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Preço ao produtor agropecuário despencou 15% em apenas 3 meses, diz Cepea

A Importância da Análise do Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários

Neste artigo, vamos abordar a análise do IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) e como suas variações impactam o mercado agropecuário. Com base nos dados fornecidos pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, verificamos que o IPPA/Cepea teve uma retração significativa de 15,4% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Essa queda de preços pode ser atribuída a diversos fatores, como a variação dos preços internacionais dos alimentos e a taxa de câmbio. Além disso, analisaremos de maneira mais detalhada as variações nos grupos de produtos agropecuários, como o IPPA-Grãos/Cepea, o IPPA-Pecuária/Cepea e o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea.

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Desenvolvimento do IPPA/Cepea

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/Cepea) apresentou uma retração nominal de 15,4% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa queda foi influenciada por diversos fatores que afetaram os diferentes segmentos do mercado.

Razões para a queda do IPPA/Cepea

Observou-se uma retração significativa no IPPA-Grãos/Cepea, com uma queda de 25,4%, e no IPPA-Pecuária/Cepea, com uma redução de 11,7%. A exceção foi o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, que registrou um aumento nominal de quase 45%. Esses dados refletem as variações de preços nos diferentes segmentos agrícolas e pecuários.

Destaques e Tendências

No setor de grãos, notou-se um declínio generalizado nos preços, com exceção do arroz. Produtos como algodão, milho, soja e trigo sofreram desvalorizações expressivas no período analisado. Já o setor de pecuária também enfrentou queda nos preços, com destaque para a arroba bovina, suíno, leite e ovos.

Por outro lado, o setor hortifrutícola apresentou um cenário positivo, com valorizações em produtos como batata, tomate, banana, laranja e uva. Fatores como oferta reduzida e demanda aquecida contribuíram para a alta nos preços desses alimentos.

É importante considerar que as oscilações nos preços dos produtos agropecuários impactam diretamente os produtores e o mercado como um todo. Monitorar essas tendências e entender as razões por trás das variações de preços é essencial para o planejamento financeiro e estratégico no setor agrícola.

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Conclusão: Impacto da flutuação de preços no setor agropecuário

Diante da análise do IPPA/Cepea e dos diversos índices que compõem sua composição, é possível observar a grande volatilidade de preços no setor agropecuário. Enquanto alguns produtos apresentam significativas quedas, outros registram elevações expressivas, gerando um cenário complexo para os produtores rurais.

A importância de um planejamento tributário eficaz na fazenda se torna evidente diante dessas variações, visando minimizar os impactos das oscilações de preços e garantir a sustentabilidade financeira do negócio. A compreensão dos fatores que influenciam os preços dos produtos agrícolas e pecuários é essencial para uma gestão eficiente e estratégica, buscando sempre a maximização dos resultados.

Portanto, é fundamental que os produtores estejam atentos às tendências de mercado, busquem ferramentas de gestão adequadas e estejam preparados para enfrentar os desafios e oportunidades que surgem no setor agropecuário. Somente assim será possível garantir a competitividade e a rentabilidade das atividades no campo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Por que o IPPA/Cepea apresentou retração no primeiro trimestre de 2024?

O IPPA/Cepea registrou retração de 15,4% de janeiro a março de 2024, devido às quedas nos preços dos grupos de produtos agropecuários. A retração se deve principalmente às quedas nos preços dos Grãos e Pecuária, enquanto os Hortifrutícolas tiveram uma significativa elevação de quase 45%.

Quais foram os principais produtos que influenciaram a retração do IPPA-Grãos/Cepea?

No IPPA-Grãos/Cepea, as fortes quedas nos preços foram observadas em produtos como algodão (-20,1%), milho (-25,6%), soja (-29%) e trigo (-25%), com exceção do arroz que se manteve estável.

Quais produtos do IPPA-Pecuária/Cepea tiveram retração nos preços?

No IPPA-Pecuária/Cepea, a retração nos preços foi registrada na arroba bovina (-16%), suíno (-10,8%), leite (-19,1%) e ovos (-2,4%), com exceção do frango vivo que se manteve estável.

Por que o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea teve uma elevação expressiva nos preços?

O IPPA-Hortifrutícolas/Cepea teve uma elevação de quase 45% devido às valorizações em produtos como batata (+67,6%), tomate (+30,5%), banana (+35,0%), laranja (+61,3%) e uva (+44,7%).

Quais foram os fatores que impulsionaram os preços da batata e da laranja?

A batata teve preços elevados devido à menor oferta, causada por adversidades climáticas. Já a laranja alcançou preços recordes devido à escassez de oferta na entressafra e à demanda aquecida da indústria de suco.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) acumulou retração nominal de 15,4% de janeiro a março de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na mesma comparação, os preços internacionais dos alimentos (Índice da FAO) recuaram 4,5%; os industriais (IPA-OG-DI produtos industriais), 13,2%; e a taxa de câmbio (R$/US$), 3,3%.

De acordo com pesquisadores do Cepea, a retração do IPPA/Cepea no início deste ano está atrelada às quedas observadas para IPPA-Grãos/Cepea, de significativos 25,4%, e para o IPPA-Pecuária/Cepea, de 11,7%.

A baixa no IPPA/Cepea só não foi mais intensa porque o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea apresentou expressiva elevação nominal no primeiro trimestre, de quase 45%. Já o IPPA-Cana-Café/Cepea se manteve estável nos primeiros meses de 2024.

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No caso do IPPA-Grãos/Cepea, a retração se deve às fortes quedas observadas para praticamente todos os produtos considerados no Índice – a exceção foi o arroz. Para o algodão, a desvalorização no primeiro trimestre foi de 20,1%; para o milho, de 25,6%; para a soja, de quase 29%; e para o trigo, de 25%.

Para o IPPA-Pecuária/Cepea, o cenário é o mesmo, com retrações registradas para quase todos os produtos que compõem o Índice: arroba bovina (-16%), suíno (-10,8%), leite (-19,1%) e ovos (-2,4%) – neste caso, a exceção foi o frango vivo.

Já quanto ao forte avanço do IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, o resultado se deve às valorizações observadas para todos os produtos que são considerados no Índice: batata (+67,6%), tomate (+30,5%), banana (+35,0%), laranja (+61,3%) e uva (+44,7%).

Ressalta-se que a batata tem sido negociada a patamares elevados nesta safra das águas 2023/24 – em janeiro, a média de negociação foi a terceira maior de toda a série do Cepea, iniciada em 2001, em termos reais.

O impulso aos preços do tubérculo veio sobretudo da menor oferta – as principais regiões produtoras enfrentaram adversidades climáticas em função especialmente da atuação do fenômeno El Niño.

Quanto à laranja, a fruta foi negociada a preços recordes reais ao longo de todo o primeiro trimestre de 2024 – neste caso, a série do Cepea inicia-se em 1994. De acordo com pesquisadores do Cepea, a forte valorização da fruta está atrelada sobretudo à escassez de oferta neste período de entressafra, enquanto outras variedades (tardias e precoces) também estão com volumes controlados. Além disso, a demanda da indústria de suco pela fruta está aquecida, tendo em vista que os estoques da commodity estão baixos.

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