PIB agro em queda: o que levou?

O Impacto da Queda do PIB do Agronegócio Brasileiro em 2023

Neste post, vamos analisar em detalhes o impacto da queda do PIB do agronegócio brasileiro no último trimestre de 2023. Entenderemos as causas desse declínio e as consequências para o setor como um todo.

A Reversão da Tendência Positiva e os Números do PIB

Após um período de recuperação até o segundo trimestre, o agronegócio sofreu baixas nos dois últimos trimestres de 2023, revertendo a tendência positiva. Mesmo assim, o PIB do agronegócio ainda representa uma parcela significativa da economia brasileira, correspondendo a 23,8% do PIB nacional.

Os Desafios Enfrentados pelo Agronegócio

Apesar do desempenho positivo em alguns setores, a queda de preços impactou negativamente o agronegócio como um todo. No entanto, a produção agrícola excepcional e o crescimento em segmentos específicos ajudaram a manter a demanda por insumos e agrosserviços.

Impacto nos Diferentes Segmentos do Setor

Os preços mais baixos afetaram não apenas as culturas agrícolas, mas também a indústria pecuária. O cenário de queda nos preços dos insumos e da produção evidencia a complexidade da situação enfrentada pelo agronegócio em 2023.

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Desenvolvimento

Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o desempenho do agronegócio foi afetado negativamente pela queda dos preços em todos os segmentos.

Esse cenário só não se agravou devido à excepcional produção agrícola e ao crescimento na produção pecuária e laticínios e no volume de abates. Inclusive, estes fatores impulsionaram a demanda por insumos e agrosserviços.

VEJA TAMBÉM | Em 2023, abate de bovinos cresce e o de frangos e suínos atingem recordes, revela IBGE

No setor primário, houve reduções significativas nos preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja e trigo, além de bovinos, aves e leite. Nas agroindústrias, destacam-se quedas nos preços de biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e na indústria do café, entre outros.

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Por outro lado, na pecuária houve forte redução de 10,61% no ano. Apesar do aumento na produção ao longo de 2023 e da diminuição dos custos com alimentação dos animais, atividades importantes como a produção de leite, bovinos e frangos para corte registraram consideráveis quedas nos preços.

SAIBA MAIS | PIB soma R$ 10,9 trilhões em 2023, afirma IBGE; agropecuária se destaca

Para o segmento agroindustrial, a baixa no ano, de 2,05%, reflete o desempenho negativo das agroindústrias de base agrícola (-3,43%), contrastando com o crescimento observado nas de base pecuária (4,07%).

Na indústria agrícola, apesar dos menores custos e do aumento modesto da produção, a queda no valor da produção devido à redução nos preços exerceu pressão sobre o resultado. Já na indústria pecuária, o desempenho positivo foi principalmente atribuído à redução nos custos com insumos, em contrapartida à queda no valor da produção, influenciada pelo comportamento desfavorável dos preços.

Quanto aos agrosserviços, a baixa no ano foi de 1,31%, pressionado pela queda de 3,24% nos agrosserviços agrícolas – os agrosserviços pecuários cresceram 4,06%.

De maneira geral, esses resultados espelham as dinâmicas dos segmentos a montante, destacando especialmente os aumentos de produção dentro e fora da porteira.

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Conclusão: Desafios e Oportunidades para o Agronegócio Brasileiro

O cenário de queda no PIB do agronegócio brasileiro em 2023 traz desafios para o setor, principalmente devido à diminuição dos preços em diversos segmentos. No entanto, a excepcional produção agrícola e o crescimento na produção pecuária e de laticínios mostram que existem oportunidades de recuperação.

É fundamental que os agentes do agronegócio estejam atentos às oscilações de mercado e busquem estratégias para mitigar os impactos negativos, aproveitando as áreas de crescimento e demanda. O setor tem grande relevância para a economia nacional, representando quase um quarto do PIB do país, e deve continuar se adaptando e inovando para manter sua posição de destaque.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

PIB do agronegócio brasileiro cai 2,07% no último trimestre de 2023

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), registrou uma queda de 2,07% no último trimestre de 2023. No acumulado do ano, a queda foi de 2,99%, impactado principalmente pela diminuição nos preços de diversos segmentos.

FAQs sobre o PIB do agronegócio em 2023

1. Qual foi a variação do PIB do agronegócio brasileiro no último trimestre de 2023?

No último trimestre de 2023, o PIB do agronegócio brasileiro apresentou uma queda de 2,07%.

2. Qual foi o desempenho do agronegócio ao longo de 2023?

No acumulado do ano, o PIB do agronegócio teve uma redução de 2,99%, influenciado principalmente pela queda nos preços de diversos segmentos.

3. Qual foi a participação do PIB do agronegócio no PIB total do país em 2023?

O PIB do agronegócio correspondeu a 23,8% do PIB total do Brasil em 2023.

4. Quais foram os principais fatores que influenciaram a queda no PIB do agronegócio?

A queda nos preços em todos os segmentos do agronegócio, apesar do aumento na produção agrícola e na produção pecuária e laticínios, foram os principais fatores que impactaram o desempenho do PIB do agronegócio em 2023.

5. Em quais segmentos do agronegócio foram observadas as maiores reduções de preços?

Os preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja, trigo, bovinos, aves e leite, além de produtos como biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e café, apresentaram quedas significativas ao longo de 2023.

Conclusão

O cenário de queda no PIB do agronegócio em 2023 foi influenciado por diversos fatores, mas mesmo com as adversidades, o setor continua sendo uma parte fundamental da economia brasileira. A análise dos dados e a compreensão dos desafios enfrentados pelo agronegócio são essenciais para o planejamento e o desenvolvimento sustentável do setor nos anos seguintes.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), caiu 2,07% no quarto trimestre de 2023.

Diante disso, o PIB do agronegócio fechou o ano com queda de 2,99%. Pesquisadores do Cepea/CNA destacam que, até o segundo trimestre, o agronegócio vinha se recuperando da queda observada em 2022.

No entanto, as baixas consecutivas nos dois últimos trimestres reverteram a tendência positiva. Apesar disso, considerando-se o desempenho da economia brasileira como um todo, o PIB do agronegócio correspondeu por 23,8% do PIB do País.

Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o desempenho do agronegócio foi afetado negativamente pela queda dos preços em todos os segmentos.

Esse cenário só não se agravou devido à excepcional produção agrícola e ao crescimento na produção pecuária e laticínios e no volume de abates. Inclusive, estes fatores impulsionaram a demanda por insumos e agrosserviços.

VEJA TAMBÉM | Em 2023, abate de bovinos cresce e o de frangos e suínos atingem recordes, revela IBGE

No setor primário, houve reduções significativas nos preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja e trigo, além de bovinos, aves e leite. Nas agroindústrias, destacam-se quedas nos preços de biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e na indústria do café, entre outros.

Já nas indústrias pecuárias, os preços mais baixos influenciaram sobretudo as indústrias de laticínios e de abate e processamento de carne e pescados.

Pela perspectiva dos segmentos do setor, o PIB dos insumos caiu 23,57% no ano, com quedas nos ramos agrícola (-27,92%) e pecuário (-9,32%). Esse desempenho foi influenciado pela significativa diminuição do valor bruto da produção, principalmente devido à baixa nos preços dos fertilizantes, defensivos agrícolas e rações para animais.

No segmento primário, o PIB recuou 1% em 2023, sustentado pelo desempenho da agricultura, que cresceu 5,11% no ano. Pesquisadores do Cepea/CNA indicam que o avanço no primário agrícola foi impulsionado pelo aumento da produção, com safras recordes, e pela redução dos custos de produção, devido à queda nos preços dos insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.

Por outro lado, na pecuária houve forte redução de 10,61% no ano. Apesar do aumento na produção ao longo de 2023 e da diminuição dos custos com alimentação dos animais, atividades importantes como a produção de leite, bovinos e frangos para corte registraram consideráveis quedas nos preços.

SAIBA MAIS | PIB soma R$ 10,9 trilhões em 2023, afirma IBGE; agropecuária se destaca

Para o segmento agroindustrial, a baixa no ano, de 2,05%, reflete o desempenho negativo das agroindústrias de base agrícola (-3,43%), contrastando com o crescimento observado nas de base pecuária (4,07%).

Na indústria agrícola, apesar dos menores custos e do aumento modesto da produção, a queda no valor da produção devido à redução nos preços exerceu pressão sobre o resultado. Já na indústria pecuária, o desempenho positivo foi principalmente atribuído à redução nos custos com insumos, em contrapartida à queda no valor da produção, influenciada pelo comportamento desfavorável dos preços.

Quanto aos agrosserviços, a baixa no ano foi de 1,31%, pressionado pela queda de 3,24% nos agrosserviços agrícolas – os agrosserviços pecuários cresceram 4,06%.

De maneira geral, esses resultados espelham as dinâmicas dos segmentos a montante, destacando especialmente os aumentos de produção dentro e fora da porteira.

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Preços do boi gordo despencam: motivo para preocupação?

Mercado do boi gordo inicia a semana em ritmo lento, informam as consultorias do setor • Portal DBO
Preços do boi gordo despencam: motivo para preocupação? 8

Sumário:

1. Queda no preço do boi gordo

1.1 Situação em São Paulo

1.2 No mercado financeiro

2. Estabilidade no preço do frango congelado

3. Aumento no preço do frango resfriado

3.1 Regiões onde ocorreu o aumento

4. Estabilidade no preço das carcaças suínas especiais

4.1 Valor nos atacadistas da Grande São Paulo

5. Variação de preços do suíno vivo

5.1 Preço em diferentes estados

Introdução:

O mercado de produtos de origem animal está passando por mudanças nos preços, trazendo impactos para consumidores e produtores.

Neste artigo, abordaremos as principais variações nos preços do boi gordo, frango congelado, frango resfriado, carcaças suínas especiais e suíno vivo.

Serão apresentadas informações sobre as quedas e aumentos percentuais, além dos valores atualizados desses produtos em diferentes regiões.

Acompanhe este artigo para ficar por dentro das últimas movimentações no mercado de alimentos de origem animal.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

O preço do boi gordo começou nesta quinta-feira (19) com queda de 4,50%. O produto é comercializado a R$ 233,22 no estado de São Paulo. No mercado financeiro, o preço da carne bovina também caiu 4,51% e o preço está em R$ 230,80.

O preço do quilo do frango congelado está estável e o produto é vendido a R$ 7,23. O preço do quilo do frango resfriado aumentou 0,14% e a mercadoria é vendida a R$ 7,31 na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

O preço das carcaças suínas especiais está estável e a mercadoria é vendida a R$ 9,86, nos atacadistas da Grande São Paulo.

Em relação ao suíno vivo, houve ligeiro aumento ou estabilidade nos preços nos estados. Em Minas Gerais, o porco vivo é vendido por R$ 6,71. No Paraná, o produto é vendido à vista por R$ 6,38. Em Santa Catarina, a R$ 6,20; no Rio Grande do Sul a R$ 6,24; e em São Paulo a R$ 6,73.

Os valores são do Cepea.

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O preço do boi gordo

Queda de 4,50%

No dia 19 de agosto, o preço do boi gordo iniciou com uma queda significativa de 4,50% em relação ao dia anterior. O produto está sendo comercializado a R$ 233,22 no estado de São Paulo. Essa redução pode ser reflexo de diversos fatores que impactam o mercado pecuário, como oferta e demanda, condições climáticas, entre outros.

Impacto no mercado financeiro

A queda no preço do boi gordo também influenciou o mercado financeiro, resultando em uma queda de 4,51% no preço da carne bovina. Atualmente, o valor está em R$ 230,80. Essa variação nos preços pode ter efeito direto no setor alimentício, afetando desde os produtores até os consumidores finais.

O preço do frango

Frango congelado

O preço do quilo do frango congelado se mantém estável, sendo vendido a R$ 7,23. Essa estabilidade pode ser um indicativo de um equilíbrio na produção e na demanda desse produto.

Frango resfriado

Já o preço do quilo do frango resfriado teve um leve aumento de 0,14%, sendo vendido a R$ 7,31 em regiões como Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. Essa elevação pode ser atribuída a fatores como variação nos custos de produção e transporte.

O preço das carcaças suínas especiais

Estabilidade no preço

O preço das carcaças suínas especiais se mantém estável, com venda a R$ 9,86 nos atacadistas da Grande São Paulo. Essa estabilidade pode ser resultado de um equilíbrio entre a oferta e a demanda por esse tipo de produto no mercado.

Suinocultura

No que diz respeito ao suíno vivo, houve ligeiro aumento ou estabilidade nos preços nos diferentes estados brasileiros. Em Minas Gerais, o porco vivo é vendido por R$ 6,71. No Paraná, o produto é vendido à vista por R$ 6,38. Em Santa Catarina, o preço é de R$ 6,20, enquanto no Rio Grande do Sul é de R$ 6,24. Já em São Paulo, o valor é de R$ 6,73.

Dados do Cepea

Todas as informações mencionadas são provenientes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), uma instituição renomada que realiza estudos e análises sobre o agronegócio brasileiro. Esses dados são fundamentais para que produtores, empresários e investidores possam tomar decisões informadas dentro desse setor tão importante para a economia do país.

Foto: Arquivo/Agência BrasilFoto: Arquivo/Agência Brasil

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

Neste artigo, foi apresentado um panorama atualizado dos preços dos produtos de carne no mercado. Verificou-se que o preço do boi gordo e da carne bovina em geral apresentaram queda significativa.

Já o preço do frango congelado se manteve estável, enquanto o frango resfriado apresentou aumento leve.

Quanto às carcaças suínas e suínos vivos, houve estabilidade nos preços em alguns estados, mas com ligeiro aumento em outros. É importante acompanhar essas variações de preços para melhor planejar o consumo e os investimentos nesse setor.

Perguntas e Respostas

1. Qual foi a variação do preço do boi gordo?

O preço do boi gordo apresentou uma queda de 4,50%.

2. Qual o preço médio da carne bovina?

O preço médio da carne bovina está em R$ 230,80.

3. Qual o valor do quilo do frango congelado?

O valor do quilo do frango congelado se manteve estável e é vendido a R$ 7,23.

4. Qual o valor do quilo do frango resfriado em algumas regiões de São Paulo?

O valor do quilo do frango resfriado aumentou 0,14% e é vendido a R$ 7,31 na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

5. Quais são os preços do suíno vivo em alguns estados?

Em Minas Gerais, o suíno vivo é vendido por R$ 6,71. No Paraná, o produto é vendido à vista por R$ 6,38. Em Santa Catarina, a R$ 6,20; no Rio Grande do Sul a R$ 6,24; e em São Paulo a R$ 6,73.

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Qual foi a queda percentual no preço ao produtor agropecuário, de acordo com o Índice do Cepea, no primeiro semestre?

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Cepea, 03 de agosto de 2023 – Os preços pagos ao produtor agrícola recuaram ao longo do primeiro semestre. Esse cenário foi evidenciado pelo IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor dos Grupos de Produtos Agrícolas), que acumulou significativa queda nominal de 13,3% de janeiro a junho de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/ USP. No mesmo período, os preços industriais (IPA-OG-DI produtos industriais) caíram 3,4%, os preços internacionais de alimentos (Índice FAO), 16,2%, e a taxa de câmbio nominal (R$/US$), 0,1%.

Pesquisadores do Cepea apontam que a pressão sobre o IPPA/Cepea veio principalmente do Índice composto por grãos, que registrou queda acima de 20% no primeiro semestre de 2023, mas também dos grupos pecuária e cana-de-café. O único Índice que apresentou alta no primeiro semestre de 2023 foi o formado por frutas e hortaliças.

Assim, de janeiro a junho de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, o IPPA-Grãos/Cepea apresentou queda nominal de 20,6%, influenciada pelas intensas quedas observadas no algodão (-36,6%), milho (-19,8%), soja (-20,8%) e trigo (-17,2%). . No caso de IPPA-Pecuária/Cepea, a queda nominal foi de 4,5% no primeiro semestre de 2023, refletindo a desvalorização da arroba bovina (-18,8%) e de frango (-15,3%). Sobre a IPPA-Cana e Café/Cepeaa queda nominal foi de 8,8%, influenciada pelo comportamento dos preços da cana-de-açúcar (-2,4%) e do café (-19,8%).

Já para o IPPA-Hortifrutícolas/Cepearegistou-se um aumento nominal significativo no primeiro semestre de 2023, de 12,7%, refletindo os ganhos observados nas bananas (+10,5%), laranjas (+28,2%) e uvas (+27,2%).

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Maiores informações sobre o IPPA/Cepea aqui e através do Comunicado do Cepea, com prof. Geraldo Barros e pesquisadora Nicole Rennó: [email protected]

Os preços pagos ao produtor agrícola apresentaram queda significativa no primeiro semestre de 2023, de acordo com o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor dos Grupos de Produtos Agrícolas). Segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o índice acumulou uma queda nominal de 13,3% em relação ao mesmo período de 2022. Enquanto isso, os preços industriais (IPA-OG-DI produtos industriais) recuaram 3,4%, os preços internacionais de alimentos (Índice FAO) diminuíram 16,2% e a taxa de câmbio nominal (R$/US$) teve uma pequena redução de 0,1%.

A pressão sobre o IPPA/Cepea veio principalmente do Índice composto por grãos, que registrou uma queda acima de 20% no primeiro semestre de 2023. Os grupos pecuária e cana-de-café também contribuíram para a queda do índice. No entanto, o índice formado por frutas e hortaliças foi o único que apresentou aumento no período analisado.

O IPPA-Grãos/Cepea teve um recuo nominal de 20,6% no primeiro semestre de 2023, influenciado pelas intensas quedas nos preços do algodão (-36,6%), milho (-19,8%), soja (-20,8%) e trigo (-17,2%). O IPPA-Pecuária/Cepea registrou uma queda nominal de 4,5%, refletindo a desvalorização da arroba bovina (-18,8%) e do frango (-15,3%). Já o IPPA-Cana e Café/Cepea teve uma diminuição nominal de 8,8%, afetado pelos preços da cana-de-açúcar (-2,4%) e do café (-19,8%). Por outro lado, o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea apresentou um aumento nominal significativo de 12,7%, impulsionado pelos ganhos nas bananas (+10,5%), laranjas (+28,2%) e uvas (+27,2%).

Em conclusão, os preços pagos ao produtor agrícola tiveram uma queda expressiva no primeiro semestre de 2023, acumulando uma diminuição de 13,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A pressão sobre o IPPA/Cepea veio principalmente do índice de grãos, enquanto o grupo de frutas e hortaliças foi o único a apresentar aumento. Essas variações nos preços refletem os diferentes cenários de oferta e demanda de cada produto.

Perguntas com respostas:

1. Quais foram os principais índices que registraram queda no primeiro semestre de 2023?
– Os índices de grãos, pecuária e cana-de-café tiveram quedas significativas nesse período.

2. Qual foi o único grupo que apresentou aumento de preços?
– O grupo de frutas e hortaliças foi o único que registrou aumento no primeiro semestre de 2023.

3. Quais foram os grãos que tiveram quedas intensas nos preços?
– Os preços do algodão, milho, soja e trigo apresentaram quedas intensas nesse período.

4. Quais foram os produtos da pecuária que tiveram desvalorização?
– A arroba bovina e o frango foram os produtos da pecuária que tiveram desvalorização no primeiro semestre de 2023.

5. Quais foram as frutas que apresentaram ganhos nos preços?
– As bananas, laranjas e uvas foram as frutas que tiveram ganhos nos preços no mesmo período.
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Fonte: Cepea

Preço da carne bovina cai nos açougues

Estudo da Scanntech, plataforma de dados que trabalha com inteligência de mercado e comparação de preços, identificou redução nos preços da carne bovina, registrando queda de 6,20% em março, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Por outro lado, houve alta de 1,35% na carne suína e de 5,80% na carne de frango. Apesar dos aumentos, os valores estão abaixo da inflação da alimentação no domicílio, que registrou alta de 7,04% no terceiro mês de 2022.

dia de churrasco

Hoje, 24 de abril, é comemorado um dos pratos mais apreciados pelo gaúcho, o churrasco. A data foi instituída por lei em 2003.

Além da comemoração, a data também teve o objetivo de eleger o churrasco gaúcho como prato típico do estado, assim como acontece com a pizza, na Itália, ou o hambúrguer, nos Estados Unidos.

Fonte: DFREIRE Comunicação e Negócios.

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Jornal do campo
O preço da carne bovina registrou uma queda de 6,20% em março, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com um estudo da Scanntech, plataforma de dados especializada em inteligência de mercado e comparação de preços. Por outro lado, a carne suína teve uma alta de 1,35% e a carne de frango aumentou 5,80%. Mesmo com os aumentos, os valores estão abaixo da inflação da alimentação no domicílio, que teve um aumento de 7,04% no terceiro mês de 2022.

No dia 24 de abril, é comemorado o dia do churrasco, um dos pratos mais apreciados pelos gaúchos. Essa data foi instituída por lei em 2003 e tem como objetivo também eleger o churrasco gaúcho como prato típico do estado, assim como a pizza na Itália ou o hambúrguer nos Estados Unidos.

Conclusão:
Em conclusão, o estudo da Scanntech revelou que o preço da carne bovina teve uma redução significativa em março, enquanto a carne suína e de frango apresentaram aumento. Apesar disso, os valores estão abaixo da inflação da alimentação no domicílio.

Perguntas e Respostas Frequentes:

1. Por que o preço da carne bovina apresentou uma queda?
A queda no preço da carne bovina pode ser explicada por diversos fatores, como a oferta e demanda, sazonalidade da produção, entre outros.

2. Por que a carne suína e de frango aumentaram de preço?
O aumento no preço da carne suína e de frango pode estar relacionado a questões como aumento da demanda, aumento dos custos de produção, entre outros fatores.

3. A inflação da alimentação no domicílio pode influenciar nos preços da carne?
Sim, a inflação da alimentação no domicílio pode influenciar nos preços da carne, pois o aumento dos custos de produção e o impacto da inflação podem ser repassados para o consumidor.

4. Como o consumo de carne bovina, suína e de frango pode ser impactado pelos preços?
O consumo de carne bovina, suína e de frango pode ser impactado pelos preços, pois quando há uma alta significativa nos valores, os consumidores tendem a buscar opções mais econômicas ou reduzir o consumo desses alimentos.

5. Existe alguma previsão para os preços da carne no futuro?
Não é possível fazer previsões precisas sobre os preços da carne, pois são influenciados por diversos fatores, como a oferta e demanda, condições climáticas, políticas governamentais, entre outros.

Fonte: Destaque Rural
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

Inclusão de 30% de etanol na gasolina pode levar a uma redução de R$ 0,03 por litro no preço médio nos postos de revenda.

Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que seria criado um grupo de trabalho no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para discutir o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina comum no Brasil, de 27,5% para 30 %, o setor sucroenergético e outros agentes econômicos têm se movimentado em busca dos impactos da proposta.

O ministro destacou que o aumento seria gradual e transparente, com a intenção de manter a estabilidade de preços para o consumidor — evidenciado por pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pela consultoria StoneX –, mas também dialoga com a indústria automotiva e outros agentes envolvido.

Nos cálculos da StoneX, considerando a média brasileira da gasolina comum em R$ 5,63/litro neste momento (preço composto por gasolina A, etanol anidro, impostos estaduais e federais, distribuição e revenda), haveria uma redução na arrecadação de impostos federais impostos de R$ 0,69/litro para R$ 0,66/litro (-4,3%). E, em sentido inverso, a participação do anidro cresceria de 13% para 14,5%.

Assim, o preço médio da gasolina vendida nos postos varejistas – considerando a média de R$ 5,63/litro, passaria para R$ 5,60/litro, registrando uma queda de R$ 0,03/litro. desfavorece a competitividade com o hidratado”, destaca a consultoria em entrevista relatório a que o Notícias Agrícolas teve acesso. Os analistas Marcelo Di Bonifacio Filho e Filipi Cardoso assinam o material.

“A proposta de aumentar a taxa de mistura de etanol anidro na gasolina vai ao encontro de uma tentativa maior do governo federal de acenar para o setor alcooleiro, atitude que também é reforçada pela agenda ambiental do governo, que visa ampliar o consumo de biocombustíveis”, complementam os analistas da StoneX no relatório.

Desde o início de 2022, o CNPE é responsável por definir o percentual de etanol anidro misturado à gasolina comercializada no país, que deve ser misturado, nos termos da Lei nº 27,5%. Nunca antes o Brasil teve uma mistura acima de 27%.

A maior mistura de etanol na gasolina, além de renovar a pauta de uma matriz de mobilidade mais limpa no país, reforçada pela StoneX, busca atender às demandas do setor sucroenergético, que vê queda no consumo de biocombustíveis em grande parte causada pela questões tributárias, que acabaram favorecendo a gasolina e o diesel, combustíveis fósseis.

Desde meados de 2022, o etanol teve sua paridade prejudicada em relação à gasolina. Com isso, os preços do etanol hidratado com base nas usinas, referência Ribeirão Preto/SP, caíram significativamente, passando de um recorde histórico em meados de abril/22 – quando o hidratado era negociado a R$ 4,70/l, para a marca de R$ 2,90/L no início de junho/23 — queda de 38,3%.

“Nesse contexto, para os preços do etanol anidro, normalmente definidos por meio de um prêmio fixo sobre o valor do hidratado, o movimento foi semelhante. Porém, vale ressaltar que, devido ao alto consumo de gasolina no período, houve um crescimento significativo na produção de anidro, que aumentou 161,17% no Centro-Sul na safra de cana 2022/23 (abr-mar) em relação à safra anterior, enquanto a destilação hidratada registrou retração de 10,42% no mesmo período”, diz o consultoria .

Neste ano de 2023, a competitividade da gasolina segue favorecida. Com isso, o mix das usinas está maximizado para a produção de açúcar nesta safra 2023/24, iniciada em abril.

Ainda de acordo com a consultoria de mercado, outra demanda política do setor foi maior estabilidade para o programa Renovabio, que também sofreu com as intervenções de 2022, impactando os preços dos créditos de descarbonização (CBIOs) emitidos pelo programa. A StoneX também preparou uma tabela com os argumentos a favor e contra a proposta de aumento da mistura que pesará na decisão do CNPE.


Jornal do campo
Mistura de 30% de etanol na gasolina pode gerar queda de R$ 0,03/litro no preço médio nos postos de revenda

A proposta de aumento da mistura de etanol anidro na gasolina comum no Brasil, de 27,5% para 30%, vem sendo debatida no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O objetivo é buscar os impactos dessa alteração tanto para o setor sucroenergético quanto para outros agentes econômicos.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o aumento da mistura seria gradual e transparente, visando manter a estabilidade de preços para o consumidor. Pesquisas divulgadas pela consultoria StoneX sugerem que essa alteração resultaria em uma redução de R$ 0,03/litro no preço médio da gasolina nos postos de revenda.

Os cálculos da StoneX consideram o preço médio da gasolina comum, atualmente em R$ 5,63/litro, e levam em conta a proporção de gasolina A, etanol anidro, impostos estaduais e federais, distribuição e revenda. Com o aumento da mistura, a participação do etanol anidro cresceria de 13% para 14,5%, resultando na queda de R$ 0,03/litro no preço médio da gasolina nos postos.

Essa proposta de aumento da mistura de etanol anidro na gasolina está alinhada com a intenção do governo federal de incentivar o consumo de biocombustíveis. Além disso, busca atender às demandas do setor sucroenergético, que tem enfrentado queda no consumo de biocombustíveis devido a questões tributárias que favorecem a gasolina e o diesel.

É importante ressaltar que o CNPE é responsável por definir o percentual de etanol anidro misturado à gasolina no Brasil. Atualmente, a lei determina que a mistura seja de 27,5%, e nunca antes o país teve uma mistura acima desse valor.

Em conclusão, o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina pode gerar benefícios tanto para o setor sucroenergético quanto para os consumidores, através da queda no preço médio nos postos de revenda. Além disso, essa alteração está alinhada com a agenda ambiental do governo, que busca incentivar o consumo de biocombustíveis.

Perguntas frequentes:

1. Qual é a proposta de aumento da mistura de etanol na gasolina?
A proposta é aumentar a mistura de etanol anidro na gasolina comum no Brasil de 27,5% para 30%.

2. Como essa alteração afetaria o preço médio da gasolina nos postos de revenda?
De acordo com uma pesquisa da consultoria StoneX, essa alteração resultaria em uma queda de R$ 0,03/litro no preço médio da gasolina nos postos de revenda.

3. Por que o governo está buscando aumentar a mistura de etanol na gasolina?
Essa proposta está alinhada com a agenda ambiental do governo, que visa ampliar o consumo de biocombustíveis e reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

4. Quem é responsável por definir o percentual de etanol anidro na gasolina?
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é responsável por definir o percentual de mistura de etanol anidro na gasolina no Brasil.

5. Por que o setor sucroenergético apoia o aumento da mistura de etanol na gasolina?
O setor sucroenergético enfrenta queda no consumo de biocombustíveis, em grande parte devido a questões tributárias que favorecem a gasolina e o diesel. O aumento da mistura de etanol na gasolina pode ajudar a impulsionar o consumo de biocombustíveis e beneficiar o setor.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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