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Qual a porcentagem de vacas leiteiras afetadas pela hipocalcemia ou febre do leite?

Qual a porcentagem de vacas leiteiras afetadas pela hipocalcemia ou

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Rebanho leiteiro do Brasil deve atingir 17 milhões de cabeças em 2022

Segundo dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o rebanho leiteiro do Brasil deve atingir 17 milhões de cabeças até o final de 2022, representando um aumento de 1% em relação ao ano anterior.

Esse cenário é extremamente positivo para o país, que ocupa a posição de terceiro maior produtor de leite do mundo, com uma produção anual de mais de 34 bilhões de litros.

Apesar da boa produtividade, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) alerta para o aumento das exigências em relação à segurança alimentar, que ocorrem a cada ano.

Criadores que não investem em tecnologia, bem-estar animal e manejo adequado enfrentarão grandes desafios nesse mercado em constante evolução.

Um dos maiores gargalos da cadeia produtiva atualmente é a hipocalcemia, uma doença que afeta mais de 50% dos bovinos leiteiros de forma subclínica e 5% de forma clínica. Os animais multíparos que não recebem uma dieta alimentar e cuidados pré-parto adequados são os mais afetados.

A hipocalcemia ocorre logo após o nascimento e é influenciada pelo período de transição entre os 21 dias antes do parto e os 21 dias após o parto. Geralmente, é mais comum nas primeiras 72 horas após o parto, mas em alguns casos pode ocorrer até dois meses após o nascimento do bezerro.

A doença é resultado da concentração sanguínea de cálcio circulante. Quando a vaca apresenta uma concentração superior a 8 mg/dl, é considerada normocalcêmica, ou seja, apresenta níveis normais.

Entre 8 mg/dl e 5,5 mg/dl, é classificada como hipocalcêmica subclínica, apresentando sinais sutis e curtos, como tremores, taquicardia e hipertermia.

Abaixo de 5,5 mg/dl, identifica-se a hipocalcemia clínica, quando os sinais clínicos são mais evidentes, como paralisia, fraqueza, hipotermia e depressão de consciência. Se a concentração de cálcio cair para níveis abaixo de 4 mg/dl, o animal fica em decúbito lateral, perde a consciência e pode até morrer.

Diversos fatores de risco contribuem para o desenvolvimento da hipocalcemia, tais como baixos níveis do paratormônio, ausência de glândulas paratireoides ao nascimento, deficiência de magnésio e/ou vitamina D, disfunção renal, falta de nutrição adequada e pancreatite.

Animais acometidos por essa doença são mais propensos a desenvolver retenção de placenta, metrite, mastite, deslocamento de abomaso, cistos ovarianos, acidose, cetose e atrasos na reprodução.

A hipocalcemia, seja clínica ou subclínica, é considerada uma das maiores causas de prejuízo na atividade leiteira, causando uma redução significativa na produtividade total da lactação.

A prevenção da hipocalcemia é fundamental para evitar impactos negativos na atividade leiteira. Além dos fatores como conforto animal e manejo adequado, a nutrição desempenha um papel crucial na prevenção dessa doença.

A dieta aniônica ou acidogênica é uma excelente aliada na preparação do organismo animal para a alta demanda de cálcio que surgirá durante a transição do nascimento. Essa dieta é capaz de reduzir os casos clínicos e subclínicos de hipocalcemia.

Outra abordagem eficaz é a suplementação oral líquida de cálcio, que já é comumente utilizada no Brasil em combinação com a dieta aniônica. No entanto, sua eficiência é limitada devido à alta taxa de passagem da solução líquida pelo trato digestivo, requerendo múltiplas doses para obter o efeito desejado.

Para superar essa limitação, a tecnologia de bolus intra-ruminal foi desenvolvida e tem sido amplamente utilizada em países da Europa e América do Norte.

A Kersia, empresa pioneira nessa tecnologia, lançou sua linha de suplementos nutricionais em bolus em 2014 e, há três anos, trouxe essa solução inovadora para o Brasil.

O Boliflash Cálcio é uma opção altamente eficiente para a prevenção da hipocalcemia clínica e subclínica em vacas leiteiras. Esse suplemento fornece três sais de cálcio altamente assimiláveis – formato, citrato e carbonato -, garantindo liberação imediata e prolongada por horas, o que aumenta ainda mais sua eficiência e suporte no tempo de suplementação.

O uso do Boliflash Cálcio, combinado com todo o protocolo do Programa Bolus Kersia, proporciona uma redução significativa nos casos de hipocalcemia, bem como diminuição de outras doenças e distúrbios relacionados, como acidose, cetose, retenção de placenta, falta de apetite, redução na produção leiteira, metrite, baixo desempenho reprodutivo e perda agressiva de escore corporal, entre outros.

Investir na prevenção da hipocalcemia e adotar as melhores práticas no manejo do rebanho leiteiro são passos essenciais para garantir a sustentabilidade e o sucesso da atividade leiteira no Brasil.

A aquisição de conhecimento e a utilização de tecnologias inovadoras, como o Boliflash Cálcio, podem ajudar os produtores a enfrentar os desafios crescentes e proporcionar uma produção leiteira de qualidade.

Perguntas frequentes:

1. Qual é a posição do Brasil no ranking mundial de produção de leite?
O Brasil ocupa a posição de terceiro maior produtor de leite do mundo.

2. O que é hipocalcemia?
Hipocalcemia é uma doença que afeta bovinos leiteiros e ocorre devido à concentração sanguínea insuficiente de cálcio.

3. Quais são os sintomas da hipocalcemia clínica?
A hipocalcemia clínica causa sinais como paralisia, fraqueza, hipotermia e depressão de consciência.

4. Como prevenir a hipocalcemia em vacas leiteiras?
A prevenção da hipocalcemia em vacas leiteiras envolve a adoção de uma dieta aniônica ou acidogênica, além do uso de suplementos nutricionais, como o Boliflash Cálcio.

5. Quais são os benefícios da prevenção da hipocalcemia?
A prevenção da hipocalcemia proporciona uma redução significativa nos casos da doença, bem como diminuição de outras doenças e distúrbios relacionados, resultando em maior produtividade e bem-estar animal.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Segundo os últimos dados divulgados, no final de 2022, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o rebanho leiteiro do Brasil deve atingir 17 milhões de cabeças este ano, um aumento de 1% em relação ao ano passado.

Cenário positivo para o Brasil, considerado o terceiro maior produtor de leite do mundo, com mais de 34 bilhões de litros produzidos por ano. Apesar da boa produtividade, o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) alerta que as exigências em relação à segurança alimentar aumentam a cada ano e os criadores, que não investem em tecnologia, bem-estar e manejo adequado, enfrentarão grandes desafios.

Tipos de hipocalcemia

Hoje, um dos maiores gargalos da cadeia produtiva é manter seu rebanho preparado contra a hipocalcemia. De acordo com um estudo recente da maior revista científica sobre pecuária leiteira, Journal of Dairy Science, mais de 50% dos bovinos leiteiros são afectados por esta doença na fase subclínica e outros 5% a nível clínico, principalmente bovinos multíparos que não o fazem. ter dieta alimentar e cuidados pré-parto adequados.

Esta doença ocorre após o nascimento e é influenciada por todo o período de transição que vai dos 21 dias pré-parto aos 21 dias pós-parto. Ocorre mais comumente nas primeiras 72 horas pós-parto, porém, em alguns casos, pode ocorrer até dois meses após o nascimento do bezerro. “A doença é reflexo da concentração sanguínea de cálcio circulante. Se a vaca apresentar concentração superior a 8 mg/dl é considerada normocalcêmica, ou seja, apresenta níveis normais. Se estiver entre 8 e 5,5 mg/dl, é classificado como hipocalcêmico subclínico, o que significa que a vaca apresenta aspecto praticamente normal, com sinais sutis e curtos, como tremores, taquicardia e hipertermia. Abaixo de 5,5 mg/dl, identificamos que a vaca apresenta hipocalcemia clínica ou febre do leite, quando começam a aparecer sinais clínicos como paralisia, fraqueza levando ao decúbito frontal, hipotermia e depressão de consciência. Se cair para níveis abaixo de 4 mg/dl, o animal fica em decúbito lateral, perde a consciência e, se não for revertido imediatamente, morre”, explica Petterson Sima, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Kersia.

Segundo Sima, são vários os fatores de risco que contribuem para o surgimento da hipocalcemia: níveis baixos do paratormônio; ausência de glândulas paratireoides ao nascimento; deficiência de magnésio e/ou vitamina D; disfunção renal; falta de nutrição adequada e pancreatite. “Animais acometidos por essa patologia, mesmo em níveis subclínicos, são mais suscetíveis a: retenção de placenta, metrite, mastite, deslocamento de abomaso, cistos ovarianos, acidose, cetose e atrasos na reprodução. Toda hipocalcemia, seja clínica ou subclínica, é apontada como uma das maiores causas de prejuízos à atividade leiteira, sendo responsável por uma redução acentuada na produtividade total da lactação”, destaca Petterson.

Como prevenir a hipocalcemia. Como muitas doenças das vacas leiteiras, existem muitos fatores que aumentam ou reduzem o risco de hipocalcemia. O conforto animal, o estresse térmico e o estresse de manejo, por exemplo, têm grande impacto. E muito pode ser feito em relação à nutrição. A dieta aniônica ou dieta acidogênica é uma grande aliada na preparação do organismo animal para a alta demanda de cálcio que surgirá durante a transição do nascimento. Com esta dieta é ainda possível eliminar os casos clínicos e reduzir os subclínicos. Porém, ainda haverá muitos animais no quadro subclínico e, para chegar a essa parcela, precisamos agregar técnicas estratégicas de suplementação individual.

“A suplementação oral líquida de cálcio já é comum no Brasil além da dieta aniônica e tem apresentado bons resultados. Porém, a eficiência não é tão alta quanto poderia, devido à própria natureza do método, que, por se tratar de uma solução líquida, apresenta alta taxa de passagem. Isso exige mais mão de obra para oferecer pelo menos 4 doses, nas soluções mais comuns do mercado. E não adianta concentrar um volume grande em apenas 1 dose para facilitar o manuseio, pois a solução fica pouco tempo no trato digestivo”, alerta Sima

Durante mais de uma década, países da Europa e da América do Norte utilizaram a tecnologia de bolus intra-ruminal para suplementos específicos. São comprimidos orais que apresentam maior tempo de biodisponibilidade no trato digestivo. A Kersia lançou sua linha de suplementos nutricionais em bolus na Europa em 2014 para diversas fases do ciclo de produção da vaca. Após muitos estudos, foi possível desenvolver e combinar comprimidos efervescentes e não efervescentes para, em dose única, garantir liberação imediata e prolongada por horas, proporcionando melhor absorção de cada nutriente.

Segundo Petterson, essa tecnologia é uma exclusividade global da empresa e foi trazida ao Brasil há aproximadamente três anos. “Para prevenir a hipocalcemia clínica e subclínica, a melhor opção é o Boliflash Cálcio, solução que fornece três sais de cálcio altamente assimiláveis: formato, citrato e carbonato. Com isso, a vaca recebe cálcio de ação rápida (formato), moderada (carbonato) e lenta (citrato), aumentando ainda mais sua eficiência e suporte no tempo de suplementação. Hoje é o que há de mais moderno em suplementação alimentar estratégica no Brasil para reduzir a hipocalcemia após o nascimento em vacas leiteiras”, finaliza.

Benefícios

Com a utilização de todo o protocolo do Programa Bolus Kersia (além do Boliflash Cálcio), há redução dos casos de hipocalcemia clínica e subclínica e também de diversas doenças e distúrbios relacionados, como acidose, cetose, retenção de placenta, falta de apetite , redução na produção leiteira, metrite, baixo desempenho reprodutivo, perda agressiva de escore corporal, entre outros.

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