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Preço da arroba do boi gordo: o que esperar para maio?

Os precos permanecem firmes no Brasil

O Mercado Físico do Boi Gordo em Abril

No mês de abril, o mercado físico do boi gordo apresentou um cenário de preços mais elevados para a arroba do boi em diversas regiões de comercialização do Brasil. Esse aumento nos preços foi impulsionado pelo bom volume de chuvas que permitiu aos pecuaristas adotarem estratégias de retenção de oferta de gado, levando as negociações a patamares mais altos.

No entanto, com a chegada de maio, esse panorama tende a mudar drasticamente, com o clima exercendo um papel fundamental na formação dos preços. A expectativa é de que o esvaziamento das chuvas e as altas temperaturas no Centro-Norte do Brasil provoquem um desgaste nas pastagens, obrigando os pecuaristas a negociar um maior número de animais, o que pode resultar em uma tendência de queda nos preços.

Neste contexto de mudanças iminentes no mercado do boi gordo, é essencial compreender os impactos que o clima e as condições de oferta e demanda podem ter sobre os preços da arroba e da carne bovina. Vamos explorar mais a fundo as tendências dessa indústria e como os diferentes fatores influenciam o mercado pecuário.

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Preços da arroba do boi gordo

Ao longo do mês de abril, o mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos para a arroba do boi em diversas praças de comercialização do Brasil. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o volume de chuvas favorável permitiu aos pecuaristas adotarem a retenção de oferta de gado, o que impulsionou as negociações a patamares superiores.

Em praças como São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, os preços da arroba apresentaram altas significativas, enquanto em Rondônia houve uma leve queda. Para o mês de maio, a perspectiva é de uma mudança no cenário, com a escassez de chuvas e o aumento das temperaturas no Centro-Norte do Brasil podendo levar a uma tendência de queda nos preços, à medida que os pecuaristas se veem obrigados a negociar um maior número de animais.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina se mantiveram firmes ao longo de abril. O preço do quarto traseiro subiu 1,17% e do quarto dianteiro 5,90%. Para a primeira metade de maio, a expectativa é de aumentos nos preços da carne devido ao Dia das Mães. No entanto, a segunda metade do mês pode apresentar um ritmo de negócios mais calmo, o que pode impactar os preços.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil registraram um valor significativo em abril, com média diária elevada. A quantidade total exportada e o preço médio da tonelada também apresentaram números expressivos. Comparando com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento no valor médio diário da exportação e na quantidade média diária exportada, mesmo com uma desvalorização no preço médio.

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Com esses dados, é possível observar a dinâmica do mercado de boi gordo no Brasil e como fatores como clima, oferta e demanda, e cenário internacional impactam os preços e as negociações no setor.

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Conclusão: Perspectivas para o mercado da carne bovina em maio

Com base nos dados apresentados, é possível observar que o mercado da carne bovina passará por mudanças significativas ao longo do mês de maio. O bom volume de chuvas em abril permitiu que os pecuaristas retivessem a oferta de gado, impulsionando os preços da arroba do boi gordo em diversas regiões do país.

No entanto, as altas temperaturas previstas para maio e o desgaste das pastagens podem levar a um aumento na oferta de animais, o que poderá resultar em uma tendência de queda nos preços da arroba. Além disso, a perspectiva de um ritmo de negócios mais calmo na segunda metade do mês pode contribuir para mudanças no cenário de preços no mercado atacadista.

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Por fim, as exportações de carne bovina do Brasil continuam em destaque, com valores e quantidades exportadas em alta. Apesar de algumas oscilações nos preços, o setor mantém um desempenho positivo no mercado internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Preços da arroba do boi gordo

1. Por que os preços da arroba do boi gordo subiram em abril?

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o volume de chuvas permitiu que os pecuaristas adotassem a retenção de oferta de gado, o que elevou os preços.

2. Qual a perspectiva para os preços da arroba do boi gordo em maio?

Para maio, o clima pode provocar um desgaste nas pastagens, levando os pecuaristas a negociar mais animais e possivelmente resultando em uma queda nos preços.

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Atacado

3. Qual foi a variação nos preços do mercado atacadista em abril?

Em abril, o quarto traseiro do boi teve um aumento de 1,17% e o quarto dianteiro subiu 5,90%, refletindo uma tendência de preços firmes.

4. O que se espera para o mercado atacadista na primeira metade de maio?

A expectativa é de aumentos de preço da carne bovina devido ao Dia das Mães, seguido por um ritmo mais calmo na segunda metade do mês.

Exportações

5. Como foram as exportações de carne bovina em abril?

As exportações renderam US$ 923.343 milhões, com destaque para a alta no valor médio diário exportado em relação a abril de 2023.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Verifique a Fonte Aqui

O mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos para a arroba do boi em boa parte das praças de comercialização do Brasil ao longo de abril.

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o bom volume de chuvas permitiu que os pecuaristas adotassem a retenção de oferta de gado no passado como estratégia recorrente, possibilitando que as negociações acontecessem em patamares mais altos.

Para maio, o quadro tende a mudar completamente, com o clima ainda ocupando um papel decisivo na formação dos preços.

Segundo Iglesias, o esvaziamento das chuvas e as altas temperaturas no Centro-Norte do Brasil devem provocar um grande desgaste nas pastagens, fazendo com que os pecuaristas se vejam obrigados a negociar um número maior de animais a partir da segunda quinzena, o que pode levar uma tendência de queda nos preços.

Preços da arroba do boi gordo

  • São Paulo (Capital): R$ 233,00 a arroba (alta de 3,56% desde março, de R$ 225,00 a arroba).
  • Goiás (Goiânia): R$ 215,00 a arroba, inalterado em relação ao mês anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 230,00 a arroba (avanço de 4,55% desde março, de R$ 220,00 a arroba).
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225,00 a arroba (aumento de 2,27% desde março, de R$ 220,00).
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 220,00 a arroba (avanço de 4,76% em relação à semana anterior).
  • Rondônia (Vilhena): R$ 192,00 a arroba, queda de 0,52% em relação aos R$ 193,00 registrados no encerramento de março.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços firmes ao longo de abril. O quarto traseiro do boi subiu 1,17%, passando de R$ 17,10 por quilo para R$ 17,30 por quilo. O quarto dianteiro do boi subiu 5,90%, de R$ 13,20 para R$ 13,90.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere aumentos de preço da carne bovina no atacado ao longo da primeira metade de maio, por conta da comemoração do Dia das Mães. A partir da segunda metade do mês, no entanto, a perspectiva é de um ritmo de negócios mais calmo, o que pode contribuir para mudanças no cenário de preços.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 923.343 milhões em abril (20 dias úteis), com média diária de US$ 46.167 milhões.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 203.839 mil t, com média diária de 10.192 mil t. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.529,80.

Em relação a abril de 2023, há alta de 58,1% no valor médio diário da exportação, ganho de 56,6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 5,1% no preço médio.

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