Importância do consumo de pescado pelos brasileiros

Foto: Wenderson Araújo / Trilux

Conhecer a importância do consumo de pescado e seus derivados pela população brasileira; proteína se destaca por sua qualidade e benefícios para a saúde

Por Vários Autores* – Com o crescente interesse da população por uma alimentação saudável, o pescado se destaca, por sua qualidade e por ser uma fonte de proteína que proporciona benefícios à saúde, superiores a muitas outras proteínas animais. Esse interesse, aliado ao aumento dos preços dos produtos, fez com que o consumo de pescado fosse o maior já visto no país nos últimos anos.

O peixe está cada vez mais presente na mesa do brasileiro. Também atrai cada vez mais consumidores no mercado internacional. De acordo com o Ministério da Economia, compilado pela Embrapa Pesca e Aquicultura em cooperação com a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixes BR), de janeiro de 2021 a setembro de 2021, as exportações do setor totalizaram US$ 12,8 milhões, o mesmo valor do ano anterior. O crescimento trimestral foi de 4,4%. No período de janeiro a junho de 2022, foram U$ 14,35 milhões de toneladas de pescado.

Em 2030, a demanda mundial poderá atingir cerca de 100 milhões de toneladas de pescado, com consumo de 16 kg a 22,5 kg por pessoa por ano. O Brasil tem potencial para atender 20% dessa demanda, a estimativa é da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

O peixe tem sido considerado um alimento para o cérebro. Um estudo recente sugere que não é apenas por causa de seu conteúdo de ômega-3, embora a pesquisa também tenha encontrado um link entre ômega-3 e declínio cognitivo mais lento. Os pesquisadores compararam o volume cerebral de pessoas que comiam peixe e aquelas que não comiam e descobriram que assar ou grelhar peixe estava associado a maiores volumes de massa cinzenta, independentemente dos níveis de ômega-3.

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Cyrus Raji, professor assistente de radiologia e neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Washington, relatou: “O tamanho do nosso cérebro muda à medida que a saúde e a doença melhoram. Quanto mais neurônios você tiver, maior será o seu cérebro.”

Estudos mostram a relação entre participantes que não consomem peixe e participantes que consomem peixe semanalmente, e observaram que essas pessoas apresentavam maior volume cerebral, principalmente os lobos frontais, importantes para a concentração, e as regiões temporais, importantes para a memória. , aprendizagem e cognição.

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Foto: Márcio Peruchi

À medida que a população mundial cresce, a demanda por alimentos proteicos e alimentos com baixo teor de gordura cresce proporcionalmente. A demanda por pescado vem crescendo nos últimos anos devido às características nutricionais e composição química próximas às de bovinos e suínos.

Atualmente, o mercado contém variedades de produtos derivados de pescados, entre eles: filé de tilápia, bife de tilápia empanado, filé de tilápia empanado, costela de tambaqui, tiras de tilápia, isca de filé de tilápia, bolinho de bacalhau e filé de tilápia.

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A procura de peixe para produzir hambúrguer de peixe – produtos à base de carne de peixe desossada, sem pele e vísceras, moída, temperada, moldada, congelada ou não, defumada ou não – cresce cada vez mais. Além dos fishburgers da espécie tilápia, existem diversos outros tipos de fishburgers com peixes de diferentes espécies como: biquara, salmão, saramunete, bagre prateado, mandi-pintado e cachara que também são opções de utilização de peixes para consumo humano.

Consumir peixe regularmente traz benefícios à saúde com o objetivo de melhorar a memória, prevenir doenças cardiovasculares e fortalecer ossos e dentes. O peixe é rico em gorduras boas, contém 22 g de proteínas, vitaminas e possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

A carne de peixe está entre os hábitos alimentares mais saudáveis ​​do consumidor. Mas podemos dizer que a carne de peixe é considerada saudável? Sim!!! A carne de peixe possui fontes nutricionais importantes para o funcionamento do organismo. O peixe possui proteínas de alto valor biológico que, quando absorvidas, são excelentes para o organismo. As gorduras do peixe são boas para a saúde? Estudos mostram que os peixes podem contribuir com ômega-3 e ômega-6, que são essenciais para uma vida saudável.

Desta forma, os peixes podem proporcionar um bom funcionamento do sistema cardiovascular, neurológico e produção hormonal. A carne de peixe, além de ser um alimento de baixa caloria, se ingerida regularmente é precursora da absorção de vitaminas e minerais como: zinco, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, selênio, cobre, vitamina B e vitamina C.

autores: Clistiane Santos Santana; Lucas Silva Peixoto; Roselene Ferreira Oliveira; Leiry Silva Coutinho; Adriano Carvalho Costa; Marco Antonio Pereira da Silva

Referências

RESOLUÇÃO DA ANVISA – RDC nº 329, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2019 -ANVISA. 2019. Disponível em: https://alimentusconsultoria.com.br/resolucao-rdc-no-329-de-19-de-dezembro-de-2019 anvisa/#:~:text=RESOLU%C3%87%C3% 83O%20%E2%80%93%20RDC%20N%C2%BA%20329%2C%20DE,DE%20DEZEMBRO%20DE%202019%20%2DANVISA&text=Estabelece%20os%20aditivos%20alimento%20e,e%20IV% 2C%20aliado%20ao%20art.. Acesso em: 02 ago. 2022

BROWN, J. Os riscos e benefícios para a saúde do consumo de peixe. 2021. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-55399829. Acessado em: 01 de agosto de 2022

BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC nº 272, DE 14 DE MARÇO DE 2019: diário oficial do sindicato. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. 2019. Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/67378977/do1-2019-03-18-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc -n-272-de-14-mar-2019-67378770. Acessado em: 04 de agosto de 2022

GREGOLIN, A. A crescente demanda global por pescados favorece o Brasil.2020. Disponível em: http://www.seagri.ba.gov.br/noticias/2007/11/26/cresce-demanda-mundial-por-pescado-favorece-brasil Acesso em: 02 jul. 2022

GONÇALVES, AA EM BREVE… NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE ADITIVOS TECNOLÓGICOS E SUPORTES PARA PEIXE E PRODUTOS DE PEIXE. 2020. Disponível em: https://www.aquaculturebrasil.com/coluna/15/em-breve…-nova-legislacao-sobre-aditivos-e-coadjuvantes-de-tecnologia-para-pescado-e-produtos-de- peixe. Acessado em: 03 de agosto de 2022

MARENGONI, NG; POZZA, MSS; BRAGA, GC; LAZZERI, DB; CASTINHA, SD; BUENO, GW; PASQUETTI, TJ; POLESE, C. Caracterização microbiológica, sensorial e centesimal de hambúrgueres de carne de tilápia separados mecanicamente. Revista Brasileira de Sanidade e Produção Animal., v. 10, no. 1, pág. 168-176, 2009.

OETTERER, M. Proteínas de pescado – Processamento com intervenção na fração proteica. In: OETTERER, M.; REGITANO-D’ARCE, MAB; SPOTO, MHF Fundamentos de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Barueri, SP: Manole. 2006. pág. 99-134.

PEDROZA FILHO, MX; ROCHA, HS; ARAUJO, C. As exportações da piscicultura brasileira aumentaram 100% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. 2022. Disponível em: https://www.embrapa.br/pesca-e-aquicultura/busca-de – publicações/-/publicação/1144996/exportações-da-piscicultura-brasileira-aumentou-100-no-primeiro-sete-membro-2022-comparando-com-o-mesmo-período-de-2021. Acessado em: 03 de agosto de 2022

RODRIGUES, R. O consumo de pescado no Brasil está em alta. 2019. Disponível em: https://www.criacaodepeixes.com.br/o-consumo-de-peixe-no-brasil-esta-em-alta. Acessado em: 01 de agosto de 2022

RURAL, OP Peixes BR projeta o Brasil como o segundo maior produtor mundial de tilápia até o final desta década. 2022. Disponível em: https://www.editorastilo.com.br/aqua-feed/peixes-br-projeta-brasil-como- Segundo-maior-produtor-mundial-de-tilapia-ate-o-fim-desta -década/. Acessado em: 01 de agosto de 2022

SARTORI, AG de O.; AMANCIO, RD Peixes: importância nutricional e consumo no Brasil. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 19, no. 2, pág. 83-93, 2012.

XAVIER, AAS Desenvolvimento da linguiça piranha (Serralsamus sp.): processamento como alternativa ao problema das barragens do Ceará. 67 f. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. 2009. Disponível em: https://ppgcta.ufc.br/wp-content/uploads/2018/08/anaalicexavier.pdf Acesso em: 01 ago. 2022

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Como os pesquisadores usam a impressão 3D para produzir filés que são semelhantes aos de pescado?

Noticias do Jornal do campo Soberano
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Impressão 3D de alimentos: uma nova era na produção de alimentos plantbased

A impressão 3D de alimentos está se tornando uma opção inovadora na produção de alimentos plantbased, permitindo a criação de produtos personalizados com formatos, texturas e sabores únicos. No Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO), no âmbito do projeto 3DPulSeaFood, cientistas têm desenvolvido análogos de peixes e frutos do mar impressos em 3D.

A impressão 3D de alimentos é uma técnica pouco explorada para a produção de alimentos plantbased. Geralmente, a produção de alimentos à base de plantas se concentra em nuggets e hambúrgueres, que utilizam outras técnicas de fabricação que não permitem obter o nível de complexidade necessário para mimetizar alimentos de origem animal. No entanto, com a impressão 3D de alimentos, é possível criar cortes de análogos de peixes, como filés, e frutos do mar, como caviar e lula, utilizando farinha de leguminosas (leguminosas secas e moídas) como base.

Os cientistas do projeto 3DPulSeaFood utilizaram farinha de soja, grão de bico e uma série de favas, junto com outros ingredientes, para desenvolver protótipos personalizados para atender às expectativas e demandas dos consumidores veganos, vegetarianos e com restrições alimentares. Além disso, a impressão 3D de alimentos pode atender ao crescente mercado de alimentos à base de plantas.

No entanto, para que essa tecnologia avance, é necessário estabelecer parcerias com o setor privado, visando a realização das etapas finais do desenvolvimento, que envolvem análises sensoriais e testes em escala. Startups do setor alimentício com experiência no público-alvo podem finalizar os análogos de peixes, utilizando a prova de conceito e a otimização já realizadas em ambiente de laboratório.

A modelagem de cortes mais comuns no mercado, como análogos de filé de peixe inteiro e sashimi, além daqueles que imitam anéis de caviar e lula, foi realizada para testar as diferentes composições de farinhas e ingredientes nanoestruturados no processo de impressão 3D de peixes e frutos do mar. Imagens de peixes de origem animal foram utilizadas apenas como inspiração para a construção de modelos tridimensionais.

As impressoras 3D de alimentos são máquinas desenvolvidas especificamente para esse fim, utilizando matérias-primas comestíveis, como chocolate, massa, carne e ingredientes vegetais. Elas podem criar uma variedade de produtos, desde doces e salgados até pratos completos, permitindo a personalização de alimentos com formatos, texturas e sabores únicos.

No entanto, existem desafios a serem enfrentados. O custo das impressoras 3D de alimentos ainda é elevado, e é necessário desenvolver novos materiais seguros para consumo humano e acessíveis. Ainda assim, a tecnologia é promissora, principalmente para a criação de alimentos personalizados e de alto valor nutricional.

A impressão 3D de alimentos tem o potencial de revolucionar a forma como produzimos e consumimos alimentos, seja a nível industrial, comercial ou mesmo nas nossas próprias casas. Ela oferece oportunidades de criar alimentos saudáveis, sustentáveis e adaptados às necessidades individuais dos consumidores.

Se a sua empresa tem interesse em participar do desenvolvimento dessa tecnologia e de outras tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, entre em contato através do e-mail [email protected].

A impressão 3D de alimentos é um campo em constante evolução, e com a colaboração entre instituições de pesquisa, setor privado e startups, podemos superar os desafios e alcançar resultados inovadores. O futuro da produção de alimentos plantbased está nas nossas mãos, ou melhor, nas nossas impressoras 3D.

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Eles foram desenvolvidos no Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO), no âmbito do projeto 3DPulSeaFood, cofinanciado pelo The Good Food Institute (GFI) e pela Embrapa. Os cientistas esperam agora uma parceria com o setor privado, para realizar as etapas finais do desenvolvimento, que engloba análises sensoriais e testes em escala.

O pesquisador Luciano Paulino da Silva, líder do projeto, informa que a impressão 3D de alimentos é uma opção inovadora, pois há um número limitado de processos industriais para a produção dos chamados alimentos plantbased. “É mais comum a disponibilidade de processos para produção de nuggets e hambúrgueres, que, em geral, empregam outras técnicas de fabricação que não permitem obter o nível de complexidade necessário para mimetizar alimentos de origem animal”, detalha Silva.

Cortes de análogos de peixes, como filés, e frutos do mar, como caviar e lula, por exemplo, são produzidos principalmente à base de farinha de leguminosas (leguminosas secas e moídas). Os protótipos foram feitos à base de farinha de soja, grão de bico e uma série de favas, além de outros ingredientes que permitem novas soluções customizadas às expectativas e demandas dos consumidores.

Os produtos desenvolvidos atendem, principalmente, à dieta de veganos e vegetarianos, ou com restrições alimentares. Além disso, os cientistas esperam que sirvam o crescente mercado de alimentos à base de plantas.

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Para Silva, os análogos de peixes também têm potencial para serem finalizados por startups do setor alimentício com experiência no público-alvo. Segundo ele, a prova de conceito e a otimização já foram feitas em ambiente de laboratório, após modelagem de desenho assistido por computador (CAD) de cortes inteiros de peixes e impressão 3D de peixes similares.

“As imagens de peixes de origem animal foram utilizadas apenas como inspiração para a construção de modelos tridimensionais que simulem as características dos cortes de peixes”, relata o líder do projeto.

Por que impressão 3D de alimentos?

Em relação à modelagem, o cientista explica que a equipe do projeto, formada por analistas e bolsistas de estímulo à inovação que atuam no LNANO, trabalhou na modelagem de cortes mais comuns no mercado, como análogos de filé de peixe inteiro e sashimi, além daqueles que imitam anéis de caviar e lula. “São modelos de baixa complexidade, que têm como objetivo testar as diferentes composições de farinhas e ingredientes nanoestruturados no processo de impressão 3D de peixes e frutos do mar”, detalha.

Na prática, a equipa coordenada por Silva utilizou imagens de peixes que permitiram construir modelos informáticos em CAD para obter protótipos com o mais elevado grau de semelhança com peixes e mariscos. Assim, conseguiram criar coordenadas para imprimir os protótipos.

O pesquisador destaca que também houve a preocupação em aliar alta tecnologia ao desenvolvimento sustentável. Desde a construção da proposta do projeto, promovida pelo GFI, têm-se observado oportunidades de transversalidade entre as áreas envolvidas, seja na engenharia alimentar, na fabricação digital ou na utilização da nanotecnologia na forma de nanoingredientes.

A preocupação era oferecer produtos que fossem saudáveis, do ponto de vista nutricional e de componentes funcionais, e que pudessem proporcionar novas experiências sensoriais aos consumidores. O trabalho utilizou o que há de mais avançado em engenharia de alimentos como nanobiotecnologia e indústria 4.0.

Como funciona a impressão 3D de alimentos

As impressoras 3D de alimentos são máquinas desenvolvidas especificamente para esse fim. São semelhantes aos equipamentos convencionais de impressão 3D, mas utilizam matérias-primas comestíveis, como chocolate, massa, carne e ingredientes vegetais.

Eles podem ser usados ​​para criar uma variedade de produtos, desde doces e salgados até pratos completos, permitindo ao usuário criar alimentos personalizados com formatos, texturas e sabores únicos.

A principal diferença entre as impressoras alimentares e as impressoras 3D convencionais são os materiais utilizados e, consequentemente, o tipo de tecnologia incorporada nestas máquinas, geralmente baseadas em microextrusoras que depositam os materiais camada por camada.

Geralmente são mais complexas que as máquinas 3D comuns: precisam controlar diversos parâmetros críticos no processo de fabricação, como a viscosidade dos materiais utilizados, por exemplo.

Para os investigadores do projeto, estas impressoras alimentares têm o potencial de revolucionar a forma como produzimos e consumimos alimentos, seja a nível industrial, comercial (restaurantes), ou mesmo nas próprias casas dos consumidores.

A indústria já utiliza a impressão 3D para obter, por exemplo, salgadinhos e hambúrgueres com formatos e texturas pré-definidos, o que melhora o sabor dos produtos. Há empresas privadas começando a usar impressoras 3D para criar carne cultivada, que é produzida a partir de células animais cultivadas em laboratório. A impressão 3D é usada para criar a estrutura da carne, enriquecida com proteínas e gorduras.

Ainda existem desafios no uso da impressão 3D na produção de alimentos em grande escala. Um deles é o custo, que ainda é elevado. Há também a necessidade de desenvolver novos materiais que sejam seguros para consumo humano e acessíveis. Ainda assim, os especialistas consideram a tecnologia promissora por permitir a criação de alimentos personalizados e de alto valor nutricional.

Como é o processo de impressão de alimentos?

As principais etapas de um processo de impressão 3D de alimentos incluem:

  • Modelo 3D (CAD): o alimento é desenhado em um computador a partir de suas coordenadas tridimensionais.
  • Material: Os ingredientes são preparados e misturados para formar um material de impressão denominado formulação de alimentos.
  • Impressão: o material de impressão é depositado em finas camadas pela cabeça da impressora.
  • Outras etapas como maturação, cozimento, fritura, etc. podem ser necessárias dependendo do tipo de alimento.
  • As matérias-primas para impressão 3D de alimentos devem atender a alguns requisitos, como:
    • Seja comestível: os materiais devem ser seguros para consumo humano.
    • Ter propriedades adequadas para impressão: os materiais devem ser capazes de se depositar em camadas finas e solidificar sem perder suas propriedades, atributo conhecido como “imprimibilidade”.
    • Seja acessível: os materiais não podem ser muito caros para que a técnica seja viável e popular.
    • Além do custo, um dos desafios atuais é a necessidade de desenvolver materiais mais versáteis e que possam ser utilizados para criar uma grande variedade de alimentos.
  • Os materiais mais comuns para impressão 3D de alimentos são:
  • Chocolate: material fácil de imprimir e de sabor agradável.
  • Massa: Material versátil que pode ser usado para criar uma variedade de alimentos.
  • Carne: A carne cultivada é um material promissor que pode ser utilizado na criação de alimentos de alto valor nutricional.
  • Legumes: podem ser usados ​​para criar alimentos ricos em fibras e nutrientes, como lanches
A impressão 3D deve revolucionar a forma como comemos

As impressoras 3D de alimentos estão nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas têm o potencial de revolucionar a forma como os consumimos e produzimos. Permitem a criação de alimentos personalizados, com formatos, texturas e sabores únicos. Isto pode ser útil para pessoas com necessidades dietéticas especiais, em hospitais, ou para criar produtos com aparência e sabor únicos.

A tecnologia também pode ser usada para criar alimentos com alto valor nutricional. Isto pode ser feito adicionando ingredientes específicos ricos em nutrientes ao material de impressão.

A tecnologia é capaz de desenvolver produtos alimentícios mais acessíveis e de baixo custo. Isto pode ser feito utilizando ingredientes baratos, como farinha e produtos agrícolas e agroindustriais.

GFI Brasil

A investigação sobre a produção de análogos de peixe e marisco começou em 2021 com a aprovação do projeto 3DPulSeaFood, promovido pelo The Good Food Institute. Além do custo, um dos desafios atuais é a necessidade de desenvolver materiais mais versáteis e que possam ser utilizados para criar uma grande variedade de alimentos.

O objetivo do projeto é desenvolver e validar metodologias inovadoras e processos escaláveis ​​para obtenção de protótipos de cortes inteiros de peixes e frutos do mar estruturados em 3D, a partir de proteínas alternativas de leguminosas, combinadas com ingredientes alimentícios nanoestruturados de base vegetal.

A GFI é uma organização filantrópica norte-americana privada, sem fins lucrativos, dedicada a trabalhar com cientistas, investidores e empreendedores de todo o mundo para transformar o sistema de produção de alimentos.

Qual é o objetivo da Semana do Pescado para estimular o consumo de peixe em todo o país?

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, abrirá nesta quinta-feira (31), no Santuário do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, a vigésima edição da Semana do Peixe, que será realizada em todo o país a partir do 1 a 15 de setembro. A cerimônia terá início às 20h.

Considerada pelo setor varejista como a segunda Quaresma do ano, a campanha Semana do Peixe tem como objetivo incentivar o consumo de pescados, frutos do mar e derivados em todo o Brasil, a fim de fortalecer as atividades de pesca e aquicultura, que envolvem milhares de pessoas, além de movimentar a economia de todo o país.

A iniciativa também tem como objetivo a integração de toda a cadeia produtiva, composta por pescadores, piscicultores, distribuidores, peixarias, supermercados, bares, restaurantes, importadores e consumidor final.

Durante 15 dias, os setores produtivos se unirão para ampliar a oferta de pescado. A Semana do Peixe também promoverá cursos e ações de dinamização em indústrias, supermercados, restaurantes, feiras livres, diversos pontos de venda no atacado e varejo, com eventos gastronômicos e afins para proporcionar maior acesso à população.

A Semana do Peixe também pretende contribuir para o combate à fome no Brasil, onde mais de 21 milhões de pessoas sofrem com desnutrição e risco alimentar, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para minimizar a situação de fome no estado do Rio, o Sindicato dos Proprietários de Pesca (Saperj) vai doar quatro toneladas de pescado, com o apoio de uma empresa, responsável pelo processamento e escoamento do produto. Todas as doações serão destinadas a instituições atendidas pelo setor Cristo Sustentável do Santuário Cristo Redentor.

Segundo o ex-ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, presidente do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil) e membro da coordenação nacional do evento, a Fish Week tem como objetivo tornar o consumo de pescado uma prática brasileira. vida cotidiana. Atualmente, o consumo de pescado no país chega a 10 quilos por habitante/ano. O Brasil ainda importa mais do que exporta. Em 2022, as importações de pescado totalizaram US$ 1,4 bilhão, contra US$ 300 milhões exportados.

Com Agência Brasil

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

A Semana do Peixe: Incentivando o Consumo e Combatendo a Fome no Brasil

A vigésima edição da Semana do Peixe, que ocorrerá de 1 a 15 de setembro em todo o Brasil, será aberta pelo ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, no Santuário do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro. Considerada a segunda Quaresma do ano pelo setor varejista, essa campanha tem como principal objetivo incentivar o consumo de pescados, frutos do mar e seus derivados, fortalecendo o setor pesqueiro e de aquicultura, além de impulsionar a economia nacional.

O evento busca integrar toda a cadeia produtiva, envolvendo pescadores, piscicultores, distribuidores, peixarias, supermercados, bares, restaurantes, importadores e o consumidor final. Durante os 15 dias da Semana do Peixe, todos esses setores unirão esforços para ampliar a oferta de pescado no país. Além disso, serão realizados cursos, ações de dinamização em indústrias, supermercados, restaurantes, feiras livres, pontos de venda no atacado e varejo, bem como eventos gastronômicos, proporcionando maior acesso à população.

Um aspecto importante da Semana do Peixe é a preocupação com o combate à fome no Brasil. De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 21 milhões de pessoas sofrem com desnutrição e risco alimentar no país. Com o intuito de minimizar essa situação, o Sindicato dos Proprietários de Pesca (Saperj), em parceria com uma empresa, irá doar quatro toneladas de pescado para instituições atendidas pelo setor Cristo Sustentável do Santuário Cristo Redentor, no estado do Rio de Janeiro.

Segundo Altemir Gregolin, ex-ministro da Aquicultura e Pesca, presidente do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil) e membro da coordenação nacional do evento, a Fish Week busca tornar o consumo de pescado uma prática cotidiana da vida brasileira. Atualmente, o consumo per capita de pescado no país é de aproximadamente 10 quilos por ano. Entretanto, o Brasil ainda importa mais do que exporta no setor, sendo que em 2022 as importações de pescado atingiram US$ 1,4 bilhão, enquanto as exportações totalizaram apenas US$ 300 milhões.

A Semana do Peixe, além de incentivar o consumo e fortalecer o setor, contribui para a promoção de uma alimentação saudável e a diversificação da dieta dos brasileiros. Além disso, com a realização de ações de combate à fome, ela tem um impacto social significativo, auxiliando milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.

Confira abaixo as perguntas mais frequentes sobre a Semana do Peixe:

1. Como posso participar da Semana do Peixe?
R: Você pode participar da Semana do Peixe consumindo pescados, frutos do mar e seus derivados. Procure estabelecimentos que estejam oferecendo promoções e eventos relacionados ao tema.

2. Quais são os benefícios de consumir pescados?
R: Os pescados são fontes de proteínas de alto valor biológico, além de serem ricos em ácidos graxos ômega-3, nutrientes essenciais para a saúde do coração e do cérebro.

3. Onde posso encontrar os eventos da Semana do Peixe na minha região?
R: Para saber sobre os eventos que ocorrerão na sua região durante a Semana do Peixe, consulte a programação divulgada pelos meios de comunicação locais, redes sociais e sites especializados.

4. Como posso contribuir para o combate à fome durante a Semana do Peixe?
R: Durante a Semana do Peixe, você pode contribuir para o combate à fome comprando pescados e produtos derivados, uma vez que parte das vendas será destinada a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.

5. Quais são as perspectivas para o futuro da produção de pescados no Brasil?
R: As perspectivas para o setor de pesca e aquicultura no Brasil são promissoras. O país possui vasta costa marítima e grande potencial para desenvolver a aquicultura, o que favorece o aumento da produção nacional e a redução da dependência de importações, movimentando a economia e gerando empregos.

Com isso, concluímos que a Semana do Peixe é uma iniciativa fundamental para incentivar o consumo de pescados, fortalecer o setor e combater a fome no Brasil. Através do engajamento de diferentes atores envolvidos na cadeia produtiva, podemos promover uma alimentação saudável, sustentável e acessível a toda a população. Não deixe de participar desse movimento e desfrute dos benefícios dos pescados em sua dieta!
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A retomada das exportações de pescado à UE é prioridade, de acordo com a Abipesca?

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Ó presidente da Associação Brasileira da Indústria do Pescado (Abipesca), Eduardo Loboargumentou que a retomada Exportações brasileiras de pescado para a União Europeia (UE) ser vista como agenda prioritária do governo federal.

A ação foi levada por Lobo ao Ministro da Agricultura, Carlos Fávaroem reunião de cinco horas com mais de 30 entidades do setor na tarde desta terça-feira (29).

“Queremos recuperar o direito de exportar para o maior mercado consumidor de pescado do mundo, que é a Europa. Temos uma reivindicação transversal, única e prioritária que é o levantamento do embargo para que o pescado volte a ser exportado para o mercado europeu”, afirmou Lobo. “Isso é urgente.”

As exportações do produto para o bloco europeu foram suspensas em 2018 pelo próprio Ministério da Agricultura, por recomendação das autoridades sanitárias europeias. O fim do embargo é uma das principais reivindicações do setor produtivo ao governo e frequentemente citada como um dos maiores desafios pelo ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.

Segundo Lobo, Fávaro se comprometeu, em ação conjunta com De Paula, a promover um esforço para que uma missão europeia venha ao Brasil no segundo semestre, o que viabilizaria as discussões para a retomada das exportações.

“É um dado importante porque não há problema de saúde. Há um problema político e pedimos que dê prioridade a isso”, disse Lobo.

O setor afirma que há condições técnicas para derrubar o embargo. “Falta uma articulação mais forte e o governo brasileiro coloca o pescado como prioridade nacional e esse levantamento do embargo ao mercado europeu é uma prioridade. Se não conseguirmos voltar ao maior mercado do mundo, estamos fadados ao não crescimento da aquicultura”, argumentou o presidente da Abipesca.

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Qual foi o aumento percentual do consumo de pescado no Brasil desde 2004?

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A Semana do Peixe chega à sua 20ª edição com o objetivo de ampliar ainda mais o consumo de pescado no Brasil. Desde a primeira edição, em 2004, o evento criado pelo Ministério da Pesca e, atualmente, sob a organização do setor privado, viu o consumo passar de 6,5 quilos por habitante por ano para 10 quilos por habitante/ano hoje.

“Dá um aumento de 65%”, disse nesta quinta-feira (17) à Agência Brasil o presidente do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil) e membro da coordenação nacional do evento, Altemir Gregolin. O objetivo da Semana do Peixe, que acontece em todo o país de 1º a 15 de setembro próximo, é tornar o consumo de pescado uma prática diária dos brasileiros.

Segundo Gregolin, dois fatores contribuem nesse sentido. A primeira diz respeito ao fato de que a iniciativa, criada pelo governo e agora coordenada pela iniciativa privada, se perpetua há 20 anos. “Só esse fato mostra a importância que o evento tem para o setor e para o aumento do consumo”. O ex-ministro informou que a meta é aumentar o consumo em 30% em relação às semanas normais, com o evento sendo realizado em todos os estados brasileiros. “Descentralizar mais, atingir pequenos e médios municípios, dar cobertura nacional à Semana do Peixe.”

A perspectiva de descentralização vem sendo trabalhada nos últimos três anos. Gregolin destacou que, na semana deste ano, a meta é maior. “Além das capitais, o alvo é o interior. Em todos os estados existem coordenadores, e as superintendências do Ministério da Pesca estão atuando nos estados, assim como as entidades setoriais. A ideia é levar o peixe para onde antes estava.” Segundo Gregolin, essa possibilidade é maior porque mais empresas têm entrado no setor e fazem o pescado chegar aos pequenos municípios.

obstáculos

Um dos entraves observados em anos anteriores foi o fato de os consumidores dizerem que não consumiam porque não havia onde comprar. Isso está sendo superado com a ampliação do número de pontos de venda nas cidades de chegada do pescado.

“O que fazemos é envolver o setor produtivo, desde a pesca artesanal, que tem capilaridade nacional, piscicultura, produtores de camarão, empresas que processam e distribuem. Do outro lado quem faz a venda, que são os bares e restaurantes e a rede de supermercados”. Gregolin lembrou que a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) tem 94 mil lojas no país. “Essa é uma capilaridade gigante. Se conseguirmos mobilizar todo esse contingente, vamos fazer o consumo disparar”.

O evento também pretende ampliar a informação para os consumidores, com foco principalmente na qualidade, no saber escolher as espécies. Ao contrário do frango e do porco, o peixe tem a particularidade de ter uma variedade de peixes. “Uma das barreiras para o consumo é que muita gente não sabe escolher, não sabe qual é a espécie, se está boa para o consumo”. Apesar disso, segundo o coordenador do evento, na última década a qualidade melhorou muito porque as empresas modernizaram os processos e aperfeiçoaram a qualidade dos produtos, assim como aumentou a fiscalização dos órgãos públicos sobre o pescado.

“Hoje você tem a segurança de ter um produto de melhor qualidade para consumo”. O material de divulgação da semana estará em todos os estados, em supermercados, bares e restaurantes, para dar visibilidade ao evento.

O presidente do IFC Brasil destacou que cada região brasileira possui espécies mais consumidas e mais difundidas. São cerca de 20 espécies só de peixes cultivados, embora algumas se destaquem entre as demais, como tilápia, camarão e tambaqui. Ele destacou que o aumento do consumo no mercado brasileiro é relevante não só pela questão da saúde da população, mas também porque impulsiona a produção. O aumento de 65% no consumo em 20 anos refletiu uma expansão de 60% na produção. “E mesmo assim esse aumento de produção não atendeu a demanda de pescado”. Peixes como salmão e bacalhau não são produzidos no Brasil, cuja balança comercial é negativa.

Balança comercial

Até 2006, a balança comercial era positiva para o Brasil. Ou seja, o país exportou mais do que importou. A partir dessa data, com o aumento do consumo, o saldo comercial passou a ser negativo. Em 2022, o país importou US$ 1,4 bilhão em pescados, contra US$ 300 milhões exportados. “Significa que somos um país gigantesco, com uma infinidade de espécies e um enorme potencial, mas ainda deficitário.”

Gregolin argumentou que se o Brasil aumentasse um quilo de pescado por habitante/ano, isso representaria 200 mil toneladas de produto processado. “Se vamos transformar isso em peixe vivo, temos que produzir mais 500 mil toneladas. Veja o potencial gigante do nosso mercado”, disse, lembrando que o Brasil é o quarto maior produtor de tilápia do mundo, atrás da China, Indonésia e Egito.

Segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria do Peixe (Abipesca), o Produto Interno Bruto (PIB) da aquicultura e da pesca chega a R$ 25 bilhões. Segundo Gregolin, economicamente ainda é uma pequena fração do PIB nacional, mas tem grande potencial devido à população brasileira. .

O pico de consumo ocorre durante a Semana Santa, entre março e abril. Depois, há uma queda até agosto ou setembro, quando o consumo de pescado é retomado. A Semana do Peixe foi pensada para alavancar o consumo no segundo semestre. O sonho, porém, é ter consumo o ano todo, disse o ex-ministro da Pesca.

A Semana do Peixe, que está em sua 20ª edição, tem como objetivo principal estimular o consumo de pescado no Brasil. Desde a sua criação em 2004, o evento viu o consumo médio de peixe por habitante aumentar de 6,5 quilos por ano para 10 quilos por ano atualmente, um aumento de 65%.

Organizado pelo Ministério da Pesca em parceria com o setor privado, o evento acontece em todo o país, de 1º a 15 de setembro, e busca incentivar a incorporação do pescado na alimentação diária dos brasileiros. Para alcançar esse objetivo, a Semana do Peixe conta com duas estratégias principais.

A primeira é a consolidação do evento ao longo dos últimos 20 anos, mostrando a importância que ele tem para o setor e para o aumento do consumo. A iniciativa, que inicialmente foi criada pelo governo, agora é coordenada pela iniciativa privada, o que garante sua continuidade e crescimento ao longo dos anos.

A segunda estratégia é descentralizar a realização do evento, levando-o para além das capitais e alcançando pequenos e médios municípios em todos os estados brasileiros. Para isso, foram estabelecidos coordenadores em cada estado e as superintendências do Ministério da Pesca estão atuando em parceria com as entidades setoriais para ampliar a presença do evento em todo o país.

Uma das principais dificuldades enfrentadas anteriormente era a falta de locais para a compra de pescado, o que fazia com que muitas pessoas deixassem de consumir o alimento. No entanto, esse obstáculo tem sido superado com a ampliação do número de pontos de venda nas cidades, envolvendo desde a pesca artesanal até a cadeia produtiva, que inclui empresas de processamento e distribuição, bares e restaurantes, e supermercados.

Além disso, a Semana do Peixe também busca informar os consumidores sobre a qualidade dos produtos disponíveis, ajudando-os a fazer escolhas adequadas na hora da compra. Diferentemente de outras carnes, o peixe apresenta uma grande variedade de espécies, o que pode gerar dúvidas na hora de escolher qual peixe comprar e se ele está em boas condições para o consumo. Entretanto, nos últimos anos, houve uma melhoria significativa na qualidade dos produtos devido à modernização dos processos de produção e ao aumento da fiscalização dos órgãos públicos.

Para promover a Semana do Peixe, materiais de divulgação estão disponíveis em todos os estados, em supermercados, bares e restaurantes, com o objetivo de dar visibilidade ao evento e atrair a atenção dos consumidores. Vale ressaltar que cada região do Brasil possui espécies de peixes mais consumidas e difundidas, sendo a tilápia, o camarão e o tambaqui algumas das mais populares.

O aumento do consumo de pescado no mercado brasileiro é importante tanto para a saúde da população como para a produção nacional. Nos últimos 20 anos, o aumento de 65% no consumo refletiu em uma expansão de 60% na produção. No entanto, mesmo com esse crescimento, a demanda por pescado ainda não é totalmente atendida no país.

É importante ressaltar que algumas espécies de peixes, como o salmão e o bacalhau, não são produzidas no Brasil, o que contribui para o déficit na balança comercial. No ano de 2022, o Brasil importou US$ 1,4 bilhão em pescados, contra apenas US$ 300 milhões exportados. Esses números mostram que há um grande potencial de crescimento na produção nacional, o que poderia gerar milhares de toneladas de produtos processados e impulsionar ainda mais o mercado consumidor.

Mesmo sendo o quarto maior produtor mundial de tilápia, o Brasil ainda pode expandir sua produção e aumentar o consumo interno. De acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria do Peixe (Abipesca), o Produto Interno Bruto (PIB) da aquicultura e da pesca chega a R$ 25 bilhões. Embora essa cifra represente uma pequena fração do PIB nacional, é importante ressaltar o grande potencial econômico desse setor devido à população brasileira.

A Semana do Peixe foi estrategicamente pensada para alavancar o consumo no segundo semestre, já que o pico do consumo de peixe ocorre durante a Semana Santa, entre março e abril. A ideia é criar o hábito de consumir pescado durante todo o ano, estimulando o crescimento do mercado e impulsionando a produção nacional.

Em conclusão, a Semana do Peixe, que está em sua 20ª edição, tem o objetivo de estimular o consumo de pescado no Brasil. Ao longo dos anos, o evento conseguiu aumentar o consumo médio por habitante, mostrando a importância dessa iniciativa para o setor. Com estratégias de descentralização e ampliação do número de pontos de venda, a Semana do Peixe busca incentivar o consumo em todo o país. Além disso, o evento também visa informar os consumidores sobre a qualidade dos produtos e ajudá-los a fazer escolhas adequadas. A expansão do consumo de pescado é fundamental tanto para a saúde da população como para o crescimento da produção nacional. É necessário um aumento na produção para suprir a demanda do mercado interno e reduzir o déficit na balança comercial. Com um enorme potencial, o Brasil pode se tornar um grande produtor e consumidor de peixe, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.

Perguntas com respostas:

1. Quais são os principais objetivos da Semana do Peixe?
R: Estimular o consumo de pescado no Brasil e torná-lo uma prática diária entre os brasileiros.

2. Como a Semana do Peixe tem sido realizada ao longo dos anos?
R: Inicialmente criada pelo governo e atualmente coordenada pela iniciativa privada, o evento está em sua 20ª edição, demonstrando sua importância e crescimento ao longo do tempo.

3. Qual é a estratégia principal da Semana do Peixe para aumentar o consumo de pescado?
R: Descentralizar a realização do evento e ampliar sua presença em pequenos e médios municípios de todos os estados brasileiros.

4. Quais são os benefícios para os consumidores em relação à qualidade dos produtos de pescado?
R: Nos últimos anos, houve uma melhoria significativa na qualidade dos produtos devido à modernização dos processos de produção e ao aumento da fiscalização dos órgãos públicos.

5. Qual é o potencial econômico da produção de pescado no Brasil?
R: Estimativas indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) da aquicultura e da pesca brasileira chega a R$ 25 bilhões, representando um grande potencial para o desenvolvimento econômico do país.

A importância da Semana do Peixe no aumento do consumo de pescado no Brasil é indiscutível. Com estratégias bem definidas e o envolvimento de diferentes setores, o evento tem alcançado resultados significativos ao longo dos anos. A descentralização e a ampliação do número de pontos de venda têm contribuído para que mais pessoas tenham acesso ao pescado em diferentes regiões do país. Além disso, a informação sobre a qualidade dos produtos tem sido disseminada, auxiliando os consumidores na hora de fazer suas escolhas. No entanto, é importante ressaltar que o crescimento do consumo de pescado no Brasil ainda possui um grande potencial. Com uma produção nacional ainda aquém da demanda e uma balança comercial deficitária, é fundamental buscar formas de expandir a produção e o consumo interno. Assim, será possível desenvolver ainda mais esse mercado, gerando benefícios tanto para a saúde da população como para a economia do país.
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Qual foi o crescimento percentual do consumo de pescado no Brasil desde 2004?

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Boa leitura!

A Semana do Peixe chega à sua 20ª edição com o objetivo de ampliar ainda mais o consumo de pescado no Brasil.

Desde a primeira edição, em 2004, o evento idealizado por Ministério das Pescas e, atualmente, sob a organização do setor privado, viu o consumo passar de 6,5 quilos por habitante ao ano para 10 quilos por habitante/ano hoje.

“Dá um aumento de 65%”, disse nesta quinta-feira (17) o presidente da International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil) e membro da coordenação nacional do evento, Altemir Gregolin.

O objetivo da Semana do Peixe, que acontece em todo o país de 1º a 15 de setembro próximo, é tornar o consumo de pescado uma prática diária dos brasileiros.

Segundo Gregolin, dois fatores contribuem nesse sentido.

A primeira diz respeito ao fato de que a iniciativa, criada pelo governo e agora coordenada pela iniciativa privada, se perpetua há 20 anos.

“Só esse fato mostra a importância que o evento tem para o setor e para o aumento do consumo”.

O ex-ministro informou que a meta é aumentar o consumo em 30% em relação às semanas normais, com o evento sendo realizado em todos os estados brasileiros.

“Descentralizar mais, atingir pequenos e médios municípios, dar cobertura nacional à Semana do Peixe.”

A perspectiva de descentralização vem sendo trabalhada nos últimos três anos. Gregolin destacou que, na semana deste ano, a meta é maior.

“Além das capitais, o alvo é o interior. Em todos os estados existem coordenadores, e as superintendências do Ministério da Pesca estão atuando nos estados, assim como as entidades setoriais. A ideia é levar o peixe para onde antes estava.”

Segundo Gregolin, essa possibilidade é maior porque mais empresas têm entrado no setor e fazem o pescado chegar aos pequenos municípios

Barreiras ao consumo de peixe

Um dos entraves observados em anos anteriores foi o fato de os consumidores dizerem que não consumiam porque não havia onde comprar. Isso está sendo superado com a ampliação do número de pontos de venda nas cidades de chegada do pescado.

“O que fazemos é envolver o setor produtivo, desde a pesca artesanal, que tem capilaridade nacional, piscicultura, produtores de camarão, empresas que processam e distribuem. Do outro lado quem faz a venda, que são os bares e restaurantes e a rede de supermercados”.

Gregolin lembrou que o Associação Brasileira de Supermercados (Abras) tem 94 mil lojas no país. “Essa é uma capilaridade gigante. Se conseguirmos mobilizar todo esse contingente, vamos fazer o consumo disparar”.

O evento também pretende ampliar a informação para os consumidores, com foco principalmente na qualidade, no saber escolher as espécies.

Ao contrário do frango e do porco, o peixe tem a particularidade de ter uma variedade de peixes.

“Uma das barreiras para o consumo é que muita gente não sabe escolher, não sabe qual é a espécie, se está boa para o consumo”.

Apesar disso, segundo o coordenador do evento, na última década a qualidade melhorou muito porque as empresas modernizaram os processos e aperfeiçoaram a qualidade dos produtos, assim como aumentou a fiscalização dos órgãos públicos sobre o pescado.

“Hoje você tem a segurança de ter um produto de melhor qualidade para consumo”. O material de divulgação da semana estará em todos os estados, em supermercados, bares e restaurantes, para dar visibilidade ao evento.

O presidente do IFC Brasil destacou que cada região brasileira possui espécies mais consumidas e mais difundidas.

São cerca de 20 espécies só de peixes cultivados, embora algumas se destaquem entre as demais, como tilápia, camarão e tambaqui.

Ele destacou que o aumento do consumo no mercado brasileiro é relevante não só pela questão da saúde da população, mas também porque impulsiona a produção.

O aumento de 65% no consumo em 20 anos refletiu uma expansão de 60% na produção. “E mesmo assim esse aumento de produção não atendeu a demanda de pescado”. Peixes como salmão e bacalhau não são produzidos no Brasil, cuja balança comercial é negativa.

Balança comercial

Até 2006, a balança comercial era positiva para o Brasil. Ou seja, o país exportou mais do que importou.

A partir dessa data, com o aumento do consumo, o saldo comercial passou a ser negativo.

Em 2022, o país importou US$ 1,4 bilhão em pescados, contra US$ 300 milhões exportados. “Significa que somos um país gigantesco, com uma infinidade de espécies e um enorme potencial, mas ainda deficitário.”

Gregolin argumentou que se o Brasil aumentasse um quilo de pescado por habitante/ano, isso representaria 200 mil toneladas de produto processado.

“Se vamos transformar isso em peixe vivo, temos que produzir mais 500 mil toneladas. Veja o potencial gigante do nosso mercado”, disse, lembrando que o Brasil é o quarto maior produtor de tilápia do mundo, atrás da China, Indonésia e Egito.

De acordo com a estimativa de Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), o Produto Interno Bruto (PIB) da aquicultura e da pesca chega a R$ 25 bilhões.

Segundo Gregolin, economicamente ainda é uma pequena fração do PIB nacional, mas tem grande potencial devido à população brasileira.

O pescado beneficia toda uma cadeia que engloba mais de um milhão de pescadores, 300 mil piscicultores e gera 16 mil empregos diretos no setor.

O pico de consumo ocorre durante a Semana Santa, entre março e abril. Depois, há uma queda até agosto ou setembro, quando o consumo de pescado é retomado.

A Semana do Peixe foi pensada para alavancar o consumo no segundo semestre. O sonho, porém, é ter consumo o ano todo, disse o ex-ministro da Pesca.

A Semana do Peixe chega à sua 20ª edição com o objetivo de ampliar ainda mais o consumo de pescado no Brasil. Desde a primeira edição, em 2004, o evento idealizado pelo Ministério das Pescas e, atualmente, sob a organização do setor privado, viu o consumo passar de 6,5 quilos por habitante ao ano para 10 quilos por habitante/ano hoje. Esse aumento representa uma incrível taxa de crescimento de 65%, como destacou o presidente da International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil), Altemir Gregolin.

A Semana do Peixe tem como objetivo tornar o consumo de pescado uma prática diária dos brasileiros. Segundo Gregolin, dois fatores contribuem para esse objetivo. O primeiro está relacionado ao fato de que o evento está sendo realizado há 20 anos, mostrando a importância que possui para o setor e para o aumento do consumo. A segunda refere-se à descentralização do evento nos últimos anos, atingindo não apenas as capitais, mas também os pequenos municípios. O objetivo é ampliar o alcance e cobertura nacional da Semana do Peixe.

Um entrave observado em anos anteriores era a falta de pontos de venda de pescado, o que desanimava os consumidores. No entanto, esse problema tem sido superado com a ampliação do número de estabelecimentos que comercializam peixes e frutos do mar. A estratégia é envolver todo o setor produtivo, desde a pesca artesanal até a piscicultura, as empresas que processam e distribuem, bares, restaurantes e supermercados.

Além de garantir maior disponibilidade de pontos de venda, a Semana do Peixe também busca ampliar a informação sobre os diferentes tipos de peixes disponíveis para consumo. Ao contrário do frango e do porco, os peixes possuem uma ampla variedade de espécies, o que pode gerar dúvidas ao consumidor sobre qual escolher. No entanto, Gregolin destaca que a qualidade dos produtos melhorou muito ao longo dos últimos anos, graças à modernização dos processos e ao aumento da fiscalização dos órgãos públicos sobre o pescado. Hoje, é possível ter a segurança de consumir um produto de qualidade.

A Semana do Peixe contará com uma ampla divulgação em todos os estados brasileiros, por meio de supermercados, bares e restaurantes, com o intuito de dar visibilidade ao evento e estimular o consumo de pescado. Cada região do Brasil possui espécies mais consumidas e difundidas, contando com uma grande diversidade de peixes cultivados, como tilápia, camarão e tambaqui.

O aumento do consumo de pescado no mercado brasileiro é relevante não só para a saúde da população, mas também para impulsionar a produção nacional. No entanto, dados mostram que o país ainda é deficitário nesse aspecto, com uma balança comercial negativa desde 2006. Em 2022, foram importados US$ 1,4 bilhão em pescados, enquanto as exportações somaram apenas US$ 300 milhões. O potencial de produção no Brasil é gigantesco, o que estimula a busca por um aumento no consumo e na produção de pescado no país.

Para finalizar, é importante ressaltar que o setor da pesca e aquicultura beneficia toda uma cadeia produtiva, envolvendo mais de um milhão de pescadores, 300 mil piscicultores e gerando 16 mil empregos diretos. A Semana do Peixe surge como uma importante iniciativa para impulsionar o consumo de pescado no Brasil durante o segundo semestre, visando alcançar o objetivo de ter um consumo ao longo de todo o ano.

Perguntas:

1. Quais são os principais objetivos da Semana do Peixe?
R: Os principais objetivos da Semana do Peixe são ampliar o consumo de pescado no Brasil, tornando-o uma prática diária dos brasileiros, e descentralizar o evento, atingindo pequenos e médios municípios.

2. Quais são os fatores que contribuem para o aumento do consumo durante a Semana do Peixe?
R: A realização do evento há 20 anos demonstra a importância que possui para o setor e para o aumento do consumo. Além disso, a descentralização do evento nos últimos anos possibilitou atingir mais regiões, ampliando o alcance e a cobertura nacional da Semana do Peixe.

3. Quais eram os principais entraves para o consumo de pescado em anos anteriores?
R: Um dos principais entraves era a falta de pontos de venda de pescado, o que desanimava os consumidores. No entanto, esse problema tem sido superado com a ampliação do número de estabelecimentos que comercializam peixes e frutos do mar.

4. Como a Semana do Peixe busca ampliar a informação para os consumidores?
R: Além de garantir maior disponibilidade de pontos de venda, a Semana do Peixe busca ampliar a informação sobre as diferentes espécies de peixes disponíveis para consumo. Isso ajuda a desmistificar a escolha da espécie e garantir que o consumidor possa fazer uma escolha adequada.

5. Qual é o potencial de produção e consumo de pescado no Brasil?
R: O Brasil possui um potencial gigantesco de produção de pescado, sendo o quarto maior produtor de tilápia do mundo. No entanto, ainda há um déficit na balança comercial, com importações superando as exportações. A busca por aumentar o consumo de pescado no país visa suprir essa demanda e impulsionar a produção nacional.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
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