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Melhores praticas na alimentação dos bovinos

Originally posted on 7 de novembro de 2022 @ 18:25

Melhores praticas na alimentação dos bovinos
Melhores praticas na alimentação dos bovinos

A eficiência na alimentação e produção de bovinos é tão notável que o país se mantém, há anos, como o maior exportador e o segundo maior produtor de carne de gado.

O grau de excelência dos nossos produtos é resultado da boa execução do manejo animal somado ao controle sanitário e à nutrição de qualidade.

Entre esses fatores, a alimentação de bovinos tem um papel crucial para que o desempenho do rebanho seja expresso à altura do seu potencial genético.

Com o desenvolvimento de linhagens adaptadas aos sistemas de criação modernos e a evolução das raça.

Mas exigências nutricionais dos animais aumentaram, visto que eles precisam de uma suplementação para produzir carne e leite de acordo com as demandas do mercado.

A complementação é necessária, pois as pastagens são deficientes em alguns elementos, dependendo da região e da época do ano.

Mas por que a nutrição é tão importante para a pecuária?

Quais são as práticas de alimentação de bovinos que devem ser implementadas para atingir as metas de produtividade do negócio? Continue a leitura do artigo e entenda!

As melhores práticas de alimentação de bovinos começam com um bom planejamento.

É preciso estabelecer as metas do negócio e quais características se deseja encontrar no produto final (teor de gordura no leite, maciez da carne, por exemplo).

Feito isso, é preciso fazer uma seleção criteriosa dos alimentos, avaliando os atributos e a qualidade da matéria-prima, e garantir sua correta armazenagem.

Os insumos passam, então, pelo processamento, que precisa ser adequado à categoria e à produção do animal.

O alimento deve ser fornecido respeitando a área de comedouro, para que todos os animais tenham acesso a ele e à água de qualidade.

Por fim, é feita uma avaliação pós-alimentação, para verificar se a produção condiz com o esperado.

Os investimentos na atividade pecuária são altos e os custos com nutrição giram de 40% a 60% do total aplicado.

Isso porque, para que o potencial genético dos animais seja aproveitado, eles precisam receber todas as proteínas, vitaminas e minerais necessários para que se desenvolvam com vigor e produzam de acordo com as metas estabelecidas.

Dessa forma, o produtor atende aos requisitos do mercado (segurança e qualidade) e garante a sua lucratividade.

Mesmo quando bem manejadas, as pastagens brasileiras não são suficientes para suprir a demanda nutricional dos bovinos, por serem carentes em determinados elementos.

As características da forrageira variam conforme a espécie, a região do país e a época do ano (durante as chuvas, o pasto pode ter bom aporte de proteína e energia, por exemplo, mas ser deficitário em minerais).

Por isso, a suplementação é extremamente necessária, independentemente do sistema de criação (a pasto ou confinamento) e do produto final.

Entretanto, o primeiro passo para a boa alimentação de bovinos é definir os objetivos da produção e a que se destina o produto, na pecuária de corte, o rendimento de carcaça, cobertura de gordura, qualidade de carne, na pecuária leiteira, produção de leite, composição, etc…

A dieta dos animais deve ser elaborada a partir disso e levando em consideração, também, a idade, o sexo, o estágio produtivo e a condição de saúde em que eles se encontram.

Com todos esses dados em mãos, lançam-se as estratégias nutricionais.

Cabe ressaltar que não existe receita fixa para a dieta.

Existem alguns ingredientes de qualidade elevada, como milho, sorgo e farelo de soja, mas as quantidades de cada elemento e a fórmula final são estipuladas a partir das necessidades de cada produção.

Porém, é fundamental que os insumos tenham boa procedência, evitando produtos com contaminações de microtoxinas e metais pesados e assegurando a correta composição nutricional.

Uma alimentação de qualidade garante a saúde do trato digestivo do bovino de maneira geral.

Com isso, a absorção da dieta é melhor e, consequentemente, a produtividade será mais alta, bem como a economia do produtor — que terá a certeza que seu investimento será bem aproveitado e trará retornos.

A sazonalidade é o principal motivo da baixa produtividade do gado no Brasil, pois provoca a variação quantitativa e qualitativa das pastagens, acarretando em ganho de peso na estação chuvosa e perda durante a estiagem.

A melhor maneira de contornar esse problema e manter os animais em produção constante é elaborando estratégias nutricionais com suplementação ao pasto.

Todavia, os desafios que o pecuarista enfrenta são facilmente superados com bom planejamento.

É preciso conhecer as características do clima e do solo da região (manejo das pastagens), bem como saber das particularidades do seu rebanho, visto que cada raça tem exigências nutricionais diferentes.

As diferenças na alimentação de bovinos também têm relação com o modo de criação (o sistema extensivo e de confinamento têm manejo distinto), com o estado de saúde do animal e com a categoria que ele está.

Visto isso, podemos destacar as melhores práticas de nutrição para aplicar na produção:

Sem planejamento não se sai do lugar. Tenha suas metas de produção bem estabelecidas para, então, buscar as melhores estratégias nutricionais e garantir a boa produtividade do seu rebanho.

O pasto é o principal alimento dos bovinos e manejar adequadamente significa produzir esse alimento em grande quantidade.

Mas mesmo tempo em que se procura extrair o máximo do potencial nutritivo da forrageira.

O potencial da planta está diretamente relacionado à fertilidade do solo.

É preciso garantir o bem-estar dos bovinos, uma vez que caso estejam fora da sua zona de conforto, a sua produtividade cai.

Animal que está estressado ou com a saúde debilitada não se alimenta direito, o que compromete a sua produção.

Dado que as pastagens deixam a desejar em nutrientes, invista na complementação alimentar.

A fórmula deve ser balanceada de acordo com as particularidades do seu rebanho e deve ser de qualidade.

Ao fornecer o alimento para os animais, é importante que ele esteja bem homogêneo, evitando que o gado escolha o grão.

A água deve ser cristalina e o bebedouro deve ser constantemente higienizado. Caso a água seja de má qualidade, o gado diminui o consumo e tem a digestibilidade do volumoso prejudicada.

O ideal é que o cocho atenda todos animais do lote, variando conforme o tipo de suplemento fornecido. Um cocho muito pequeno provoca competitividade e má distribuição do alimento.

É fundamental que se conheça o fornecedor dos insumos, visto que a qualidade dos grãos está ligada às condições de plantio, colheita e armazenamento.

Apenas minerais de excelente procedência são livres de contaminações e não prejudicam os animais.

Verifique a procedência do fornecedor e, após, confie nas recomendações do especialista.

Como você pode perceber, a nutrição do gado deve ser um dos grandes focos na cadeia produtiva.

Após a execução das estratégias, é fundamental fazer o balanço da produção para, então, alterar as táticas ou prosseguir com elas.

Assim, se garante uma produção de alimentos seguros e com as qualidades que atendam aos interesses do mercado.

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