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OUÇA 🎧 | Confinando no menor intervalo de tempo possível • Portal DBO

OUCA Confinando no menor intervalo de tempo possivel •

Neste episódio final sobre “como criar um gado de corte para que fique o menor tempo possível no sistema intensivo”, atingindo a expectativa de engorda no abate, o tema agora é “o animal já dentro das estruturas de confinamento”.

Relembrando o que foi publicado até aqui, o pecuarista executou um plano de trabalho bem feito, avançou em sua estrutura de manejo e nutrição, conheceu muito bem a genética que tem em mãos e atendeu com eficácia todas as exigências de seus protocolos de saúde. Agora, no confinamento, os mesmos pilares de toda a criação estão se sustentando.

Quem apresenta a rodada final da série é Alexandre Campos Gonçalves, agrônomo formado pela Esalq/USP (Piracicaba, SP) e diretor da Alecrim Consultoria, com quase três décadas de experiência na pecuária brasileira.

Foto: arquivo pessoal

“É fundamental que todo o sistema tenha sido bem pensado e cumprido para que os animais chegassem prontos”explica.

OUVIR 🎧 Abaixo estão os comentários de Alexandre Campos Gonçalves

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Outra questão é o ambiente. De acordo com os conceitos de boas práticas de bem-estar animal, os bovinos são territoriais e tendem a competir entre si. Se o sistema for vertical, coloque animais que já se conheçam; ou seja, grupos que já têm sua hierarquia estabelecida. “Os conflitos serão muito menores”explica Gonçalves.

Se forem adquiridos de outras propriedades, dimensionar grupos por tamanho físico e com espaço mínimo de 24m2 para cada indivíduo, minimiza conflitos onde perdem tempo e estresse para comer, todos os envolvidos, evitando inclusive a sodomia, motivo de tantos prejuízos.

Portanto, promover a adaptação de convivência e dieta por pelo menos uma semana, em bom pasto com disponibilidade de cocho e água, ainda é a melhor forma de escapar desses contratempos. Assim, eles passarão a conviver com mais empatia e com o metabolismo mais acostumado com a nova dieta.

E tudo isso funcionará muito bem se for possível garantir uma boa alimentação e um perfil do animal responsivo ao manejo e alimentação no cocho. Gonçalves parte do entendimento de que “tudo isso foi discutido e está no planejamento que o pecuarista e sua equipe fizeram”anteriormente.

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“Gado sem a genética necessária para se converter bem à nutrição que é oferecida é desperdício de dinheiro”. Da mesma forma, se forem mais velhos, a proteína e a energia oferecidas vão para a manutenção do ganho de peso. “Você deve sempre confinar os animais jovens e, principalmente, separar os machos inteiros dos castrados e das fêmeas”explica o agrônomo.

Por fim, ainda é preciso saber a hora exata de retirar os animais do confinamento e encaminhá-los para o abate.

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