Nesta quinta-feira (11), o preços de mercado físico de gado vivo caiu nas principais regiões de produção e comercialização.
De acordo com Culturas e Mercadoos frigoríficos estão adotando uma postura mais cautelosa nas negociações em grande parte do país, indicando que as balanças de abate estão equilibradas e a oferta de animais no mercado atende às demandas sem maiores problemas.
Diante dessa situação, os frigoríficos podem buscar preços mais baixos nos próximos dias.
O setor atacadista também dá sinais de enfraquecimento às vésperas do Dia das Mães, tendência que deve se manter até o final do mês.
É importante acompanhar de perto as condições climáticas do Centro-Norte do país, pois podem afetar as decisões de venda dos pecuaristas. A diminuição das chuvas pode prejudicar as condições das pastagens e o poder de retenção do gado gordo, destacou o analista Allan Maia.
- Em São Paulo, os preços caíram ao longo do dia, com animais padrão China negociados entre R$ 260/265 a arroba parcelado.
- Para animais destinados ao mercado interno, as indicações começam em R$ 250 a arroba à vista.
- Em Minas Gerais, os preços se mantiveram estáveis, com o boi padrão da China cotado entre R$ 260/265 a arroba parcelado.
- Em Goiás, os preços se mantiveram firmes ao longo do dia. Na região de Goiânia, o boi gordo era cotado a R$ 235 a arroba parcelado, enquanto em Mineiros a arroba era indicada a R$ 235 parcelado.
- No Mato Grosso do Sul, os preços permaneceram estáveis. Na região de Nova Andradina, o boi gordo era cotado a R$ 245 a arroba parcelado, enquanto em Naviraí o boi gordo era cotado a R$ 245 a arroba parcelado.
- No Mato Grosso, houve indicação de preços mais baixos no dia.
- Em Cuiabá, o boi gordo era cotado a R$ 245 a arroba parcelado, e no Xingu o boi gordo custava R$ 237 parcelado.
preços de atacado
No atacado, os preços da carne bovina caíram, indicando que os estoques estão em níveis confortáveis e os varejistas já estão preparados para atender a demanda no Dia das Mães, data em que o consumo tende a ser maior.
Para a segunda quinzena, a expectativa é de que os preços dos cortes permaneçam estáveis em função da reposição mais lenta e da perspectiva de demanda mais fraca na reta final do mês, por conta do processo de descapitalização das famílias.
- O traseiro caiu dez centavos, para R$ 19,70, o quilo.
- O dianteiro caiu dez centavos e passou a custar R$ 14,50 o quilo.
- A ponta da agulha também caiu dez centavos, e ficou a R$ 14,55 o quilo.
