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Novo diretor do Depto de Saúde Animal do Mapa incentiva avanços

Entendendo a Antecipação da Retirada da Vacinação Contra a Febre Aftosa: Entrevista com o Diretor do Mapa

Com a recente antecipação da retirada da vacinação contra a febre aftosa em cinco Estados do Nordeste, surgiram questionamentos e debates sobre os critérios técnicos envolvidos nessa decisão. Isso gerou estranheza no setor agropecuário e levantou diversas dúvidas sobre os motivos por trás dessa medida.

Neste artigo, vamos analisar detalhadamente a entrevista exclusiva realizada pelo Portal DBO com o novo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Mota. Vamos explorar os argumentos apresentados por Mota e entender os fatores que levaram à antecipação da retirada da vacinação, bem como os impactos e desafios envolvidos nesse processo.

Se você deseja compreender melhor o cenário da febre aftosa no Brasil e as razões por trás das mudanças nas políticas de vacinação, continue acompanhando este artigo e mergulhe no universo da sanidade animal e da produção agropecuária.

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Desenvolvimento

Nesse fórum de discussão, foram avaliadas as necessidades do PNEFA avançar e cumprir prazos, assim como a oportunidade que tínhamos de que esse avanço fosse realizado. Considerando o retrato atual dos Estados, os resultados dos inquéritos soroepidemiológicos da região e o risco associado à presença ou não da febre aftosa, foi decidida a antecipação da retirada da vacinação, uma decisão política embasada por critérios técnicos.

O ministro Carlos Fávaro está discutindo com cada Estado a melhor forma de encontrar um ambiente orçamentário adequado para fazer a retirada da vacina nos Estados do Nordeste e acompanhar os demais que já suspenderam a vacinação. Foi um processo desafiador para os Estados que avançaram no programa, incluindo a implantação de barreiras sanitárias e a limitação de trânsito de animais.

Com a participação do setor privado, foram identificadas melhorias possíveis e discutidas oportunidades de avanço na questão da febre aftosa. O prazo para envio da documentação solicitando o reconhecimento internacional de livre sem vacinação junto à OMSA é um marco importante, e o Mapa está preparando um pleito que inclui os 22 Estados, tanto aqueles que suspenderam a vacinação quanto os do Nordeste.

O desafio é garantir que as mudanças necessárias sejam promovidas dentro do prazo estabelecido, com a implementação de medidas concretas para apoiar a condição do País como livre de febre aftosa sem vacinação. Todo o processo envolve uma avaliação de risco e o suporte técnico necessário para que a ação seja bem-sucedida. A transparência e a colaboração entre os setores público e privado são essenciais para o avanço do programa.

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Conclusão

O entrevista exclusiva com o diretor Marcelo Mota revela a complexidade envolvida na retirada da vacinação contra a febre aftosa nos estados do Nordeste. A decisão de antecipar a medida é embasada em critérios técnicos e políticos, com o objetivo de avançar no programa de erradicação da doença. A transparência e a coordenação entre entidades privadas e públicas são essenciais para garantir o sucesso da iniciativa. O Mapa demonstra confiança na capacidade dos Estados do Nordeste em cumprir as exigências internacionais para se tornarem livres de aftosa sem vacinação. A contínua colaboração entre os setores público e privado será fundamental para a consolidação desse importante passo na sanidade animal do Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Futuro da Vacinação contra Febre Aftosa no Brasil

O novo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Mota, discute a antecipação da retirada da vacina contra febre aftosa em cinco Estados do Nordeste e os próximos passos para o país se tornar livre da doença.

FAQs sobre a Retirada da Vacinação Contra Febre Aftosa

1. Por que o Mapa decidiu antecipar a retirada da vacinação?

Mota: A decisão foi colegiada, considerando critérios técnicos, o retrato atual dos Estados, resultados de inquéritos soroepidemiológicos e o risco associado à presença da febre aftosa.

2. O Mapa enviará em separado o pleito de reconhecimento internacional?

Mota: Sim, os 22 Estados, incluindo os 17 que suspenderam a vacinação e os cinco Estados do Nordeste enviarão o pleito à OMSA.

3. Haverá tempo hábil para promover as mudanças necessárias?

Mota: Equipes serão cedidas para ir além do já feito e construir um cenário que apoie o país livre de febre aftosa sem vacinação.

4. O Mapa teme reprovação da OMSA nos Estados do Nordeste?

Mota: Não, a transparência no processo e a avaliação política embasada em suporte técnico garantem a segurança da decisão.

5. Quais os próximos passos para o Brasil se tornar livre da febre aftosa?

Mota: A contínua avaliação de risco e a implementação de medidas estruturadas visam alcançar o status de território livre da doença.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Por Renato Villela

A reportagem de DBO conversou com exclusividade com o novo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Mota, que está presente na 50a Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana de Combate à Febre Aftosa (COSALFA),

O evento, que acontece no Rio de Janeiro (RJ) nos dias 25 e 26 de abril, reúne os principais dirigentes dos países sul-americanos para tratar de temas como a erradicação da doença no continente e a retirada da obrigatoriedade da vacinação.

Marcelo Mota (Foto: Magno Pereira / PANAFTOSA-OPS/OMS)

Como mostrou o Portal DBO, o Mapa antecipou a retirada da vacina em cinco Estados do Nordeste, o que causou estranheza no setor (LEIA AQUI), uma vez que os critérios técnicos exigidos não foram atendidos. Confira a entrevista:

DBO – Por que o Mapa decidiu antecipar a retirada da vacinação contra a febre aftosa uma vez que há critérios técnicos que não foram atendidos

Mota – Essa é uma uma decisão que não é tomada unicamente pelo Ministério da Agricultura, como estabelece o PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), mas de forma colegiada, o que envolve entidades privadas.

Nesse fórum de discussão foram avaliadas as necessidades do PNEFA avançar e cumprir prazos, assim como a oportunidade que tínhamos de que esse avanço fosse realizado. Levamos em consideração o retrato atual dos Estados, verificamos os resultados dos inquéritos soroepidemiológicos da região e do risco associado à presença ou não da febre aftosa.

Consideramos a não circulação do vírus na região e optamos junto ao Mapa pela antecipação da retirada da vacinação, numa decisão política amparada por critérios técnicos. O ministro Carlos Fávaro está discutindo com cada Estado a melhor forma de encontrar um ambiente orçamentário adequado para que fazer a retirada da vacina nos Estados do Nordeste e acompanhar os demais que já suspenderam a vacinação.

A gente entende que era um processo muito estressante e dolorido para os demais Estados que avançaram no programa, principalmente no que se refere à implantação de barreiras sanitárias e à limitação de trânsito de animais. Discutimos com o setor privado e entendemos que era possível fazer as melhorias e avançar nessa questão.

DBO – O prazo para envio da documentação solicitando o reconhecimento internacional de livre sem vacinação junto à OMSA se encerra em agosto. O Mapa enviará em separado o pleito dos 17 Estados que já suspenderam a vacinação ou incluirá também os Estados do Nordeste?

Mota – Serão os 22 Estados, como foi anunciado durante a Cosalfa. Os 17 que já suspenderam a vacinação e os cinco Estados do Nordeste. É uma medida bem pensada e bem estruturada por parte do Ministério.

DBO – Haverá tempo hábil para promover as mudanças necessárias?

Mota – Estamos próximos a vários secretários da agricultura e gestores das agências de defesa sanitária estaduais. Na primeira semana de maio destacaremos equipes que serão cedidas pelo Fonesa (Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária) para que possamos ir um pouco além do que já fomos.

Esse é um processo contínuo, que não passa apenas pela questão do relatório Quali-SV, mas também pela avaliação de risco. Queremos construir um cenário que apoie a condição do País livre de febre aftosa sem vacinação como um todo. Foi uma avaliação política baseada em suporte técnico de que era o momento oportuno para realizar essa ação.

DBO – O Mapa não teme que uma eventual auditoria por parte da OMSA possa reprovar os Estados do Nordeste?

Mota – Não. Somos transparentes em todo o processo. Temos que avançar e construir ao mesmo tempo. Não podemos deixar que uma questão histórica em que alguns atores, que ficaram à margem do processo por muitos anos, dificultem o programa como um todo.

Nossa intenção é trazer essa conquista para todo o território nacional. Os riscos estão associados, são maiores do que os que você colocou, mas esta foi uma decisão bastante digerida pelos representantes do setor público e acordado entre o setor privado.

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