A sustentabilidade e desenvolvimento global, principalmente a partir da primeira metade do século XX, começou a desmistificar a ideia de que as fontes de matérias-primas seriam inesgotáveis no planeta.
o que vai exigir uma busca de um modelo de equilíbrio baseado em novas questões sociais, econômicas e ambientais e soluções para reduzir a geração de poluentes, preservando e não comprometendo o uso de nossos recursos naturais.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Nesse cenário, organizações dos mais variados setores passaram a direcionar esforços para iniciativas de desenvolvimento sustentável.
O que se tornou um critério significativo para a estratégia de negócios com resultados que promovem a geração de valor para as marcas, o crescimento da receita e a fidelização de clientes, que compartilham o mesmo propósito.
Em 2021, a Opinion Box realizou uma pesquisa com 2.203 pessoas, onde 82% dos brasileiros disseram ter a sustentabilidade “como um tema importante” e 62% preferem pagar mais por um produto que agride menos o meio ambiente.
O agronegócio por natureza – e sem trocadilhos – necessita de recursos naturais abrangentes para poder produzir em larga escala, durante o ciclo das mais variadas culturas, desde o preparo do solo até o armazenamento dos produtos após a colheita.
Isso tem sido amplamente mobilizado para a adesão e aplicação de conjuntos tecnológicos que otimizam todas as etapas da cadeia produtiva e para o desenvolvimento de iniciativas precisas e sustentáveis no segmento.
Quando usamos o termo Agricultura 4.0, destacamos a imersão do agro na geração de ferramentas e técnicas que agridem cada vez menos o meio ambiente, da fábrica ao campo, e desmistificando a imagem de que o setor não se importa nem investe nessas questões.
Nesse cenário, é importante destacar que o principal ator para potencializar essas virtudes no campo é o próprio agricultor, que cada vez mais entende a influência do equilíbrio ambiental para a continuidade de seu negócio e o uso responsável de sua área de cultivo.
Operação, como a estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que visa recuperar áreas de pastagens degradadas utilizando diferentes sistemas de produção, agropecuária e florestal dentro de uma mesma área.
Equipamento sustentável
Na Valtra desenvolvemos uma série de iniciativas nesse sentido, e hoje é possível dizer que nossa linha de produtos deu passos significativos para ajudar a reduzir o consumo de combustível e as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) e melhorar a saúde do solo com insumos reduzidos, com benefícios para o agricultor e para o meio ambiente em todas as fases das operações.
Entre importantes avanços, temos agora o controle eletrônico de bicos e régua eletrônica no tanque do pulverizador Série R, um de nossos lançamentos em 2022, reduzindo o desperdício de insumos com 70% menos sobreposição e evitando a aplicação excessiva que pode causar fito toxicidade na planta . .
A adesão ao pacote Plantio de Precisão, há cinco anos, criado para a gestão da informação e menor impacto ao meio ambiente, trouxe maior precisão no plantio, possibilitando uma economia de R$ 50 mil em sementes por safra de soja (considerando uma área de 2.500 hectares).
A plantadeira dobrável Momentum, eleita Máquina do Ano, insere as sementes perfeitamente no solo sem a necessidade de sulcos largos e possui um sistema de distribuição de peso que reduz a compactação do solo que pode restringir o crescimento das raízes.
Nossos motores e transmissões também carregam um viés sustentável, combinando potência e economia.
O motor eletrônico AGCO Power, homologado de fábrica pela lei de controle de emissões (MAR 1), foi desenvolvido para operações agrícolas e pensando em trabalhar em baixas velocidades, garantindo 25% menos consumo de combustível.
Enquanto a transmissão continuamente variável (CVT), na qual somos pioneiros, incorpora materiais mais leves e de alta resistência e aumenta o desempenho em campo em até 30%.
Descarbonizar operações e produtos
A meta da AGCO, proprietária da Valtra, de alcançar operações sustentáveis nos próximos cinco anos está diretamente ligada à redução de emissões em 20% e à obtenção de 60% de energia renovável nas operações globais de fabricação.
As operações da multinacional no Brasil passarão a utilizar apenas energia de fontes renováveis a partir deste ano.
A iniciativa contempla as nove unidades da empresa no país, entre fábricas, centros de distribuição e escritórios, que consomem 42 mil MWh por ano.
Isso prova que estamos no caminho certo para utilizar combustíveis e energias renováveis de forma permanente em nossos portfólios.
Quando falamos em Valtra, a marca é uma das pioneiras na busca de desenvolver produtos para o uso do biogás (biometano), combustível neutro em carbono durante as operações de campo.
Em 2010 e 2011 apresentamos dois protótipos com motores de quatro cilindros na Europa, um baseado no modelo N101 e outro na série T, tomando a decisão de produzir tratores capazes de utilizar combustíveis alternativos em 2013.
Estamos trabalhando e avaliando as condições para implantar esta solução no Brasil, acreditamos que seja a que tem mais possibilidades de execução em um futuro próximo, mas ainda há um caminho a percorrer e é necessário adequar os componentes em nossa equipamentos para garantir a melhor entrega ao produtor rural.
A infraestrutura adequada para gerar o gás a partir da fermentação de dejetos animais e vegetais. Outro foco é o gás natural, combustível de baixas emissões.
Produtos remanufaturados
As fábricas onde as máquinas Valtra são produzidas globalmente possuem práticas de conservação de recursos, com economia de energia, emissões e resíduos, e também possuem uma divisão específica para peças remanufaturadas.
A AGCO Power Reman oferece alternativas de substituição para os modelos da marca, de forma rápida, barata e sustentável, com as mesmas garantias de uma peça nova, mas a um custo 30% menor.
A remanufatura também contribui para o meio ambiente. O processo consome cerca de 85% menos materiais, energia e água do que a fabricação de novos componentes.
Os produtos remanufaturados reduzem as emissões de gases de efeito estufa, aumentam a reciclagem e impulsionam o desenvolvimento sustentável e a criação de empregos.
Esses aspectos mostram que queremos nos tornar referência em sustentabilidade no agronegócio, apoiando iniciativas que agreguem a cada área do nosso negócio, mas com o objetivo maior de apoiar os agricultores com ferramentas inteligentes que permitam operações rentáveis e sustentáveis no campo de todo o Brasil.