Soluções inovadoras para bovinos leiteiros no Chilelácteo!

ICC Animal Nutrition promove palestra sobre Imunonutrição no Chilelácteo

A ICC Animal Nutrition, uma das principais produtoras de soluções naturais à base de leveduras de cana-de-açúcar, está promovendo uma palestra sobre Imunonutrição no 10º Congresso Internacional & Exposição do Setor Lácteo (Chilelácteo), evento referência na produção de leite no Chile. Esse evento é crucial para trazer à tona novidades em torno da nutrição animal, sustentabilidade e os impactos na saúde humana.

A importância da Imunonutrição na saúde animal e humana

A palestra ministrada pela ICC Animal Nutrition no Chilelácteo abordará a importância da Imunonutrição para fortalecer o sistema imunológico dos animais, principalmente ruminantes. Essa prática não só contribui para a saúde dos animais, mas também para a sustentabilidade e segurança na produção de leite, reduzindo a necessidade de antibióticos e melhorando a qualidade dos produtos para consumo humano.

Expectativas para o evento e palestra da ICC

Mais de 20 expositores apresentarão palestras de alto nível

O Congresso Chilelácteo reunirá mais de 20 expositores renomados, trazendo informações valiosas sobre a produção de leite e as novas tendências no setor. A apresentação da ICC Animal Nutrition visa impactar profissionais do setor lácteo chileno, promovendo soluções naturais e cientificamente comprovadas para a melhoria da saúde, sustentabilidade e segurança na produção de leite.

Conexão com a cadeia produtiva do leite

Ressaltando a importância da parceria com a América Latina

A ICC tem como objetivo estabelecer conexões mais profundas com a cadeia produtiva do leite, não apenas no Chile, mas em toda a América Latina. Isso reforça o compromisso da empresa em promover alternativas naturais e eficazes para impulsionar a produção de alimentos mais saudáveis e acessíveis, atendendo à crescente demanda mundial por alimentos de qualidade.

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Desenvolvimento

Neste desenvolvimento, vamos abordar os principais pontos relacionados à palestra promovida pela ICC Animal Nutrition no 10º Congresso Internacional & Exposição do Setor Lácteo (Chilelácteo) sobre imunonutrição e suas implicações na saúde animal, ruminantes, humanos e uso sustentável de antibióticos.

Importância da imunonutrição na saúde animal e humana

A imunonutrição é uma prática essencial para fortalecer o sistema imunológico dos animais, especialmente os ruminantes como bovinos de leite e corte. Ao promover a saúde dos animais, reduzir o uso de antibióticos e contribuir para a produção sustentável, a imunonutrição também impacta positivamente na qualidade dos produtos de origem animal, tornando-os mais seguros e nutritivos para o consumo humano.

Desafios e benefícios da imunonutrição

Através da imunonutrição, é possível enfrentar os desafios atuais relacionados à saúde animal, como a resistência aos antibióticos, e contribuir para a produção de alimentos mais seguros e sustentáveis. Além disso, ao fortalecer o sistema imunológico dos animais, a imunonutrição também impacta diretamente na saúde humana, oferecendo produtos de origem animal mais saudáveis e nutritivos.

Impacto da palestra no setor lácteo chileno

A palestra ministrada pela ICC Animal Nutrition no Chilelácteo busca impactar profissionais e formadores de opinião do setor lácteo chileno, promovendo troca de conhecimentos e novas tendências em nutrição animal. Com a disseminação da imunonutrição e suas implicações, a ICC busca fortalecer sua presença na América Latina e reforçar a importância de práticas sustentáveis na produção de leite.

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Conclusão

Na palestra “Imunonutrição: soluções naturais para a saúde animal” promovida pela ICC Animal Nutrition durante o Chilelácteo, ficou evidente a importância de fortalecer o sistema imunológico dos animais, reduzir o uso de antibióticos e promover uma produção sustentável. Os benefícios da imunonutrição para a saúde de ruminantes, humanos e para o meio ambiente são inegáveis. Com isso, a ICC reforça seu compromisso em oferecer alternativas naturais e cientificamente comprovadas para a produção de alimentos saudáveis e seguros. Participar de eventos como o Chilelácteo é fundamental para trocar conhecimentos, promover inovações e contribuir para um setor lácteo mais sustentável e eficiente. A ICC continua sua missão de agregar valor à nutrição animal e de promover soluções naturais em todo o mundo, visando a produção de alimentos acessíveis e de qualidade para uma população em crescimento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

ICC Animal Nutrition promove palestra sobre Imunonutrição no Chilelácteo

A ICC Animal Nutrition, líder na produção de soluções naturais à base de leveduras de cana-de-açúcar, realizará uma palestra no 10º Congresso Internacional & Exposição do Setor Lácteo (Chilelácteo) no Chile, abordando a imunonutrição e seus benefícios para a saúde animal e humana.

Palestra sobre Imunonutrição

1. O que é imunonutrição e como ela beneficia os animais?

A imunonutrição utiliza nutrientes para fortalecer o sistema imunológico dos animais, promovendo saúde e reduzindo o uso de antibióticos.

2. Quem irá ministrar a palestra no Chilelácteo?

A palestra será ministrada por William Reis, doutor em zootecnia e especialista técnico de ruminantes da ICC.

3. Qual o objetivo da ICC ao participar do evento?

A ICC busca impactar profissionais do setor lácteo chileno, promovendo conhecimentos sobre nutrição, desafios e projeções do mercado de lácteos.

4. Como a imunonutrição contribui para a sustentabilidade na produção de leite?

A imunonutrição melhora a qualidade dos produtos de origem animal, tornando-os mais seguros e nutritivos para o consumo humano, contribuindo para a sustentabilidade na produção de leite.

5. Qual a importância do Congresso Chilelácteo para a indústria de laticínios?

O Congresso reúne produtores, representantes da indústria, técnicos, pesquisadores e autoridades para discutir temas relevantes e promover o avanço do setor de laticínios.

Este artigo abordou a participação da ICC Animal Nutrition no Chilelácteo, destacando a importância da imunonutrição na saúde animal e humana. A empresa se destaca por suas soluções sustentáveis à base de leveduras de cana-de-açúcar, contribuindo para uma produção animal mais eficiente e segura.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Solucoes inovadoras para bovinos leiteiros no Chilelacteo
ICC

A ICC Animal Nutrition, a maior produtora e comercializadora brasileira de soluções naturais e sustentáveis à base de leveduras de cana-de-açúcar do mundo, promove a palestra “Imunonutrição: soluções naturais para a saúde animal, suas implicações na saúde de ruminantes, humanos e uso sustentável de antibióticos”, no painel de sustentabilidade do 10º Congresso Internacional & Exposição do Setor Lácteo (Chilelácteo), principal evento técnico da produção de leite do Chile, que acontecerá dias 26 e 27 de junho na cidade de Osorno. 

O conteúdo da ICC será ministrado no primeiro dia do evento, às 17h15 (horário local), por William Reis, doutor em zootecnia e especialista técnico de ruminantes da ICC. 

“Esperamos impactar positivamente profissionais de referência e formadores de opinião do setor lácteo chileno, incluindo produtores, além de trocar conhecimentos sobre as novas tendências da nutrição, os desafios e as projeções relacionadas ao mercado de produtos lácteos no país”, ressalta Ricardo Toledo, gerente de negócios da ICC para a América Latina. 

A imunonutrição utiliza nutrientes para fortalecer o sistema imunológico dos animais. Em bovinos (tanto de leite quanto de corte), ela promove a saúde, ajuda a reduzir o uso de antibióticos e contribui para a produção com sustentabilidade. Além disso, essa prática melhora a qualidade dos produtos de origem animal, tornando-os mais seguros e nutritivos para o consumo humano. 

Mais de 20 expositores nacionais e estrangeiros de destaque ministram palestras de alto nível no principal congresso de laticínios do Chile. “Nosso propósito é nos conectar ainda mais com a cadeia produtiva do leite do Chile e de toda a América Latina, promovendo alternativas naturais, cientificamente comprovadas, que ajudam a saúde, a sustentabilidade e a segurança da produção de leite”, destaca Toledo. 

O Congresso Chilelácteo é organizado pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche) e reúne produtores de todo o país, representantes da indústria de lácteos, dirigentes, técnicos, assessores, profissionais, autoridades governamentais, pesquisadores, acadêmicos e estudantes. 

Sobre a ICC 

Maior produtora e comercializadora brasileira de soluções naturais e sustentáveis à base de leveduras Saccharomycescerevisiae oriundas do processo de fermentação do etanol de cana de açúcar, configurando-se entre os maiores players do mundo. Seu pioneirismo e perseverança em agregar valor à nutrição animal têm um papel importante na produção animal mais eficiente e segura. Com presença global, a ICC possui 5 centros de distribuição (Brasil (2), Estados Unidos, Europa e China) e exportação para mais de 70 países e há mais de 30 anos trabalha em parceria com pesquisadores no desenvolvimento de soluções naturais para nutrição, saúde e bem-estar suportando a produção de alimentos saudáveis, acessíveis e disponíveis, de forma científica e disruptiva, para uma população mundial crescente, em constante combate à fome. 

 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
FERNANDA DE SOUZA MARTINS
[email protected]

Auster revoluciona a nutrição de bovinos leiteiros

A nutrição animal é um aspecto fundamental para a produtividade e o bem-estar dos bovinos leiteiros. Empresas como a Auster Nutrição Animal têm desenvolvido soluções inovadoras que não só melhoram o desempenho dos animais, mas também promovem sua saúde. A busca por novas tecnologias e insumos alimentares de alta qualidade tornou-se essencial para o aumento da eficiência zootécnica e a proteção da vida útil dos bovinos.

Neste artigo, exploraremos como as tecnologias têm contribuído para a sanidade e a produtividade das fêmeas bovinas, com destaque para a composição de micro e macronutrientes nas soluções disponíveis no mercado. Além disso, abordaremos o impacto dessas inovações na produção de leite e no bem-estar dos animais, fornecendo insights valiosos sobre a importância da nutrição animal de qualidade.

Ao longo do texto, vamos analisar de forma mais aprofundada as soluções da Linha Ultra da Auster, que visam não apenas aumentar a produção de leite, mas também garantir o conforto e a saúde dos bovinos, especialmente em regiões com altas temperaturas. Prepare-se para descobrir como a tecnologia pode transformar a pecuária leiteira e melhorar significativamente os índices de produção e reprodução dos animais. Esteja pronto para explorar as inovações que estão revolucionando a indústria de nutrição animal.

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Desenvolvimento

Nutrição animal para aumento da produtividade

A empresa Auster é reconhecida por suas soluções inovadoras que contribuem significativamente para o aumento do desempenho e da produtividade da pecuária leiteira. A nutrição animal desempenha um papel fundamental nesse processo, influenciando diretamente a produção de leite e, consequentemente, os resultados econômicos das propriedades. Rafael Cardenas, zootecnista da Auster, ressalta a importância da alimentação animal e seu impacto na eficiência produtiva.

Além disso, novas tecnologias em nutrição estão sendo introduzidas no mercado, visando não apenas o incremento na produção, mas também a promoção da saúde dos bovinos leiteiros. Insumos alimentares com micronutrientes selecionados, insumos orgânicos e aditivos melhoradores de desempenho estão sendo desenvolvidos para otimizar a conversão alimentar dos animais e garantir sua saúde a longo prazo.

Bem-estar animal e desempenho produtivo

Impacto das soluções da Linha Ultra da Auster

As soluções da Linha Ultra da Auster não se limitam apenas ao aumento da produtividade, mas também visam promover o bem-estar dos animais. Em regiões com temperaturas elevadas, a gestão do estresse térmico das vacas é essencial para garantir seu conforto e desempenho. Além disso, a saúde da pele e dos cascos dos bovinos também é uma preocupação da empresa, visando prevenir problemas causados pelo aumento de peso e produtividade dos animais.

A tecnologia empregada nas soluções da Auster também visa reduzir a presença de micotoxinas prejudiciais aos rebanhos leiteiros, que podem impactar negativamente a saúde e a produção dos animais. Destaque ainda para o importante período de transição das vacas, no qual a nutrição desempenha um papel crucial para o sucesso da próxima gestação e a saúde geral dos animais.

Conclusão

Em suma, as soluções inovadoras em nutrição animal desenvolvidas pela Auster representam um avanço significativo para a pecuária leiteira, contribuindo tanto para o aumento da produtividade quanto para o bem-estar dos animais. A empresa está atenta às demandas do setor e busca constantemente melhorar e adaptar suas soluções para atender às necessidades dos produtores e dos animais, garantindo assim uma pecuária mais eficiente, sustentável e saudável.

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Conclusão

Com o desenvolvimento e a introdução apresentados, fica evidente a importância das tecnologias e soluções inovadoras em nutrição animal para contribuir não apenas com o aumento da produtividade na pecuária leiteira, mas também com o bem-estar dos bovinos. A Auster se destaca nesse cenário ao desenvolver produtos que promovem a saúde, a eficiência reprodutiva e a produção de leite dos animais.

Investir em soluções que melhoram a conversão alimentar, protegem contra micotoxinas, gerenciam o estresse térmico e promovem a saúde dos cascos, são passos fundamentais para garantir uma pecuária leiteira sustentável e lucrativa. Com a preocupação constante em inovar e desenvolver tecnologias de ponta, empresas como a Auster demonstram seu compromisso com a produtividade e o bem-estar dos animais.

Portanto, fica claro que a busca por soluções nutricionais mais eficientes e benéficas para a saúde dos bovinos leiteiros é essencial para o sucesso das propriedades e para o futuro da pecuária leiteira no Brasil. Com empresas como a Auster à frente desse desenvolvimento, o setor tem muito a ganhar em termos de desempenho, sustentabilidade e qualidade. Investir em tecnologia é o caminho para uma produção de leite mais eficiente e lucrativa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Tecnologias contribuem para a sanidade e a produtividade das fêmeas

Como a Auster contribui para o aumento da produtividade na pecuária leiteira?

A Auster desenvolve soluções que promovem o aumento do desempenho e da produtividade da pecuária leiteira, essenciais para o resultado econômico das propriedades.

Quais são os destaques na composição das soluções da Auster?

As soluções da Auster se destacam pela seleção rigorosa de micronutrientes e macronutrientes, além de insumos orgânicos cuidadosamente selecionados e aditivos melhoradores de desempenho.

Como as novas tecnologias em nutrição animal podem beneficiar os bovinos leiteiros?

As novas tecnologias em nutrição animal podem aumentar a saúde e produtividade dos bovinos leiteiros, melhorando a conversão alimentar, a eficiência reprodutiva e a produção de leite.

De que forma as soluções da Linha Ultra da Auster promovem o bem-estar dos animais em regiões de temperaturas elevadas?

As soluções da Linha Ultra da Auster promovem o bem-estar dos animais em regiões de temperaturas elevadas, gerenciando o estresse térmico das vacas.

Como a Auster se preocupa com a saúde dos bovinos, especialmente dos cascos e da pele?

A Auster se preocupa com a saúde dos bovinos, incluindo ingredientes que promovem a saúde da pele e dos cascos, essenciais para manter a eficiência produtiva dos animais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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. Tecnologias contribuem para a sanidade e a produtividade das fêmeas

. Micro e macronutrientes são destaques na composição das soluções

. Além do incremento em produção, bem-estar de bovinos é alvo das novidades

Importante empresa de nutrição animal, a Auster desenvolveu soluções que contribuem para aumento do desempenho e da produtividade da pecuária leiteira. “Em 2023, a produção de leite no Brasil alcançou 34,5 bilhões de litros, com ligeiro recuo em relação a 2022. A alimentação animal é um item essencial em termos de incremento da produtividade, com reflexos diretos no resultado econômico das propriedades”, explica Rafael Cardenas, zootecnista da Auster Nutrição Animal.

Nesse cenário, novas tecnologias em nutrição chegam ao mercado para agregar performance produtiva, além de promover a saúde dos bovinos leiteiros. Um exemplo são os insumos alimentares que contam com seleção rigorosa de micronutrientes, com insumos orgânicos cuidadosamente selecionados e aditivos melhoradores de desempenho.

“A proposta é melhorar a conversão alimentar dos bovinos, reduzindo a oferta de nutrientes básicos e incrementando a presença de importantes microminerais, além de um grupo de macronutrientes. Uma solução com essas características certamente potencializa os índices zootécnicos dos animais. Dessa forma, a vida útil dos bovinos é otimizada, assim como há maior proteção de sua eficiência reprodutiva e ganhos importantes na produção de leite”, explica Rafael Cardenas.

As soluções da nova Linha Ultra da Auster promovem também o bem-estar de animais em regiões de temperaturas mais elevadas – com gestão do estresse térmico das vacas”, completa o zootecnista.

No desenvolvimento das soluções, a Auster também se preocupou com a presença de ingredientes que promovem a saúde da pele e, principalmente, dos cascos. Rafael explica que “a cada geração, os animais ficam mais produtivos e com mais peso, o que acaba por sobrecarregar os cascos, ocasionando determinados problemas”.

As soluções da Linha Ultra também possuem tecnologia para redução da presença das principais micotoxinas que acometem os rebanhos leiteiros no Brasil. “Além do problema frequente com as micotoxinas, alguns animais entram num quadro de resistência à insulina no pós-parto, com redução de peso de forma considerável”. Destaque, também, ao importante período de transição de vacas. “Esse período é vital para o sucesso da próxima gestação e a nutrição tem papel essencial”, finaliza Rafael Cardenas.

Rúmen, como funciona esse órgão misterioso?

Compreendendo o funcionamento do rúmen

O rúmen é o primeiro compartimento do sistema digestivo dos bovinos e o maior dentre as quatro câmaras do estômago. Nele, ocorrem processos fermentativos importantes realizados por microrganismos como bactérias, protozoários e fungos.

Anatomia do rúmen

O rúmen possui uma estrutura complexa, com várias divisões que facilitam a digestão dos alimentos. A mucosa ruminal conta com papilas cônicas que se projetam para a luz, garantindo uma maior área de absorção.

Funcionamento ruminal

O rúmen desempenha um papel fundamental na fermentação dos alimentos ingeridos pelos ruminantes. As bactérias celulolíticas presentes são essenciais para a quebra da celulose e hemicelulose, produzindo ácidos graxos voláteis essenciais para a nutrição do animal.

Importância da manutenção do ambiente ruminal

Para que a fermentação ocorra adequadamente, o rúmen deve manter condições ideais, como temperatura constante, pH equilibrado e ausência de oxigênio. Além disso, a motilidade ruminal desempenha um papel crucial nesse processo.

Contrações ruminais

As contrações de mistura, eructação e regurgitação são essenciais para manter o equilíbrio no rúmen, permitindo a correta fermentação dos alimentos e a eliminação dos gases produzidos durante o processo. Cada tipo de contração tem uma função específica e controlada por reflexos distintos.

Entender o funcionamento do rúmen é fundamental para garantir uma eficiente digestão, a saúde do animal e um melhor desempenho produtivo. Com conhecimento sobre as contrações ruminais, é possível identificar problemas digestivos precocemente e promover o bem-estar das vacas leiteiras.

Desenvolvimento

Entender melhorar sobre o funcionamento do rúmen, bem como a ocorrência de suas contrações, é fundamental por várias razões e dentre elas podemos citar:

  • Eficiência alimentar: O rúmen é o órgão responsável pela fermentação dos alimentos fibrosos que a vaca ingere, por isso compreender como ele funciona pode permitir a otimização das dietas, ou seja, a garantia se que os nutrientes sejam digeridos e absorvidos de forma adequada, elevando assim a eficiência alimentar.
  • Saúde digestiva: Para a movimentação dos alimentos dentro do rúmen as contrações ruminais são essenciais, pois culminam promovendo uma digestão eficiente. Conhecer sobre essas contrações pode ajudar na identificação precoce de problemas digestivos, como é o caso da acidose ruminal e timpanismo.
  • Bem-estar: Sabemos que o bem-estar das vacas está profundamente ligado a saúde do rúmen. Vacas com um bom funcionamento ruminal se sentem mais confortáveis, o que vai ser evidenciado por comportamentos tranquilos.
  • Desempenho produtivo: Vacas saudáveis e com adequado funcionamento ruminal irão ter um desempenho produtivo promissor dentro da atividade. Uma dieta bem equilibrada aliada a uma função ruminal eficiente irão contribuir para uma melhor produção e qualidade do leite.
  • Monitoramento da saúde: Além das contrações ruminais serem um bom indicador da saúde digestiva e evidenciar problemas digestivos, elas também podem ser um sinal precoce de outros problemas de saúde nos animais. Redução na frequência ou intensidade das contrações podem indicar a presença de dor ou desconforto, permitindo assim intervenções em estágios iniciais dos problemas.

Conclusão

Entender melhorar sobre o funcionamento do rúmen é fundamental para garantir o bem-estar, a saúde e o desempenho produtivo das vacas leiteiras.

O conhecimento sobre as contrações ruminais e a fisiologia do rúmen permite aos produtores tomar decisões antecipadas e informadas sobre dieta, manejo e cuidados de saúde, contribuindo assim para o sucesso da atividade leiteira.

As informações apresentadas neste artigo podem auxiliar na otimização das dietas, na identificação precoce de problemas digestivos e na promoção de um ambiente ruminal favorável, resultando em vacas saudáveis e produtivas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Funcionamento do rúmen: Anatomia e Fisiologia

O rúmen é o primeiro compartimento do sistema digestivo dos bovinos e desempenha um papel crucial na fermentação dos alimentos ingeridos. Além disso, compreender sua anatomia e fisiologia é essencial para garantir o bem-estar e a saúde dos animais.

FAQs sobre o rúmen:

1. O que é o rúmen e qual sua função?

O rúmen é o primeiro compartimento do sistema digestivo dos bovinos e sua principal função é realizar a fermentação dos alimentos ingeridos.

2. Como é a anatomia do rúmen?

O rúmen é lateralmente comprimido e possui diversas inflexões em sua parede, formando sacos dorsal e ventral, que são essenciais para a digestão dos alimentos.

3. Por que é importante manter o pH ruminal dentro da faixa ideal?

O pH ruminal adequado é fundamental para o desenvolvimento dos microrganismos responsáveis pela fermentação. Variações no pH podem afetar a digestão dos alimentos e a saúde digestiva dos animais.

4. Quais são os tipos de contrações que ocorrem no rúmen?

No rúmen, ocorrem contrações de mistura, eructação e regurgitação, que desempenham papéis distintos na digestão dos alimentos e movimentação do conteúdo ruminal.

5. Como as contrações ruminais influenciam no desempenho produtivo dos animais?

As contrações ruminais são essenciais para a digestão eficiente dos alimentos, refletindo diretamente no bem-estar, na saúde digestiva e no desempenho produtivo dos animais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O rúmen é o primeiro compartimento do sistema digestivo dos bovinos e o maior dentre as quatro câmaras do estômago. O alimento chega no rúmen e lá serão digeridos ou degradados por processos fermentativos, os quais são realizados por microrganismos ali presentes, como é o caso de bactérias, protozoários e fungos.  

Nesse texto iremos abordar sobre o funcionamento ruminal, compreendendo desde a sua anatomia até a importância da sua motilidade. Além disso, iremos entender razões pelas quais é fundamental conhecer mais sobre esse funcionamento. 

Entendo a anatomia do rúmen

O rúmen é lateralmente comprimido e se estende da parte cárdica, pouco abaixo do meio do sétimo espaço intercostal, até a entrada pélvica, no teto do assoalho abdominal, e da parede corporal esquerda do animal ao longo da linha média, caudal e ventralmente podendo alcançar o flanco ventral direito.

O rúmen possui uma face parietal, adjacente ao diafragma e à parede abdominal lateral esquerda e ventral e uma face visceral, onde se encontra contra o fígado, intestinos, omaso e abomaso. 

Ele possui vários compartimentos formados por inflexões de sua parede que formam os pilares do rúmen que são projetados para o seu lúmen, o que divide o órgão em saco dorsal e ventral. A parte dorsal é dividida em saco cranial, saco dorsal e saco cego caudodorsal. A parte ventral consiste no saco ventral e no saco cego caudoventral.

A mucosa ruminal é formada por papilas cônicas que se projetam para a luz a partir da membrana mucosa, que podem ter 1,5 cm de comprimento e conter um eixo de tecido conjuntivo altamente vascularizado, composto por fibra colágenas finas e fibras elásticas.

O hábito alimentar dos ruminantes define o número, distribuição e tamanho das papilas, que são dependentes da ação trófica dos alimentos sobre o desenvolvimento da mucosa.

Estômago do bovino
Estômago do bovino

A – Estômago bovino, lado esquerdo. B – Estômago bovino, lado direito. 1 – retículo, 2 – omaso, 3 – abomaso, 4 – rúmen. Fonte: Dyce, 2010.

Secção transversal esquemática da cavidade abdominal para mostrar a disposição do omento maior
Secção transversal esquemática da cavidade abdominal para mostrar a disposição do omento maior

Secção transversal esquemática da cavidade abdominal para mostrar a disposição do omento maior. 1, saco dorsal do rúmen; 2, saco ventral do rúmen; 3, parede superficial do omento maior; 4, parede profunda do omento maior; 5, bolsa omental; 6, duodeno descendente; 7, massa intestinal; 8, rim direito; 9, aorta; 10, veia cava caudal; 11, recesso supraomental; 12, fixação retroperitoneal do rúmen. Fonte: Dyce, 2010

Fisiologia ruminal

O rúmen tem importante papel no trato digestivo dos ruminantes devido à sua capacidade de fermentação. Esse órgão fornece um ambiente ideal para sobrevivência e atividade de microrganismos como bactérias e protozoários. 

A presença de bactérias celulolíticas é importante devido à característica da dieta das vacas, elas produzem enzimas capazes de romper as ligações dos açúcares que compõe a celulose e hemicelulose dos alimentos, elas clivam as ligações β dos carboidratos estruturais da parede celular dos vegetais e utilizam as hexoses e pentoses liberadas para obter energia, o produto final de sua fermentação são os ácidos graxos voláteis (AGV’s) acetato, butirato e proprionato. 

Os AGVs são rapidamente absorvidos por difusão não iônica através do epitélio do pré-estômago e usados pelo ruminante para obtenção de energia. O pH ruminal médio permanece maior que 5,7, no entanto, podem haver variações de acordo com a dieta dos animais, por exemplo, dietas ricas em forragem promovem um pH ruminal mais alto entre 6,5 – 7,0, enquanto dietas ricas em grãos diminuem o pH ruminal devido à maior produção de ácidos graxos.

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Manutenção do ambiente ruminal

Existem mecanismos fisiológicos ruminais para manter o ambiente adequado para o crescimento de bactérias, fungos e protozoários, favorecendo o processo fermentativo. Essas condições incluem:

  • Manutenção da temperatura: mantida relativamente constante, em média 39º C pelos mecanismos homeostáticos que mantêm as condições fisiológicas dentro do hospedeiro. 
  • Manutenção do pH: o pH ruminal deve estar dentro da faixa ideal para o desenvolvimento dos microrganismos. As bactérias celulolíticas e protozoários necessitam de pH de 6,2 ou mais alto, enquanto as bactérias aminolíticas são ativas em condições mais ácidas com pH em torno de 5,7
  • . Portanto o pH do fluido ruminal afeta a degradação dos alimentos e o seu valor varia de 5,5 – 7,0, para manter o pH em níveis adequados a salivação é muito importante que pela concentração elevada de bicarbonato, fosfato e potássio e capaz de tamponar o rúmen.
  • Ausência de oxigênio: o ambiente anaeróbico é necessário para que as bactérias anaeróbicas estritas sejam capazes de realizar a digestão fermentativa.
  • Ocorre a passagem de oxigênio para o rúmen através da ingestão dos alimentos ingeridos, água e por difusão sanguínea, porém é usado rapidamente por bactérias anaeróbicas facultativas e/ou eliminado por eructação.
  • Manutenção dos padrões de motilidade características 
  • Presença de microrganismos. 

Motilidade ruminal

Ocorrem três tipos distintos de contrações no rúmen que desempenham papéis diferentes: mistura da ingesta com as bactérias ruminais, remoção de gases (eructação) produzidos durante a fermentação e regurgitação do conteúdo luminal (ruminação) de modo que possa ser mastigado adicionalmente para ajudar no processo de degradação pelas bactérias do rúmen. 

Cada tipo de contração é controlado por um reflexo programado distinto no bulbo em resposta aos estímulos pelos nervos eferentes do vago, isso impede, por exemplo, que durante a contração de regurgitação ocorra a passagem de gás do rúmen ou que durante o reflexo de eructação ocorra entrada de material fibroso no esôfago. 

A ingesta no rúmen forma camadas distintas dentro do órgão, as partículas de forragens mais longas flutuam na estrutura denominada colchão fibroso, dorsalmente à essa camada encontramos a fase gasosa ou camada gasosa do rúmen, onde os gases produzidos pela fermentação bacteriana, metano e CO2 situam-se. 

Ventralmente ao colchão fibroso encontramos um conteúdo mais líquido, com partículas pequenas, nessa porção temos maior absorção de AGVs e maior concentração de bactérias onde ocorre a fermentação, essa porção está apta ao direcionamento ao omaso e abomaso. 

Contrações de mistura

Servem para manter o conteúdo ruminal bem misturado, buscando promover uma fermentação efetiva. Esse movimento começa próximo da cárdia (local de entrada do esôfago) e prossegue pela superfície dorsal até a parte caudal do rúmen, essa contração prossegue até a porção ventral do rúmen e o retículo e por fim, retorna à região da cárdia.

Durante esse processo o material presente no rúmen é transferido do saco dorsal do rúmen para o saco ventral, depois para o saco cego caudal dorsal e de volta ao saco dorsal. 

Esse processo de mistura leva entre 30 – 50 segundos e as contrações correm uma depois da outra, é possível auscultar com estetoscópio sobre a região da fossa paralombar esquerda. Ausculta-se aproximadamente três sons ribombantes a cada 2 minutos em uma vaca saudável, e esse processo só é interrompido caso haja contrações de regurgitação ou eructação. 

A presença de material fibroso é importante fator para estimulação das contrações, o colchão fibroso também é denominado de “fator scratch”, pois a presença de material fibroso espesso promove um aumento das contrações tanto da mistura quanto de regurgitação do rúmen.

Imagem ilustrando a contração de mistura do rúmen
Imagem ilustrando a contração de mistura do rúmen

Imagem ilustrando a contração de mistura do rúmen. Fonte: Reece (2017).

Contrações de eructação

Durante a fermentação ruminal são produzidos a cada minuto 2 L de gás, principalmente o dióxido de carbono e em pequenas quantidades, metano. Esses gases precisam ser removidos para evitar a distensão do rúmen. Cada contração dura 30 segundos para se completar e ocorre uma eructação depois de três a cinco contrações de mistura. 

Esse reflexo é iniciado por nervos aferentes vagais que detectam a distensão do rúmen dorsal pelo gás. As contrações se iniciam na porção caudal do órgão, seguem para o saco cego caudal dorsal para o saco dorsal, simultaneamente ao relaxamento do saco caudal ventral do rúmen, permitindo a entrada de gás no esôfago, ele é propelido em movimento ascendente no esôfago por um esforço inspiratório contra a nasofaringe parcialmente fechada.

Isso ocasiona a entrada de parte do gás eructado na traqueia e pulmões, ele é expelido pelas narinas durante à expiração seguinte.

Reflexo de eructação dos bovinos.
Reflexo de eructação dos bovinos.

Reflexo de eructação dos bovinos. Fonte: Reece (2017).

Contrações de regurgitação

Permitem a transferência do material formado por partículas grandes do rúmen para a boca. Para que a vaca possa mastiga-lo para reduzir o tamanhão das partículas e aumentar a área de superfície disponível para fixação das bactérias, a presença do colchão fibroso provoca o início do reflexo de regurgitação. 

Essa contração começa pela contração na porção média do saco dorsal, esse movimento força o colchão fibroso em direção à cárdia, enquanto a camada de gás do rúmen é direcionada para a parte caudal do rúmen.

Ocorre um esforço inspiratório contra a nasofaringe fechada e o esfíncter esofágico superior aberto que cria uma grande pressão negativa no esôfago para que o material fibroso entre no esôfago, através do esfíncter esofágico inferior relaxado. 

A presença do material fibroso no esôfago ocasiona contrações antiperistálticas, retrógradas que leva o bolo para dentro da boca. O bolo é mastigado por alguns minutos e deglutido.

A quantidade de fibra detergente neutra (FDN) na dieta afeta a taxa de regurgitação, e o material fibroso demora 3 dias para ser digerido no rúmen. A regurgitação também favorece a produção de saliva, importante na manutenção de pH ruminal pela sua ação tamponante.

Normalmente ocorre uma contração de regurgitação a cada 2-3 minutos entre as contrações de mistura e de eructação, em um rebanho em repouso pelo menos 60% das vacas devem estar mastigando ativamente o material regurgitado.

Reflexo de regurgitação no rúmen
Reflexo de regurgitação no rúmen

Reflexo de regurgitação. Fonte: Reece (2017).

Webinar Gestão da Nutrição
Webinar Gestão da Nutrição

Mas porque é importante entender sobre o funcionamento do rúmen?

Entender melhorar sobre o funcionamento do rúmen, bem como a ocorrência de suas contrações, é fundamental por várias razões e dentre elas podemos citar: 

  • Eficiência alimentar: O rúmen é o órgão responsável pela fermentação dos alimentos fibrosos que a vaca ingere, por isso compreender como ele funciona pode permitir a otimização das dietas, ou seja, a garantia se que os nutrientes sejam digeridos e absorvidos de forma adequada, elevando assim a eficiência alimentar.
  • Saúde digestiva: Para a movimentação dos alimentos dentro do rúmen as contrações ruminais são essenciais, pois culminam promovendo uma digestão eficiente. Conhecer sobre essas contrações pode ajudar na identificação precoce de problemas digestivos, como é o caso da acidose ruminal e timpanismo
  • Bem-estar: Sabemos que o bem-estar das vacas está profundamente ligado a saúde do rúmen. Vacas com um bom funcionamento ruminal se sentem mais confortáveis, o que vai ser evidenciado por comportamentos tranquilos. 
  • Desempenho produtivo: Vacas saudáveis e com adequado funcionamento ruminal irão ter um desempenho produtivo promissor dentro da atividade. Uma dieta bem equilibrada aliada a uma função ruminal eficiente irão contribuir para uma melhor produção e qualidade do leite
  • Monitoramento da saúde: Além das contrações ruminais serem um bom indicador da saúde digestiva e evidenciar problemas digestivos, elas também podem ser um sinal precoce de outros problemas de saúde nos animais. Redução na frequência ou intensidade das contrações podem indicar a presença de dor ou desconforto, permitindo assim intervenções em estágios iniciais dos problemas. 

Em resumo, é importante compreender melhor as contrações ruminais e o funcionamento do rúmen para a garantia do bem-estar, da saúde e do desempenho produtivo das vacas leiteiras.

Isso permite aos produtores tomar decisões antecipadas e informadas sobre dieta, manejo e cuidados de saúde, o que irá contribuir para o sucesso da atividade leiteira.

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Maria Fernanda Faria - Equipe Leite Rehagro
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Laryssa Mendonça
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Descubra os prejuízos e controle!

Impacto dos carrapatos na pecuária leiteira: o grande desafio do controle do parasita

Os carrapatos são considerados um grande desafio na bovinocultura de leite, pois podem causar uma série de problemas ao rebanho, afetando a saúde dos animais, o seu desempenho e produtividade e consequentemente trazendo prejuízos econômicos à atividade leiteira.

Dessa forma, conhecendo os seus impactos nas fazendas, o seu controle é considerado um dos grandes problemas da pecuária nacional.

Existem mais de 920 espécies de carrapatos descritas em todo mundo, porém, para nós, existe um de maior importância, o Rhipicephalus microplus, popularmente conhecido como “carrapato-do-boi”.

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Subtítulo 5

Os carrapatos são considerados um grande desafio na bovinocultura de leite, pois podem causar uma série de problemas ao rebanho, afetando a saúde dos animais, o seu desempenho e produtividade e consequentemente trazendo prejuízos econômicos à atividade leiteira. Dessa forma, conhecendo os seus impactos nas fazendas, o seu controle é considerado um dos grandes problemas da pecuária nacional. Existem mais de 920 espécies de carrapatos descritas em todo mundo, porém, para nós, existe um de maior importância, o Rhipicephalus microplus, popularmente conhecido como “carrapato-do-boi”. Bovinos parasitados por carrapatos têm prejuízos económicos estimados em bilhões de dólares com produção leiteira, queda na produção de leite, gastos com medicamentos, infecções secundárias e mortes. A resistência natural ou adquirida pelo gado em relação a eles tem tornado o controle desses parasitas cada vez mais difícil. Por isso, é importante entender profundamente o ciclo do carrapato Rhipicephalus microplus e os fatores ambientais que influenciam na sua proliferação. Entender esses fundamentos possibilita o desenvolvimento de estratégias de controle mais efetivas e assertivas.

Subtítulo 1

A presença do carrapato gera desconforto aos animais, que causa estresse e redução da produção de leite. Uma fêmea de carrapato pode sugar até 0,5 ml de sangue por dia, levando à anemia nos animais. Além disso, os carrapatos também podem ser vetores de diversas doenças, como a Tristeza Parasitária Bovina.

Subtítulo 2

Rhipicephalus microplus e os problemas que os mesmos podem trazer para a atividade leiteira, é importante entender sobre as condições ideais para a sobrevivência e proliferação desses vetores. As condições ambientais propícias para a multiplicação dos carrapatos incluem altas temperaturas e umidade do ar, o que se resume em épocas de chuva e calor. Regiões que têm estações chuvosas bem definidas atreladas a altas temperaturas tendem a ser favoráveis para o aumento da população do carrapato.

Subtítulo 3

O controle dos carrapatos em bovinos leiteiros é um desafio para os pecuaristas, dadas a resistência que esses parasitas vêm desenvolvendo aos acaricidas comerciai. A utilização inadequada de acaricidas pode aumentar a resistência dos carrapatos, perpetuando essa característica. Um controle eficiente inclui estratégias de alternância de produtos, sempre atentando para a resistência dos carrapatos e a correta aplicação das substâncias.

Subtítulo 4

Uma recomendação é estabelecer um teste de resistência dos carrapatos, coletando os exemplares e realizando o teste para determinar a base química correta de acaricida a ser utilizada ao longo de um ano.

Subtítulo 5

Para obter um controle eficiente de carrapatos é preciso estabelecer uma estratégia, unindo o uso dos acaricidas ao controle estratégico. Testes de resistência dos carrapatos são fundamentais para identificar a resistência dos parasitas aos principais grupos químicos de carrapaticidas disponíveis. A alternância de produtos e o manejo adequado são essenciais para o controle eficiente dos carrapatos. Além disso, é importante também atuar no controle dos carrapatos no ambiente, como aplicação de formulações granulares secas do fungo Metarhizium robertsii nas pastagens, visando a melhoria da formulação e contribuir para o controle dos carrapatos.

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Considerações sobre os carrapatos em bovinos

É fundamental estar atento aos prejuízos econômicos que os carrapatos podem trazer à produção de leite, pois afetam diretamente a saúde e desempenho do gado. Compreender o ciclo biológico dos carrapatos, bem como os fatores ambientais que favorecem sua proliferação, é crucial para implementar estratégias eficazes de controle. Além disso, é importante conhecer as doenças que podem ser transmitidas pelos carrapatos e estar atento a práticas de manejo e uso de acaricidas para minimizar os impactos negativos. A busca por soluções inovadoras, como o uso de agentes de biocontrole, também pode contribuir para o controle efetivo dos carrapatos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQs

Quais são os impactos econômicos causados pelos carrapatos na bovinocultura de leite?

O impacto econômico anual dos carrapatos na bovinocultura de leite pode chegar a mais de 3 bilhões de dólares. Isso inclui queda na produção de leite, gastos com medicamentos, infecções secundárias e mortes.

Qual é o ciclo biológico do Rhipicephalus microplus?

O ciclo do Rhipicephalus microplus é dividido em duas etapas: fase parasitária e fase não parasitária. O ciclo completo dura de 21 a 28 dias e pode variar dependendo das condições ambientais.

Quais são os impactos dos carrapatos na saúde dos bovinos?

Os carrapatos causam estresse nos bovinos devido à coceira e irritabilidade causadas pela sua alimentação de sangue. Eles também podem causar anemia nos animais devido à alimentação prolongada e abundante de sangue.

Quais são os riscos de transmissão de doenças pelos carrapatos?

Os carrapatos podem ser vetores de várias doenças, incluindo a Tristeza Parasitária Bovina (TPB) e a Babesiose, que podem causar graves problemas na pecuária leiteira.

Quais são as estratégias de controle dos carrapatos mais eficazes?

Além do uso de acaricidas, é importante estabelecer um controle estratégico e realizar testes de resistência dos carrapatos para determinar a eficácia dos produtos. Além disso, o controle ambiental e o uso de agentes de biocontrole, como o fungo Metarhizium robertsii, podem ser estratégias eficazes para o controle dos carrapatos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os carrapatos são considerados um grande desafio na bovinocultura de leite, pois podem causar uma série de problemas ao rebanho, afetando a saúde dos animais, o seu desempenho e produtividade e consequentemente trazendo prejuízos econômicos à atividade leiteira.

Dessa forma, conhecendo os seus impactos nas fazendas, o seu controle é considerado um dos grandes problemas da pecuária nacional.

Existem mais de 920 espécies de carrapatos descritas em todo mundo, porém, para nós, existe um de maior importância, o Rhipicephalus microplus, popularmente conhecido como “carrapato-do-boi”.

Bovino com diversos carrapatosBovino com diversos carrapatos

Bovino parasitado pelo carrapato Rhipicephalus microplus / Fonte: Acervo pessoal Rehagro

 

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Prejuízos econômicos causados pelos carrapatos

Segundo a Embrapa, os prejuízos econômicos anuais chegam a superar a marca dos 3 bilhões de dólares, contabilizando queda de produção (até 90 litros em uma lactação de 300 dias), gasto com medicamentos, infecções secundárias e mortes.

Um ponto importante que contribuiu para os prejuízos causados é a resistência dos carrapatos aos produtos acaricidas comerciais, o que de forma crescente vem se tornando um desafio.

A utilização inadequada pode levar a seleção de carrapatos resistentes, promovendo a sobrevivência deles, os quais ao se reproduzirem são capazes de transmitir essa característica aos descendentes, favorecendo a perpetuação do gene que confere a resistência.

A cada aplicação de acaricida uma pressão de seleção artificial é exercida nos carrapatos, onde, nem todos os carrapatos vão ser susceptíveis ao tratamento com o produto utilizado. Isso ocorre pelo fato de que alguns carrapatos apresentam mutações de maneira aleatória e natural, o que contribui para a sobrevivência dos mesmos.

Ciclo biológico e fatores ambientais

Para entendermos quais as melhores formas de controle do R. microplus, precisamos entender o ciclo do carrapato, sendo este, dividido em duas etapas, fase parasitária e fase não parasitária e seu ciclo completo dura de 21 a 28 dias, podendo ter variações dependendo das condições ambientais.

Fase parasitária

A fase parasitária corresponde ao período em que a fêmea passa parasitando seu hospedeiro, alimentando de sangue, neste caso, há predileção pelos bovinos, com preferência por Bos taurus, indo desde a fixação das larvas no hospedeiro, até seu estádio adulto, onde as teleóginas (fêmeas ingurgitadas) se desprendem e caem no ambiente.

Fêmea do carrapato ingurgitadaFêmea do carrapato ingurgitada

Fêmea R. microplus ingurgitada / Fonte: Reprodução Internet

Fase não parasitária

Neste momento se inicia a fase não parasitária, ou de vida livre, se estendendo desde o desprendimento da teleógina do seu hospedeiro, ovipostura (uma fêmea pode produzir de 4.000 a 5.000 ovos durante a sua vida), incubação dos ovos, a qual é feita em locais protegidos como nas pastagens, vegetação ou abrigos próximos.

Após cerca de 20 a 30 dias em condições satisfatórias de temperatura e umidade, os ovos eclodem, ocorre a “maturação” das larvas, até estarem prontas para subir no hospedeiro.

Nessa fase, elas possuem um tamanho de 0,5mm de comprimento e normalmente se mantêm na vegetação e ficam à espera da passagem do seu hospedeiro.

Após o contato, as larvas se prendem ao hospedeiro e começam a se alimentar de sangue e depois de alguns dias de alimentação as larvas caem do hospedeiro e se abrigam novamente no ambiente, onde realizam a ecdise (muda) se transformando em ninfas.

Já no estágio de ninfa, o qual é considerado um estágio intermediário entre larva e adulto, elas são um pouco maiores do que as larvas e após cerca de três semanas, buscam novamente os animais para se hospedar.

Após essa fase, as ninfas também se desprendem do hospedeiro e vão de abrigar no ambiente, onde ocorrerá novamente a ecdise e cerca de uma semana após o desprendimento do hospedeiro elas já estarão transformadas em adultos.

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Carrapatos adultos

Os carrapatos adultos são maiores, medindo entre 4 e 5 mm de comprimento, sendo os machos um pouco menores. Nessa fase eles voltam ao hospedeiro para se alimentar, reproduzir e completar o ciclo.

Para obter nutrientes suficientes para a produção de ovos, as fêmeas se alimentam de sangue por um período prolongado de tempo (10 a 20 dias) e após isso elas se desprendem do hospedeiro, procuram um lugar adequado para depositar seus ovos, encerrando então o ciclo biológico.

Ciclo de vida do carrapato Rhipicephalus microplusCiclo de vida do carrapato Rhipicephalus microplus

Ciclo de vida do carrapato Rhipicephalus microplus / Fonte: Bimeda

Impactos dos carrapatos na saúde dos bovinos

Os carrapatos são considerados um grande problema para a produção de leite por diversos fatores, os quais impactam de forma direta na saúde, bem-estar e no desempenho dos animais. Dentre esses fatores, podemos citar:

Efeitos na saúde dos animais

A presença do carrapato gera desconforto aos animais, o que culmina no estresse dos mesmos. Por se alimentarem de sangue eles injetam substâncias anticoagulantes e irritantes na pele dos bovinos, o que causa coceira e irritabilidade nos animais.

Esse estresse culmina na redução da produção de leite dos animais, pois o consumo, comportamento alimentar e metabolismo serão alterados.

Uma única fêmea detém a capacidade de sugar aproximadamente 0,5 ml de sangue por dia, e quando pensamos em um animal infestado de 200 fêmeas, o que é um número relativamente pequeno, ele pode perder até 1 litro de sangue em apenas duas semanas.

Diante disso, é notório que a alimentação prolongada e abundante de sangue pode causar anemia nos animais, o que se somada ao estresse contribuem prejudicando o seu desempenho e a lucratividade do negócio.

Transmissão de doenças

Os carrapatos podem ser vetores de diversas doenças, dentre elas a Tristeza Parasitária Bovina (TPB), causada pelos agentes parasitários Babesia e Anaplasma, as quais são consideradas graves problemas na pecuária leiteira.

Babesiose

O ciclo biológico da doença tem início no carrapato, mais diretamente durante o repasto sanguíneo, onde o é iniciado todo ciclo do agente parasitário.

  • Infecção do carrapato: no ato de se alimentar de sangue, ocorre a ingestão de sangue de um animal contaminado, contendo a forma infectante, os chamados merozoítos, os quais irão penetrar as células intestinais do carrapato. 
  • Liberação de gametas: os eritrócitos irão se romper em seu trato gastrointestinal, liberando então os gametas e ocorrendo posteriormente a fecundação dando origem ao zigoto. Os zigotos vão para a corrente sanguínea do carrapato e se desenvolvem em oócitos, atingindo células de vários órgãos. 
  • Invasão de glândulas salivares e infecção do hospedeiro: Quando os ovários são atingidos, a multiplicação contínua nos tecidos das larvas eclodidas e quando atinge as glândulas salivares, logo na primeira alimentação da larva, ocorre a transformação em esporocistos e em seguida esporozoítos, os quais infectam um novo hospedeiro. 

Ciclo biológico da Babesia sp.Ciclo biológico da Babesia sp.

Ciclo biológico da Babesia sp. / Fonte: Juliana Gomes da Silva, 2016.

Anaplasmose

Não diferente do ciclo da babasiose, o ciclo de vida da Anaplasma marginale ocorre tem início no carrapato, e dentro do ciclo evolutivo, podemos descrever as seguintes etapas:

  • Infecção do carrapato: Durante o processo de alimentação, a forma infectante, os chamados merozoítos estarão presentes, os quais irão penetrar nas células intestinais do carrapato.
  • Multiplicação inicial (Forma reticulada): Nas células intestinais ocorre a transformação dos merozoítos em células maiores, os corpúsculos elementares, os quais se multiplicam por divisão binária dentro das células do carrapato.
  • Diferenciação em corpúsculos basais (Forma densa): Após terem ocorridas várias divisões celulares, esses corpúsculos elementares são transformados em corpúsculos basais, os quais são maiores e de formato arredondado.
  • Invasão de glândulas salivares: Corpúsculos basais migram do intestino médio dos carrapatos para as glândulas salivares.
  • Infecção do hospedeiro: No ato de repasto sanguíneo, ao se alimentar as bactérias presentes nas glândulas salivares são transmitidas para o hospedeiro, onde, de forma infectante, os merozoítos entram nos eritrócitos.
  • Replicação intracelular: Nas células do bovino, os merozoítos multiplicam e se transformam nos corpúsculos de inclusão, os quais continuam a se dividir dentro dos eritrócitos infectados, aumentando assim a carga bacteriana no animal.

Ciclo biológico da Anaplasma marginaleCiclo biológico da Anaplasma marginale

Ciclo biológico da Anaplasma marginale / Fonte: Adaptado de Kocan et al., 2003 e Hajdusek et al., 2013.

Conhecendo então o ciclo de vida do carrapato e os problemas que os mesmos podem trazer para a atividade leiteira, é importante entender sobre as condições ideais para a sobrevivência e proliferação desses vetores.

As condições ambientais propícias para a multiplicação dos carrapatos incluem altas temperaturas e umidade do ar, o que se resume em épocas de chuva e calor.

Como a proliferação do carrapato está ligada a fatores ambientais, regiões que têm estações chuvosas bem definidas atreladas a altas temperaturas, tende a ser favorável para o aumento da população do carrapato nessas épocas.

Em regiões de clima temperado, como é a região sul do Brasil e demais regiões com maior altitude, é conferido ao carrapato uma flutuação no ciclo de vida, o que contribui para uma instabilidade enzoótica da tristeza parasitária bovina (TPB).  

Estratégias de controle dos carrapatos

Para se obter um controle eficiente de carrapatos é preciso estabelecer uma estratégia, unindo o uso dos acaricidas ao chamado, controle estratégico. Não basta apenas comprar o produto e utilizar nos animais quando a infestação estiver alta e fazer esse uso de forma descontrolada.

Sabemos que muitas gerações de carrapatos vêm se tornando resistentes a determinadas bases químicas, justamente pelo uso incorreto desses produtos.

Para isso, é muito importante conhecer e determinar a utilização da ferramenta denominada Teste de Resistência dos Carrapatos (Biocarrapaticidograma).

Esse teste é feito com o intuito de demonstrar a resistência aos principais grupos químicos de carrapaticidas disponíveis, como os organofosforados, piretróides, amitraz, ivermectina, fipronil e associações.

Para isso, um passo a passo deve ser seguido:

  • Coleta: coletar mais ou menos 200 carrapatos grandes de vários animais e com pelo menos 21 dias após a última aplicação de produto de controle.
  • Armazenamento: os carrapatos devem ser acondicionados em recipientes limpos (garrafas de água mineral, por exemplo), identificados e com pequenas perfurações que permitam a entrada de ar.
  • Importante: os carrapatos devem chegar ao laboratório em até 48 horas após a coleta, caso contrário o teste não poderá ser realizado.

Ao final, o teste irá predizer bases que são eficazes e que deverão ser utilizadas.

A recomendação é que após a indicação da base química correta, ela seja utilizada por um ano consecutivo associada a correto manejo de utilização e seguindo as recomendações dos fabricantes, podendo após esse período ser feita alternância de produto por outro que demonstrou eficácia no teste.

Entretanto, quando se pensa em alternância de produtos, é comum observarmos os produtores realizando trocas rápidas de produtos, por exemplo utilizar um produto diferente em cada mês, o que não é recomendado, visto que essa alternância excessiva contribui ainda mais na pressão de seleção dos carrapatos e consequentemente na resistência dos mesmos.

É importante ressaltar que em grande parte dos casos, associada a alternância de produtos temos os erros de manejo, o que afeta agravando o problema, pois de nada adianta ter a base química correta e fazer mau uso. Dentre esses erros de manejos podemos citar:

  • Diluição incorreta (em casos de produtos de pulverização);
  • Dosagem sem pesar o animal (em casos de produtos Pour On);
  • Aplicação de forma incorreta;
  • Contenção incorreta;
  • Equipamentos adequados (em casos de pulverização);
  • Condições climáticas;
  • Intervalos de aplicação.

Sabemos que a maior parcela dos carrapatos está hospedando os animais e que a grande parte deles (95%) estarão no ambiente, como as pastagens e por isso além de atentar e trabalhar no controle dos carrapatos também no ambiente.

Pesquisadores da Embrapa fizeram uma abordagem inovadora nesse aspecto, onde os experimentos testaram formulações granulares secas do fungo Metarhizium robertsii aplicadas nas pastagens.

É ressaltado que esse agente de biocontrole não causa a morte imediata do carrapato, mas causa uma infecção letal. Além disso, as aplicações nas pastagens atingiram mais efetivamente a população de carrapato, além de que elas previnem ou minimizam os períodos iniciais do ciclo do carrapato.

Entretanto, por se tratar de experimentos, já existem trabalhos visando a melhoria da formulação a fim de minimizar os efeitos deletérios que foram identificados neste estudo e contribuir para o controle dos carrapatos.

Considerações finais

É nítido o grande problema que a infestação por R. microplus traz a toda cadeia produtiva do leite, sendo necessário a conscientização dos produtores e colaboradores sobre a forma correta de trabalhar com estratégias de controle, buscando minimizar os prejuízos causados pelo parasita.

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Descubra como prevenir e controlar essa doença!

O que você precisa saber sobre a raiva em herbívoros?

A raiva é uma doença viral que tem como característica o acometimento do sistema nervoso central, sendo que sua evolução é drástica e sempre letal. É uma doença endêmica, transmitida por morcegos hematófagos, causada por um vírus que possui RNA envelopado e é considerada uma das maiores zoonoses em saúde pública, chegando a 100% de letalidade. A raiva em herbívoros, ou seja, naqueles animais que se alimentam de plantas e algas, como é o caso dos bovinos, tem sido notificada em todos os estados do Brasil e já registrou 50.944 casos de 1999 até julho de 2022. Só em 2021 foram registrados 661 casos de raiva no Brasil, sendo destes, 642 casos em ruminantes. Nesse texto traremos informações sobre a raiva, bem como seu ciclo epidemiológico de transmissão, patogenia, os sinais clínicos iniciais e os aparentes conforme a doença evolui e também sobre o diagnóstico e as medidas de controle e prevenção que são fundamentais.

Ciclo epidemiológico da raiva

No ciclo epidemiológico de transmissão da raiva temos os morcegos infectados que podem contaminar outros morcegos, os animais de produção (bovinos), animais silvestres e o homem. A principal forma de transmissão é pela mordedura, onde há inoculação de saliva com o vírus. Dentre os possíveis ciclos epidemiológicos, podemos citar:
– Ciclo aéreo: morcegos contaminados contaminam morcegos, animais de produção, silvestres e o homem;
– Ciclo rural: contaminação entre animais de produção, onde um foi infectado pela mordida do morcego;
– Ciclo urbano: nesse caso o reservatório será o cão;
– Ciclo silvestre: mantidos tanto por canídeos selvagens e por primatas.

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Patogenia

Uma vez inoculado o vírus pela mordedura do morcego, ocorre a replicação do vírus na musculatura esquelética, até que seja atingida uma concentração viral alta para alcançar as terminações nervosas. Ao atingir as terminações nervosas, ele se liga nos receptores de acetilcolina para realizar mais replicações e entrar na célula nervosa. O vírus vai caminhar pelo nervo periférico até atingir a medula, replicando nos neurônios motores da medula espinhal e gânglios dorsais, chegando por fim no Sistema Nervoso Central (SNC). Quando no SNC, ele intensifica a sua replicação e faz o caminho contrário, sendo disseminado por todo organismo. Sobre o período de incubação, ele irá depender de alguns fatores, como a capacidade invasiva, carga viral do inóculo inicial, idade e também a imunocompetência do organismo. Entretanto, pode-se dizer que esse tempo varia de dias a meses, podendo chegar nos bovinos a 3 meses de incubação.

O ciclo do vírus da raiva, não é exclusivo entre bovinos e morcegos. Outros animais, como cães e gatos podem participar, sendo que teremos o homem ao final de todo ciclo, sendo o último acometido.

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Ciclo epidemiológico da raiva

No ciclo epidemiológico de transmissão da raiva temos os morcegos infectados que podem contaminar outros morcegos, os animais de produção (bovinos), animais silvestres e o homem.

A principal forma de transmissão é pela mordedura, onde há inoculação de saliva com o vírus. Dentre os possíveis ciclos epidemiológicos, podemos citar: 

  • Ciclo aéreo: morcegos contaminados contaminam morcegos, animais de produção, silvestres e o homem;
  • Ciclo rural: contaminação entre animais de produção, onde um foi infectado pela mordida do morcego;
  • Ciclo urbano: nesse caso o reservatório será o cão;
  • Ciclo silvestre: mantidos tanto por canídeos selvagens e por primatas.

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Patogenia

Uma vez inoculado o vírus pela mordedura do morcego, ocorre a replicação do vírus na musculatura esquelética, até que seja atingida uma concentração viral alta para alcançar as terminações nervosas. Ao atingir as terminações nervosas, ele se liga nos receptores de acetilcolina para realizar mais replicações e entrar na célula nervosa.

O vírus vai caminhar pelo nervo periférico até atingir a medula, replicando nos neurônios motores da medula espinhal e gânglios dorsais, chegando por fim no Sistema Nervoso Central (SNC). Quando no SNC, ele intensifica a sua replicação e faz o caminho contrário, sendo disseminado por todo organismo. 

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Medidas de controle e prevenção da raiva em bovinos

Apesar de ser uma doença de alta letalidade, a vacinação dos animais é uma medida essencial de controle. Ela não é obrigatória, a não ser em casos de epidemia. O ministério preconiza o controle populacional dos morcegos, entretanto o IBAMA só controla o Desmodus rotundus. Esse controle é feito com a passagem de anticoagulante nas costas do morcego e pelo fato de terem o hábito de se lamberam há a ingestão do produto e consequentemente a morte do mesmo.

Também existe um método seletivo indireto, que se trata de passar a pasta anticoagulante ao redor da ferida feita pelo morcego no animal, pois nos herbívoros eles possuem o costume de voltar no mesmo local da agressão para morderem novamente.

Sobre a vacinação dos herbívoros:

  • 1ª dose = animais acima de 3 meses.
  • 2ª dose = reforço após 30 dias da primeira dose.
  • Revacinação anual.

É imprescindível que adotemos medidas de educação e saúde, a partir do estímulo aos proprietários a notificar a agressão aos animais, a presença de abrigos dos morcegos em suas propriedades e também os casos suspeitos, para que o diagnóstico seja feito e medidas de controle reforçadas na região.

Por fim, conhecendo mais sobre a doença, reforça o quão importante e eficaz é o controle e a notificação, pois assim é possível proteger a saúde animal, a disseminação da doença, garantir a segurança do rebanho, minimizar impactos econômicos, além de cumprir requisitos legais. A colaboração entre produtores, médicos veterinários e autoridades de saúde animal é essencial para o sucesso das medidas de controle da doença.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQs sobre a Raiva em Bovinos

O que é a raiva?

A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central e é transmitida por morcegos hematófagos. Ela é considerada uma das maiores zoonoses em saúde pública e tem uma letalidade de 100%.

Como é feita a transmissão da raiva?

A principal forma de transmissão da raiva é através da mordedura, onde ocorre a inoculação de saliva com o vírus. Dentre os possíveis ciclos epidemiológicos de transmissão estão o ciclo aéreo, rural, urbano e silvestre.

Quais são os sinais clínicos da raiva nos bovinos?

Os sinais clínicos da raiva nos bovinos incluem paralisia, isolamento do animal, apatia, aumento da sensibilidade e coceira na região da mordedura, mugido constante, salivação abundante, dentre outros.

Como é feito o diagnóstico da raiva em bovinos?

O diagnóstico da raiva pode ser realizado antes do animal vir a óbito, através de análise de PCR, ou após a morte, através da necropsia e coleta de amostras. Apenas laboratórios públicos credenciados podem fazer o diagnóstico laboratorial da raiva.

Quais são as medidas de controle e prevenção da raiva em bovinos?

A vacinação dos animais é uma medida essencial de controle da raiva, e a notificação imediata ao serviço veterinário oficial perante qualquer sintomatologia ou suspeita da doença também é fundamental. Além disso, o controle populacional dos morcegos e medidas de educação e saúde são importantes para prevenir a disseminação da raiva.

Introdução

A raiva é uma doença viral letal que afeta o sistema nervoso central de animais, incluindo bovinos. Com uma transmissão complexa e sinais clínicos intensos, a raiva representa um desafio significativo para a saúde pública e a produção animal. Neste artigo, abordaremos o ciclo epidemiológico de transmissão da raiva, sua patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, medidas de controle e prevenção em bovinos. A compreensão desses aspectos é crucial para a proteção da saúde animal, a prevenção da doença e o sucesso das medidas de controle.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A raiva é uma doença viral que tem como característica o acometimento do sistema nervoso central, sendo que sua evolução é drástica e sempre letal. É uma doença endêmica, transmitida por morcegos hematófagos, causada por um vírus que possui RNA envelopado e é considerada uma das maiores zoonoses em saúde pública, chegando a 100% de letalidade. 

A raiva em herbívoros, ou seja, naqueles animais que se alimentam de plantas e algas, como é o caso dos bovinos, tem sido notificada em todos os estados do Brasil e já registrou 50.944 casos de 1999 até julho de 2022. Só em 2021 foram registrados 661 casos de raiva no Brasil, sendo destes, 642 casos em ruminantes. 

Nesse texto traremos informações sobre a raiva, bem como seu ciclo epidemiológico de transmissão, patogenia, os sinais clínicos iniciais e os aparentes conforme a doença evolui e também sobre o diagnóstico e as medidas de controle e prevenção que são fundamentais. 

Ciclo epidemiológico da raiva

No ciclo epidemiológico de transmissão da raiva temos os morcegos infectados que podem contaminar outros morcegos, os animais de produção (bovinos), animais silvestres e o homem.

A principal forma de transmissão é pela mordedura, onde há inoculação de saliva com o vírus. Dentre os possíveis ciclos epidemiológicos, podemos citar: 

  • Ciclo aéreo: morcegos contaminados contaminam morcegos, animais de produção, silvestres e o homem;
  • Ciclo rural: contaminação entre animais de produção, onde um foi infectado pela mordida do morcego;
  • Ciclo urbano: nesse caso o reservatório será o cão;
  • Ciclo silvestre: mantidos tanto por canídeos selvagens e por primatas.

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Patogenia

Uma vez inoculado o vírus pela mordedura do morcego, ocorre a replicação do vírus na musculatura esquelética, até que seja atingida uma concentração viral alta para alcançar as terminações nervosas. Ao atingir as terminações nervosas, ele se liga nos receptores de acetilcolina para realizar mais replicações e entrar na célula nervosa.

O vírus vai caminhar pelo nervo periférico até atingir a medula, replicando nos neurônios motores da medula espinhal e gânglios dorsais, chegando por fim no Sistema Nervoso Central (SNC). Quando no SNC, ele intensifica a sua replicação e faz o caminho contrário, sendo disseminado por todo organismo. 

Sobre o período de incubação, ele irá depender de alguns fatores, como a capacidade invasiva, carga viral do inóculo inicial, idade e também a imunocompetência do organismo. Entretanto, pode-se dizer que esse tempo varia de dias a meses, podendo chegar nos bovinos a 3 meses de incubação.

O ciclo do vírus da raiva, não é exclusivo entre bovinos e morcegos. Outros animais, como cães e gatos podem participar, sendo que teremos o homem ao final de todo ciclo, sendo o último acometido.

Ciclos epidemiológicos de transmissão da raiva.Ciclos epidemiológicos de transmissão da raiva.

Ciclos epidemiológicos de transmissão da raiva. Fonte: Beatriz Abdalla

Sinais clínicos da raiva nos bovinos

Os sinais clínicos nos herbívoros (bovinos) podem ser divididos em sinais iniciais e sinais que irão aparecer com a evolução da doença: 

Sinais iniciais

O sinal mais comum é a paralisia, entretanto nesse momento o animal se apresenta alerta. 

  • Isolamento do animal;
  • Apatia e perda de apetite. 
  • Aumento da sensibilidade e coceira na região da mordedura;
  • Mugido constante;
  • Hiperexcitabilidade;
  • Salivação abundante e viscosa;
  • Dificuldade para engolir.

Com a evolução

  • Movimentos desordenados da cabeça;
  • Tremores musculares e ranger de dentes;
  • Ausência de reflexo pupilar (reflexo de contração da pupila);
  • Incoordenação motora;
  • Andar cambaleante;
  • Contrações musculares involuntárias;
  • Decúbito – não consegue mais se levantar e nesse momento ocorre: 
    • Movimento de pedalagem;
    • Dificuldade respiratória;
    • Opistótono;
    • Asfixia – Morte.

Após a manifestação clínica, até que animal desenvolva a encefalite e a morte, pode demorar de 5 a 10 dias. 

Notificação: Perante qualquer sintomatologia ou suspeita de raiva, o proprietário precisa imediatamente notificar ao Serviço Veterinário Oficial, como descrito na Instrução Normativa nº50 de setembro de 2013. 

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser realizado ante-mortem, ou seja, antes do animal vir a óbito, através da análise de PCR, sendo coletado e refrigerada amostras como o folículo piloso, urina, líquor e saliva, as quais devem ser enviadas em menos de 24 horas para o laboratório. 

Entretanto, como a evolução da doença é rápida e a letalidade é alta, o diagnóstico é realizado após a morte, onde na necropsia são coletados o encéfalo inteiro ou fragmentos de ambos os hemisférios, hipocampo, tronco encefálico e cerebelo. Essas amostras devem ser refrigeradas e enviadas em até 24 horas. Caso a chegada ao laboratório demore mais do que esse tempo, as amostras devem ser congeladas, mas deve-se evitar uma sequência de congelamento e descongelamento das amostras. 

É importante ressaltar que apenas laboratórios públicos credenciados podem fazer o diagnóstico laboratorial da raiva, pois esses fazem parte da vigilância do país. 

Dentre as técnicas convencionais para o diagnóstico da raiva, temos: 

  • Imunofluorescência direta: essa técnica usa anticorpos anti nucleocapsídeo para identificar na célula infectada. 
  • Isolamento viral: Inoculação em camundongos neonatos. 

Após termos uma amostra positiva, é realizada a técnica de tipificação, a qual irá descobrir qual a linhagem que estava infectando o animal e qual foi o primeiro infectado. 

É importante lembrarmos da realização do diagnóstico diferencial nesses animais de produção para outras doenças, como: 

  • Intoxicação por chumbo;
  • Intoxicação por sal (ambas intoxicações causam cegueira, um sinal raro no caso de raiva);
  • Deficiência de vitamina A;
  • Listeriose;
  • Encefalites de forma geral;
  • Abscesso em cérebro e medula espinhal.

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Medidas de controle e prevenção da raiva em bovinos

Apesar de ser uma doença de alta letalidade, a vacinação dos animais é uma medida essencial de controle. Ela não é obrigatória, a não ser em casos de epidemia. 

O ministério preconiza o controle populacional dos morcegos, entretanto o IBAMA só controla o Desmodus rotundus. Esse controle é feito com a passagem de anticoagulante nas costas do morcego e pelo fato de terem o hábito de se lamberam há a ingestão do produto e consequentemente a morte do mesmo.

Também existe um método seletivo indireto, que se trata de passar a pasta anticoagulante ao redor da ferida feita pelo morcego no animal, pois nos herbívoros eles possuem o costume de voltar no mesmo local da agressão para morderem novamente. 

Sobre a vacinação dos herbívoros

  • 1ª dose = animais acima de 3 meses. 
  • 2ª dose = reforço após 30 dias da primeira dose.
  • Revacinação anual. 

É imprescindível que adotemos medidas de educação e saúde, a partir do estímulo aos proprietários a notificar a agressão aos animais, a presença de abrigos dos morcegos em suas propriedades e também os casos suspeitos, para que o diagnóstico seja feito e medidas de controle reforçadas na região. 

Por fim, conhecendo mais sobre a doença, reforça o quão importante e eficaz é o controle e a notificação, pois assim é possível proteger a saúde animal, a disseminação da doença, garantir a segurança do rebanho, minimizar impactos econômicos, além de cumprir requisitos legais.

A colaboração entre produtores, médicos veterinários e autoridades de saúde animal é essencial para o sucesso das medidas de controle da doença.

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Descubra o melhor protocolo IATF!

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Independente se você estiver trabalhando em um sistema de produção a pasto ou em confinamento e independente se é uma vaca mestiça ou vaca pura, bons protocolos de IATF têm algumas premissas.

Confira abaixo quais são elas, de acordo com o especialista Guilherme Corrêa.

 

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Principais condições para um bom protocolo IATF

1. Alta progesterona durante a condução do protocolo IATF

Por isso, na maioria das vezes, usamos implantes em nossos protocolos.

2. Baixíssima progesterona no momento da inseminação

Retiramos os implantes e aplicamos a prostaglandina para que a progesterona reduza ao máximo no momento da inseminação. Para isso, nos protocolos de vaca de leite, temos usado duas doses de prostaglandina.

Quando fazemos apenas uma dose de prostaglandina, 30 a 35% das vacas não regridem o corpo lúteo por completo. Ou seja, a progesterona não reduz tanto nessas vacas.

Quando fazemos duas doses de prostaglandina, aumentamos esse número para 95% das vacas reduzindo o corpo lúteo por completo.

Confira o vídeo com o especialista na íntegra:

QUAL O MELHOR PROTOCOLO DE IATF PARA VACAS DE LEITE MESTIÇAS A PASTO? | Rehagro Responde - Leite

3. Alta progesterona após a inseminação

Para alcançar alta progesterona após a inseminação, seria extremamente importante que as vacas tivessem corpo lúteo no início do protocolo porque, fisiologicamente, se essa vaca já ciclou, ela vai ter concentrações muito altas de progesterona, o que é muito bom para a fertilidade do folículo, afirma Guilherme.

Então, o protocolo de IATF tem que ser capaz de sincronizar a emergência da onda, ou seja, a alta progesterona vai conseguir fazer isso e vai conseguir dar qualidade para o meu folículo. 

4. Duração adequada

Precisamos ter um protocolo com uma duração interessante para que tenhamos, lá na frente, um corpo lúteo grande, produzindo altas concentrações de progesterona após a inseminação.

Afinal, qual o melhor protocolo IATF?

Então, não existe um melhor protocolo IATF. Bons protocolos têm essas características e, muito provavelmente, entregarão resultados interessantes.

Bons protocolos de IATF sincronizam 80 a 85% das vacas

Podem existir algumas variações quando vamos trabalhar com pasto e com confinamento.

Por exemplo: em um sistema de produção a pasto, com vacas mestiças, que perdem um pouco mais de condição corporal e que às vezes têm a presença do bezerro ao pé. Nessas situações, o hormônio eCG passa a ganhar importância.

Se você estiver em uma fazenda de gado confinado, holandês, dentro de um composto ou um free stall, o eCG perde a importância.

Então, é importante entender esses conceitos e usar protocolos que tenham essas características. 

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Como aumentar produtividade, lucratividade e a qualidade do leite?

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Descubra como melhorar a dieta das vacas!

Como estimular o consumo de alimentos no manejo alimentar de vacas leiteiras

Ao considerar um manejo alimentar para vacas leiteiras, é fundamental priorizar o estímulo ao consumo de alimentos. O ponto de partida de todo o manejo alimentar deve ser: estimular o consumo de alimentos. É uma abordagem que se reflete de maneira positiva na produção de leite das vacas. Confira quais são os fatores que interferem o consumo de alimentos e as dicas do especialista Prof. João Paulo Pereira.

Espaço de cocho

Esse é um ponto extremamente importante, principalmente quando falamos das fases do período de transição, tanto do pré quanto do pós-parto, quando as vacas estão com edema de úbere, às vezes inchadas, doloridas. Então, temos que garantir para essas vacas um espaço de cocho adequado, para haver a menor queda possível no consumo de alimentos.

Frequência, horário do trato e aproximação de comida

O ideal é fornecer alimento pelo menos 3 vezes ao dia. Algumas fazendas tratam os animais até mesmo 4 vezes ao dia.

Empurrando a comida para estimular essa vaca, não deixando que a comida fique longe do cocho, principalmente em pista de alimentação. Às vezes a vaca vai mexendo na comida e ela vai ficando distante dela e assim, perde a capacidade efetiva de buscar comida. O ideal é fazer a aproximação de 6 a 8 vezes ao dia.

Manejo no período de transição

Esse é um ponto de fundamental importância. Saiba mais sobre o manejo no período de transição com o especialista na área, Prof. Bolivar Faria.

Adaptação social

É um ponto extremamente importante. Bovinos são animais de hábito gregário, ou seja, sempre andam juntos, em grupos. Como todo tipo de animal que possui esse comportamento, tem sempre a vaca que é a dominante do grupo e as que são subordinadas. Então, toda vez que existe uma mudança no lote, uma entrada e saída de animais, isso causa um transtorno social naquele grupo até que se restabeleça a nova hierarquia. Quanto menos mexemos nessa hierarquia, haverão menos brigas, menos disputas e maior vai ser a estabilidade social e, consequentemente, melhor o consumo.

Qualidade da forragem

Qualidade de forragem é fundamental em vaca de leite. Quando falamos de forragem, um dos pontos que não podemos esquecer é que uma boa forragem para uma vaca de leite vai ter baixo teor de fibras, porque isso vai possibilitar que haja uma alta ingestão de matéria seca oriunda de forragem.

Lembrando que um dos limitadores de consumo nos ruminantes é o enchimento do rúmen.

Quando ocorre o enchimento ruminal, uma parte do alimento que causa essa distensão está relacionada à quantidade de fibra e à qualidade dessa fibra. Então, se tenho um alimento com menor teor de fibra que tenha uma fibra de boa qualidade, menos tempo ela vai ficar no rúmen da vaca e, consequentemente, mais ela consegue ingerir.

Condição corporal ao parto

É um ponto extremamente importante no manejo alimentar. A vaca precisa estar em boa condição no momento do parto.

Conforto

É muito importante o conforto de modo geral: térmico, de cama, espaçamento de cochos. Aumente seu lucro na produção de leite! Já pensou em aprender mais sobre nutrição, reprodução, sanidade, criação de bezerras, controle da mastite e qualidade do leite e muito mais com os melhores consultores do mercado? Isso é possível!

Esse é apenas um pequeno resumo sobre a importância do manejo alimentar de vacas leiteiras. Se você deseja realmente se aprofundar no assunto e obter todo o conhecimento necessário para aprimorar a produção de leite em sua fazenda, não deixe de conhecer o Curso Gestão na Pecuária Leiteira, que oferece aulas práticas e aplicáveis à realidade da sua propriedade, com suporte dedicado e encontros online ao vivo com professores especializados. Clique no link para saber mais!

Dicas para estimular o consumo de alimentos

Neste artigo, falaremos sobre algumas práticas que podem contribuir para estimular o consumo de alimentos. Um dos pontos mais importantes no manejo alimentar é a estimulação do consumo, e vamos discutir estratégias para alcançar esse objetivo de forma eficaz. Siga conosco e descubra como otimizar o consumo de alimentos em sua produção.

Espaço de cocho

Oferecer um espaço de cocho adequado é fundamental para garantir o menor declínio possível no consumo de alimentos, principalmente no período de transição, pré e pós-parto. Fornecer um ambiente confortável e amplo para as vacas se alimentarem é essencial para estimular o consumo.

Frequência, horário do trato e aproximação de comida

O ideal é fornecer alimento pelo menos 3 vezes ao dia, podendo chegar a 4 vezes em algumas fazendas. Além disso, é importante manter a comida próxima aos animais e se certificar de que elas estão se alimentando adequadamente.

Manejo no período de transição

Um manejo adequado durante o período de transição é crucial para garantir que as vacas mantenham o consumo de alimentos. Estratégias específicas para essa fase podem ser determinantes para o estímulo da ingestão de nutrientes.

Como garantir a qualidade da forragem?

A qualidade da forragem desempenha um papel fundamental no consumo de alimentos pelas vacas. É importante garantir que a forragem oferecida seja de alta qualidade, com baixo teor de fibras e boa digestibilidade.

Condição corporal ao parto

Manter a vaca em boa condição corporal ao se aproximar do momento do parto é essencial para assegurar que ela esteja preparada para o período de lactação, garantindo o consumo de alimentos necessário para sua saúde e produção de leite.

Por que o conforto é tão importante?

O conforto dos animais tem um impacto significativo no consumo de alimentos. Certificar-se de que as vacas desfrutem de um ambiente confortável, seja térmico, de cama ou no espaço de cochos, pode contribuir positivamente para o estímulo da ingestão de alimentos e, consequentemente, para o aumento da produção de leite.

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Perguntas frequentes sobre estímulo ao consumo de alimentos

1. Como o manejo alimentar pode afetar o consumo de alimentos pelas vacas?

O manejo alimentar pode influenciar significativamente o consumo de alimentos pelas vacas, desde a qualidade da forragem oferecida até o ambiente em que elas se alimentam.

2. É possível estimular o consumo de alimentos em vacas em diferentes fases do ciclo reprodutivo?

Sim, é possível adotar práticas específicas para estimular o consumo de alimentos em vacas em diferentes fases do ciclo reprodutivo, adaptando o manejo alimentar às necessidades específicas de cada fase.

3. Como a qualidade da forragem pode impactar o consumo de alimentos pelas vacas?

A qualidade da forragem desempenha um papel crucial no consumo de alimentos pelas vacas, influenciando diretamente a ingestão de nutrientes e, consequentemente, a produção de leite.

4. Qual a relação entre a condição corporal das vacas e o consumo de alimentos?

A condição corporal das vacas está diretamente relacionada ao consumo de alimentos, sendo fundamental para garantir que elas recebam os nutrientes necessários para o bom desempenho produtivo.

5. Por que o conforto dos animais é importante para o estímulo ao consumo de alimentos?

O conforto dos animais é crucial para o estímulo ao consumo de alimentos, pois um ambiente confortável contribui positivamente para o bem-estar das vacas e, por consequência, para a ingestão adequada de nutrientes.

1. Espaço de cocho

Esse é um ponto extremamente importante, principalmente quando falamos das fases do período de transição, tanto do pré quanto do pós-parto, quando as vacas estão com edema de úbere, às vezes inchadas, doloridas.

Então, temos que garantir para essas vacas um espaço de cocho adequado, para haver a menor queda possível no consumo de alimentos.

2. Frequência, horário do trato e aproximação de comida

O ideal é fornecer alimento pelo menos 3 vezes ao dia. Algumas fazendas tratam os animais até mesmo 4 vezes ao dia.

Empurrando a comida para estimular essa vaca, não deixando que a comida fique longe do cocho, principalmente em pista de alimentação. Às vezes a vaca vai mexendo na comida e ela vai ficando distante dela e assim, perde a capacidade efetiva de buscar comida. O ideal é fazer a aproximação de 6 a 8 vezes ao dia.

3. Manejo no período de transição

Esse é um ponto de fundamental importância. Saiba mais sobre o manejo no período de transição com o especialista na área, Prof. Bolivar Faria, com o vídeo a seguir:

O QUE É O PERÍODO DE TRANSIÇÃO EM VACAS LEITEIRAS? | Por Dentro do Ensino - Leite

4. Adaptação social

É um ponto extremamente importante. Bovinos são animais de hábito gregário, ou seja, sempre andam juntos, em grupos.

Como todo tipo de animal que possui esse comportamento, tem sempre a vaca que é a dominante do grupo e as que são subordinadas. Então, toda vez que existe uma mudança no lote, uma entrada e saída de animais, isso causa um transtorno social naquele grupo até que se restabeleça a nova hierarquia.

Quanto menos mexemos nessa hierarquia, haverão menos brigas, menos disputas e maior vai ser a estabilidade social e, consequentemente, melhor o consumo.

5. Qualidade da forragem

Qualidade de forragem é fundamental em vaca de leite. Quando falamos de forragem, um dos pontos que não podemos esquecer é que uma boa forragem para uma vaca de leite vai ter baixo teor de fibras, porque isso vai possibilitar que haja uma alta ingestão de matéria seca oriunda de forragem.

Lembrando que um dos limitadores de consumo nos ruminantes é o enchimento do rúmen. Quando ocorre o enchimento ruminal, uma parte do alimento que causa essa distensão está relacionada à quantidade de fibra e à qualidade dessa fibra.

Então, se tenho um alimento com menor teor de fibra que tenha uma fibra de boa qualidade, menos tempo ela vai ficar no rúmen da vaca e, consequentemente, mais ela consegue ingerir.

6. Condição corporal ao parto

É um ponto extremamente importante no manejo alimentar. A vaca precisa estar em boa condição no momento do parto.

7. Conforto

É muito importante o conforto de modo geral: térmico, de cama, espaçamento de cochos.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Tratamento de mastite em vacas: descubra como!

Como Tratar Mastite em Vacas e Evitar Prejuízos

Você já se deparou com casos de mastite em vacas na sua fazenda e ficou sem saber como lidar com isso? Saiba como tratar mastite de forma eficaz e evitar possíveis prejuízos com as nossas dicas!

Cuidados e Tratamento

Quando diagnosticada a mastite em vacas, é crucial agir com rapidez e eficiência para minimizar o impacto negativo na produção de leite. A primeira atitude é garantir que o leite contaminado não seja misturado com o leite saudável das outras vacas, evitando contaminações e prejuízos na qualidade do produto.

Antibióticos e Tratamento Adequado

Dúvidas quanto ao uso imediato de antibióticos no tratamento da mastite são comuns, mas é importante considerar que o período de carência é extenso, o que resultaria no descarte do leite e prejuízo financeiro para o produtor. Por isso, o uso criterioso de antibióticos evita perdas significativas na produção.

Diagnosticando a Necessidade de Tratamento

Uma ferramenta essencial para a tomada de decisão é a cultura microbiológica. Realizar a cultura do leite do animal na própria fazenda e obter o resultado em 24 horas permite determinar a necessidade de tratamento. Em muitos casos, cerca de 50% a 60% das ocorrências de mastite não exigem intervenção.

Prejuízos para o Produtor

Deixar de tratar a mastite pode acarretar grandes prejuízos, já que a produção de leite pode ser afetada negativamente. A cada caso clínico não tratado, o animal pode perder em média 200 litros de leite, o que impacta diretamente na lucratividade do produtor.

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Entenda a gravidade da mastite em vacas

A mastite é um problema sério que pode afetar a produção de leite e gerar prejuízos significativos para os produtores de leite. Evitar a mastite e tratar animais diagnosticados é crucial para garantir a saúde do rebanho e a qualidade do leite. Continue lendo para entender mais sobre a importância do tratamento da mastite em vacas e como isso pode afetar o seu negócio.

Melhores práticas para o tratamento de mastite

Quando um animal é diagnosticado com mastite, é crucial adotar uma abordagem cuidadosa e eficaz para garantir o tratamento correto. O uso de antibióticos e outras práticas para minimizar os prejuízos e garantir a qualidade do leite são fundamentais para proteger o rebanho e os resultados financeiros da sua fazenda.

Os impactos do tratamento adequado da mastite

O tratamento adequado da mastite tem impactos significativos na produção de leite e no bem-estar dos animais. Além disso, investir em boas práticas de tratamento pode reduzir os custos com medicamentos e garantir a saúde do rebanho a longo prazo.

Minimizando os prejuízos com a mastite

Evitar que o leite contaminado de vacas com mastite seja misturado com o restante do tanque é crucial para preservar a qualidade do produto. Além do mais, o uso de ferramentas de cultura microbiológica pode ajudar na identificação da necessidade de tratamento em casos de mastite, evitando prejuízos desnecessários.

Proteja o seu rebanho e melhore a produção de leite

Evitar e tratar a mastite em vacas é fundamental para garantir a saúde do rebanho e a qualidade do leite produzido.

Ao investir no tratamento adequado da mastite, é possível proteger o seu negócio e garantir resultados financeiros mais consistentes a longo prazo. Mantenha-se informado sobre as melhores práticas de tratamento e invista na saúde do seu rebanho para alcançar a máxima eficiência na produção de leite.

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Como tratar a mastite em vacas

A mastite em vacas é um problema sério para os produtores de leite. Além de impactar a saúde das vacas, a mastite pode afetar também a qualidade e quantidade do leite produzido, gerando prejuízos consideráveis.

Por que a cultura microbiológica é importante?

A cultura microbiológica é fundamental para determinar se é necessário tratar a vaca com mastite. Com essa análise, é possível identificar se o tratamento é necessário, evitando o desperdício de dinheiro e garantindo a saúde do animal.

Qual o prejuízo para o produtor?

O prejuízo para o produtor de leite pode ser significativo, especialmente se a mastite não for tratada de maneira adequada. A perda na produção de leite pode ser considerável, impactando diretamente os lucros do produtor.

Como minimizar o prejuízo com o tratamento da mastite?

Para minimizar prejuízos com o tratamento da mastite, é crucial que o produtor tenha acesso à cultura microbiológica, para determinar se o tratamento é necessário. Além disso, buscar orientação especializada é fundamental para garantir o melhor resultado no tratamento da mastite em vacas.

Como aumentar o lucro na produção de leite?

Para aumentar o lucro na produção de leite, é essencial investir em conhecimento e práticas produtivas eficientes. O Curso Gestão na Pecuária Leiteira oferece a oportunidade de aprender com os melhores consultores do mercado, aplicando conhecimentos práticos e obtendo resultados expressivos na produção de leite. Não perca essa chance de se destacar na pecuária leiteira!

FAQs

1. Qual é a importância da cultura microbiológica no diagnóstico da mastite?

A cultura microbiológica é essencial para determinar se o tratamento é necessário, evitando o desperdício de dinheiro e garantindo a saúde das vacas.

2. Quais são os prejuízos para o produtor em caso de mastite não tratada?

Os prejuízos podem ser significativos, com perda na produção de leite e impacto direto nos lucros do produtor.

3. Como minimizar prejuízos com o tratamento da mastite?

Ter acesso à cultura microbiológica e buscar orientação especializada são formas eficazes de minimizar prejuízos com o tratamento da mastite.

4. O que é necessário para aumentar o lucro na produção de leite?

Investir em conhecimento e práticas produtivas eficientes, como o Curso Gestão na Pecuária Leiteira, é fundamental para aumentar o lucro na produção de leite.

5. Como o Curso Gestão na Pecuária Leiteira pode contribuir para o sucesso na produção de leite?

O curso oferece a oportunidade de aprender com os melhores consultores do mercado, aplicando conhecimentos práticos e obtendo resultados expressivos na produção de leite.

Em casos de mastite em vacas, uma boa conduta e tratamento são muito importantes. Quando você passa por isso na sua fazenda, têm dúvidas de como procedes para evitar prejuízos? Saiba como tratar mastite neste artigo!

Devo fazer o tratamento com antibiótico imediatamente quando for diagnosticada a mastite?

Pois o período de carência é grande e provavelmente esse leite vai ser descartado e o produtor vai ficar no prejuízo. Como minimizar esse prejuízo?

A vaca deu mastite? Algo tem que ser feito.”, afirma o especialista Prof. Nathan Fontoura.

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Primeiramente, o leite dessa vaca não pode mais ser jogado para o tanque e ser misturado com o leite saudável das demais vacas. Por quê?

  1. Porque esse leite não é próprio para consumo humano;
  2. Porque esse leite tem altíssima Contagem de Células Somáticas (CCS) e alterações em sua composição, o que também afetaria a média do leite bom da fazenda.

Sobre o tratamento ou não, o correto hoje é que a gente tenha uma ferramenta que se chama cultura microbiológica na fazenda.

Manual de controle da mastite

O ideal é que realizemos a cultura do leite do animal na própria fazenda. Nesse sentido, 24 horas após a realização dessa cultura, fazemos a leitura do resultado e aí sim, tenho a resposta correta se o animal deve ser tratado ou não.

Hoje em dia, cerca de 50% a 60% dos casos de mastite que temos encontrado nas fazendas no Brasil não precisam de tratamento.

Porém, se eu não tenho a ferramenta de cultura microbiológica disponível na fazenda, ou se eu não tenho acesso a esse tipo de ferramenta, aí preciso tratar 100% dos casos, e de maneira mais rápida.

Confira a explicação do Prof. Nathan no vídeo abaixo:

COMO TRATAR UMA VACA COM MASTITE? | Rehagro Responde - Leite

Qual o prejuízo para o produtor?

O maior prejuízo é se ele não tratar esse animal que precisa de tratamento e o animal diminuir sua produção.

Para cada caso clínico que o animal tem na lactação, o animal perde, em média, 200 litros de leite no restante da lactação caso tenhamos uma cura clínica e microbiológica perfeita, dentro do desejado.

Caso não tenhamos essa cura da maneira correta, provavelmente, a perda de produção de leite nesse animal vai ser ainda maior.

Em outras palavras, ao invés de perder 150, 200 litros, pode perder 250, 400, 500 litros de leite ou até mesmo o quarto mamário pode ser perdido na totalidade.

Portanto, se eu não tenho a ferramenta de cultura microbiológica na fazenda, eu devo iniciar imediatamente o tratamento desse animal com o protocolo mais recomendado, deixado pelo veterinário na fazenda.

Caso eu tenha acesso à cultura microbiológica, em até 24 horas eu tenho a correta resposta se devo tratar ou não e qual é o tratamento mais adequado naquele caso clínico.

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Nutrição ideal para vacas leiteiras

Boas práticas na nutrição de bovinos leiteiros

A nutrição é crucial para a produção de bovinos leiteiros, influenciando diretamente seu desempenho produtivo e reprodutivo, saúde e bem-estar.

Exigências nutricionais dos bovinos leiteiros

É essencial fornecer uma dieta balanceada com quantidades adequadas de energia, proteínas, minerais e vitaminas para atender às necessidades demandadas por bovinos leiteiros.

Energia

O manejo para a produção de leite em bovinos leiteiros, exige atenção especial no manejo da alimentação, com fatores como o controle físico e quimiostático afetando diretamente as práticas alimentícias.

Carboidratos

Em bovinos leiteiros, os carboidratos fibrosos e não fibrosos são de essencial importância para a dieta dos animais, sendo a inclusão de oleaginosas fundamental para aumentar a densidade energética da dieta.

Lipídeos

Os lipídeos são fontes ricas em energia, podendo ser um aliado para otimizar o desempenho produtivo dos animais, porém, requer atenção aos tipos fornecidos para não causar efeitos negativos.

Proteínas

Microrganismos responsáveis pelo metabolismo proteico no rúmen são influenciados pela estrutura da proteína da dieta, sendo a PNDR a segunda maior fonte de aminoácidos absorvidos pelo animal.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A nutrição é um dos fatores mais importantes para a produção de bovinos leiteiros. Estabelecer o manejo nutricional, sanitário, reprodutivo e condições de conforto animal adequados, é essencial para garantir o bom desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, além de sua saúde e bem-estar. 

As exigências nutricionais dos bovinos variam de acordo com a fase de produção, sexo, peso corporal, condições ambientais e outros fatores.

Para atender às necessidades dos animais, é importante fornecer uma dieta balanceada, que contenha todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas.

Os objetivos ao se formular rações para vacas leiteiras, são propiciar aos animais condições para produzir altas quantidades de leite, teores elevados de gordura, proteína e lactose, compatíveis com o sistema de produção adotado, assim como permitir que tenham escore de condição adequados para cada fase do ciclo produtivo e alta eficiência reprodutiva.

Consumo de alimentos

Um dos fatores determinantes para o sucesso do programa nutricional é garantir que a vaca leiteira apresente consumo adequado de alimentos, não bastando apenas oferecer alimentação balanceada para os animais. Vários fatores relacionados ao manejo nutricional diário da propriedade possuem reflexo direto na ingestão de alimentos pela vaca, como:

Ilustração com os fatores que afetam a ingestão de matéria seca pelas vacas

Figura 1. Fatores que afetam a IMS em vacas em lactação e a importância relativa destes. Fonte: Roseler (1998).

Mesmo com os avanços no conhecimento das áreas de nutrição, formulação e balanceamento de dietas, como a adequação de proteínas degradável (PDR) e não degradável (PNDR) no rúmen, balanceamento de aminoácidos essenciais, ajustes nos carboidratos fibrosos e não fibrosos e o uso de aditivos nas rações, o aumento na ingestão de matéria seca pode não surtir efeito positivo em produção de leite. Isso tudo em razão dos fatores relacionados aos manejos nutricionais inadequados, surtindo efeitos negativos sobre o consumo dos animais.

No caso de animais mantidos em sistemas de pastagens, apesar da produção menor de leite, o desafio em busca da otimização do consumo não é menos importante que nos sistemas em confinamento.

O manejo do solo, planta e animal são extremamente complexos e refletem diretamente no consumo de forragem do animal.

O manejo da forragem possui grande impacto no consumo afetando na capacidade de colheita da forragem. A proporção de folhas e hastes, a altura e a densidade são os fatores que, além de alterar o consumo, também podem alterar a estrutura do pasto.

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O consumo de matéria seca (CMS) pelos bovinos é controlado por dois mecanismos:

  1. Controle físico: é realizado por sensores localizados no rúmen, que monitoram o volume e a distensão do órgão. Quando o rúmen está cheio, os sensores enviam sinais ao cérebro, que reduzem o apetite do animal. Este mecanismo atua quando a digestibilidade do alimento e inferior a 68%.
  2. Controle quimiostático: é regulado pela ingestão de energia do animal, sendo este mecanismo acionado quando a digestibilidade da dieta é superior a 68%. O consumo de alimento começa a cair, mas em função da sua densidade energética alta, o consumo de energia continua crescendo inibindo o consumo dos animais.

Regulação do consumo de alimentos dos bovinosRegulação do consumo de alimentos dos bovinos

Figura 2. Regulação do consumo de alimentos. Fonte: Hafez e Dyer (1969).

Os alimentos de baixa digestibilidade são os que exercem as maiores restrições na ingestão de matéria seca devido a sua lenta passagem através do rúmen e do sistema digestivo. O rúmen possui receptores de tensão e de estiramento em suas paredes, que afetam negativamente a ingestão de matéria seca, de acordo com o volume e o peso da digesta acumulada. 

As vacas leiteiras são animais de alta exigência nutricional. Durante a lactação, para produção de leite, grande parte dos nutrientes ingeridos são destinados para esta finalidade, já no caso de animais jovens, os nutrientes serão destinados para o crescimento e desenvolvimento. Para isso é necessária uma dieta balanceada com quantidades adequadas de nutrientes e de boa qualidade.

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Exigências nutricionais dos bovinos

Os nutrientes exigidos pelos bovinos são energia, proteínas, minerais e vitaminas, sendo a energia o nutriente de maior quantidade, seguido das proteínas, minerais e por último as vitaminas.

Energia

A energia pode ser obtida a partir do metabolismo de carboidratos, seguidos de lipídeos e das proteínas. Existem várias medidas de energia, como energia bruta, energia digestível, energia metabolizável e a energia líquida.

Energia Bruta (EB) é a energia total gerada por um alimento. Parte da energia bruta consumida pelo animal é digerida e absorvida pelo trato gastrointestinal, enquanto a fração não digestiva é excretada através das fezes. A parte da energia bruta digerida é denominada Energia Digestível (ED). Parte da energia digestível é perdida na forma de gases e através da urina. A diferença entre a energia digestível e as perdas, é denominada de Energia Metabolizável (EM)

Por meio dos processos de fermentação dos alimentos no rúmen, digestão e absorção nos intestinos, síntese de compostos nos tecidos e síntese e excreção de produtos não utilizáveis, ocorre produção de calor, denominado de Incremento Calórico (IC). A EM é descontada do IC resultando na Energia Líquida (EL). A EL por sua vez pode ser dividida em duas frações

  • Energia gasta com metabolismo basal e atividade voluntária, denominado de Energia Líquida de manutenção (ELm).
  • Energia retida na forma de tecido corporal, leite e tecido fetal denominada de Energia Líquida retida (ELr) que também pode ser expressa como energia líquida de lactação (ELI) uma vez que a eficiência de utilização da energia metabolizável é igual tanto para a produção de leite como para o ganho de peso.

Carboidratos

Os carboidratos são os principais componentes das forragens e alimentos concentrados ingeridos pelos bovinos e por isso, constituem as principais fontes de energias para vacas em lactação. Para a nutrição de ruminantes os carboidratos são divididos em dois grupos

  • Carboidratos Fibrosos (CF), que são a hemicelulose e celulose constituintes da parede celular dos vegetais
  • Carboidratos Não Fibrosos (CNF), que são o amido, açucares e pectina.

 Os CNF são sempre mais digestíveis que os CF.

O procedimento utilizado para a determinação de fibra para os ruminantes é por meio da determinação de Fibra em Detergente Neutro (FDN) do alimento.

Durante a análise bromatológica ao expor o alimento ao detergente neutro, o amido, açúcares e pectina são solubilizados pela solução, permanecendo apenas a fração da celulose, hemicelulose e lignina. Portanto, a fração de FDN é interpretada como a fração de CF.

No rúmen, o processo de fermentação transforma os CF e aos CNF em, principalmente: ácidos graxos voláteis (AGV), acético, propiônico e butírico. 

Além disso, são produzidos ácidos graxos de cadeia ramificada, gás carbônio, metano e amônia. O metano é eructado pelo animal e pode representar perda de até 12% da energia ingerida. Os AGV’s representam cerca de 60 a 70% da energia absorvida pela vaca leiteira, podendo ser ainda mais altos em animais mantidos exclusivamente a pasto. 

Do total de CF ingeridos, entre 30 a 50% são fermentados no rúmen pelos microrganismos com produção de AGV e outros compostos. Os AGV’s são absorvidos pela parede do rúmen e a fração não digestível no trato gastrointestinal dos CF é eliminada nas fezes. Dos CNF’s, cerca de 95% são fermentados no rúmen para produção de AGV’s. Portanto esses carboidratos são prontamente disponíveis para o crescimento microbiano no rúmen.

Para vacas leiteiras dependendo da fonte e forma de processamento dos grãos que possuem amido, de 40% a 80% do amido ingerido é fermentado diretamente no rúmen (Tabela 1).

O amido não digerido passa para o intestino delgado onde sofrerá ataque das enzimas amilolíticas secretadas pelo pâncreas e intestino do bovino, sendo quebrado até glicose que será absorvida e posteriormente metabolizada no fígado.

O restante não digerido, ao chegar no intestino grosso será novamente fermentado e para produção de AGV’s, os quais serão absorvidos pela parede do intestino e atingem o fígado pela veia porta.

Tabela com digestibilidade do amido do grão de milho sob diferentes métodos de processamento.Tabela com digestibilidade do amido do grão de milho sob diferentes métodos de processamento.

Tabela 1. Digestibilidade do amido do grão de milho sob diferentes métodos de processamento.

Vacas em lactação possuem alta exigência por glicose, sendo a maior parte provinda da gloconeogênse hepática. O fígado utiliza os ácidos propiônicos e o ácido lático produzidos no rúmen e parte dos aminoácidos absorvidos pelo intestino pelo intestino delgado, para sintetizar glicose, que é liberada para os demais tecidos dos animais.

Lipídeos

A principal função de se fornecer lipídeos para bovinos é que eles são ricos em energia.

As forragens de modo geral contêm teores baixos de extrato etéreo, entre 1 e 4%, sendo que ácidos graxos representam menos de 50% deste. As dietas normalmente consumidas pelos bovinos têm entre 2 a 3% de extrato etéreo. 

A principal forma de aumentar a densidade energética da dieta com a adição de gordura, é através da inclusão de oleaginosas, como o caroço de algodão ou a soja grão.

Como essas fontes contêm 18 a 20% dei extrato etéreo, a adição de 10% dessas oleaginosas na dieta, aumenta os valores totais da dieta entre 4 a 5% de extrato etéreo na matéria seca.

A adição de gordura é reconhecidamente positiva na dieta de vacas, dadas as condições ambientais e a variabilidade na qualidade de forragens (digestibilidade da fibra como sendo o maior limitante) e a qualidade dos grãos. Porém, deve-se ter cautela em relação ao tipo de gordura que será fornecido às vacas em lactação.

O excesso de gordura insaturada (fontes vegetais) apresenta efeito negativo na função retículo-ruminal, reduzindo a fermentação das frações fibrosas dos alimentos, principalmente volumosos.

Isso induz a uma consequente redução no consumo de MS, resultando também em queda na produção e no teor de gordura do leite. 

Mistura de gorduras saturadas e insaturadas representa a melhor opção. Se as gorduras ditas protegidas ou inertes estão sendo fornecidas, é importante conhecer a digestibilidade do produto. Segundo estudos, parece que algumas gorduras ricas em ácido esteárico têm baixa digestibilidade no intestino delgado. 

Proteínas

O metabolismo proteico no rúmen é proveniente da atividade metabólica dos microrganismos ruminais sendo que, a estrutura da proteína da dieta é considerada um fator chave deste metabolismo, determinando a susceptibilidade das proteases microbianas e, portanto, a degradabilidade.

A proteína bruta contida nos alimentos dos ruminantes é composta por uma fração degradável no rúmen (PDR) e uma fração não degradável no rúmen (PNDR).

A degradação de proteínas no rúmen ocorre através da ação de enzimas secretadas pelos microrganismos ruminais, transformando a PDR em pepitídeos, aminoácidos (AA) e amônia. Estes compostos nitrogenados serão utilizados para produção de proteína microbiana e multiplicação celular. 

Quando a velocidade de degradação ruminal da proteína excede a velocidade de utilização dos compostos nitrogenados para síntese microbiana, ocorre o excesso de amônia no rúmen. Esta amônia atravessa a parede ruminal, chegando ao fígado onde será convertida em ureia e pode ser excretada via urina e leite ou reciclada.

Ilustração do metabolismo proteico em bovinosIlustração do metabolismo proteico em bovinos

Figura 3. Visão geral do metabolismo proteico em bovinos. Fonte: Wattiaux (2002)

A maioria do suprimento de proteína que chega no intestino delgado em ruminantes é proveniente da síntese de proteína microbiana (PMic), sendo cerca de 60% dos AAs absorvidos no intestino delgado é de origem microbiana e o restante, 40%, proveniente da PNDR da dieta.

A proteína não degradada no rúmen (PNDR), é a segunda maior fonte de AAs absorvidos pelo animal. A PNDR passa pelo rúmen sendo quebrada a AAs no intestino delgado. Esses AAs são absorvidos e utilizados posteriormente pelos músculos e outros tecidos na síntese proteica. Assim, ambas as frações PDR e PNDR são de fundamental importância para a formulação de dietas balanceadas.

No final, a nutrição proteica de ruminantes não se baseia em PB, NNP, PDR ou PNDR, mas sim por AA’s, que serão utilizados pelos tecidos para seu metabolismo.

Por esta razão, o valor nutricional da proteína metabolizável para ruminantes depende principalmente do seu perfil de AA’s. Isso demonstra o porquê da superioridade no uso da PMic pelo metabolismo da vaca, uma vez que este é equilibrado na maioria dos aminoácidos em relação a proteína do leite ou do tecido muscular. 

A otimização da síntese de proteínas microbiana no rúmen, representa um uso eficiente da PDR, menor perda de amônia e menor excreção de ureia, menor necessidade de PNDR da dieta e maior fluxo de proteínas metabolizáveis com perfil de aminoácidos adequados para o intestino.

Visão geral dos fatores que afetam a síntese microbianaVisão geral dos fatores que afetam a síntese microbiana

Figura 4. Visão geral dos fatores que afetam a síntese microbiana. Fonte: Kozloski (2011).

Fatores relacionados ao metabolismo ruminal, como taxa de passagem e pH, também afetam a degradabilidade da proteína. O aumento da taxa de passagem, causado por aumento no consumo de matéria seca ou pelo processamento do alimento diminui o tempo de retenção do alimento no rúmen e assim pode aumentar o seu teor de PNDR. 

O pH ruminal pode alterar a solubilidade da PB, assim como afetar a digestão ruminal da fibra e interferir com o acesso microbiano à molécula de proteína. Além desses fatores, a concentração de carboidratos da dieta interfere diretamente na síntese de PMic, uma vez que os microrganismos utilizam do esqueleto de carbono proveniente da digestão desses compostos para a formação das proteínas microbianas.

Em resumo, as exigências nutricionais de bovinos leiteiros são complexas e variam de acordo com a fase de produção, peso corpora, ECC, ambiente em que o animal se encontra e outros fatores. Para atender a estas necessidades, é de extrema importância fornecer uma dieta balanceada, para garantir o bom desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, além de saúde e bem-estar.

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Perguntas Frequentes sobre a Nutrição dos Bovinos Leiteiros

O que é a nutrição para a produção de bovinos leiteiros?

A nutrição é um dos fatores mais importantes para a produção de bovinos leiteiros. Estabelecer o manejo nutricional, sanitário, reprodutivo e condições de conforto animal adequados, é essencial para garantir o bom desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, além de sua saúde e bem-estar.

Quais são as exigências nutricionais dos bovinos?

As exigências nutricionais dos bovinos variam de acordo com a fase de produção, sexo, peso corporal, condições ambientais e outros fatores. Para atender às necessidades dos animais, é importante fornecer uma dieta balanceada, que contenha todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas.

Qual é o consumo adequado de alimentos para as vacas leiteiras?

Um dos fatores determinantes para o sucesso do programa nutricional é garantir que a vaca leiteira apresente um consumo adequado de alimentos. Vários fatores relacionados ao manejo nutricional diário da propriedade possuem reflexo direto na ingestão de alimentos pela vaca.

Quais são os mecanismos de controle do consumo de alimentos?

O consumo de matéria seca pelos bovinos é controlado por dois mecanismos: controle físico e controle quimiostático. Esses mecanismos são regulados por sensores que monitoram o volume e a distensão do órgão ruminal, assim como pela ingestão de energia do animal.

#Fim do Artigo#

A nutrição é um dos fatores mais importantes para a produção de bovinos leiteiros. Estabelecer o manejo nutricional, sanitário, reprodutivo e condições de conforto animal adequados, é essencial para garantir o bom desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, além de sua saúde e bem-estar. 

As exigências nutricionais dos bovinos variam de acordo com a fase de produção, sexo, peso corporal, condições ambientais e outros fatores.

Para atender às necessidades dos animais, é importante fornecer uma dieta balanceada, que contenha todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas.

Os objetivos ao se formular rações para vacas leiteiras, são propiciar aos animais condições para produzir altas quantidades de leite, teores elevados de gordura, proteína e lactose, compatíveis com o sistema de produção adotado, assim como permitir que tenham escore de condição adequados para cada fase do ciclo produtivo e alta eficiência reprodutiva.

Consumo de alimentos

Um dos fatores determinantes para o sucesso do programa nutricional é garantir que a vaca leiteira apresente consumo adequado de alimentos, não bastando apenas oferecer alimentação balanceada para os animais. Vários fatores relacionados ao manejo nutricional diário da propriedade possuem reflexo direto na ingestão de alimentos pela vaca, como:

Ilustração com os fatores que afetam a ingestão de matéria seca pelas vacas

Figura 1. Fatores que afetam a IMS em vacas em lactação e a importância relativa destes. Fonte: Roseler (1998).

Mesmo com os avanços no conhecimento das áreas de nutrição, formulação e balanceamento de dietas, como a adequação de proteínas degradável (PDR) e não degradável (PNDR) no rúmen, balanceamento de aminoácidos essenciais, ajustes nos carboidratos fibrosos e não fibrosos e o uso de aditivos nas rações, o aumento na ingestão de matéria seca pode não surtir efeito positivo em produção de leite. Isso tudo em razão dos fatores relacionados aos manejos nutricionais inadequados, surtindo efeitos negativos sobre o consumo dos animais.

No caso de animais mantidos em sistemas de pastagens, apesar da produção menor de leite, o desafio em busca da otimização do consumo não é menos importante que nos sistemas em confinamento.

O manejo do solo, planta e animal são extremamente complexos e refletem diretamente no consumo de forragem do animal.

O manejo da forragem possui grande impacto no consumo afetando na capacidade de colheita da forragem. A proporção de folhas e hastes, a altura e a densidade são os fatores que, além de alterar o consumo, também podem alterar a estrutura do pasto.

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Entenda o Protocolo IATF e suas vantagens

As biotecnologias reprodutivas como ferramenta na pecuária leiteira

A utilização das biotecnologias reprodutivas tem se mostrado um importante avanço na pecuária leiteira, trazendo inúmeros benefícios para a reprodução do rebanho. A otimização da reprodução é crucial para melhorar os índices zootécnicos e a saúde financeira das propriedades. Dentro desse contexto, a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) se destaca, contribuindo de maneira significativa nos programas reprodutivos das fazendas.

O que é o protocolo IATF?

A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) consiste em uma ferramenta reprodutiva que possibilita a inseminação de vacas e novilhas em uma data pré-determinada. Esse procedimento se baseia em protocolos hormonais, os quais visam sincronizar a onda folicular e, consequentemente, a ovulação das fêmeas bovinas. O objetivo é garantir que a inseminação seja realizada em boas condições e no momento adequado do ciclo estral.

Quais os tipos de protocolos de IATF?

Atualmente, existem várias opções de protocolos reprodutivos, todos baseados em variações do protocolo Ovsynch. Esses protocolos foram aprimorados ao longo do tempo com a inclusão de novos hormônios, como estradiol e progesterona, proporcionando diferentes opções de protocolos. O importante a se considerar é que não há um protocolo de IATF milagroso, mas sim aquele que melhor se adapta à realidade da propriedade.

Boas práticas para condução da IATF na pecuária leiteira

Para garantir a eficácia dos protocolos de IATF, esses devem estar inseridos em uma rotina reprodutiva bem planejada e estruturada, seguindo critérios específicos. A condução dos protocolos deve fazer parte de uma estratégia reprodutiva e estar associada a outros recursos para garantir resultados interessantes de concepção do rebanho.

Protocolos IATF como recursos na potencialização da reprodução

Os protocolos de IATF são fundamentais como ferramenta para potencializar a reprodução do rebanho, mas não devem ser implementados de forma isolada. É necessário estruturar um programa reprodutivo estratégico, onde os protocolos de IATF atuem de forma associada a outros recursos, visando obter os melhores resultados.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

As biotecnologias reprodutivas representam um importante avanço, com grandes benefícios para a pecuária leiteira. Otimizar a reprodução do rebanho no intuito de aperfeiçoar os índices zootécnicos é um ponto fundamental para melhorar o faturamento e a saúde financeira de qualquer propriedade.

Seguindo essa premissa, o recurso da inseminação artificial em tempo fixo, também conhecido como IATF, contribui em grande escala nos programas reprodutivos das fazendas.

Mas o que é a IATF? Quais são os seus objetivos? E quais os seus benefícios? Como encaixar a IATF na rotina da fazenda?

Acompanhe o artigo e descubra a resposta para essas e outras questões relacionadas a inseminação em tempo fixo em fazendas leiteiras.

 

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O que é protocolo IATF?

A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) consiste em uma ferramenta reprodutiva capaz de fornecer condições para que vacas e novilhas sejam inseminadas em uma data pré-determinada.

A base da IATF são os protocolos hormonais que, em resumo, se baseiam na utilização de hormônios específicos em dias previamente estabelecidos.

O principal objetivo dos protocolos hormonais de IATF é sincronizar a onda folicular dos animais e, consequentemente, a ovulação. Com todos os processos ocorrendo corretamente, se espera que a inseminação seja feita em boas condições e em um momento conveniente do ciclo estral da fêmea bovina.

Inseminação artificial sendo feita em vacaInseminação artificial sendo feita em vaca

Quais os tipos de protocolos de IATF?

Atualmente, são várias as opções de protocolos reprodutivos existentes no mercado capazes de entregar este propósito. A grande maioria dos protocolos atuais são variações de um protocolo de base inicial, conhecido como Ovsynch, demonstrado no esquema abaixo.

Variações de protocolos de iatfVariações de protocolos de iatf

Com o passar do tempo este protocolo Ovsynch foi sendo aprimorado a partir de estudos científicos, novos hormônios foram incluídos, como é o caso do estradiol e da progesterona. Assim, novas opções de protocolos foram sendo elaboradas.

Um relato extremamente comum no campo é de que esse ou aquele protocolo reprodutivo é o melhor a ser utilizado na rotina de qualquer fazenda, pois é o que gera as maiores taxas de concepção no rebanho.

Tenha muito cuidado ao ouvir tais alegações! Não existe protocolo de IATF milagroso, existe aquele que melhor se encaixa na rotina da fazenda conforme os manejos e o padrão/situação/realidade do rebanho.

Algumas inverdades são atribuídas ao uso de IATF nas fazendas. Uma delas é que os protocolos hormonais eliminam a necessidade de observação de cio no rebanho. Ledo engano. Uma prática não exclui a outra, são complementares e devem ser utilizadas de forma associada para otimização da taxa de serviço na propriedade.

Mas por qual motivo há este pensamento corriqueiro no campo? O mais falado é de que como os protocolos permitem a inseminação em um dia pré-determinado, não há necessidade de monitorar o cio, pois aqueles animais serão inseminados exatamente no dia do protocolo.

Acontece que nem toda vaca que é submetida ao protocolo, é sincronizada. Ao mesmo passo que nem toda vaca que é inseminada e que fica gestante, vai manter a gestação, pois pode ocorrer perda de prenhez a qualquer momento.

Logo, se considerarmos uma vaca que não sincronizou no protocolo ou uma vaca que foi inseminada, ficou gestante e perdeu a gestação, ou até mesmo uma outra que foi inseminada e não emprenhou, em qualquer uma das três situações é possível que o cio retorne em tempos variáveis, não seguindo o intervalo a cada 21 dias do ciclo estral das vacas.

E-book Estratégias para aumentar detecção de cioE-book Estratégias para aumentar detecção de cio

Por isso é fundamental e extremamente necessário que a ação de monitoramento e identificação de cio na fazenda tenha uma rotina e uma constância diária. Em outras palavras, de nada adianta implantar o recurso da IATF no rebanho e retirar os manejos de observação de cio. Não há benefício algum nesta decisão, muito pelo contrário.

Outro ponto paralelo ao monitoramento de cio associado à IATF é de que condições inadequadas dos protocolos podem fazer com que um percentual considerável das vacas adiante, ou até mesmo atrase o cio em relação a data esperada, justamente por não sincronizarem corretamente a onda folicular.

O monitoramento de cio nestes casos permitirá identificar anormalidades dessa natureza e possibilitarão ajustes na rotina dos protocolos. Na média, bons protocolos de IATF sincronizam de 80 a 85% das vacas.

Protocolos IATFProtocolos IATF

Boas práticas para condução da IATF na pecuária leiteira

É fato a existência de uma grande variedade de protocolos reprodutivos no mercado atualmente. Mas como avaliar se um protocolo é de qualidade?

A resposta para essa questão está em quatro premissas principais. Para ser considerado de qualidade, um protocolo de IATF de vacas leiteiras deve propiciar:

  1. Progesterona alta durante o desenvolvimento folicular – Folículos que se desenvolvem sob elevadas concentrações de progesterona possuem maior fertilidade.
  2. Estrógeno alto durante o proestro – Folículos com bom desenvolvimento na fase que antecede o estro tendem a produzir maior quantidade de estrógeno, hormônio associado ao comportamento de cio.
  3. Progesterona baixa no momento da inseminação – A utilização de duas doses de prostaglandina durante a condução do protocolo, por exemplo, aumenta a regressão completa do corpo lúteo nas vacas, fazendo com que a progesterona esteja em concentrações mínimas no dia da inseminação.
  4. Progesterona alta nos momentos pós inseminação – Folículos bem desenvolvidos durante a onda folicular formam corpos lúteos bem estruturados, que contribuem com altas concentrações de progesterona após a inseminação, hormônio importante para o desenvolvimento embrionário e reconhecimento materno do embrião.

O protocolo que fornece tais condições e que é conduzido de forma correta é totalmente capaz de entregar resultados interessantes de concepção do rebanho.

Aliás, a condução dos protocolos é outro fator que merece atenção. Para que os protocolos funcionem bem, eles devem fazer parte de uma rotina reprodutiva bem planejada e estruturada, seguindo critérios para a sua utilização.

Por exemplo, uma rotina reprodutiva pode ser construída para que todas as vacas sejam inseminadas por IATF no primeiro serviço pós-parto. Para que isso aconteça é necessária uma sistematização nos processos reprodutivos da fazenda para que todas as vacas sejam protocoladas na saída do Período de Espera Voluntário (PEV). Da mesma forma, uma opção complementar pode ser, por exemplo, protocolar todas as vacas vazias ao toque.

Note que o objetivo dos exemplos citados é demonstrar que o uso da IATF nos rebanhos leiteiros deve seguir critérios e propósitos. Ou seja, o uso dos protocolos deve fazer sentido na rotina da fazenda, e não apenas ser utilizado aleatoriamente.

QUAL O MELHOR PROTOCOLO DE IATF PARA VACAS DE LEITE MESTIÇAS A PASTO? | Rehagro Responde - Leite

Protocolos IATF como recursos na potencialização da reprodução

Conforme já bem discutido e fundamentado ao longo do texto, o recurso da IATF entrega avanços e benefícios para a fazenda, mas ele não deve ser implementado e trabalhado de modo isolado na propriedade.

Antes de tudo é necessário estruturar de forma estratégica um programa reprodutivo, onde os protocolos de IATF atuam como ferramenta para potencializar a reprodução do rebanho de forma associada a outros recursos. Seguindo esta linha, sem dúvidas a fazenda terá bons retornos!

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Bruno GuimarãesBruno Guimarães

O que é protocolo IATF?

A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) consiste em uma ferramenta reprodutiva capaz de fornecer condições para que vacas e novilhas sejam inseminadas em uma data pré-determinada.

A base da IATF são os protocolos hormonais que, em resumo, se baseiam na utilização de hormônios específicos em dias previamente estabelecidos.

O principal objetivo dos protocolos hormonais de IATF é sincronizar a onda folicular dos animais e, consequentemente, a ovulação. Com todos os processos ocorrendo corretamente, se espera que a inseminação seja feita em boas condições e em um momento conveniente do ciclo estral da fêmea bovina.

Quais os tipos de protocolos de IATF?

Atualmente, são várias as opções de protocolos reprodutivos existentes no mercado capazes de entregar este propósito. A grande maioria dos protocolos atuais são variações de um protocolo de base inicial, conhecido como Ovsynch, demonstrado no esquema abaixo.

Boas práticas para condução da IATF na pecuária leiteira

É fato a existência de uma grande variedade de protocolos reprodutivos no mercado atualmente. Mas como avaliar se um protocolo é de qualidade?

A resposta para essa questão está em quatro premissas principais. Para ser considerado de qualidade, um protocolo de IATF de vacas leiteiras deve propiciar:

  1. Progesterona alta durante o desenvolvimento folicular – Folículos que se desenvolvem sob elevadas concentrações de progesterona possuem maior fertilidade.
  2. Estrógeno alto durante o proestro – Folículos com bom desenvolvimento na fase que antecede o estro tendem a produzir maior quantidade de estrógeno, hormônio associado ao comportamento de cio.
  3. Progesterona baixa no momento da inseminação – A utilização de duas doses de prostaglandina durante a condução do protocolo, por exemplo, aumenta a regressão completa do corpo lúteo nas vacas, fazendo com que a progesterona esteja em concentrações mínimas no dia da inseminação.
  4. Progesterona alta nos momentos pós inseminação – Folículos bem desenvolvidos durante a onda folicular formam corpos lúteos bem estruturados, que contribuem com altas concentrações de progesterona após a inseminação, hormônio importante para o desenvolvimento embrionário e reconhecimento materno do embrião.

Protocolos IATF como recursos na potencialização da reprodução

Conforme já bem discutido e fundamentado ao longo do texto, o recurso da IATF entrega avanços e benefícios para a fazenda, mas ele não deve ser implementado e trabalhado de modo isolado na propriedade.

Antes de tudo é necessário estruturar de forma estratégica um programa reprodutivo, onde os protocolos de IATF atuam como ferramenta para potencializar a reprodução do rebanho de forma associada a outros recursos. Seguindo esta linha, sem dúvidas a fazenda terá bons retornos!

As biotecnologias reprodutivas representam um importante avanço, com grandes benefícios para a pecuária leiteira. Otimizar a reprodução do rebanho no intuito de aperfeiçoar os índices zootécnicos é um ponto fundamental para melhorar o faturamento e a saúde financeira de qualquer propriedade.

Seguindo essa premissa, o recurso da inseminação artificial em tempo fixo, também conhecido como IATF, contribui em grande escala nos programas reprodutivos das fazendas.

Mas o que é a IATF? Quais são os seus objetivos? E quais os seus benefícios? Como encaixar a IATF na rotina da fazenda?

Acompanhe o artigo e descubra a resposta para essas e outras questões relacionadas a inseminação em tempo fixo em fazendas leiteiras.

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