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Quais entidades do setor agrícola estão pedindo pela revisão ou revogação do protocolo sanitário?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O setor agropecuário brasileiro aguarda ansiosamente os resultados dos exames enviados para análise no Canadá, que determinarão se o caso da vaca louca no Pará é atípico ou não. Enquanto isso, entidades ligadas ao setor estão pedindo a revisão ou revogação do acordo de saúde assinado entre Brasil e China. Essa solicitação se dá pelo fato de que o acordo atual determina a interrupção imediata das exportações de carne bovina brasileira para o país asiático, mesmo antes da confirmação laboratorial.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), em entrevista exclusiva ao Canal Rural, afirmou que o caso no Pará deve ser realmente um caso atípico da doença. Os resultados dos exames enviados para análise no Canadá serão divulgados em breve. O ministro expressa otimismo em relação à retomada das exportações, afirmando que o processo está evoluindo nesse sentido.

O protocolo sanitário atual entre Brasil e China foi assinado em 2015 pela então ministra da Agricultura, Kátia Abreu. De acordo com esse documento, em caso de surgimento de um caso confirmado, mesmo que atípico, as exportações de carne bovina devem ser automaticamente interrompidas.

Fávaro destaca a importância da transparência nesse protocolo e afirma que estão sendo fornecidas informações e análises rápidas para minimizar o impacto dessa situação. O ministro está empenhado em retornar à normalidade com a máxima eficiência possível.

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O setor pecuário de São Paulo, representado pela Câmara da Pecuária, enviou uma carta ao Ministério da Agricultura solicitando a revisão do acordo com a China. Além de reverter o embargo e retomar as exportações, a carta pede uma viagem à China para modificar ou revogar o protocolo sanitário entre os países.

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) também expressou apoio a essa revisão proposta pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) em relação ao acordo de exportação de carne bovina entre Brasil e China.

Neste contexto, é importante mencionar que as duas últimas ocorrências da doença no Brasil, uma em 2015 e outra em 2021, foram resolvidas em um curto período de tempo, demonstrando a instabilidade das regras chinesas em relação a seus interesses.

A repercussão desse protocolo sanitário com a China afeta diretamente o setor pecuário. Desde que o caso da vaca louca foi confirmado, o preço da arroba em Cuiabá (MT) teve uma queda significativa em apenas seis dias. Essa situação impacta diretamente os produtores e toda a cadeia produtiva.

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Carlos Fávaro destaca a importância das exportações para a China, que representam cerca de US$ 8 bilhões por ano para o Brasil, o que corresponde a 61% das nossas exportações. Ele explica que o protocolo foi assinado como uma condição para abrir o mercado chinês e que, agora, com a credibilidade conquistada com a transparência e rapidez no tratamento do caso da vaca louca, é possível pedir a revisão do protocolo.

De forma resumida, é evidente a necessidade de revisão ou revogação do acordo de saúde entre Brasil e China, levando em consideração a situação atípica do caso da vaca louca no Pará e as repercussões negativas para o setor agropecuário brasileiro. É preciso estabelecer um diálogo entre as partes envolvidas para solucionar essa questão com base na transparência, rapidez e interesse mútuo.

Em conclusão, as entidades ligadas ao setor agropecuário estão unidas para buscar a revisão do protocolo sanitário, a fim de restaurar as exportações de carne bovina para a China e garantir a continuidade desse importante mercado para o Brasil. É fundamental que o governo brasileiro atue de forma eficiente e assertiva para solucionar essa questão, tendo em vista a relevância das exportações para a economia do país.

Aqui estão algumas perguntas com respostas que podem gerar alta demanda de visualizações:

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1. Qual é a situação atual das exportações de carne bovina brasileira para a China?
– Devido ao caso da vaca louca, as exportações foram interrompidas, mas espera-se que sejam retomadas em breve.

2. Por que o setor agropecuário está solicitando a revisão do acordo de saúde entre Brasil e China?
– O acordo atual determina a interrupção imediata das exportações antes mesmo da confirmação laboratorial de casos atípicos de doenças, o que causa prejuízo ao setor.

3. Quais são as consequências desse embargo para os produtores e a cadeia produtiva?
– O embargo resultou em uma queda significativa no preço da arroba, impactando diretamente os produtores e toda a cadeia produtiva.

4. Qual é a importância das exportações de carne bovina para a China para o Brasil?
– As exportações para a China representam cerca de US$ 8 bilhões por ano, o que corresponde a 61% das exportações totais.

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5. Como o governo brasileiro está lidando com essa situação e buscando soluções?
– O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, está empenhado em restabelecer as exportações por meio de transparência, rapidez e diálogo entre Brasil e China. A revisão do protocolo sanitário é uma das soluções buscadas.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Enquanto o setor agropecuário aguarda os resultados dos exames enviados para análise no Canadá, que definirão se o caso da vaca louca no Pará é atípico ou não, entidades ligadas ao setor pedem revisão ou revogação do acordo de saúde assinado entre Brasil e China. Isso porque o atual acordo determina a interrupção imediata das exportações de carne bovina brasileira para o país asiático, antes mesmo da confirmação laboratorial.

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Em entrevista exclusiva concedida ao Canal Rural na última quinta-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, disse que o caso no Pará deve ser mesmo um caso atípico da doença. Os resultados dos exames enviados para análise no Canadá devem ser divulgados esta semana. “O processo já começa a evoluir para a retomada natural das nossas exportações”, afirmou Fávaro.

O atual protocolo sanitário entre Brasil e China foi assinado em 2015 pela então ministra da Agricultura, Kátia Abreu. O documento prevê que em caso de surgimento de caso confirmado, mesmo que atípico, as exportações de carne bovina deverão ser automaticamente interrompidas.

“Esse protocolo também exige muita transparência. Estamos fazendo isso com muita transparência, com informações rápidas, com análises rápidas para que possamos ter o menor impacto possível”, disse o ministro. “Para que possamos voltar à normalidade com normalidade.”

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Protocolo sanitário com a China repercute no setor

Foto: Adepará/divulgação

A Câmara da Pecuária do Estado de São Paulo enviou uma carta ao dono do Mapa pedindo ao ministério que reveja esse acordo com a China. O documento pede que Vrasil consiga não apenas reverter o embargo à carne bovina brasileira, mas também incluir uma viagem à China para alterar ou mesmo revogar o protocolo sanitário entre os dois países.

Além disso, a carta lembra que nas duas últimas ocorrências da doença no Brasil em 2015 (e foi resolvido em 13 dias) e outro em 2021 demonstram decisivamente quão instáveis ​​são as regras chinesas no que diz respeito aos seus interesses.

Em seu site, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) também anunciou apoio ao pedido de revisão proposto pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) do acordo de exportação de carne bovina entre Brasil e China.

Do dia 22 de fevereiro, quando o caso da vaca louca foi confirmado pelo governo federal até hoje, o preço da arroba na praça de Cuiabá (MT) pela consultoria Safras & Mercado caiu R$ 11,00 em apenas seis dias. Passou de R$ 248,00 para R$ 237,00, o que representa uma queda de 4,4%.

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“As exportações para a China são muito relevantes para o Brasil, valem cerca de US$ 8 bilhões por ano” — Carlos Fávaro

Na entrevista ao Canal Rural, Carlos Fávaro também explicou porque o protocolo foi assinado. Por fim, mencionou as possibilidades de uma revisão neste momento.

“Isso foi o que foi possível em um momento anterior para abrirmos as exportações”, disse o dono do Mapa. “E as exportações para a China são muito relevantes para o Brasil, são algo em torno de US$ 8 bilhões por ano, 61% das nossas exportações, então foi uma demanda feita por eles que tivemos que atender ou não abrir o mercado. Foi uma tomada de decisão assertiva de quem veio antes de mim”, disse o ministro.

“A partir do momento em que mostramos toda essa transparência na detecção de um caso, toda essa rapidez, toda essa análise, ganhamos credibilidade e podemos pedir a revisão desse protocolo. Tudo no seu tempo, tudo na hora certa”, comentou Fávaro.

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Editado por: Anderson Scardoelli.

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