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BASF conclui projeto de aterro zero em sua unidade produtiva em Jacareí (SP)

Programa Aterro Zero, realizado em sete das oito unidades produtivas da empresa no Brasil, visa acabar com a disposição de resíduos em aterros sanitários até dezembro de 2022

A BASF dá mais um passo para ser reconhecida como referência em sustentabilidade ao concluir o programa Aterro Zero na unidade produtiva de Jacareí, em São Paulo. É a mais nova unidade a concluir a implantação do projeto, em que todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos, desde o início do ano, têm um novo destino com menor impacto ambiental.

Com isso, a empresa atingiu sua meta de zerar todo o descarte de resíduos em aterros sanitários em suas fábricas no Brasil. Atualmente, sete das oito unidades produtivas do país já destinam corretamente seus resíduos, e até o final do ano todas as fábricas se adequarão à prática, a fim de gerenciar sua produção e destinação de forma sustentável e propor soluções inovadoras para a comunidade. local, público interno e consumidores.

Em Jacareí, o programa já evitou o descarte de mais de 335 toneladas de resíduos em aterros sanitários da região, conservando todos os recursos utilizados por meio da produção, consumo, reaproveitamento e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descarte para a terra.

A iniciativa faz parte dos esforços da organização para tornar a química, que é seu principal negócio, mais sustentável para o futuro, já que o Brasil continua sendo o maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é lançado um jeito. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a estimativa é que a geração anual no país chegue a 100 milhões de toneladas/ano em 2030. aterros sanitários: 46 milhões de toneladas em 2020.

“Estamos preocupados em investir em iniciativas relacionadas à economia circular. O reaproveitamento de recursos naturais é algo que a sociedade e as empresas precisam aprender a praticar com mais frequência e estamos trilhando esse caminho há muitos anos. É possível pensar em alternativas de aproveitamento dos resíduos de outra forma que não seja simplesmente descartá-los no solo”, explica Robson Gripp, Coordenador de Infraestrutura da BASF.

Para que toda a estratégia fosse implementada, a BASF mapeou todos os resíduos produzidos no local. Papel higiênico, resíduos sanitários, embalagens, misturas de embalagens, elementos filtrantes e entulhos não são mais encaminhados para aterros sanitários. As toalhas de papel usadas para secar as mãos nos vasos sanitários também passaram a ser descartadas de forma ecologicamente correta.

Ao montar um plano de trabalho para a implantação do aterro zero, a BASF começou a buscar empresas parceiras e fornecedores que também buscavam soluções mais sustentáveis ​​para o descarte de resíduos. Historicamente, 20,9% dos resíduos da unidade foram encaminhados para aterros. Desde então, a empresa desenvolveu soluções que ajudaram a zerar esse percentual e, após alguns meses, esse objetivo foi alcançado.

Hoje, a unidade de Jacareí transforma a maior parte de seus resíduos, o lodo biológico, em briquetagem – material de compactação – para ser utilizado como combustível em fornos de cimento de empresas de construção civil. Além disso, os resíduos da construção civil são reciclados para reaproveitamento em obras internas ou externas, quando doados a empresas parceiras.

Os resíduos de poda e orgânicos seguem para compostagem, os entulhos para reciclagem e, com autorização por meio do CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), emitido pela CETESB, os resíduos comuns são encaminhados para a tecnologia de coprocessamento.

Este é um exemplo de como a Divisão de Care Chemicals da BASF está lidando com os desafios futuros. Sustentabilidade, digitalização, inovação e novas formas de trabalhar em conjunto são pilares fundamentais do Care 360° — Soluções para uma vida sustentável.

Outras iniciativas em Jacareí

O programa Aterro Zero teve início em 2015 com sua implantação no Complexo Industrial de Tintas e Vernizes da BASF, localizado em São Bernardo do Campo (SP), e agora atua nas unidades produtivas da empresa em Jaboatão dos Guararapes (PE), São Bernardo do Campo ( SP), Jacareí (SP), Indaiatuba (SP), Santo Antônio de Posse (SP) e Camaçari (BA). Em Jacareí também acontecem outras iniciativas que contribuem para a sustentabilidade da região, que seguem as estratégias da empresa como um todo.

A BASF estabeleceu metas globais de sustentabilidade desafiadoras, como reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, visando uma jornada rumo à neutralidade climática e zero emissões de carbono até 2050. Uma das iniciativas é o Triple E (Excelência em Eficiência Energética) programa, cujo objetivo é melhorar os índices de energia e sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da empresa em toda a América do Sul.

Desde a sua implementação, o programa identificou mais de 450 oportunidades de melhoria, das quais 182 já foram implementadas ou estão em fase de implementação. Essas iniciativas representam uma economia de R$ 28,2 milhões por ano e uma redução de emissão de 24 mil toneladas de CO² equivalente por ano. Só em Jacareí, foram economizados 8.600 megawatts de energia elétrica e 1,6 quilotons de carbono por ano.

O Triple E é uma iniciativa que começou em 2015 no Pólo Químico de Guaratinguetá, e atualmente está presente em sete locais de produção da BASF na América do Sul, permitindo que a BASF seja a primeira indústria química do Brasil certificada pela ISO 50001 em Gestão de Água. Energia, atualmente com 5 unidades certificadas na região: Guaratinguetá (2017), Demarchi (2019), Camaçari (2019), Jacareí (2022) e Concón (2020), no Chile, onde também foi a primeira grande indústria química do país para obter a certificação.

“Sustentabilidade e inovação são forças que andam de mãos dadas em nossa estratégia de identificar oportunidades e reduzir riscos para gerar um impacto positivo na sociedade”, conclui Gripp.



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