeiro deste ano, com o objetivo de promover um destino com o menor impacto ambiental de todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos pela fábrica.

Com isso, a empresa atingiu sua meta de zerar todo o descarte de resíduos em aterros industriais em suas fábricas no Brasil. Atualmente, cinco das oito unidades produtivas do país deixaram de enviar seus resíduos para aterros industriais, a fim de gerenciar sua produção e destinação de forma sustentável e propor soluções inovadoras para a comunidade local, público interno e consumidores.

Em Jacareí, o programa já evitou o envio de mais de 335 toneladas de resíduos aos aterros industriais da região, conservando todos os recursos utilizados por meio da produção, consumo, reaproveitamento e valorização responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descarte para a terra.

Os esforços fazem parte das estratégias da organização para tornar a química, que é seu principal negócio, mais sustentável para o futuro, já que o Brasil continua sendo o maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é lançado um jeito. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a estimativa é que a geração anual no país chegue a 100 milhões de toneladas/ano em 2030. aterros sanitários: 46 milhões de toneladas em 2020.

“Estamos preocupados em investir em programas relacionados à economia circular. O reaproveitamento de recursos naturais é algo que a sociedade e as empresas precisam aprender a praticar com mais frequência e estamos trilhando esse caminho há muitos anos. É possível pensar em alternativas de aproveitamento dos resíduos de outra forma que não seja simplesmente descartá-los no solo”, explica Robson Gripp, Coordenador de Infraestrutura da BASF.

Para que todo o plano fosse executado, a BASF mapeou todos os resíduos produzidos no local. Papel higiênico, resíduos sanitários, embalagens, misturas de embalagens, elementos filtrantes e entulhos não são mais encaminhados para aterros sanitários. As toalhas de papel usadas para secar as mãos nos vasos sanitários também passaram a ser descartadas de forma ecologicamente correta.

A partir daí, a BASF começou a buscar empresas parceiras e fornecedores que também buscavam soluções mais sustentáveis ​​para o descarte de resíduos. Historicamente, 20,9% dos resíduos da unidade foram encaminhados para aterros. Desde então, a empresa desenvolveu soluções que ajudaram a zerar esse percentual e, após alguns meses, esse objetivo foi alcançado.

Hoje, a unidade de Jacareí transforma a maior parte de seus resíduos, o lodo biológico, em briquetagem – material de compactação – para ser utilizado como combustível em fornos de cimento de empresas de construção civil. Além disso, os resíduos da construção civil são reciclados para reaproveitamento em obras internas ou externas, quando doados a empresas parceiras.

Poda e resíduos orgânicos vão para compostagem, entulho para reciclagem e resíduos comuns são encaminhados para tecnologia de coprocessamento.

Este é um exemplo de como a Divisão de Care Chemicals da BASF está lidando com os desafios futuros. Sustentabilidade, digitalização, inovação e novas formas de trabalhar em conjunto são pilares fundamentais da Care 360° — Soluções para uma vida sustentável.

Outras iniciativas em Jacareí

O programa Aterro Zero teve início em 2015 com sua implantação no Complexo Industrial de Tintas e Vernizes da BASF, localizado em São Bernardo do Campo (SP), e agora também atua nas unidades produtivas da empresa em Jaboatão dos Guararapes (PE), Jacareí (SP). , Indaiatuba (SP) e Camaçari (BA). Em Jacareí também acontecem outras iniciativas que contribuem para a sustentabilidade da região, que seguem as estratégias da empresa como um todo.

A BASF estabeleceu metas globais de sustentabilidade desafiadoras, como reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, visando uma jornada rumo à neutralidade climática e zero emissões de carbono até 2050. Uma das iniciativas é o Triple E (Excelência em Eficiência Energética) programa, cujo objetivo é melhorar os índices de energia e sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da empresa em toda a América do Sul.

Desde a sua implementação, o programa identificou mais de 450 oportunidades de melhoria, das quais 182 já foram implementadas ou estão em fase de implementação. Essas iniciativas representam uma economia de R$ 28,2 milhões por ano e uma redução de emissão de 24 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. Só em Jacareí, foram economizados 8.600 megawatts de energia elétrica e 1,6 quilotons de carbono por ano.

O Triple E é uma iniciativa que começou em 2015 no Pólo Químico de Guaratinguetá, e atualmente está presente em sete locais de produção da BASF na América do Sul, permitindo que a BASF seja a primeira indústria química do Brasil certificada pela ISO 50001 em Gestão de Água. Energia, atualmente com 5 unidades certificadas na região: Guaratinguetá (2017), Demarchi (2019), Camaçari (2019), Jacareí (2022) e Concón (2020), no Chile, onde também foi a primeira grande indústria química do país para obter a certificação.

“Sustentabilidade e inovação são forças que andam de mãos dadas em nossa estratégia de identificar oportunidades e reduzir riscos para gerar um impacto positivo na sociedade”, conclui Gripp.



Source link

BASF conclui projeto de aterro zero em sua unidade produtiva em Jacareí (SP)

  • Outras iniciativas realizadas na cidade beneficiam processos e contribuem para melhorar a eficiência energética, reduzir as emissões de CO² e aumentar a produtividade da planta

A BASF dá mais um passo para ser reconhecida como referência em sustentabilidade ao concluir o programa Aterro Zero na unidade produtiva de Jacareí, em São Paulo. É a mais nova unidade a concluir a implantação do projeto, em que todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos, desde o início do ano, têm um novo destino com menor impacto ambiental.

Com isso, a empresa atingiu sua meta de zerar todo o descarte de resíduos em aterros sanitários em suas fábricas no Brasil. Atualmente, sete das oito unidades produtivas do país já destinam corretamente seus resíduos, e até o final do ano todas as fábricas se adequarão à prática, a fim de gerenciar sua produção e destinação de forma sustentável e propor soluções inovadoras para a comunidade. local, público interno e consumidores.

Em Jacareí, o programa já evitou o descarte de mais de 335 toneladas de resíduos em aterros sanitários da região, conservando todos os recursos utilizados por meio da produção, consumo, reaproveitamento e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descarte para a terra.

A iniciativa faz parte dos esforços da organização para tornar a química, que é seu principal negócio, mais sustentável para o futuro, já que o Brasil continua sendo o maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é lançado um jeito. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a estimativa é que a geração anual no país chegue a 100 milhões de toneladas/ano em 2030. aterros sanitários: 46 milhões de toneladas em 2020.

“Estamos preocupados em investir em iniciativas relacionadas à economia circular. O reaproveitamento de recursos naturais é algo que a sociedade e as empresas precisam aprender a praticar com mais frequência e estamos trilhando esse caminho há muitos anos. É possível pensar em alternativas de aproveitamento dos resíduos de outra forma que não seja simplesmente descartá-los no solo”, explica Robson Gripp, Coordenador de Infraestrutura da BASF.

Para que toda a estratégia fosse implementada, a BASF mapeou todos os resíduos produzidos no local. Papel higiênico, resíduos sanitários, embalagens, misturas de embalagens, elementos filtrantes e entulhos não são mais encaminhados para aterros sanitários. As toalhas de papel usadas para secar as mãos nos vasos sanitários também passaram a ser descartadas de forma ecologicamente correta.

Ao montar um plano de trabalho para a implantação do aterro zero, a BASF começou a buscar empresas parceiras e fornecedores que também buscavam soluções mais sustentáveis ​​para o descarte de resíduos. Historicamente, 20,9% dos resíduos da unidade foram encaminhados para aterros. Desde então, a empresa desenvolveu soluções que ajudaram a zerar esse percentual e, após alguns meses, esse objetivo foi alcançado.

Hoje, a unidade de Jacareí transforma a maior parte de seus resíduos, o lodo biológico, em briquetagem – material de compactação – para ser utilizado como combustível em fornos de cimento de empresas de construção civil. Além disso, os resíduos da construção civil são reciclados para reaproveitamento em obras internas ou externas, quando doados a empresas parceiras.

infograf_BASF

Figura 2 – A Unidade de Produção da BASF em Jacareí não dispõe de resíduos sólidos em aterros sanitários.

Os resíduos de poda e orgânicos seguem para compostagem, os entulhos para reciclagem e, com autorização por meio do CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), emitido pela CETESB, os resíduos comuns são encaminhados para a tecnologia de coprocessamento.

Este é um exemplo de como a Divisão de Care Chemicals da BASF está lidando com os desafios futuros. Sustentabilidade, digitalização, inovação e novas formas de trabalhar em conjunto são pilares fundamentais do Care 360° — Soluções para uma vida sustentável.

Outras iniciativas em Jacareí

O programa Aterro Zero teve início em 2015 com sua implantação no Complexo Industrial de Tintas e Vernizes da BASF, localizado em São Bernardo do Campo (SP), e agora atua nas unidades produtivas da empresa em Jaboatão dos Guararapes (PE), São Bernardo do Campo ( SP), Jacareí (SP), Indaiatuba (SP), Santo Antônio de Posse (SP) e Camaçari (BA). Em Jacareí também acontecem outras iniciativas que contribuem para a sustentabilidade da região, que seguem as estratégias da empresa como um todo.

A BASF estabeleceu metas globais de sustentabilidade desafiadoras, como reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, visando uma jornada rumo à neutralidade climática e zero emissões de carbono até 2050. Uma das iniciativas é o Triple E (Excelência em Eficiência Energética) programa, cujo objetivo é melhorar os índices de energia e sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da empresa em toda a América do Sul.

Desde a sua implementação, o programa identificou mais de 450 oportunidades de melhoria, das quais 182 já foram implementadas ou estão em fase de implementação. Essas iniciativas representam uma economia de R$ 28,2 milhões por ano e uma redução de emissão de 24 mil toneladas de CO² equivalente por ano. Só em Jacareí, foram economizados 8.600 megawatts de energia elétrica e 1,6 quilotons de carbono por ano.

O Triple E é uma iniciativa que começou em 2015 no Pólo Químico de Guaratinguetá, e atualmente está presente em sete locais de produção da BASF na América do Sul, permitindo que a BASF seja a primeira indústria química do Brasil certificada pela ISO 50001 em Gestão de Água. Energia, atualmente com 5 unidades certificadas na região: Guaratinguetá (2017), Demarchi (2019), Camaçari (2019), Jacareí (2022) e Concón (2020), no Chile, onde também foi a primeira grande indústria química do país para obter a certificação.

“Sustentabilidade e inovação são forças que andam de mãos dadas em nossa estratégia de identificar oportunidades e reduzir riscos para gerar um impacto positivo na sociedade”, conclui Gripp.



Source link

BASF conclui projeto de aterro zero em sua unidade produtiva em Jacareí (SP)

Programa Aterro Zero, realizado em sete das oito unidades produtivas da empresa no Brasil, visa acabar com a disposição de resíduos em aterros sanitários até dezembro de 2022

A BASF dá mais um passo para ser reconhecida como referência em sustentabilidade ao concluir o programa Aterro Zero na unidade produtiva de Jacareí, em São Paulo. É a mais nova unidade a concluir a implantação do projeto, em que todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos, desde o início do ano, têm um novo destino com menor impacto ambiental.

Com isso, a empresa atingiu sua meta de zerar todo o descarte de resíduos em aterros sanitários em suas fábricas no Brasil. Atualmente, sete das oito unidades produtivas do país já destinam corretamente seus resíduos, e até o final do ano todas as fábricas se adequarão à prática, a fim de gerenciar sua produção e destinação de forma sustentável e propor soluções inovadoras para a comunidade. local, público interno e consumidores.

Em Jacareí, o programa já evitou o descarte de mais de 335 toneladas de resíduos em aterros sanitários da região, conservando todos os recursos utilizados por meio da produção, consumo, reaproveitamento e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descarte para a terra.

A iniciativa faz parte dos esforços da organização para tornar a química, que é seu principal negócio, mais sustentável para o futuro, já que o Brasil continua sendo o maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é lançado um jeito. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a estimativa é que a geração anual no país chegue a 100 milhões de toneladas/ano em 2030. aterros sanitários: 46 milhões de toneladas em 2020.

“Estamos preocupados em investir em iniciativas relacionadas à economia circular. O reaproveitamento de recursos naturais é algo que a sociedade e as empresas precisam aprender a praticar com mais frequência e estamos trilhando esse caminho há muitos anos. É possível pensar em alternativas de aproveitamento dos resíduos de outra forma que não seja simplesmente descartá-los no solo”, explica Robson Gripp, Coordenador de Infraestrutura da BASF.

Para que toda a estratégia fosse implementada, a BASF mapeou todos os resíduos produzidos no local. Papel higiênico, resíduos sanitários, embalagens, misturas de embalagens, elementos filtrantes e entulhos não são mais encaminhados para aterros sanitários. As toalhas de papel usadas para secar as mãos nos vasos sanitários também passaram a ser descartadas de forma ecologicamente correta.

Ao montar um plano de trabalho para a implantação do aterro zero, a BASF começou a buscar empresas parceiras e fornecedores que também buscavam soluções mais sustentáveis ​​para o descarte de resíduos. Historicamente, 20,9% dos resíduos da unidade foram encaminhados para aterros. Desde então, a empresa desenvolveu soluções que ajudaram a zerar esse percentual e, após alguns meses, esse objetivo foi alcançado.

Hoje, a unidade de Jacareí transforma a maior parte de seus resíduos, o lodo biológico, em briquetagem – material de compactação – para ser utilizado como combustível em fornos de cimento de empresas de construção civil. Além disso, os resíduos da construção civil são reciclados para reaproveitamento em obras internas ou externas, quando doados a empresas parceiras.

Os resíduos de poda e orgânicos seguem para compostagem, os entulhos para reciclagem e, com autorização por meio do CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), emitido pela CETESB, os resíduos comuns são encaminhados para a tecnologia de coprocessamento.

Este é um exemplo de como a Divisão de Care Chemicals da BASF está lidando com os desafios futuros. Sustentabilidade, digitalização, inovação e novas formas de trabalhar em conjunto são pilares fundamentais do Care 360° — Soluções para uma vida sustentável.

Outras iniciativas em Jacareí

O programa Aterro Zero teve início em 2015 com sua implantação no Complexo Industrial de Tintas e Vernizes da BASF, localizado em São Bernardo do Campo (SP), e agora atua nas unidades produtivas da empresa em Jaboatão dos Guararapes (PE), São Bernardo do Campo ( SP), Jacareí (SP), Indaiatuba (SP), Santo Antônio de Posse (SP) e Camaçari (BA). Em Jacareí também acontecem outras iniciativas que contribuem para a sustentabilidade da região, que seguem as estratégias da empresa como um todo.

A BASF estabeleceu metas globais de sustentabilidade desafiadoras, como reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, visando uma jornada rumo à neutralidade climática e zero emissões de carbono até 2050. Uma das iniciativas é o Triple E (Excelência em Eficiência Energética) programa, cujo objetivo é melhorar os índices de energia e sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da empresa em toda a América do Sul.

Desde a sua implementação, o programa identificou mais de 450 oportunidades de melhoria, das quais 182 já foram implementadas ou estão em fase de implementação. Essas iniciativas representam uma economia de R$ 28,2 milhões por ano e uma redução de emissão de 24 mil toneladas de CO² equivalente por ano. Só em Jacareí, foram economizados 8.600 megawatts de energia elétrica e 1,6 quilotons de carbono por ano.

O Triple E é uma iniciativa que começou em 2015 no Pólo Químico de Guaratinguetá, e atualmente está presente em sete locais de produção da BASF na América do Sul, permitindo que a BASF seja a primeira indústria química do Brasil certificada pela ISO 50001 em Gestão de Água. Energia, atualmente com 5 unidades certificadas na região: Guaratinguetá (2017), Demarchi (2019), Camaçari (2019), Jacareí (2022) e Concón (2020), no Chile, onde também foi a primeira grande indústria química do país para obter a certificação.

“Sustentabilidade e inovação são forças que andam de mãos dadas em nossa estratégia de identificar oportunidades e reduzir riscos para gerar um impacto positivo na sociedade”, conclui Gripp.



Source link

Jovem conta como cavalo morto salvou sua vida

O Salto Heroico de Calibre

Neste artigo, vamos conhecer a emocionante história do cavalo Calibre, que realizou um salto heroico para salvar a vida de seu cavaleiro. Descubra como esse ato de coragem impactou a vida do jovem Douglas Souza e os desdobramentos dessa triste situação.

Disparo Mortal

Você vai se emocionar ao conhecer como Douglas Souza se viu diante de uma situação de vida ou morte, e como Calibre se tornou um verdadeiro herói. Entenda o que aconteceu na fatídica noite em que uma policial militar disparou contra o cavalo, mudando para sempre o destino de todos os envolvidos.

Homenagens e Luto

Acompanhe as homenagens realizadas em memória de Calibre, e saiba como seu ato heroico tocou a comunidade de Caraguatatuba. Descubra como um gesto de coragem e sacrifício pode unir as pessoas em torno de uma causa nobre.

Batalha por Justiça

Conheça as lutas travadas por Douglas e os donos de Calibre em busca de justiça, e como eles enfrentaram as autoridades para promover mudanças. Acompanhe os desdobramentos legais desse triste episódio e saiba como a sociedade reagiu a essa comovente história.

Impacto e Legado

Descubra como a trajetória de Calibre deixou uma marca duradoura na vida de todos que o conheceram, e como o seu sacrifício inspirou pessoas a refletirem sobre temas profundos. Impactos pessoais, sociais e Judiciais.
Apresente tópico do artigo e deixe os leitores curiosos para ler mais. A introdução despertará a curiosidade e o interesse do leitor, cumprindo a função de apresentar o assunto e instigar a leitura.
———————————————————————————————-

Calibre, o cavalo que salvou a vida

Douglas Souza é eternamente grato ao cavalo “Calibre”, que acabou morrendo após um tiro disparado por uma policial militar durante uma abordagem em Caraguatatuba. Ele contou detalhes emocionantes sobre a forma como o animal perdeu a vida.

As homenagens ao Calibre

No dia 21 de janeiro, Douglas fez questão de participar das homenagens prestadas ao cavalo, organizadas pela Associação de Cavaleiros de Caraguatatuba. Ao lado de amigos, ele participou de uma cavalgada e da benção aos cavaleiros e seus animais feita pelo padre da Diocese da cidade.

Injustiça e indignação

Douglas e seus amigos negaram diversas versões apresentadas pelos policiais militares após a abordagem que resultou na morte de Calibre. O jovem expressou sua indignação com o despreparo da policial que atirou contra o animal e relatou as circunstâncias que levaram ao trágico desfecho.

Resposta das autoridades

Após negarem a versão dos policiais, Douglas e seus amigos solicitaram novas informações sobre o caso à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Até o momento, a solicitação está em apuração e a Assessoria de Imprensa informou que estão investigando o ocorrido.

————————————————————————————————–

Justiça pelos Cavalos: A Importância de Cuidar e Respeitar os Animais

É inegável a importância do respeito aos animais, especialmente quando estão sendo utilizados para o lazer e o trabalho de seres humanos. O caso do cavalo Calibre, morto de maneira injusta durante uma abordagem policial, é um exemplo trágico da falta de consideração com a vida animal.

Responsabilização e Conscientização

É fundamental que as autoridades competentes prestem esclarecimentos sobre o ocorrido e tomem as devidas providências para responsabilizar os envolvidos. Além disso, é crucial que a sociedade como um todo reflita sobre o cuidado e a preservação dos animais, cobrando medidas efetivas de proteção.

Valorizando a Vida Animal

A perda do cavalo Calibre enluta não apenas o seu dono, mas também todos aqueles que reconhecem a importância de tratar os animais com dignidade. Este caso serve como alerta e nos encoraja a promover a justiça em nome de todos os seres vivos que compartilham conosco este planeta.

União por um Mundo Melhor

Seja através da conscientização, da responsabilização das autoridades ou da exigência de leis mais rígidas, é fundamental que unamos esforços para garantir que tragédias como a morte de Calibre não se repitam. A proteção e o respeito aos animais também reflete nossa humanidade e consideração para com todos os seres vivos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Cavalo “Calibre” e a Polêmica Abordagem da Polícia Militar

O caso envolvendo o cavalo “Calibre”, que foi fatalmente baleado durante uma abordagem policial, tem gerado discussões e despertado a curiosidade do público. Douglas Souza, o jovem que montava o cavalo no momento do incidente, relata que o animal salvou sua vida.

As homenagens ao Cavalo

No domingo seguinte à trágica morte do cavalo, Douglas participou das homenagens prestadas pela Associação de Cavaleiros de Caraguatatuba ao “Calibre”. A comoção em torno do episódio demonstra o significado que o animal tinha para a comunidade local.

As Circunstâncias do Incidente

Douglas relata que a policial militar teria feito um disparo em sua direção, mas o cavalo, assustado, acabou recebendo o tiro e falecendo. Ele e seus amigos negam as acusações feitas pelos policiais no momento da abordagem.

O Luto dos Donos do Cavalo

O casal proprietário do animal está avaliando medidas judiciais a serem tomadas contra o Estado devido à morte do “Calibre”. Eles alegam que o cavalo foi morto injustamente durante a ação policial.

Posição da Polícia e Pedidos de Esclarecimento

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo está em processo de apuração do ocorrido, após o pedido de informações feito por Douglas e seus amigos para esclarecer a versão apresentada pelos policiais militares.

FAQs

1. Qual era a raça do cavalo “Calibre”?

O “Calibre” era da raça Mangalarga Marchador, com cinco anos e três meses de idade.

2. Qual foi a reação do cavalo durante a abordagem policial?

Segundo relatos, o cavalo se inquietou com o barulho das viaturas e a movimentação dos policiais, o que resultou no disparo fatal.

3. Quais foram as ações tomadas por Douglas e seus amigos no momento da abordagem?

Douglas e seus amigos negam as acusações de estarem portando arma de fogo ou de terem provocado os policiais no momento da abordagem.

4. Qual é a posição dos donos do cavalo em relação à morte do animal?

O casal proprietário do “Calibre” está avaliando medidas judiciais contra o Estado devido à morte do animal, alegando que ele foi morto injustamente durante a ação policial.

5. Como a polícia está lidando com o caso?

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo está em processo de apuração do ocorrido, após o pedido de informações feito por Douglas e seus amigos para esclarecer a versão apresentada pelos policiais militares.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

“O cavalo salvou a minha vida”,  contou Douglas Souza, de 22 anos, jovem que montava o cavalo “Calibre” na noite do domingo, dia 14 de janeiro, quando durante uma abordagem, em Caraguatatuba, uma policial militar, P.C.P., de 33 anos, disparou um tiro no animal que acabou morrendo.  Douglas disse acreditar que a policial teria feito o disparo em sua direção, mas o cavalo empinou, acabou levando o tiro e morrendo.  

Douglas, no domingo passado, dia 21, participou das homenagens que a Associação de Cavaleiros de Caraguatatuba prestou ao cavalo “Calibre”. O jovem participou da cavalgada e da benção aos cavaleiros e seus animais feita pelo padre Vladimir Ferreira Coelho, da Diocese de Caraguatatuba.

Douglas, durante as homenagens, prestou sua eterna gratidão ao animal morreu salvando a sua vida. O jovem que trabalha como motoboy, nas horas de folga ajudava a tratar e a cuidar do cavalo que pertencia aos seus amigos Tiago Oliveira e Evelyn.   Douglas em suas horas de folga usava Calibre para cavalgar com amigos, como ocorreu no dia 14 de janeiro. 

“Calibre” tinha cinco anos e três meses e era da raça Maga-larga marchador e pertencia ao casal Tiago Oliveira e Evelyn Soraya, moradores do Ponta Santamarina, na região sul de Caraguatatuba. O cavalo tinha sido adquirido por R$ 30 ml e estava há três anos com o casal.     

cavalocalibremissa2
Douglas participou das homenagens ao cavalo, morto pela policia militar, realizadas no domingo, dia 21 , em Caraguatatuba

O jovem, que é motoboy e trabalha para uma pizzaria, disse acreditar que a policial atirou em sua direção, mas que o cavalo, assustado com as duas viaturas e a pressão dos policiais, empinou e acabou levando o tiro, que resultou na sua morte. Segundo Douglas, ferido, Calibre disparou por um quarteirão, ainda com ele em cima, até que caiu na rua, agonizando.  

Douglas disse ainda que após a queda se levantou e tentou socorrer o animal, mas os policiais chegaram em seguida e não permitiram. Ele disse que pretendia tirar a cela e as rédeas para que o animal, ferido, pudesse respirar melhor, mas não lhe permitiram. “ Calibre, agonizou por alguns minutos e morreu ali, caído na rua. O tiro disparado pela policial teria atingido o coração do animal”, contou Douglas. 

cavalo
“Calibre” morreu na rua após levar tiro de policial militar

O jovem contou ainda que foi levado até a delegacia de polícia onde prestou depoimento e foi liberado. Ele também, na mesma noite, depôs no 20º Batalhão da Polícia Militar, onde supostamente estaria ocorrendo uma sindicância para apurar a abordagem que resultou na morte do cavalo.

Douglas disse que ele e seus três amigos, negaram em seus depoimentos na delegacia e no batalhão da PM, que estivessem portando arma de fogo durante a cavalgada. Ele negou ainda que tivesse jogado o animal contra os policiais. Versão dada pelos policiais militares na delegacia de polícia e no batalhão da Polícia Militar na noite de domingo, dia 14. 

Segundo ele, os quatro amigos estavam cavalgando em direção a um restaurante na avenida Jundiaí, no bairro do Sumaré, para comer uma pizza, quando foram interceptados por duas viaturas da polícia militar. 

Durante a abordagem,  “Calibre” teria se inquietado com o barulho das viaturas e a movimentação dos policiais. Douglas soltou uma das mãos da rédeas para acalmar o animal, foi neste momento que, segundo ele, a policial atirou em sua direção, possivelmente, assustada ou temendo que ele, Douglas, fosse reagir a abordagem policial. 

“Acredito que houve despreparo da policial. Ninguém estava armado, ninguém tentou fugir da abordagem, estávamos apenas indo comer uma pizza, nada mais do que isso”, argumentou.  

O casal Tiago Oliveira e sua mulher Evelyn, dono do animal morto, ainda conversam com seus advogados para saber que medidas deverão tomar judicialmente contra o Estado devido a morte do animal. Evelyn entende que Calibre foi morto injustamente durante a abordagem feita pela polícia militar.  O casal estava há três anos com o cavalo que custou R$ 30 mil. 

SSP-SP

Encaminhamos pedido de novas informações sobre o caso à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo a partir de Douglas e seus amigos negarem a versão apresentada pelos policiais militares após a abordagem de domingo, dia 14, em Caraguatatuba.

As informações foram solicitadas na segunda-feira(22) e reencaminhadas na tarde desta terça-feira(23). A Assessoria de Imprensa da SSP-SP informou apenas que “seu pedido foi recebido e está em apuração”.   

Verifique a Fonte Aqui

Sair da versão mobile