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PIB agro em queda: o que levou?

O Impacto da Queda do PIB do Agronegócio Brasileiro em 2023

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Neste post, vamos analisar em detalhes o impacto da queda do PIB do agronegócio brasileiro no último trimestre de 2023. Entenderemos as causas desse declínio e as consequências para o setor como um todo.

A Reversão da Tendência Positiva e os Números do PIB

Após um período de recuperação até o segundo trimestre, o agronegócio sofreu baixas nos dois últimos trimestres de 2023, revertendo a tendência positiva. Mesmo assim, o PIB do agronegócio ainda representa uma parcela significativa da economia brasileira, correspondendo a 23,8% do PIB nacional.

Os Desafios Enfrentados pelo Agronegócio

Apesar do desempenho positivo em alguns setores, a queda de preços impactou negativamente o agronegócio como um todo. No entanto, a produção agrícola excepcional e o crescimento em segmentos específicos ajudaram a manter a demanda por insumos e agrosserviços.

Impacto nos Diferentes Segmentos do Setor

Os preços mais baixos afetaram não apenas as culturas agrícolas, mas também a indústria pecuária. O cenário de queda nos preços dos insumos e da produção evidencia a complexidade da situação enfrentada pelo agronegócio em 2023.

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Desenvolvimento

Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o desempenho do agronegócio foi afetado negativamente pela queda dos preços em todos os segmentos.

Esse cenário só não se agravou devido à excepcional produção agrícola e ao crescimento na produção pecuária e laticínios e no volume de abates. Inclusive, estes fatores impulsionaram a demanda por insumos e agrosserviços.

VEJA TAMBÉM | Em 2023, abate de bovinos cresce e o de frangos e suínos atingem recordes, revela IBGE

No setor primário, houve reduções significativas nos preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja e trigo, além de bovinos, aves e leite. Nas agroindústrias, destacam-se quedas nos preços de biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e na indústria do café, entre outros.

Por outro lado, na pecuária houve forte redução de 10,61% no ano. Apesar do aumento na produção ao longo de 2023 e da diminuição dos custos com alimentação dos animais, atividades importantes como a produção de leite, bovinos e frangos para corte registraram consideráveis quedas nos preços.

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Para o segmento agroindustrial, a baixa no ano, de 2,05%, reflete o desempenho negativo das agroindústrias de base agrícola (-3,43%), contrastando com o crescimento observado nas de base pecuária (4,07%).

Na indústria agrícola, apesar dos menores custos e do aumento modesto da produção, a queda no valor da produção devido à redução nos preços exerceu pressão sobre o resultado. Já na indústria pecuária, o desempenho positivo foi principalmente atribuído à redução nos custos com insumos, em contrapartida à queda no valor da produção, influenciada pelo comportamento desfavorável dos preços.

Quanto aos agrosserviços, a baixa no ano foi de 1,31%, pressionado pela queda de 3,24% nos agrosserviços agrícolas – os agrosserviços pecuários cresceram 4,06%.

De maneira geral, esses resultados espelham as dinâmicas dos segmentos a montante, destacando especialmente os aumentos de produção dentro e fora da porteira.

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Conclusão: Desafios e Oportunidades para o Agronegócio Brasileiro

O cenário de queda no PIB do agronegócio brasileiro em 2023 traz desafios para o setor, principalmente devido à diminuição dos preços em diversos segmentos. No entanto, a excepcional produção agrícola e o crescimento na produção pecuária e de laticínios mostram que existem oportunidades de recuperação.

É fundamental que os agentes do agronegócio estejam atentos às oscilações de mercado e busquem estratégias para mitigar os impactos negativos, aproveitando as áreas de crescimento e demanda. O setor tem grande relevância para a economia nacional, representando quase um quarto do PIB do país, e deve continuar se adaptando e inovando para manter sua posição de destaque.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

PIB do agronegócio brasileiro cai 2,07% no último trimestre de 2023

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), registrou uma queda de 2,07% no último trimestre de 2023. No acumulado do ano, a queda foi de 2,99%, impactado principalmente pela diminuição nos preços de diversos segmentos.

FAQs sobre o PIB do agronegócio em 2023

1. Qual foi a variação do PIB do agronegócio brasileiro no último trimestre de 2023?

No último trimestre de 2023, o PIB do agronegócio brasileiro apresentou uma queda de 2,07%.

2. Qual foi o desempenho do agronegócio ao longo de 2023?

No acumulado do ano, o PIB do agronegócio teve uma redução de 2,99%, influenciado principalmente pela queda nos preços de diversos segmentos.

3. Qual foi a participação do PIB do agronegócio no PIB total do país em 2023?

O PIB do agronegócio correspondeu a 23,8% do PIB total do Brasil em 2023.

4. Quais foram os principais fatores que influenciaram a queda no PIB do agronegócio?

A queda nos preços em todos os segmentos do agronegócio, apesar do aumento na produção agrícola e na produção pecuária e laticínios, foram os principais fatores que impactaram o desempenho do PIB do agronegócio em 2023.

5. Em quais segmentos do agronegócio foram observadas as maiores reduções de preços?

Os preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja, trigo, bovinos, aves e leite, além de produtos como biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e café, apresentaram quedas significativas ao longo de 2023.

Conclusão

O cenário de queda no PIB do agronegócio em 2023 foi influenciado por diversos fatores, mas mesmo com as adversidades, o setor continua sendo uma parte fundamental da economia brasileira. A análise dos dados e a compreensão dos desafios enfrentados pelo agronegócio são essenciais para o planejamento e o desenvolvimento sustentável do setor nos anos seguintes.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), caiu 2,07% no quarto trimestre de 2023.

Diante disso, o PIB do agronegócio fechou o ano com queda de 2,99%. Pesquisadores do Cepea/CNA destacam que, até o segundo trimestre, o agronegócio vinha se recuperando da queda observada em 2022.

No entanto, as baixas consecutivas nos dois últimos trimestres reverteram a tendência positiva. Apesar disso, considerando-se o desempenho da economia brasileira como um todo, o PIB do agronegócio correspondeu por 23,8% do PIB do País.

Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o desempenho do agronegócio foi afetado negativamente pela queda dos preços em todos os segmentos.

Esse cenário só não se agravou devido à excepcional produção agrícola e ao crescimento na produção pecuária e laticínios e no volume de abates. Inclusive, estes fatores impulsionaram a demanda por insumos e agrosserviços.

VEJA TAMBÉM | Em 2023, abate de bovinos cresce e o de frangos e suínos atingem recordes, revela IBGE

No setor primário, houve reduções significativas nos preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja e trigo, além de bovinos, aves e leite. Nas agroindústrias, destacam-se quedas nos preços de biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e na indústria do café, entre outros.

Já nas indústrias pecuárias, os preços mais baixos influenciaram sobretudo as indústrias de laticínios e de abate e processamento de carne e pescados.

Pela perspectiva dos segmentos do setor, o PIB dos insumos caiu 23,57% no ano, com quedas nos ramos agrícola (-27,92%) e pecuário (-9,32%). Esse desempenho foi influenciado pela significativa diminuição do valor bruto da produção, principalmente devido à baixa nos preços dos fertilizantes, defensivos agrícolas e rações para animais.

No segmento primário, o PIB recuou 1% em 2023, sustentado pelo desempenho da agricultura, que cresceu 5,11% no ano. Pesquisadores do Cepea/CNA indicam que o avanço no primário agrícola foi impulsionado pelo aumento da produção, com safras recordes, e pela redução dos custos de produção, devido à queda nos preços dos insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.

Por outro lado, na pecuária houve forte redução de 10,61% no ano. Apesar do aumento na produção ao longo de 2023 e da diminuição dos custos com alimentação dos animais, atividades importantes como a produção de leite, bovinos e frangos para corte registraram consideráveis quedas nos preços.

SAIBA MAIS | PIB soma R$ 10,9 trilhões em 2023, afirma IBGE; agropecuária se destaca

Para o segmento agroindustrial, a baixa no ano, de 2,05%, reflete o desempenho negativo das agroindústrias de base agrícola (-3,43%), contrastando com o crescimento observado nas de base pecuária (4,07%).

Na indústria agrícola, apesar dos menores custos e do aumento modesto da produção, a queda no valor da produção devido à redução nos preços exerceu pressão sobre o resultado. Já na indústria pecuária, o desempenho positivo foi principalmente atribuído à redução nos custos com insumos, em contrapartida à queda no valor da produção, influenciada pelo comportamento desfavorável dos preços.

Quanto aos agrosserviços, a baixa no ano foi de 1,31%, pressionado pela queda de 3,24% nos agrosserviços agrícolas – os agrosserviços pecuários cresceram 4,06%.

De maneira geral, esses resultados espelham as dinâmicas dos segmentos a montante, destacando especialmente os aumentos de produção dentro e fora da porteira.

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