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ofertas em alta, escalas confortáveis e demanda interna fraca • Portal DBO

Os frigoríficos brasileiros continuam trabalhando com escalas confortáveis ​​e, ao mesmo tempo, a oferta de boi gordo continua em volumes elevados, enquanto a demanda interna por carne bovina segue esfriando.

Essa situação contribui para a queda dos preços do boi gordo e outras categorias para abate.

Segundo o veterinário Rodrigo Silva, analista de mercado da Scot Consultoria, em São Paulo, o “boi da China” (abatido mais jovem, até 30 meses) vem sofrendo mais pressão do que o animal “comum” (sem prêmio de exportação, dirigido , em grande parte, para o mercado interno).

Esse fator explica o “desaparecimento” do prêmio para animais padrão exportação (em grande parte embarcados para o mercado chinês) abatidos pelas indústrias paulistas.

Assim, informa Silva, os preços da arroba do boi destinado ao mercado interno e do destinado à exportação são os mesmos, ou seja, ambas as categorias são negociadas hoje por R$ 260/@, valor bruto, na hora (base SP).

Segundo ele, o ano de 2023 começou com um prêmio de R$ 5/@ para o boi “China”, que se manteve em alta até o início de fevereiro, chegando a uma diferença de R$ 15/@ em relação ao boi “comum”.

No entanto, ele diz, “como acaba todo bom doce, não foi diferente para a boa vontade dos bois paulistas”.

Rodrigo Silva lembra que, logo após o Carnaval, as exportações para o principal comprador da carne bovina brasileira (China) cessaram, devido ao inusitado caso da vaca louca no Pará. “Sem estas vendas não fazia sentido manter a boa vontade”.

VEJA TAMBÉM | Cepea: maior oferta de animais pressiona valor da arroba do boi em 2023

No entanto, continua, com o fim do embargo chinês e, no final de março, a premiação ao animal padrão exportação voltou. “Na primeira semana de abril, voltamos a R$ 15/@ no São Paulo premium”ele lembra.

Porém, após esse ápice, houve maior pressão baixista para o “boi-China”, resultando no desaparecimento do ágio, aponta Silva.

“Devido ao início da entressafra, o produtor não conseguiu manter o gado no pasto e, com o aumento da oferta ao mercado, os frigoríficos puderam trabalhar preços e escalas de abate da melhor forma para eles ”relatórios.

Outro ponto importante a se atentar, observa o analista escocês, é a atual queda do dólar (frente ao real), movimento que tem tornado a competição entre o boi doméstico e o “boi da China” mais equilibrada, já que as margens dos frigoríficos tornaram-se mais estreitos.

Pesquisa Global S&P – Com escalas de abate já marcadas para todo o mês de maio, muitas indústrias brasileiras não compraram boi gordo nesta quinta-feira (18/5), resultando em estabilidade nos preços da arroba na maioria dos mercados do país, informou o S&P Global Commodity Insights.

“Os pecuaristas continuam operando em um mercado de abastecimento, mas em um ritmo mais lento de compras, alimentando o atual ambiente de baixa”dizem analistas da consultoria.

De acordo com S&P Globalhá grande disponibilidade de fêmeas gordas nos mercados do Pará, Tocantins e Maranhão, registrando cotações abaixo de R$ 200/@.

No entanto, no Pará, frigoríficos que vendem para o mercado externo, principalmente para a China, pagam R$ 10/@ por animais que atendem ao padrão de exportação, relata o S&P Global.

Na avaliação da consultoria, considerando as principais praças de pecuária, o ritmo de baixas na arroba do boi gordo ainda deve persistir na segunda quinzena de maio.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 18/05
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)

MS-Gold:

carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 221/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 223/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
vaca a R$ 207/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 229/@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca R$ 204/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 204/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
vaca a R$ 227/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 203/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 222/@ (dinheiro)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (dinheiro)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 214/@ (prazo)
vaca a R$ 199/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 189/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 212/@ (à vista)
vaca a R$ 192/@ (dinheiro)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 212/@ (à vista)
vaca a R$ 202/@ (dinheiro)

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