Quantas sacas o Brasil exportou em setembro e qual foi

Quantas sacas o Brasil exportou em setembro e qual foi o alerta do Cecafé sobre a situação?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é uma área de grande importância econômica e produtiva para o país. No setor do café, especificamente, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores e exportadores do mundo. No entanto, é importante estar atento às tendências e desafios enfrentados por esse mercado.

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No mês de setembro de 2023, as exportações de café brasileiro apresentaram uma queda de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram exportadas 3,294 milhões de sacas de café, gerando uma receita de US$ 638 milhões. Esses números refletem não apenas a redução no volume expedido, mas também a queda nos preços do café, o que desestimula os produtores.

Uma das principais razões para esse cenário foi o desempenho negativo da variedade Arábica, que é a mais exportada pelo Brasil. Os preços dessa variedade caíram na Bolsa de Nova York, tornando o café brasileiro menos atrativo no mercado internacional. Além disso, problemas logísticos, como atrasos no embarque nos portos, também contribuíram para a redução no volume de exportação.

É importante destacar que, mesmo enfrentando esses desafios, os Estados Unidos continuam sendo o principal destino do café brasileiro, seguido pela Alemanha, Itália, Japão e Bélgica. Além disso, a China tem apresentado um aumento significativo nas importações de café brasileiro, evidenciando o potencial desse mercado.

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No que diz respeito aos tipos de café exportados, o café arábica continua liderando, representando 79,3% do total de exportações. O café solúvel e a variedade canéfora (conilon + robusta) também têm sua participação, porém em menor proporção. Importante ressaltar que os cafés canéfora têm apresentado um desempenho positivo, com um crescimento de 111% em relação a 2022.

Os cafés diferenciados, que possuem certificados de qualidade e práticas sustentáveis, também têm sua relevância nas exportações brasileiras. No entanto, neste ano, houve uma queda de 16,1% no volume exportado desses cafés. Os Estados Unidos são o principal destino desses cafés diferenciados, seguidos pela Alemanha, Bélgica, Países Baixos e Reino Unido.

Em relação aos portos utilizados para exportação, o complexo marítimo de Santos, em São Paulo, continua sendo o principal exportador de café do Brasil, representando 73,1% do total. Em seguida, temos os portos do Rio de Janeiro e Paranaguá.

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Perguntas e Respostas:

1. Quais foram as exportações de café brasileiro em setembro de 2023?
– Foram exportadas 3,294 milhões de sacas de café.

2. Qual foi a receita gerada pelas exportações de café nesse mesmo período?
– A receita foi de US$ 638 milhões.

3. Quais foram os principais destinos do café brasileiro nos primeiros nove meses de 2023?
– Os principais destinos foram os Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão e Bélgica.

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4. Qual é o tipo de café mais exportado pelo Brasil?
– O café arábica é o mais exportado, representando 79,3% do total de exportações.

5. Quais são os principais portos utilizados para exportação de café?
– O principal porto é o complexo marítimo de Santos, seguido pelos portos do Rio de Janeiro e Paranaguá.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O conilon continua apresentando volume expressivo de embarques, enquanto o arábica segue em ritmo lento

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O Brasil exporta 3,3 milhões de sacas em setembro; Cecafé alerta para novos impasses na logística global

O Brasil exportou 3,294 milhões de sacas de 60 kg de todos os tipos de café em setembro, o que representa uma queda de 5,3% em relação às 3,480 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2022. Na receita, houve queda de 23,2% no mesmo intervalo comparativo, com o valor caindo para US$ 638 milhões. Os dados são do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Com o desempenho, os embarques nos três primeiros meses da safra 2023/24 alcançaram 9,993 milhões de sacas, gerando receita cambial de US$ 1,998 bilhão. Na comparação com o acumulado entre julho e final de setembro do ano passado, o desempenho representa aumento de 13,1% no volume, mas queda de 4,8% na entrada de recursos.

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ANO CIVIL
Nos primeiros nove meses de 2023, o Brasil reduziu seus embarques de café em 9,1%, em relação a janeiro e setembro do ano passado, para 26,225 milhões de sacas. A receita segue trajetória semelhante, caindo 17,9%, atingindo US$ 5,547 bilhões.

Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a queda no volume expedido se deve ao desempenho da variedade Arábica, que foi negativo, refletindo a queda acentuada dos preços na Bolsa de Nova York, implicando preços pouco atrativos para os produtores nacionais.

“Nesse cenário, os cafeicultores ficaram mais resistentes em realizar novos negócios, assim como, com diferenciais mais estreitos, não há atratividade na outra ponta, com compradores pouco ativos no momento”, explica.

Ele acrescenta que alguns integrantes também relataram atrasos no embarque nos portos. “Devido a problemas logísticos, com trocas de navios e adiamentos de algumas empresas, houve atrasos nos processos, resultando em portos lotados e terminais impedidos de receber mais cargas em alguns períodos do mês passado”, diz Ferreira.

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PRINCIPAIS DESTINOS
Nos primeiros nove meses de 2023, os Estados Unidos continuam sendo o principal destino do café do Brasil, tendo importado 4,359 milhões de sacas, ou 25,7% menos do que o registrado no mesmo período de 2022. Esse valor equivale a 16,6%. do total de remessas na faixa recente.

A Alemanha, com representatividade de 12%, comprou 3,146 milhões de sacas (-38,4%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Em seguida vem a Itália, com compra de 2,036 milhões de sacas (-15,2%); Japão, com 1,696 milhão de sacas (+24,1%); e Bélgica, com 1,432 milhão de sacas (-37,7%).

Entre os 10 principais parceiros comerciais do café brasileiro até setembro de 2023, a China continua com destaque positivo. O gigante asiático importou 669,3 mil sacas no período, aumentando em 132,5% suas aquisições em relação ao mesmo período do ano passado e ocupando a décima colocação no ranking dos maiores destinos até o momento.

TIPOS DE CAFÉ
De janeiro até o final de setembro de 2023, o café arábica continua sendo o mais exportado, com 20,803 milhões de sacas, o que corresponde a 79,3% do total. O segmento solúvel teve as correspondentes 2,803 milhões de sacas embarcadas no intervalo, representando 10,7%, seguido pela variedade canéfora (conilon + robusta), com 2,581 milhões de sacas (9,8%) e pela variedade torrada e moída, com 38.907 sacas (0,1 %).

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Os embarques de cafés canéfora são os únicos com desempenho positivo neste ano, crescendo substanciais 111% em relação a 2022. O presidente do Cecafé comenta que essa variedade brasileira continua mais competitiva no mercado global e está em alta demanda devido a problemas de produção em importantes origens produtoras de Robusta, especialmente Vietnã e Indonésia.

“Não surpreende, portanto, que os vietnamitas tenham aumentado suas importações de café verde do Brasil em expressivos 537% no acumulado do ano até setembro, nem que os indonésios registrem um aumento de 85,5% nas compras do nosso produto in natura no mesmo período”, finaliza Ferreira.

CAFÉS DIFERENCIADOS
Os cafés que possuem qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis ​​responderam por 16,7% do total das exportações brasileiras do produto neste ano, com 4,382 milhões de sacas enviadas ao exterior. Esse volume representa uma queda de 16,1% em relação ao registrado entre janeiro e setembro de 2022.

O preço médio desse produto foi de US$ 237 por saca, gerando receita cambial de US$ 1,038 bilhão nos primeiros nove meses de 2023, o que corresponde a 18,7% daquela obtida com o total dos embarques de café. Na comparação anual, o valor é 29,5% inferior ao medido no mesmo intervalo do ano passado.

No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados até setembro, os EUA ocupam o primeiro lugar, com a aquisição de 998.053 sacas, o equivalente a 22,8% do total exportado desse tipo de produto. Fechando o top 5 estão a Alemanha, com 619.329 sacas e uma representatividade de 14,1%; Bélgica, com 466.775 sacas (10,7%); Países Baixos (Holanda), com 266.399 sacas (6,1%); e Reino Unido, com 222.707 sacas (5,1%).

PORTOS
O complexo marítimo de Santos (SP) continua sendo o principal exportador de café do Brasil em 2023, com 19,176 milhões de sacas enviadas ao exterior, o que corresponde a 73,1% do total. Em seguida vêm os portos do Rio de Janeiro, que responde por 22,4% dos embarques, com 5,875 milhões de sacas embarcadas, e Paranaguá (PR), com exportação de 367.122 sacas e representando 1,4%.

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