O impacto da atualização do estoque de rebanho em Mato Grosso
Neste artigo, abordaremos o resultado da 2ª campanha estadual de atualização de estoque de rebanho, divulgada pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT). O Estado possui um total de 109.751 estabelecimentos rurais com bovinos e 126.441 produtores rurais. Vamos analisar os dados referentes à comunicação do estoque de rebanho, os municípios que concentram a maior parte do rebanho e a diminuição de gado em relação à campanha anterior.
O processo de comunicação do estoque de rebanho
Do total de estabelecimentos rurais em Mato Grosso, 98,89% realizaram a comunicação do estoque de rebanho durante a campanha. No entanto, 1.404 estabelecimentos não realizaram o informe dentro do período estipulado, podendo sofrer penalidades. Vamos explorar a importância dessa comunicação e os impactos para os produtores rurais.
Os municípios com maior concentração de rebanho
Dez municípios se destacam por concentrar um quarto de todo o rebanho de Mato Grosso, totalizando 8,6 milhões de cabeças de gado. Vamos analisar a importância desses municípios para a economia do Estado e os desafios enfrentados pelos produtores na região.
A diminuição do rebanho em relação à campanha anterior
Houve uma leve diminuição na quantidade de gado em relação à campanha anterior, resultado principalmente do aumento no número de abates e do crescimento do abate de fêmeas. Iremos explorar os motivos por trás dessa redução e os impactos para o mercado agropecuário de Mato Grosso.
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Desenvolvimento
O coordenador de Defesa Sanitária Animal, João Marcelo Néspoli, explicou que essa diminuição de 346,7 mil animais de uma campanha estadual para outra se deve principalmente ao aumento no número de abates, e, dentro desse cenário, o crescimento do abate de fêmeas. Segundo ele, com menos matrizes, a propriedade reduz a produção de bezerros, o que também contribui para a diminuição do rebanho. Além disso, a análise dos dados apontou um aumento no abate de fêmeas acima de 36 meses, faixa etária de matrizes, que são direcionadas para os frigoríficos antes dessa idade.
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Esses dados demonstram a importância de um controle efetivo do estoque de rebanho e de práticas adequadas de manejo, visando ao equilíbrio da produção agropecuária. A atualização periódica das informações e a fiscalização dos produtores são fundamentais para garantir a sustentabilidade e a sanidade do setor rural, evitando impactos negativos no mercado e na economia local.
Principais pontos do artigo:
– Resultado da 2ª campanha estadual de atualização de estoque de rebanho em MT.
– Diminuição de 346,7 mil animais no rebanho entre duas campanhas.
– Aumento no número de abates e no abate de fêmeas acima de 36 meses.
– Importância do controle efetivo do estoque de rebanho e práticas adequadas de manejo para a sustentabilidade do setor agropecuário.
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Conclusão: Diminuição do rebanho bovino em Mato Grosso
Diante da análise dos dados referentes à 2ª campanha estadual de atualização de estoque de rebanho em Mato Grosso, podemos observar uma diminuição no total de bovinos em relação à campanha anterior. Essa queda está diretamente relacionada ao aumento no número de abates, especialmente de fêmeas acima de 36 meses, impactando na produção de bezerros e, consequentemente, no tamanho do rebanho. É importante que os produtores estejam atentos a esses indicadores para garantir a sustentabilidade e o equilíbrio do setor agropecuário no estado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Atualização de estoque de rebanho em MT: Resultados da 2ª campanha estadual
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) divulgou na terça-feira (27/2) o resultado da 2ª campanha estadual de atualização de estoque de rebanho, realizada entre os meses de novembro e dezembro do ano passado. O levantamento revelou dados importantes sobre a pecuária no estado, incluindo a quantidade de estabelecimentos rurais, produtores e a distribuição do rebanho em diversos municípios.
Principais resultados da campanha de atualização de estoque de rebanho em MT
O Estado de Mato Grosso possui um total de 109.751 estabelecimentos rurais com bovinos e 126.441 produtores rurais. Durante a campanha, 98,89% dos estabelecimentos realizaram a comunicação do estoque de rebanho em dezembro passado, restando apenas 1.404 que não cumpriram o prazo, estando sujeitos a multas. Dez municípios concentram um quarto de todo o rebanho bovino do estado, com destaque para Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juara, Colniza, Juína, Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Nova Bandeirantes, Porto Esperidião e Aripuanã, que somam 8,6 milhões de cabeças de gado.
O levantamento identificou uma leve diminuição na quantidade de gado em relação à campanha anterior, realizada no ano anterior, que apontou um total de 34.473.643 bovinos. O coordenador de Defesa Sanitária Animal, João Marcelo Néspoli, explicou que essa redução se deve principalmente ao aumento no número de abates, destacando o crescimento do abate de fêmeas acima de 36 meses, que são utilizadas como matrizes.
Perguntas Frequentes sobre a atualização de estoque de rebanho em MT
1. Qual o objetivo da campanha estadual de atualização de estoque de rebanho em Mato Grosso?
O objetivo da campanha é garantir o controle e a regularização do registro de bovinos nos estabelecimentos rurais do estado, contribuindo para a transparência e segurança da atividade pecuária.
2. Quais são os municípios que concentram um quarto do rebanho bovino de Mato Grosso?
Os municípios que concentram um quarto do rebanho bovino do estado são: Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juara, Colniza, Juína, Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Nova Bandeirantes, Porto Esperidião e Aripuanã.
3. Por que houve uma diminuição na quantidade de gado em relação à campanha anterior?
A redução na quantidade de gado se deve principalmente ao aumento no número de abates, com destaque para o crescimento do abate de fêmeas acima de 36 meses, que são utilizadas como matrizes.
4. Quais as consequências para os estabelecimentos que não realizaram a comunicação do estoque de rebanho?
Os estabelecimentos que não realizaram a comunicação do estoque de rebanho dentro do prazo estipulado estão sujeitos a multas e penalidades previstas pela legislação.
5. Como a atualização de estoque de rebanho beneficia a pecuária em Mato Grosso?
A atualização de estoque de rebanho permite um maior controle e monitoramento da atividade pecuária, contribuindo para a qualidade e segurança dos produtos de origem animal, além de promover a transparência e regularização do setor.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) divulgou na terça-feira (27/2) o resultado da 2ª campanha estadual de atualização de estoque de rebanho, realizada entre os meses de novembro e dezembro do ano passado.
O Estado conta com um total de 109.751 estabelecimentos rurais com bovinos e um total de 126.441 produtores rurais.
Desse total, 98,89% realizou em dezembro passado a comunicação do estoque de rebanho. Apenas 1.404 não realizaram o informe dentro do período, ficando sujeitos a multas.
Dez municípios concentram um quarto de todo o rebanho, sendo eles: Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juara, Colniza, Juína, Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Nova Bandeirantes, Porto Esperidião e Aripuanã, que, juntas, têm 8,6 milhões de cabeças de gado.
O levantamento identificou uma leve diminuição na quantidade de gado em relação à 1ª campanha atualização de estoque de 2023, realizada de maio junho do ano passado, a qual havia apontado um total de 34.473.643 bovinos.
O coordenador de Defesa Sanitária Animal, João Marcelo Néspoli, explicou que essa diminuição de 346,7 mil animais de uma campanha estadual para outra se deve principalmente ao aumento no número de abates, e, dentro desse cenário, o crescimento do abate de fêmeas.
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“Com menos matrizes, a propriedade reduz a produção de bezerros, o que também contribui para a diminuição do rebanho. A análise dos nossos dados apontou ainda que houve aumento no abate de fêmeas acima de 36 meses, que é uma faixa etária de matrizes. Fêmeas criadas para o abate vão para os frigoríficos antes dessa idade”, explicou João Marcelo Néspoli.
Fonte: Ascom Indea-MT
