Atuação da Adapar no Controle da Influenza Aviária no Paraná
Situação Inicial
Desde o primeiro caso de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) detectado em Antonina, no Litoral do Estado, o Paraná, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) concentraram suas ações visando o controle e mitigação da doença em todo o Estado. O primeiro caso foi registrado em 24 de junho em uma ave silvestre. Em 2023, até o mês de novembro, o Paraná contabilizou 13 focos de IAAP, sem circulação em granjas comerciais.
Ações de Controle
A Adapar entrou em alerta logo no primeiro caso e atuou no controle da doença com frentes voltadas para o Litoral. A agência atendeu 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é feita a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos. Foram 2.610 ações de fiscalizações no controle da influenza aviária no ano.
Intensa Atuação da Equipe
Os trabalhos e atendimentos foram feitos independentemente do dia, inclusive em feriados e finais de semanas. Todos os horários tiveram atuação para controle e prevenção do vírus. Atuando de forma ininterrupta, a equipe litorânea da Adapar contou com o apoio de servidores de outras regionais convocados para auxiliar nos trabalhos em focos, cadastramento de propriedades e atendimentos às notificações.
Prevenção e Vigilância Contínua
Nas demais regiões, os donos de aviários tiveram que reforçar os cuidados com o fechamento de todas as frestas para evitar contato entre animais silvestres e comerciais e redobrar os alertas sanitários, inclusive contra entrada de pessoas estranhas à produção. A vigilância continua para seguir neste controle, pois a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente.
Impacto e Desafios
O trabalho foi necessário para obter o menor impacto possível na produção do setor avícola. Foi um ano de união com o setor privado para trilhar caminhos seguros conjuntos. No Brasil, desde o começo do ano, foram registrados 151 focos, impactando diversos estados, além do Paraná.
No Brasil, desde o começo do ano foram registrados 151 focos, sendo 148 em animais silvestres e três em animais de subsistência. Foram impactados, além do Paraná, os seguintes estados: Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Desde o primeiro caso de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) detectado em Antonina, no Litoral do Estado, o Paraná, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) concentraram suas ações visando o controle e mitigação da doença em todo o Estado. O primeiro caso foi registrado em 24 de junho em uma ave silvestre. Em 2023, até o mês de novembro, o Paraná contabilizou 13 focos de IAAP, sem circulação em granjas comerciais.
A Adapar entrou em alerta logo no primeiro caso e atuou no controle da doença com frentes voltadas para o Litoral. A agência atendeu 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é feita a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos. Foram 2.610 ações de fiscalizações no controle da influenza aviária no ano.
“Os trabalhos e atendimentos foram feitos independentemente do dia, inclusive em feriados e finais de semanas. Todos os horários tiveram atuação para controle e prevenção do vírus”, disse Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal (GSA).
Atuando de forma ininterrupta, a equipe litorânea da Adapar contou com o apoio de servidores de outras regionais convocados para auxiliar nos trabalhos em focos, cadastramento de propriedades e atendimentos às notificações. Nas demais regiões, os donos de aviários tiveram que reforçar os cuidados com o fechamento de todas as frestas para evitar contato entre animais silvestres e comerciais e redobrar os alertas sanitários, inclusive contra entrada de pessoas estranhas à produção.
“A vigilância continua para seguir neste controle”, afirma o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. “O trabalho foi necessário para obter o menor impacto possível na produção do setor avícola. Foi um ano de união com o setor privado para trilhar caminhos seguros conjuntos”.
DOENÇA – A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente. A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos nervosos, digestórios e/ou respiratórios, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.
No Brasil, desde o começo do ano foram registrados 151 focos, sendo 148 em animais silvestres e três em animais de subsistência. Foram impactados, além do Paraná, os seguintes estados: Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
FAQ sobre a Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP)
1. O que é a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade?
A IAAP é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, resultando em graves consequências para a saúde animal, economia e meio ambiente.
2. Quais foram as ações de controle da doença no Paraná?
A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) concentraram suas ações visando o controle e mitigação da doença em todo o Estado. Foram realizadas 2.610 ações de fiscalização no controle da influenza aviária no ano.
3. Como as atividades foram coordenadas?
A equipe litorânea da Adapar contou com o apoio de servidores de outras regionais convocados para auxiliar nos trabalhos em focos, cadastramento de propriedades e atendimentos às notificações. Além disso, a vigilância continua para seguir no controle da doença.
4. Qual foi o impacto da IAAP no setor avícola?
O trabalho foi necessário para obter o menor impacto possível na produção do setor avícola, e foi um ano de união com o setor privado para trilhar caminhos seguros conjuntos.